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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Obrigado Ricardo Setti ! Seja feliz em Barcelona ...// Último post do blog de Ricardo Setti

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/
24/04/2015
 às 21:57 \ Tema Livre

Amigos do blog, chegou a hora do adeus. Levarei a lembrança desses quase cinco anos no coração

adeus
Amigas e amigos, conforme anunciei desde o mês passado, hoje é meu último dia neste blog que estreou a 13 de setembro de 2010.54,3 milhões de acessos, 12.275 posts e 242.438 comentários depois, deixo o blog.Da mesma forma como fiz no primeiro anúncio, repito: não se trata, absolutamente, de nada relacionado à Editora Abril ou a VEJA, pois ambas me trataram de forma principesca desde que voltei pela terceira vez à empresa — terceira vez porque trabalhei na edição escrita de VEJA durante uma década, entre os anos 70 e 80, mais tarde atuei por um ano e meio, entre 1985 e 1986, em outra revista, retornei em 1992 para ocupar diferentes funções de direção e, em 2001, depois de combinar com meus chefes com grande antecedência, decidi deixar a Abril, deixar de ser executivo e passar a ser mais dono de meu nariz.
A decisão de deixar o blog é estritamente pessoal, uma decisão de vida, que levei já em setembro do ano passado ao diretor de Redação de VEJA, Eurípedes Alcântara — autor do convite para que eu fizesse este blog.
Ele entendeu minhas razões com simpatia e generosidade. A ele, entre incontáveis gentilezas, devo a alegria e o prazer de haver caminhado para o final da carreira justamente na sua ponta mais moderna — a internet. Para tanto, o diretor de Redação do site de VEJA, Carlos Graieb, igualmente gentil e generoso, colaborou de forma decisiva.
Completei em março 50 anos em redações. Comecei cedo, antes de chegar aos 19 anos, e daí para a frente nunca mais desliguei as antenas do que estava acontecendo. A maior parte dos jornalistas acaba incorporando essa atitude mental de forma permanente. Ela nos fornece uma enorme adrenalina, mas também exige muito, abrangendo as pessoas queridas que nos cercam mais de perto: a família.
Quero mudar isso de vez. Disponho da melhor das razões: toda a minha família reside fora do país, em Barcelona, na Espanha, e quero ter com eles a convivência que, mesmo com visitas frequentes, a distância não permite. Minha filha, que é jornalista, e o marido lá vivem há 14 anos. Meu filho, que é jornalista e músico — e pai do meu netinho –, com a mulher, está há oito anos na cidade. Minha mulher já seguiu para lá há alguns meses, e me faz enorme falta, como todos.
Como costumo brincar com a família e os amigos, a areia da minha ampulheta já escorreu muito da parte de cima para a de baixo. Espero que o estoque ainda dure muito mais, mas é hora de aproveitar mais a vida e sobretudo de cultivar mais e melhor os muitos afetos. Por esta razão, virei com frequência ao Brasil, já sem o peso do trabalho fixo, para estar com meus irmãos, meus sobrinhos, meus primos, os muitos amigos.
Aos amigos eventualmente interessados no trabalho que desenvolvi ao longo de minha trajetória profissional antes do blog em VEJA, por meio de reportagens, entrevistas, artigos, editoriais, notas em colunas, livros, fotos, vídeos e áudios, deixei anteriormente neste espaço o link de meu site — já bastante recheado, mas ainda em construção –, mas não custa repetir: é www.ricardosetti.com
O site não é um arquivo morto, uma vez que venho acrescentando, a cada dia, bastidores nunca revelados anteriormente de fatos que cobri ou de situações que vivi durante a trajetória profissional. Mais adiante, a home page será alterada para poder abrigar atualizações frequentes.
obrigado okQuero exprimir aos leitores, neste post final, meu imenso sentimento de gratidão pelo prestígio e a generosidade da audiência, pela intensa participação por meio dos comentários — e aqui incluo, naturalmente, os comentários críticos –, pela alegria diária que me proporcionaram com sua presença em minha tela de computador.
Levarei no coração, para sempre, a lembrança desses quase cinco anos.
Que vocês todos sejam muito felizes! E, de novo, obrigado!
24/04/2015
 às 20:55 \ Política & Cia

