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segunda-feira, 4 de março de 2013

Escândalos que os ventos levam....

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/faz-100-dias-que-lula-afronta-o-brasil-honesto-com-o-silencio-sobre-o-caso-de-policia-em-que-se-meteu-ao-lado-de-rose/

04/03/2013
 às 0:19 \ Direto ao Ponto

Faz 100 dias que Lula afronta o Brasil decente com o silêncio sobre o caso de polícia em que se meteu ao lado de Rose

Faz 100 dias que os brasileiros decentes foram afrontados pela descoberta do  escândalo em que Lula se meteu ao lado de Rosemary Noronha. Faz 100 dias que o país que presta é afrontado pela mudez malandra do caçador de votos que promoveu uma gatuna de quinta categoria a chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo. Faz 100 dias que o ex-presidente foge de perguntas sobre o caso de polícia que protagonizou em companhia da Primeiríssima Amiga e dos bebês quadrilheiros de Rosemary.
Surpreendido pela divulgação das maracutaias comprovadas por policiais federais engajados na Operação Porto Seguro, Lula fez o que sempre faz quando precisa costurar algum álibi menos cretino: perdeu a voz e sumiu. Passou a primeira semana enfurnado no Instituto Lula. Passou as duas seguintes longe do Brasil, driblando repórteres com escapadas pela porta dos fundos ou pela cozinha do restaurante.
Recuperou a voz no começo do ano, mas ainda garimpa no porão das desculpas esfarrapadas alguma que o anime a enfrentar jornalistas armados apenas de perguntas sem resposta. Para impedir que a aproximação do perigo, tem recorrido a cordões de isolamento, cercadinhos, muralhas humanas e outras mesquinharias improvisadas para livrá-lo de gente interessada no enredo da pornochanchada financiada por cofres públicos que apresentou ao Brasil, entre outros espantos, os talentos ocultos de Rosemary Noronha.
O silêncio que vai completando 2.500 horas, insista-se, só vale para o caso Rose. Entre 23 de novembro de 2012 e 3 de março de 2013, excluídos os poucos dias em que teve de desativar o serviço de som, o palanque ambulante continuou desempenhando simultaneamente os papeis de co-presidente da República, presidente honorário da base alugada, chefe supremo da seita, protetor dos pecadores companheiros, arquiteto do Brasil Maravilha e consultor-geral do mundo.
Abençoou catadores de lixo e metalúrgicos, leu mais de 300 livros, fingiu entender o que Sofia Loren disse em italiano, avisou que os EUA nunca mais elegerão um negro se Barack Obama fizer besteira, louvou bandidos de estimação, insultou a oposição, deliberou sobre a tragédia ocorrida no jogo do Corithians em Oruro, explicou aos governantes europeus como se transforma tsunami em marolinha, recomendou a FHC que pare de dizer o que pensa e descobriu que Abraham Lincoln reencarnou no Brasil com o nome de Luiz Inácio Lula da Silva. Fora o resto.
Só não falou sobre o que importa, agarrado à esperança de sobreviver sem fraturas expostas ao primeiro escândalo que não pode terceirizar. Não houve intermediários entre Lula e Rose. Não há bodes expiatórios que a apresentar. É natural que fuja como o diabo da cruz de pelo menos 40 perguntas formuladas pelo timaço de comentaristas:
1. Por que se recusa a prestar esclarecimentos sobre um escândalo investigado pela Polícia Federal que o envolve diretamente?
2. Considera inconsistentes as provas reunidas pela Operação Porto Seguro?
3. Por que disse em Berlim que não se surpreendeu com a Operação Porto Seguro?
4. Desta vez sabia de tudo ou, de novo, nunca soube de nada?
5. Onde e quando conheceu Rosemary Noronha?
6. Como qualifica a relação que mantém com Rose há 17 anos?
7. Em quais critérios se baseou para instalar uma mulher sem experiência administrativa na chefia do gabinete presidencial em São Paulo?
8. Por que pediu a Dilma Rousseff que mantivesse Rose no cargo?
9. Por que criou os escritórios da Presidência da República?
10. Continua achando necessária a existência de escritórios e chefes de gabinete?
11. Além de demitir Rose, Dilma Rousseff extinguiu o cargo que ocupava. A presidente errou?
12. Por que  Rose foi incluída na comitiva presidencial em pelo menos 20 viagens internacionais?
13. Por que foi contemplada com um passaporte diplomático?
14. Quem autorizou a concessão do passaporte?
15. Por que o nome de Rosemary Noronha nunca apareceu nas listas oficiais de passageiros do avião presidencial divulgadas pelo Diário Oficial da União?
16. Quem se responsabilizou pelo embarque de uma passageira clandestina?
17. Por que Marisa Letícia e Rose não eram incluídas numa mesma comitiva?
18. Quais eram as tarefas confiadas a Rose durante as viagens?
19. Todo avião utilizado por autoridades em missão oficial é considerado Unidade Militar. Os militares que tripulavam a aeronave sabiam que havia uma clandestina a bordo?
20. Como foram pagas e justificadas as despesas de uma passageira que oficialmente não existia?
21. Por que nomeou os irmãos Paulo e Rubens Vieira, a pedido de Rose, para cargos de direção em agências reguladoras?
22. Examinou o currículo dos nomeados?
23. Por que o aliado José Sarney, presidente do Senado, convocou irregularmente uma terceira sessão que aprovou a nomeação de Paulo Vieira, rejeitada em votação anterior?
24. Acha que são culpados?
25. Por que comunicou à imprensa, por meio de um diretor do Instituto Lula, que não comentaria o episódio por considerá-lo “assunto pessoal”?
26. Por que Rose se apresentava como “namorada do presidente”?
27. Se teve o nome usado indevidamente, por que não processou Rosemary Noronha?
28. Conversou com Rose nos últimos 100 dias?
29. Por que Rose tinha direito ao uso de cartão corporativo?
30. Por que foram mantidos em sigilo os pagamentos feitos por Rose com o cartão corporativo ?
31. Autorizou a inclusão, na decoração do escritório da Presidência em São Paulo, da foto em tamanho família em que aparece simulando a cobrança de um pênalti?
32. O blog do deputado federal Anthony Garotinho afirmou que Rose embarcou para Portugal com 25 milhões de euros. Se a denúncia é improcedente, por que não processa quem a divulgou?
33. Por que alegou que não comentaria o episódio por considerá-lo “assunto pessoal”, conforme comunicou à imprensa um dos diretores do Instituto Lula?
34. Era previamente informado por Rose das reuniões que promoveria no escritório da presidência?
35. Depois das reuniões, era informado por Rose do que fora discutido e decidido?
36. Por que, mais uma vez, alegou ter sido “traído”? Quem o traiu?
37. Se pudesse recuar no tempo, faria tudo de novo?
38. Não se arrepende de nada?
39. Não se envergonha de nada?
40. Que história contou em casa?
Há dias, Lula acusou a imprensa de negar-lhe o espaço que merece. Está convidado a preencher o espaço que quiser com respostas a essas perguntas. Todas serão publicadas na íntegra.
Coragem, Lula.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

