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terça-feira, 22 de maio de 2012

IPI novo reduz preços de carros novos em 10 por cento!


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Governo reduz IPI para automóvel; veja os novos preços dos 10 mais vendidos

O valor mais baixo entre eles foi o do Palio Fire, que passou de R$ 25.790 para R$ 23.211

22 de maio de 2012 | 7h 00
Fox Total Flex: de R$ 32.730 por R$ 29.457 (1.0 duas portas)MAURICIO ERCOLIN/DIV
 SÃO PAULO - Os veículos com motor 1.0 devem ficar cerca de 10% mais baratos com a redução de tributo e o desconto acertado entre governo e montadoras, de acordo com o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini.
Para veículos com motor acima de 1.0 e de até 2.0 cilindradas, os preços devem cair 7%. Já veículos utilitários devem ficar cerca de 4% mais baratos. 
Diante do desempenho fraco da economia, o governo anunciou na segunda-feira, 21, um pacote de R$ 2,7 bilhões para estimular o consumo, principalmente o de automóveis, e a aquisição de máquinas e equipamentos. Como fez na crise de 2008 e 2009, o Planalto cortou impostos, liberou mais dinheiro para empréstimos e reduziu juros. Ainda assim, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que será difícil crescer 4,5% este ano.
As medidas foram costuradas com os setores produtivo e financeiro, num compromisso "inédito", segundo Mantega. Para reduzir o estoque das montadoras, o governo zerou o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis de até 1.000 cilindradas e arrancou das montadoras um compromisso de reduzir a tabela em 2,5%.
"Isso atende à demanda do setor", disse o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini. "Os estoques estão altos e é preciso fazer girar a máquina da indústria automobilística."
A redução vale até o fim de agosto e o governo estima que deixará de arrecadar R$ 1,2 bilhão no período. As montadoras se comprometeram a não demitir durante a vigência do acordo. Para os modelos importados, continua valendo a alta de 30 pontos porcentuais no IPI.
Os bancos se comprometeram a reduzir a entrada e os juros, além de alongar prazos nos financiamentos. Em troca, serão liberados R$ 18 bilhões que hoje as instituições têm de manter no Banco Central e não recebem juro, disse o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes.