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sábado, 14 de maio de 2016

Coisa Bolivariana > Maduro ordenou a realização de 'exercícios militares' no próximo sábado por causa de ameaça externa...

Venezuela

Maduro anuncia tomada de fábricas paralisadas e prisão de empresários

Presidente também ordenou a realização de "exercícios militares" no próximo sábado, para enfrentar o que denunciou como "ameaça externa"

Por: AFP
14/05/2016 - 18h24min | Atualizada em 14/05/2016 - 18h37min
Maduro anuncia tomada de fábricas paralisadas e prisão de empresários JUAN BARRETO/AFP
Maduro discursa em um evento de rally em Caracas neste sábadoFoto: JUAN BARRETO / AFP
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ordenou neste sábado, como parte do estado de exceção decretado na sexta-feira, a intervenção nas fábricas que estiverem paralisadas e a detenção dos empresários que pararem a produção com o objetivo de "sabotar o país".
– No âmbito desse decreto em vigor (...) tomemos todas as ações para recuperar o aparelho produtivo que está sendo paralisado pela burguesia (...), e quem quiser parar para sabotar o país que vá embora, e o que fizer isso deve ser algemado e enviado para a PGV (Penitenciária Geral da Venezuela) – declarou Maduro, em um comício no centro de Caracas.
A medida pode implicar a tomada de quatro fábricas de cerveja da Empresas Polar – a maior produtora de alimentos e de bebidas do país. Essas unidades se encontram paralisadas desde 30 de abril passado pela falta de acesso a divisas para importar insumos, de acordo com a companhia, dentro do estrito controle cambial imposto em 2003 pelo então presidente Hugo Chávez (1999-2013).
– Planta parada, planta entregue ao povo! (...) Vocês vão me ajudar a recuperar todas as plantas paralisadas pela burguesia – lançou Maduro a seus milhares de seguidores durante o ato.
Também neste sábado, Maduro ordenou a realização de "exercícios militares" no próximo sábado, para enfrentar o que denunciou como "ameaça externa", após decretar estado de exceção no país.
– No próximo sábado, convoquei exercícios militares nacionais das Forças Armadas, do povo e da milícia, para nos prepararmos para qualquer cenário – afirmou Maduro, em entrevista à televisão no encerramento da mobilização chavista.Opositor Henrique Capriles adverte sobre implosão na Venezuela se Maduro bloquear referendo.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Uma em cada nove crianças do mundo vive em zonas de conflitos.../ AFP

France Presse
26/01/2016 12h26 - Atualizado em 26/01/2016 12h26

Uma em cada nove crianças no mundo vive em zona de conflito 

Segundo Unicef, 250 milhões de crianças vivem em países em conflito.
Elas têm 2 vezes mais chance de morrer de doenças antes dos 5 anos.

Da France Presse
Crianças com ferimentos choram após bombas serem atiradas em Aleppo, na Síria (Foto: REUTERS/Jalal Al-Mamo)Crianças com ferimentos choram após bombas serem atiradas em Aleppo, na Síria (Foto: REUTERS/Jalal Al-Mamo)
Cerca de 250 milhões de crianças, uma em cada nove no mundo, vivem em países atingidos por conflitos, divulgou nesta terça-feira (26) o Unicef, que pede US$ 3 bilhões este ano para ajudar as mais vulneráveis.
"O número de crianças envolvidas em crises humanitárias no mundo é impressionante e terrível", considerou o Fundo das Nações Unidas para a Infância.
A agência afirma que precisará de US$ 2,8 bilhões neste ano para ajudar essas crianças, e diz que seu gasto dobrou em 3 anos, já que conflitos e condições climáticas extremas forçaram um número crescente de crianças a deixar suas residências e expuseram milhões de outras a severos déficits alimentares, violência, doenças, abusos e ameaças à educação.
No ano passado, essas crianças "tiveram duas vezes mais probabilidades de morrer de doenças que poderiam ser evitadas antes da idade de 5 anos do que as crianças do resto do mundo".
Grande parte do orçamento previsto pela agência - cerca de 1,2 bilhão - irá para a Síria, devastada por uma guerra civil que já dura 5 anos, e para os cerca de 4 milhões sírios que se refugiaram em países vizinhos.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Aplicativo novo do Gmail agrega outras contas de e-mail's


France Presse
30/03/2015 20h11 - Atualizado em 30/03/2015 20h11

Google atualiza aplicativo do Gmail para gerenciar várias contas de e-mail

Novidade vale para versão de Android do aplicativo do Gmail.
App agora é compatível com outros serviços de e-mail, como Outlook.