"Mensalão", um livro que conta as peripécias do partido que domina a cena política do Brasil e que estuprou valores morais universais e afrontou a Constituição do país com atos ilícitos durante 10 anos de mando


MENSALÃO! O LIVRO QUE TEM TUDO PARA SE TRANSFORMAR NO MAIOR BEST-SELLER BRASILEIRO DOS ÚLTIMOS TEMPOS.

O site da revista postou uma matéria que vale a pena ler. É sobre o  livro que o historiador Marco Antonio Villa lança no dia 10 deste mês em noite de autógrafos na Livaria Cultura de São Paulo. Lembro aos leitores que o livro já está à venda aqui no blog na coluna ao lado, bastando clicar sobre a capa para adquirir a obra pela internet. 

O texto que segue é excelente. Suspeito que o meu amigo Augusto Nunes seja o autor, pelo estilo cortante e bem articulado, em que as palavras são diligentemente garimpadas para denotar de forma exata e inconteste o que os leitores encontarão no livro de Marco Antonio Villa. Olha aí, gente. Este é um livro que não pode deixar de ser lido! Vejam: 


Marco Antonio Villa é homem disciplinado: único dos convidados pelo site de VEJA que participou de todos os quarenta debates sobre o julgamento do mensalão, chegou invariavelmente na hora combinada depois de ter acompanhado a sessão do Supremo Tribunal Federal e refletido sobre os temas a discutir. O professor da Universidade Federal de São Carlos também não é de perder tempo com fatos irrelevantes: sabe separar o essencial do acessório e, com clareza e concisão, conta o caso como o caso foi. A soma dessas virtudes desvenda o mistério aparente: como é que Villa conseguiu escrever entre um debate e outro, sem interromper a colaboração regular com os principais jornais do país nem suspender suas múltiplas atividades, um livro indispensável sobre um julgamento que nem terminou? É uma proeza de bom tamanho. Mas não foi a única consumada com a publi-cação de Mensalão - O Julgamento do Maior Caso de Corrupção da História Política Brasileira (Leya; 392 páginas; 31,90 reais).

CINISMO DO QUADRILHA
Quem acompanhou os debates no estúdio da Editora Abril (que publica VEJA) descobriu que Villa fala como se estivesse escrevendo. E escreve como se estivesse conversando. O autor se dispensa de minuetos retóricos para criticar a impontualidade, as tradições empoeiradas ou a linguagem pedante e verborrágica cultivadas pelos ministros, ou para desmontar a argumentação indigente dos advogados de defesa, demolir o palavrório dos cúmplices de toga, exasperar-se com o cinismo dos comandantes da quadrilha e celebrar o triunfo da decência. O olhar honesto do historiador é especialmente impiedoso com personagens como José Dirceu, que seria o presidente da República se não houvesse um mensalão em seu caminho, ou Ricardo Lewandowski, um advogado de defesa disfarçado de juiz. Mas não poupa sequer os que contribuíram para tornar o Brasil menos cafajeste.