Com Sarney já fora do Senado, proposta sua de mudança na Constituição termina com a absurda data de 1º de janeiro para a posse de presidentes. O problema é que, na prática, se aprovada, a emenda daria 15 dias mais de mandato para Dilma

Sarney, como presidente do Senado, sentado num sofá centenário trazido da velha sede do Rio: emenda restaura um mínimo de bom senso (Foto: Agência Senado)
Sarney, como presidente do Senado, sentado num sofá centenário trazido da velha sede do Rio: emenda restaura um mínimo de bom senso (Foto: Agência Senado)
O propósito do ainda senador José Sarney (PMDB-AP) em 2011 era ambicioso: queria, com a proposta de emenda constitucional 38, de 2011 (PEC 38/2011), mexer no grande vespeiro que é a questão do tamanho dos mandatos de presidentes da República, de governadores de Estado e de prefeitos, que desejava fixar em cinco anos.
Depois de longa tramitação por comissões do Senado, relatores e revisores, a proposta foi podada da questão dos cinco anos, se tornou mais modesta e, como já está pronta para ser votada, poderá acabar com um dos muitos pontos ridículos da Constituição de 1988: aquele que, por alguma razão ignorada, e que passou despercebida pelos principais cabeças da Constituinte, fixa em 1º de janeiro a data da posse do presidente da República e dos governadores de Estado.
Ora, escolher o primeiro dia do ano, feriado em quase todo o planeta, e dia seguinte aos festejos do réveillon, revelou-se uma péssima opção. Para os presidentes eleitos, tornou praticamente inviável conferir à cerimônia mais majestade, com a presença de chefe de Estado ou governo de grandes países. Para os governadores eleitos, virou um pesadelo: como todos pretendem comparecer à posse do novo presidente, à tarde, em Brasília, a maioria é empossada às pressas, na correria, para poder chegar a tempo em Brasília. Governadores de Estados mais distantes geograficamente, como os do Acre e do Amazonas, chegam a tomar posse de madrugada.
É uma mancada e, ao mesmo tempo, um vexame.
A PEC proposta por Sarney, e depois assinada por outros 33 senadores, estabelece posse do presidente da República em 15 de janeiro; de governador e prefeito em 10 de janeiro; e de deputados estaduais e distritais em 1º de fevereiro, mesma data já atualmente prevista para a dos deputados federais e senadores.
Como já passou por cinco sessões de discussão na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, a matéria aguarda apenas a inclusão na ordem do dia para ser votada pelo conjunto de senadores. A coisa pode enroscar, porém, em um ponto: para acertar os relógios das posses, a PEC previa em 2011 — e assim continua — que a presidente Dilma deixará o poder a 15 de janeiro de 2019, ganhando 15 dias de mandato de graça. Os governadores e prefeitos ganham dez dias.
Tudo seria mais simples se o projeto fosse alterado para valer para o presidente seguinte a Dilma, e aos governadores e prefeitos eleitos em 2018. Não haveria, assim, prorrogação de mandatos, por poucos dias que seja, mas o estabelecimento, em caráter excepcional, de 4 anos e 15 dias como o mandato de um futuro presidente, em uma única vez. Não haveria mudança das regras durante o jogo.
24/04/2015
 às 20:00 \ Tema Livre

VÍDEO QUE É PURA FESTA: As lindas “cheerleaders” da Lituânia

Desde que se livrou do jugo soviético, em março de 1990, a Lituânia começou um caminho rumo ao desenvolvimento econômico e à estabilidade política que são, hoje, invejáveis. As coisas se aceleraram a partir de 2004, quando o país ingressou na União Europeia, afastando-se de vez da órbita de Moscou.
Regime democrático, imprensa livre, infraestrutura de primeira, cidades restauradas, paisagem verdejante coalhada de parques naturais, índices de Primeiro Mundo em educação e saúde e respeito rigoroso aos direitos humanos são algumas das características deste país com área 50% maior do que a do Estado do Rio de Janeiro e apenas 3,3 milhões de habitantes (o Estado do Rio tem 16,5 milhões).
Há outras características marcantes, como a excelência de seu basquetebol e a beleza de suas mulheres. As duas coisas se juntam quando se trata de cheerleaders, as animadoras de torcida dos clubes lituanos de basquete. Basta conferir neste vídeo.
(Post publicado originalmente a 3 de abril de 2014)