Da France Presse
Gmail, serviço de correio eletrônico do Google. (Foto: Divulgação/BBC)App do Gmail para Android agora permite gerenciar várias contas de e-mail (Foto: Divulgação/BBC)
O Google disse nesta segunda-feira (30) que está atualizando seu aplicativo do Gmail na versão Android para permitir o gerenciamento de várias contas de e-mail a partir de um único programa.
"A partir de hoje, você será capaz de ver todos os seus e-mails de uma vez, independentemente de qual conta está logada, utilizando a nova opção 'todas as caixas de entrada'", anunciou Regis Decamps, engenheiro de software do Google, no blog oficial da empresa.
"Dessa forma, você pode ler e responder a todas as suas mensagens sem ter que ficar trocando de conta", explicou. O novo aplicativo irá agregar e-mail de serviços rivais ao Gmail, como Yahoo e Microsoft Outlook, entre outros.
O Gmail já tinha permitido aos usuários acessar várias contas a partir de computadores de mesa, mas o novo aplicativo tem como objetivo integrar perfeitamente os vários serviços de e-mail em uma caixa de entrada unificada com capacidade de pesquisa e visualização.
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domingo, 8 de março de 2015

Rússia prende 5 militantes chechenos por participação no assassinato de Nemtov / AFP / G1


France Presse
08/03/2015 09h29 - Atualizado em 08/03/2015 15h49

Rússia detém ao todo 5 suspeitos por morte do opositor Boris Nemtsov

Um deles comandava batalhão na Chechênia, diz serviço secreto.
Opositor foi morto dia 27 de fevereiro, nos arredores da Praça Vermelha.

Da France Presse
Boris Nemtsov durante protesto contra Vladimir Putin, em 15 de setembro de 2012 (Foto: AFP Photo/Kirill Kudryavtsev)Boris Nemtsov durante protesto contra Vladimir Putin, em 15 de setembro de 2012 (Foto: AFP Photo/Kirill Kudryavtsev)
A polícia russa anunciou neste domingo (8) que mantém sob sua custódia cinco suspeitos por possível envolvimento no assassinato do opositor Boris Nemtsov, ocorrido em 27 de fevereiro perto do Kremlin. Os cinco homens foram detidos em operações distintas durante este fim de semana.
As duas primeiras prisões foram anunciadas no sábado (7) pelo chefe do FSB (Serviço Federal de Segurança, atual nome da antiga KGB), Alexander Bortnikov. Os dois presos foram identificados como Anzor Gubashev e Zaur Dadayev.
Na manhã deste domingo, outros dois homens foram presos. Um deles, de acordo com Albert Barakhoyev, secretário do Conselho de Segurança da república russa da Inguchétia, é o irmão mais novo de Gubashev.
O quinto detido não teve a sua identidade revelada e não há informações sobre a ação que levou a sua captura. Um porta-voz da Comissão de Investigação, Vladimir Markine, se limitou a indicar em seu Twitter que a comissão havia pedido a um tribunal de Moscou que confirmasse "a prisão de cinco pessoas ligadas ao assassinato de Boris Nemtsov. A investigação continua".
Militantes da Chechênia
Gubashev e Dadayev, os dois detidos no sábado, foram presos na Inguchétia, mas nasceram na Chechênia, no Cáucaso. De acordo com a agência de notícias RIA Novosti, Dadayev foi vice-comandante de um batalhão do ministério do Interior da Chechênia.
Gubashev, por sua vez, trabalhava para uma empresa de segurança privada, em Moscou.
As cinco prisões ocorrem pouco mais de uma semana depois do crime contra o opositor, ex-vice-primeiro-ministro do ex-presidente Boris Yeltsin.
Assassinato
O assassinato de Boris Nemtsov, um dos principais opositores do presidente Vladimir Putin e conhecido por seu combate à corrupção, provocou comoção no país.
Nemtsov recebeu quatro tiros nas costas, enquanto caminhava com sua namorada em uma ponte no centro de Moscou, perto do Kremlin e da Praça Vermelha.
Em princípio, os suspeitos devem ser levados a um tribunal de Moscou ainda nesta domingo, segundo indicou uma porta-voz da justiça, Anna Fadayeva.
Os investigadores não forneceram nenhuma indicação sobre qual teria sido a motivação para o assassinato, mas sugeriram que Nemtsov foi executado para desestabilizar a Rússia.
Os investigadores não descartam nenhuma hipótese: de crime político à pista islamita, pelo apoio de Nemtsov ao jornal satírico francês "Charlie Hebdo", ou até mesmo um assassinato ligado ao conflito ucraniano executado por "elementos radicais".
'Motivos políticos'
O crime ocorreu em uma área geralmente bem vigiada pelas forças de segurança, devido a sua proximidade com o Kremlin, e provocou uma onda de agitação na Rússia e recebeu condenação internacional.
Amigos do opositor, que tinha 55 anos, dizem que ele foi morto por ordem de altos funcionários do governo para silenciar a dissidência.
Já a filha de Nemtsov, Zhanna Nemtsova, assegurou em uma entrevista à CNN que o assassinato era, obviamente, por "razões políticas".
"Em um regime autoritário, qualquer pessoa que discorde dos políticos, que critica a visão oficial, é perigosa", disse ela.
Parentes e amigos de Nemtsov revelaram que o opositor estava preparando um relatório sobre a presença de tropas russas no leste da Ucrânia, enquanto Moscou nega qualquer envolvimento de suas tropas ao lado dos separatistas.
O opositor havia confessado recentemente que temia ser morto na Rússia.
Putin chamou o assassinado de "provocação" para desestabilizar a Rússia e prometeu que os responsáveis serão julgados.
Muitos russos acreditam que, embora não esteja diretamente envolvido no assassinato, Putin é responsável por propagar o ódio contra a oposição, chamando-a muitas vezes de "quinta coluna", traidores e espiões, uma mensagem amplamente difundida pelos meios de comunicação do governo.
O presidente russo utilizou pela primeira vez esta expressão após a anexação da península ucraniana da Crimeia, no ano passado.