ALIANÇA PROFANA
O decano Celso de Mello, por exemplo, não escapa de observações irônicas sobre a mania de recuar alguns séculos para justificar a decisão que vai anunciar na primavera de 2012. Em contrapartida, é homenageado com a reprodução parcial, na página de abertura, do voto em que fez um demolidor resumo da ópera: "Esse quadro de anomalia revela as gravíssimas consequências que derivam dessa aliança profana, desse gesto infiel e indigno de agentes corruptores, públicos e privados, e de parlamentares corruptos, em comportamentos criminosos, devidamente comprovados, que só fazem desqualificar e desautorizar, perante as leis criminais do país, a atuação desses marginais do poder".

Num Brasil afrontado pela institucionalização da mentira em dimensões orwellianas, envilecido pela supremacia das versões malandras e ultrajado pelos sucessivos assassinatos da verdade factual, Villa vê as coisas como as coisas são. Sempre viu. Desde 2005, quando o Brasil foi confrontado com o escândalo inverossímil, ele vem defendendo com coragem e brilho teses que o STF acaba de ratificar. Agora com o endosso da ampla maioria dos ministros, o livro conclui a implosão de monumentos ao embuste erguidos nos últimos sete anos e escancara o que os delinquentes cinco-estrelas e seus comparsas tentaram inutilmente esconder: o mensalão não só existiu como foi muito mais que um caso de caixa dois.

TOMADA DO ESTADO
"Este livro conta a história de uma tentativa - fracassada - de tomada do estado", resume Villa já no início da tomografia do esquema criminoso forjado pelo alto comando do lulopetismo para aparelhar as instituições, capturar os três Poderes, algemar a oposição pusilânime e submeter o país ao domínio de uma seita incapaz de aceitar o convívio dos contrários. "O único projeto da aristocracia petista - conservadora, oportunista e reacionária - é perpetuar-se no poder", constata o último capítulo. "Para isso, precisa contar com uma sociedade civil amorfa, invertebrada."

Segundo Villa, a trama mensaleira seria bem-sucedida se não tivesse tropeçado na independência do Judiciário e na liberdade de imprensa, "que acabaram se tornando, mesmo sem querer, os maiores obstáculos à ditadura de novo tipo que almejam criar". O perigo não passou, adverte. "As decisões do Supremo permitem imaginar uma República onde os valores predominantes não sejam o da malandragem e o da corrupção", anima-se. "Mas para que isso aconteça é preciso refundar a República." Depois de verem Villa em ação, muitos espectadores deduziram que o pai de todos os escândalos havia encontrado seu historiador. O livro atesta que estavam certos. Do site da revista Veja

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Em quem confiar ??? /// Veja o vídeo


História em Imagens

26/10/2012
 às 16:33 \ 
História em Imagens

O verdadeiro currículo de Haddad

PUBLICADO NO SITE IMPLICANTE NESTA SEXTA-FEIRA
Assim que Lula decidiu que seria Fernando Haddad o candidato do PT na disputa pela prefeitura de São Paulo, as notícias desabonadoras oriundas do MEC praticamente desapareceram do noticiário. Nos embates e sabatinas,  nenhum jornalista confrontou o ex-ministro com sua própria obra.
Na véspera da eleição, decidimos resgatar fatos ocorridos no MEC durante a gestão Haddad. É um serviço que o Implicante presta ao eleitor de São Paulo.
Se você gostou do vídeo, espalhe entre os seus amigos. É importante que o eleitorado saiba quem é o candidato do PT.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Um momento pequeno e infeliz de uma presidente de uma Nação que lhe dá aprovação de 85% ao seu governo...!



24/10/2012
 às 15:33Direto ao Ponto

19out2012---a-presidente-dilma-rousseff-acena-para-o-publico-durante-comicio-com-o-candidato-do-pt-a-prefeitura-de-salvador-nelson-pelegrino-a-dir-no-bairro-de-cajazeiras-1350692417667_956x500.jpg (956×500)A sorte de Dilma é que o avô do candidato alvejado pelo deboche já não está por aqui 

Depois de se queixar do “baixo nível” da campanha presidencial de 2010, Dilma Rousseff resolveu explicar na discurseira no bairro de Cajazeiras (rebatizado de Cazajeiras pelo neurônio solitário) por que o companheiro Nelson Pelegrino merece virar prefeito da capital da Bahia: é mais alto (e bem mais gordo) que o adversário ACM Neto (1m67, 60 quilos). “Salvador não merece um governinho”, começou. Como a plateia pareceu não ter captado a mensagem cifrada, a palanqueira sem rumo tentou ser explícita: “Salvador não pode ter uma administração pequenininha”.
Como até Dilma Rousseff sabe que não se mede com fitas métricas a eficiência de um governante, está claro que quis constranger o neto de Antonio Carlos Magalhães com uma provocação preconceituosa. A sorte da presidente é que o senador morreu em 20 de julho de 2007. Ela não escaparia de um revide semelhante ao que nocauteou em 4 de julho de 1984 o brigadeiro Délio Jardim de Mattos, ministro da Aeronáutica do governo João Figueiredo.
Irritado com o ex-governador da Bahia que passara a apoiar a candidatura de Tancredo Neves depois da vitória de Paulo Maluf na convenção do partido governista, Délio qualificou de “traidores” os dissidentes que garantiriam o fim do regime militar no Colégio Eleitoral. No mesmo dia, com m bilhete manuscrito, ACM replicou: “Trair os propósitos de seriedade e dignidade da vida pública é fazer o jogo de um corrupto cujos arquivos dos órgãos militares estão com as provas de corrupção e improbidade”.
Não houve tréplica. E é improvável que houvesse agora se ACM Neto afirmasse que o Brasil é que não merece uma Presidência obesa, carrancuda, grosseira com adversários e obediente a padrinhos. O avô já teria dito isso. Isso e muito mais.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O STF sinaliza a troca de adjetivos no Mensalão: sai o badalado 'suposto' e entra o esperado 'culpado'...