domingo, 16 de novembro de 2014

Beleza tem prioridade aqui.... // Blog de Ricardo Setti


16/11/2014
 às 15:30 \ Tema Livre

Fotos incríveis: as “Amazonças”, mulheres-natureza, de Otto Weisser

Publicado originalmente a 30 de outubro de 2011
campeões de audiência 02A coisa mais fácil para explicar para vocês quem é o fotógrafo e diretor de vídeos Otto Weisser é fornecer o link para seu estupendo site. Mas deixe-me dar mais algumas palavrinhas sobre ele.
Nascido em Zurique, na Suíça, Otto passou a maior parte de sua vida no Brasil, embora suas fotos tenham rodado o mundo e frequentado grandes revistas da Europa e dos Estados Unidos, sem contar as múltiplas exposições que realizou. Especialista em fotografar e filmar mulheres, as garotas de Weisser, sempre mostradas sob um sol tropical, sempre morenas, sempre com lábios de um batom vermelhíssimo, seminuas ou nuas, na praia ou em piscinas, invariavelmente com acessórios de cores fortes — fúcsia, verde-limão, rosa-choque, vermelho — criaram um estilo que dezenas de fotógrafos passaram a imitar.
Tive o prazer de tratar com Weisser, além de tudo pessoa agradabilíssima e correta, nos cinco anos em que dirigi a revista Playboy(1994-1999). Até hoje mantemos contato.
Parceiro do grande designer Hans Doner, o gênio visual da Rede Globo, em uma série de projetos, de uns tempos para cá Otto voltou-se para a Amazônia, sua magia, suas belezas e seus mistérios.
Ele inaugurou dias atrás na Galeria do Largo, em Manaus, uma exposição interessantíssima, denominada “Amazonças”, em que funde natureza da Amazônia com a beleza da mulher da região.
Veja parte das fotos expostas e delicie-se. Cada foto leva um título que (quase sempre) a explica.
09 CHUVA TROPICAL
Chuva Tropical
12 WILD SKIN
Wild Skin (“Pele Selvagem”)
16 AMAZONÇA 1
Amazonça 1
13 AMAZONÇA 2
Amazonça 2
16a CANVAS AMAZONçA 3
Canvas Amazonça 3
01 LAGRIMAS
Lágrimas
02 BELEZA NATIVA
Beleza Nativa
03 CUIANTAN 120X120cm -
Cuiantan

sábado, 26 de abril de 2014

Olhem para cada foto e tentem construir uma história para cada uma delas no passado....

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/fotos-que-parecem-saidas-da-serie-breaking-bad-o-texas-abandonado-e-colorido-do-fotografo-noel-kerns/
26/04/2014
 às 14:00 \ Tema Livre

FOTOS que parecem saídas da série “Breaking Bad”: o Texas abandonado – e colorido – do fotógrafo Noel Kerns


Tem toda a pinta de nave espacial; mas é apenas um dos recintos abandonados que o fotógrafo americano Noel Kerns encontra pelo Texas, e, não sem antes tratá-los com iluminação bastante original, clica com suas câmeras (Fotos: Roy Kerns)
Tem toda a pinta de nave espacial; mas é apenas um dos recintos abandonados que o fotógrafo americano Noel Kerns encontra pelo Texas, e, não sem antes tratá-los com iluminação bastante original, clica em seus ensaios (Fotos: Noel Kerns)
Nascido e criado na zona montanhosa do interior do Estado norte-americano do Texas, o fotógrafo Noel Kerns desenvolveu um particular fascínio pelo desolamento e a solidão dos muitos lugares abandonados que avistava ao circular por seu entorno. Principalmente quando estes estranhos rincões se viam ornados pela presença da noite.
A partir desta predileção, Kerns, que vive em Dallas, uma das metrópoles texanas, realizou uma série de ensaios temáticos. Em um dos quais, por exemplo,  enfocava apenas bases militares abandonadas; em outro, as chamadas “cidades-fantasma”.......
batesRoy's abandoned motel in Amboy, California. Perhaps the most iconic and isoCaixa daguaCarangacasa rosaAbandoned church in Cee Vee, Texas. January 2009

domingo, 5 de janeiro de 2014

Barco com novidades tecnológicas da Marinha dos EUA / USS Independence


04/01/2014
 às 17:45 \ Tema Livre

Em vídeo espetacular, e em fotos, o incrível “USS Independence”, novo barco de guerra da Marinha americana


