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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Primeira atração da Copa do Mundo de 2014 será um paraplégico dando pontapé inicial

25/11/2013 12h30 - Atualizado em 25/11/2013 12h37


Cientista Miguel Nicolelis divulga 




primeiras fotos de exoesqueleto



Pesquisador pretende que paraplégico dê pontapé inicial na Copa.

Objetivo é que estrutura seja comandada diretamente pelo cérebro.

Visão lateral do exoesqueleto apresentado por Nicolelis (Foto: Reprodução/Facebook/Miguel Nicolelis)
Visão lateral do exoesqueleto
apresentado por Nicolelis
(Foto: Reprodução/Facebook/Miguel Nicolelis)
Imagem do exoesqueleto publicada na página de Facebook de Miguel Nicolelis (Foto: Reprodução/Facebook/Miguel Nicolelis)
Imagem do exoesqueleto publicada na página de Facebook de Miguel Nicolelis (Foto: Reprodução/Facebook/Miguel Nicolelis

Do G1, em São Paulo



As fotos, que, segundo Nicolelis, foram tiradas em Paris, mostram uma estrutura metálica presa a um boneco. Foi publicado também um vídeo que mostra o equipamento fazendo um pequeno movimento (
veja).O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis divulgou nesta segunda-feira (25), em sua página no Facebook, as primeiras imagens do exoesqueleto do Projeto Andar de novo (Walk Again Project). O equipamento pretende fazer um jovem paraplégico dar o pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014.
O equipamento pode ser conectado diretamente ao cérebro do paciente, que então controlaria as partes mecânicas como se fossem membros de seu próprio corpo. Dessa forma, seria perfeitamente possível que um paraplégico chutasse uma bola.
Desde o começo deste mês, alguns candidatos a usar o traje estão fazendo exercícios e preparação específica em São Paulo, na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) em São Paulo, onde funcionará um laboratório dirigido por Nicolelis. O pesquisador explicou anteriormente que pequenos experimentos já foram feitos com humanos, com partes do equipamento.
Cerca de cem cientistas americanos, europeus e brasileiros trabalham no Walk Again Project. O projeto é uma parceria entre a Universidade Duke e instituições de Lausanne (na Suíça), Berlim e Munique (ambas na Alemanha), Natal e São Paulo.

A técnica faz parte de uma linha de pesquisa conhecida como "interface cérebro-máquina", com a qual Nicolelis já obteve resultados internacionalmente relevantes. Em um dos mais importantes, o neurocientista fez com quemacacos não só controlassem uma mão virtual, como também sentissem uma espécie de tato quando exerciam a atividade
.