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/reynaldo-bh-no-caso-do-mensalao-ja-nao-ha-nada-suposto-ha-fatos-comprovados/

30/09/2012
 às 15:00 \ Feira Livre

Reynaldo-BH: ‘No caso do mensalão, já não há nada suposto. Há fatos comprovados’

REYNALDO ROCHA
Vamos combinar?
Que tal agora, após o pronunciamento da Justiça que transitará em julgado (sem apelações), por ter sido proferido pela mais alta corte do Brasil, passarmos a chamar as coisas pelo nome?
Sai o deputado João Paulo e entra o corrupto condenado João Paulo.
Sai o empresário Marcos Valério e entra o bandido Marcos Valério.
Onde se lê “recursos não contabilizados”, leia-se simplesmente roubo!
Mas, antes de mais nada, deletemos o uso da palavra “suposto” para qualificar o que é a mais absoluta verdade.
É cansativo ler que existia um suposto esquema de compra de votos. Nada disso: existiu um esquema criminoso de compra de votos!
Boa parte da imprensa parece buscar, em nome de uma pretensa imparcialidade, o que seria um distanciamento dos fatos. Isso é saudável até que se comece a agredir os fatos em nome desta falsificação ausente de todos os manuais de redação.
Excesso de cautela também pode ser sinônimo de discordância. Ou mesmo de covardia.
Nós, leitores, exigimos que os meios de comunicação sejam informativos. Pedir que jornalistas relatem fatos é estranho. Mas, infelizmente, necessário.
Sei que os “blogueiros progressistas” e os membros do PIG (Partido da Imprensa Governamental) jamais deixarão de usar o “suposto”. É o que resta a quem compactuou e protegeu uma camarilha de bandidos que sempre soubemos existir.
Mas a imprensa séria que, provavelmente por excesso de zelo, insiste em expressões como “suposto mensalão”, “suposto participante” ou “suposto desvio de verbas públicas” está obrigada – pelos fatos! – a revogar o termo que inspira dúvidas.
Não há nada suposto! Há fatos comprovados. E julgados como tal.
Espero que aprendamos, na esteira de tantas lições, a usar as palavras na exata dimensão que  possuem.
Assim teremos uma imprensa sem meios-termos. E sem medo de expor o que é simplesmente verdadeiro.
Por supuesto!
(Que, em espanhol, quer dizer claro, óbvio, certamente.)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A Educação vai bem, obrigado.....???!!!!


06/07/2012
 às 0:01 \ Direto ao Ponto

Três anos depois de logrados por Lula, vítimas do golpe da pedra fundamental apresentam a Dilma a conta do embuste

pedra-fundamental

O site de VEJA informa que nesta quinta-feiradurante a inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento em São Bernardo, Dilma Rousseff topou com um ato de protesto promovido por estudantes, servidores e professores da Universidade Federal do ABC, paralisada há 50 dias pela greve das universidades federais. Vestindo camisetas pretas, os manifestantes pioraram o dia da presidente com vaias, cartazes hostis e reivindicações repetidas aos berros. “Dilma, a culpa é sua, a minha aula é na rua”, ouviu a visitante. “Dilma, queremos negociação”, avisou a inscrição num cartaz. “Pronto Atendimento para a Educação”, exigiu outro.
Se a primeira vaia ninguém esquece, Dilma não esquece também a segunda, a terceira e as demais.  Vem aí uma procissão de pitos, sabe quem convive com a zangada profissional. Vai sobrar, por exemplo, para os comerciantes de estatísticas. Se a pesquisa do Ibope acabou de informar que a presidente é mais popular que Lula, mais admirada que atriz de novela da Globo, mas respeitada que Madre Tereza de Calcutá, como explicar os apupos endereçados a essa quase unanimidade nacional? É o que Dilma vai querer saber.
Também vai sobrar para Aloízio Mercadante e Miriam Belchior. Se o ministro da Educação e a ministra do Planejamento vivem jurando que os entendimentos avançam satisfatoriamente, de que esconderijo no ABC saiu aquele bando de descontentes? O Herói da Rendição que comece a preparar mais uma capitulação desonrosa. A viúva que não chorou a morte de Celso Daniel que capriche no álibi.
Como o País do Carnaval já não sabe a distinção entre fato e fantasia, só não está sujeito a pitos o casal que pariu e amamentou o descontentamento traduzido pela manifestação de protesto: Lula e Dilma. Em parceria com a Mãe do PAC, o Pai do Brasil Maravilha passou anos tapeando os brasileiros com promessas que nunca desceram do palanque.
Para eleger a afilhada, o padrinho fabricou outra brasileirice cafajeste: a inauguração de pedra fundamental. Como informam o texto e a foto publicados em 21 de fevereiro de 2010, Lula valeu-se desse truque para dar por concluído campus de São Bernardo da Universidade Federal do ABC ─ mais uma obra imaginária do PAC.
Revejam a foto que documenta a inauguração do nada e leiam o texto, reproduzido em itálico e sem retoques. Volto no fim.

