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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Um casal e duas crianças foram assaltados por piratas fluviais na costa da Ilha de Marajó / G1

Vídeo mostra chegada de família dos EUA à cidade de Breves,  após resgate no PA

Casal e duas filhas desapareceram na madrugada de segunda (30) após ataque 

de piratas a balsa. Eles ficaram escondidos na mata e só foram encontrados na 

tarde de quarta-feira (1°).

Por G1 PA, Belém
 
Família americana desaparecida após ataque de piratas é encontrada com vida
Imagens feitas de celular registraram o momento em que os norte americanos Adam Harteau, de 39 anos, Emily Faith Harteau, de 37, e as duas filhas, de 3 e 7 anos desembarcaram no porto da cidade de Breves, na ilha do Marajó (PA), após terem sido resgatados da mata por ribeirinhos na tarde de quarta-feira (1°). Eles estavam desaparecidos após o ataque de piratas a uma balsa na madrugada de segunda-feira (30).
Os americanos disseram à polícia que ficaram escondidos na mata e que sobreviveram comendo frutas e bebendo água do rio. Eles chegaram ao porto da cidade por volta de 23h e foram encaminhados em uma ambulância para o Hospital Regional de Breves, onde passam por exames e recebem cuidados médicos.
Família americana foi resgatada por ribeirinhos na ilha do Marajó.  (Foto: Ascom/Segup)Família americana foi resgatada por ribeirinhos na ilha do Marajó.  (Foto: Ascom/Segup)
Família americana foi resgatada por ribeirinhos na ilha do Marajó. (Foto: Ascom/Segup)
Uma foto foi tirada momentos depois que a família norte americana foi encontrada o casal e as crianças aparecem ao lado de moradores e policiais na Vila Curumu.
Eles teriam se escondido na mata após o ataque de piratas a uma balsa que saiu de Belém e tinha como destino Macapá (AP), mas foi abordada em uma região próxima ao município de Breves, na ilha do Marajó.
Segundo as investigações, os piratas roubaram os passageiros e depois amarraram todos dentro de um compartimento na embarcação. Depois do assalto, a balsa atracou em um porto particular e as vítimas acionaram a polícia, mas em algum momento entre a chegada dos policiais e a descida dos passageiros em terra firme, a família desapareceu.
Local por onde passaram os turistas americanos que se perderam (Foto: Infográfico: Alexandre Mauro e Igor Estrella/G1)Local por onde passaram os turistas americanos que se perderam (Foto: Infográfico: Alexandre Mauro e Igor Estrella/G1)
Local por onde passaram os turistas americanos que se perderam (Foto: Infográfico: Alexandre Mauro e Igor Estrella/G1)
"Eles foram vistos pela tripulação, eles ficaram trancados com a tripulação durante o momento do assalto, quando terminou o assalto que as pessoas conseguiram se soltar de dentro do compartimento onde estavam trancadas no empurrador. Quando a polícia retornou, por volta de 6h30 já de segunda-feira, trazendo parte do produto de roubo recuperado, foi então que identificou-se um notebook que poderia ser desta família de americanos e chegando na van estacionada em cima da balsa constatou-se que eles não estavam dentro do veículo. Então em algum momento entre 3h e 6h da manhã essa família saiu de dentro da embarcação, não se sabendo precisar o motivo", afirmou o secretário adjunto de segurança pública, André Cunha.
A família percorria a América do Sul de van, numa viagem que começou há cinco anos. Os momentos da família eram compartilhados em um site nas redes sociais.
Família americana é encontrada após ter barco atacado por piratas no Pará
O desaparecimento por quase dois dias deixou os parentes nos EUA aflitos. O pai de Emily, que mora na Califórnia disse que não sabia do paradeiro da filha e que estava com medo do que poderia ter acontecido, já que em cinco anos a família nunca havia passado por uma situação de perigo como essa.
Em nota, o Governo do Estado informou que os americanos devem receber atenção psicossocial por parte da Secretaria de Assistência Social. A polícia ainda deve ouvir os depoimentos de Adam e Emily para esclarecer os motivos do abandono da balsa que viajavam para Macapá.
Segundo a Segup, os suspeitos do assalto já foram identificados e os pedidos de prisão preventiva estão sendo protocolados na Justiça.
Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do G1 Pará no (91) 98814-3326.

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