“E pasmem para uma coisa que é importante”, gabou-se Lula no comício de todo santo dia. “Eu, torneiro mecânico, já sou o presidente da República que mais fez universidades neste país”. Jura que construíra 13. Para chegar a esse número, incluiu, por exemplo, o campus de São Bernardo do Campo da Universidade Federal do ABC, inaugurado em 25 de agosto de 2009. A imagem que ilustra este post registra o momento da inauguração. Não parece, mas Lula garante que há uma universidade na fotografia.No dia da festa, o maior governante desde Tomé de Sousa irrompeu no berço político ao lado da primeira-dama e escoltado pela procissão de ministros. Na discurseira para a plateia reunida num auditório, contou que erigira aquele templo do conhecimento por temer a ciumeira de Marisa Letícia, que exigiu para a cidade natal uma universidade igualzinha à de Garanhuns. Atribuiu o ligeiro atraso das obras ao Tribunal de Contas da União. Avisou que o campus começaria com 500 alunos, chegaria a 15 mil até o fim do governo e logo se tornaria mundialmente conhecido como um viveiro de gênios da engenharia.Encerrado o palavrório, foi visitar a maravilha — sem plateias por perto. A foto congela o instante histórico. Aplaudido pela primeira-dama, pelo prefeito Luiz Marinho e pelo vice-prefeito Frank Aguiar, o Primeiro Companheiro não descerra nenhuma placa. Apenas movimenta uma pá. Como o monumento ao saber só fora erguido no palanque, o JK de chanchada inaugurou uma pedra fundamental. E deu por inaugurada outra universidade federal.Passados quase três anos, a recepção oferecida à comitiva de Dilma adverte: as vítimas das vigarices  começam a abrir os olhos. Nesta quinta-feira, os manifestantes de São Bernardo reafirmaram que nenhum bando de farsantes engana todo mundo o tempo todo. Induzidos desde 2009 a enxergar um campus imaginário, alguns ludibriados enfim enxergaram o tamanho do embuste. Ainda não são muitos. Mas há pouco parecia não haver nenhum.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Marcha pela impunidade dos bandidos na Avenida Paulista ...

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/a-marcha-pela-impunidade-dos-bandidos-pode-mostrar-o-tamanho-da-tropa-de-dirceu/

12/06/2012
 às 21:49 \ Direto ao Ponto

Para mostrar a força da tropa, Dirceu planeja a Marcha pela Impunidade dos Bandidos

Vencido pelo padeiro de Ibiúna em 1968, paralisado pelo medo nos anos 70, debilitado pela arrogância crescente nas décadas seguintes, José Dirceu foi definitivamente derrotado pelo tamanho do prontuário em 2005, quando se descobriu que o chefe da Casa Civil do governo Lula também chefiava a quadrilha do mensalão. Mas o revolucionário de araque está sempre pronto para perder mais uma, constatou o post publicado neste espaço em junho de 2010.
Continua o mesmo, avisa a discurseira beligerante no congresso nacional de uma certa União da Juventude Socialista. Assustado com a aproximação de 1° de agosto, quando o Supremo Tribunal Federal começará a decidir o destino dos mensaleiros, Dirceu pediu à plateia, como Fernando Collor às vésperas da queda, que não o deixe só. “Todos sabem que este julgamento é uma batalha política”, fantasiou o réu soterrado por provas que permitem condená-lo por corrupção ativa e formação de quadrilha.
Depois de tirar do armário o trabuco imaginário, declarou-se pronto para a guerra. “Essa batalha deve ser travada nas ruas também, porque senão a gente só vai ouvir uma voz, a voz pedindo a condenação, mesmo sem provas”, caprichou Dirceu na pose de inocente injustiçado. “É a voz do monopólio da mídia. Eu preciso do apoio de vocês”. O combatente que nunca lidou com balas de chumbo não se emenda.  Ele vive reprisando o blefe que inaugurou em 2005, logo depois de perder o emprego por excesso de patifarias.
”Vou percorrer o país para mobilizar militantes do PT, dos sindicatos e dos movimentos sociais”, preveniu o então deputado federal num encontro do partido em São Paulo. ”Temos de defender o governo de esquerda do presidente Lula do golpe branco tramado pela elite e por conservadores do PSDB e do PFL”. Passou as semanas seguintes mendigando socorro até aos contínuos da Câmara, teve o mandato cassado em dezembro e deixou o Congresso chamando o porteiro de “Vossa Excelência”.
Passados sete anos, o sessentão que finge perseguir o socialismo enquanto caça capitalistas com negócios a facilitar assumiu formalmente o comando do regimento de mensaleiros que luta para livrar-se da cadeia. Sempre dedilhando a lira do delírio, promete liderar mais uma ofensiva do que chama de “forças progressistas e movimentos populares”, expressões da novilíngua lulista que abrangem os pelegos da União Nacional dos Estudantes Amestrados, os vigaristas das centrais sindicais, os blogueiros estatizados e outras aberrações que só esbanjam competência no assalto aos cofres públicos.
E que ninguém se atreva a acionar os instrumentos de defesa do Estado de Direito, determina o manual do stalinismo farofeiro. Usar a polícia para conter badernas é “repressão política”. Lembrar que, por determinação constitucional, figura entre as atribuições das Forças Armadas a neutralização de ameaças à ordem democrática é coisa de golpista. No país que Lula inventou, a corrupção institucionalizada só existe na imaginação da mídia golpista.
Nesse Brasil Maravilha, Erenice Guerra é uma dama de reputação ilibada, Antonio Palocci prosperou honestamente, Dilma Rousseff é uma pensadora, Lula é o gênio da raça e o partido segue honrando a frase que Dirceu declamava fantasiado de vestal: “O PT não róba nem deixa robá”. O  mensalão, claro, é uma farsa montada pela imprensa. E os que ousam defender o Código Penal não sabem com quem estão falando.
“Como se trata de uma batalha política, mostraremos nossa força”, avisou aos velhacos da Juventude Socialista. O mais recente surto reafirma que, para o mitômano sem cura, o País do Carnaval não consegue enxergar diferenças entre fato e fantasia. Como Dirceu não para de repetir-se, faço questão de repetir-me: um ataque de tropas comandadas pelo guerrilheiro de festim só consegue matar de rir.
Qualquer torcida organizada de time de futebol mobiliza mais militantes que o PT. As assembleias sindicais são tão concorridas quanto uma reunião de condomínio. Sem as duplas sertanejas, os brindes e a comida de graça, as comemorações do 1° de Maio juntariam menos gente que quermesse de lugarejo. Os movimentos sociais morreriam de inanição uma semana depois de suprimida a mesada federal.
“Dirceu, guerreiro do povo brasileiro!”, berram os milicianos durante os palavrórios do general da banda podre. Estão todos convidados a exibir seu poder de fogo com um desfile paramilitar na Avenida Paulista. Puxada pelo revolucionário de festim e engrossada por todos os alistados no exército fora-da-lei, seria a primeira Marcha pela Impunidade dos Bandidos desde a chegada das caravelas em 1500.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Uma pessoa com um 'EGO maior do que um BURACO NEGRO' pode ser considerado equilibrado emocionalmente?


Feira Livre

03/06/2012
 às 1:22 \ Feira Livre

Flavio Morgenstern: ‘Não é com R$291 por cabeça que um governo pode se considerar protetor dos pobres’

FLAVIO MORGENSTERN
Existe algo mais grotesco do que a recente definição da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República de que a “classe média” brasileira ser agora composta por quem tem renda entre R$ 291 e R$ 1.019 familiar per capita?! Por que afirmar uma sandice dessas? Ora, APENAS para dona Dilma, em auto-elogio na The Economist, poder encher a boca dizendo que moveu 40 milhões de pessoas para a “classe média”. Com carga tributária de mais de 35% do PIB, não é exatamente com R$291 por cabeça que um governo pode se considerar protetor dos pobres, ainda mais com o tanto que o michê dos políticos aumentou neste mesmo período… Já foi dito: é possível provar qualquer coisa com números. Ocasionalmente, até mesmo a verdade. Ademais, como assim isso saiu de uma “Secretária para Assuntos ESTRATÉGICOS… da Presidência”?!
Há algo filosoficamente perigoso aí. A elogiadíssima teoria da justiça de John Rawls afirma que é pior viver numa sociedade em que todos ganhem R$100 do que em uma em que alguns poucos ganhem R$110. Por outro lado, Rawls crê que economicamente há situações-limite, em que o desnível afete a própria manutenção do sistema e, sobretudo, a vida de indivíduos particulares ─ como uma pobreza absoluta ─ e aí seria mais justo taxar os ricos apenas para uma distribuição de renda mais balanceada. Por exemplo, se alguns vivem abaixo de um limite de, digamos, R$90, enquanto outros vivem com R$3 mil, métodos como o “imposto de renda negativo” (criação liberal) devem ser empregados, pois esta sociedade já seria menos justa do que uma em que todos ganhem R$100. No entanto, seria o único caso em que uma intervenção estatal econômica se justificaria, e em que tal equalização forçada se torna mais justa do que um igualitarismo em que todos são pobres (como definia Murray Rothbard, se todos são igualmente pobres, a igualdade não pode significar justiça).
Mas Robert Nozick, em seu essencial “Anarquia, Estado e Utopia” (livro que deveria cair num “vestibular” para alguém ter direito a ser deputado), vai mais a fundo. Além de definir qual distribuição de renda é mais justa na sociedade, faz uma pergunta basilar para a política: QUEM recebe esse dinheiro? Uma sociedade em que ladrões e médicos recebem igualmente R$100 não é justa, e também não será se ambos receberem R$5000. O mais justo, obviamente, é que o bom comportamento profissional e interpessoal seja recompensado. É preferível que um cirurgião receba R$5000 e um assassino receba o suficiente para sua recuperação na cadeia. Lembrando de uma frase de Nicolás Gómez Dávila, tolerar não signica esquecer que aquilo que toleramos não merece nada além de tolerância. Colocados os dois modelos (de Rawls e Nozick) lado a lado, creio não ser necessário definir qual acho mais aprofundado. Agora lembrando Joseph Sobran, a igualdade de bens nunca pode ser conquistada sem uma monstruosa desigualdade de poder político.
É exatamente o problema com o lulismo, escancaradíssimo nessa entrevista com o Ratinho. Além da mistureba numerológica e também de direitos constitucionais para se auto-afirmar (sendo que não permitiria que seus adversários fizessem, nem pela metade), esquece-se do principal: em seu modelo, é necessário que os burocratas, lobistas, facilitadores e propineiros ganhem muito mais do que os médicos, os vendedores, os engenheiros e todos aqueles que fazem a economia, na prática, funcionar. É uma verdadeira oclocracia, um sistema em que apenas a corrupção, a bazófia e a confusão entre o público e o privado são recompensados. Não apenas economicamente: se alguém esbulha as leis em público como ele o faz nesta entrevista, ganha votos para seu candidato. É algo além da política: já atingiu o próprio eixo de valores e conhecimento brasileiro.
Em resumo, o problema não é nem Lula, individualmente (graças a seu ego mais faminto que um buraco negro), rir sozinho da Constituição no programa do Ratinho. O problema é que o sistema de governo que ele prega EXIGE que ele tome tais atitudes. Afinal, foi assim, com promessas e generalismos posteriores, que Lula construiu seu carisma. E apenas de carisma vive o petismo. Apenas atacando seus adversários burlando as regras não apenas constitucionais, mas até mesmo de cortesia e civilidade, é que Lula pode ser o que é. Sem um Plano Real, uma Lei de Responsabilidade Fiscal e com um mensalão, um Francenildo e um Celso Daniel nas costas, como Lula poderia ser político sem borrifar a patifaria na cara do brasileiro no programa do Ratinho como fez?

terça-feira, 29 de maio de 2012

Blog de Augusto Nunes avalia a sinceridade dos 'jornalistas amestrados'...



29/05/2012
 às 16:24 \ Direto ao Ponto

Para reanimar o chefe em apuros, nada melhor que encomendar mais um recorde aos comerciantes de porcentagens

Podem apostar: a seita lulopetista já encomendou a alguma loja de estatísticas outra “pesquisa” concebida para comunicar ao país, ainda na primeira semana de junho, que a popularidade do Supremo Pastor subiu mais um pouco e já se aproxima dos 100% (ou 103%, se computada a margem de erro para cima). Imediatamente, jornalistas amestrados verão nos resultados a confirmação de que brasileiro não dá maior importância a miudezas políticas. Estupros do Estado de Democrático de Direito, por exemplo.
Como até devotos delirantes desconfiam que o chefe foi longe demais na conversa com o ministro Gilmar Mendes, o comerciante de porcentagens encarregado do serviço terá de premiar o freguês com algum brinde espetacular. Desta vez, não basta jurar que o índice de aprovação do governo Dilma Rousseff ultrapassou a fronteira dos 90%.
Para que o rebanho volte a acreditar que Deus, que é brasileiro, resolveu voltar ao país natal disfarçado de Lula, chegou a hora de resgatar Fernando Haddad do buraco dos 3% e instalar o poste de topete na faixa dos dois dígitos. Os analistas estatizados saberão enxergar no fenômeno mais uma prova de que Gilmar Mendes mentiu.

domingo, 27 de maio de 2012

LULA, Veja, STF, Aluízio Amorim, Augusto Nunes, Nelson Jobim... e um monte de exposições duvidosas, ataques e defesas de ideias minadas por dependência ideológica

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/05/fim-de-carreira-obscena-ofensiva-de.html

Domingo, Maio 27, 2012


FIM DE CARREIRA: A OBSCENA OFENSIVA DE LULA PARA SUBJUGAR O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

Para fazer o que fez, Lula só pode ser um psicopata
Vale a pena ler este texto do jornalista Augusto Nunes. No final dou o link para leitura completa que inclui os funestos diálogos da escabrosa pressão de Lula contra o Supremo Tribunal Federal. A gravidade da denúncia contida na reportagem-bomba da revista Veja desta semana não deixa pedra sobre pedra. Leiam:

O ex-presidente Lula vem erguendo desde o começo de abril o mais obsceno dos numerosos monumentos à cafajestagem forjados desde 2005 para impedir que os quadrilheiros do mensalão sejam castigados pela Justiça. Inquieto com a aproximação do julgamento, perturbado pela suspeita de que os bandidos de estimação correm perigo, o Padroeiro dos Pecadores jogou o que restava de vergonha numa lixeira do Sírio Libanês e resolveu pressionar pessoalmente os ministros do Supremo Tribunal Federal. De novo, como informou VEJA neste sábado, o colecionador de atrevimentos derrapou na autoconfiança delirante e bateu de frente com um interlocutor que não se intimida com bravatas.
A reportagem de Rodrigo Rangel e Otávio Cabral reproduz os momentos mais espantosos do encontro entre Lula e o ministro Gilmar Mendes ocorrido, há um mês, no escritório mantido em Brasília pelo amigo comum Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo e ex-ministro da Defesa. A conversa fez escala em assuntos diversos até que o palanque ambulante interrompeu o minueto para dar início ao forró do mensalão. “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”, disse Gilmar a VEJA. Não é para menos.
“É inconveniente julgar o processo agora”, começou Lula, lembrando que, como 2012 é um ano eleitoral, o PT seria injustamente afetado pelo barulho em torno do escândalo. Depois de registrar que controla a CPI do Cachoeira, insinuou que o ministro, se fosse compreensivo, seria poupado de possíveis desconfortos. “E a viagem a Berlim?”, perguntou em seguida, encampando os boatos segundo os quais Gilmar Mendes e Demóstenes Torres teriam viajado para a cidade alemã num avião cedido por Carlinhos Cachoeira, e com todas as despesas pagas pelo meliante da moda.
Gilmar confirmou que se encontrou com o senador em Berlim. Mas esclareceu que foi e voltou em avião de carreira, bancou todas as despesas e tem como provar o que diz. “Vou a Berlim como você vai a São Bernardo. Minha filha mora lá”, informou, antes da recomendação final: “Vá fundo na CPI”. Lula preferiu ir fundo no palavrório arrogante. Com o desembaraço dos autoritários inimputáveis, o ex-presidente que não desencarnou do Planalto e dá ordens ao Congresso disse o suficiente para concluir-se que, enquanto escolhe candidatos a prefeito e dá conselhos ao mundo, pretende usar o caso do mensalão para deixar claro quem manda no STF.
Alguns dos piores momentos da conversa envolveram quatro dos seis ministros que Lula nomeou: Clique AQUI para ler OS PIORES MOMENTOS!

"Topa tudo por dinheiro" // Augusto Nunes


27/05/2012
 às 7:22 \ Sem categoria

Topa tudo por dinheiro

“Defendo os clientes da culpa legal. Julgamentos morais eu deixo para a majestosa vingança de Deus”.

Márcio Thomaz Bastos, parafraseando o advogado americano Edward Williams para avisar que, até o Dia do Juízo Final, topa tudo por dinheiro, até defender um bandido como Carlinhos Cachoeira, que vai pagar os R$15 milhões de honorários com parte da fortuna que tungou enquanto o doutor preferido da bandidagem ocupava o Ministério da Justiça.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Crítica à CPI de Cachoeira e os envolvidos.... / Augusto Nunes

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-estrategista-trapalhao-a-cpi-da-vinganca-e-a-bancada-dos-sem-vergonha/

25/05/2012
 às 20:07 \ Direto ao Ponto

O estrategista trapalhão, a CPI da Vingança e a bancada dos sem-vergonha

Quem esconde bandidos em casa não deve procurá-los no porão do vizinho, descobriram os parlamentares do PT que embarcaram na aventura planejada pelo estragista trapalhão. O ex-presidente Lula enxergou na CPI do Cachoeira a armadilha perfeita para a captura dos inimigos Demóstenes Torres e Marconi Perillo. Acabou armando uma arapuca onde se enfiaram, além do senador do DEM e do governador do PSDB, também os companheiros Sérgio Cabral e Agnelo Queiroz, o empreiteiro Fernando Cavendish e outros fregueses da Delta.
comentário de 1 minuto para o site de VEJA registra que a CPI, ao seguir o caminho que Lula traçou para chegar a Goiás, acabou na trilha que margeia o penhasco. Formada por representantes da aliança governista e dos partidos de oposição, a bancada dos sem-vergonha, amplamente majoritária, decidirá na próxima terça-feira o destino da CPI. Aprovar a quebra do sigilo bancário da Delta e a convocação de Cavendish, Cabral, Perillo e Queiroz será o começo do salto no escuro. Deixar fora das investigações os bandidos de estimação será o fim da CPI.
Consumada a segunda hipótese, os deputados e senadores favoráveis à absolvição arbitrária dos pecadores não devem contar com o socorro de Lula. Se lhe pedirem que assuma a paternidade da trapalhada, o idealizador da CPI da Vingança dirá, mais uma vez, que não sabe de nada. Melhor justificar o voto cafajeste numa nota conjunta inspirada no carinhoso torpedo enviado por Cândido Vaccarezza a Sérgio Cabral, mas sem pontapés no português. Uma única frase basta: “Eles são nossos e nós somos deles”.