O “USS Independence”: capacidade de navegar a 70 km/h por quatro horas seguidas, enquanto outros porta-aviões atingem apenas 50 km/h 
Publicado originalmente em 8 de junho de 2011.
Amigos, este novo barco de guerra da Marinha americana, o USS Independence, é uma novidade tecnológica que pode revolucionar a concepção das armadas do mundo. Algo como os porta-aviões que, a partir do afundamento do poderoso Bismarck da Alemanha nazista, durante a II Guerra Mundial, em 1941, determinaram o fim da era dos grandes encouraçados.
Campeões de Audiência
Campeões de Audiência
Os tempos das velhas batalha visuais, que desde os galeões dos piratas colocava cada barco no seu horizonte de tiro, foi dramaticamente encerrada com o advento da aviação embarcada.
Um simples avião com um único torpedo era capaz de derrubar um colosso de aço: foi o que aconteceu com o Bismarck, que perdeu o rumo ao ser golpeado no leme pelo torpedo lançado pelo pequeno avião Swordfish que decolou do porta-aviões britânico HMS Ark Royal.
Rodando em círculos no Atlântico, a jóia de Hitler foi cercado pela Marinha inglesa, a Royal Navy, e afundado em maio de 1941.

A moderna cabine de controle do “Independence”: sistema de informação aberto e flexível, o que permite rápida adaptação às novas tecnologias
Esse novo conceito de guerra naval chegou ao extremos meses depois, em junho de 1942, na batalha de Midway, quando duas frotas se enfrentaram sem se verem. O combate aconteceu entre os aviões que decolaram de lado a lado. Afundando nada menos do que 4 porta-aviões japoneses, os EUA viraram a maré da guerra no Pacífico num confronto decisivo.
Pois este novo barco, o LCS (iniciais em inglês de “navio de combate no litoral”), ao que tudo indica, pode ser algo tão revolucionário quanto. Até pelo design, absolutamente inovador.

O navio foi construído para realizar três missões específicas: ações contra minas, combates em superfície e ataques a submarinos
É um protótipo leve, rápido como seria um carro da Fórmula-1 nas mesmas condições (faz 50 nós, 90 km por hora), construído em forma de agulha e que não passa de uma letal variação blindada de um trimarã. Carrega 3 helicópteros armados, tem forte poder de fogo — 3 canhões e 5 metralhadoras pesadas de diferentes calibres — e alta tecnologia nos seus 3 radares e 2 sensores eletrônicos, embora necessite de apenas 40 tripulantes. Pode, portanto, ser um fator de desequilíbrio em qualquer enfrentamento no mundo.
USS Independence é todo modulado, capaz de receber muita variação de armamento, e, apesar de seus 130 metros de comprimento, consegue fazer curvas na água que só uma lancha ou um jet-ski poderia imitar.
Vejam-no em ação. O vídeo é impressionante:

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Talento, paciência, foco... Tudo em Preto e Branco / blog de Ricardo Setti


1/09/2011
 às 16:00 \ Tema Livre

São fotografias em preto e branco? Não, são pinturas. Confira

ritratto-matteo-mezzetta
Mezzetta diante de uma de suas obras: hiperrealismo em preto e branco
Matteo Mezzetta, 40 anos, é francês, de Bourgoin-Jallieu, cidadezinha próxima a Lyon, embora viva e trabalhe em Milão, na Itália. Seu trabalho, porém, está na rede rodando o mundo, é exposto, admirado e premiado.
Marcado pelo preto e branco que caracteriza a sua pintura hiperrealista, Mezzeta é ousado e arrisca em vários temas. As obras aqui mostradas fazem parte de 8 séries, Into the WildMountainDogs, AbstractFence,PeopleVintage e Noise. Quem observa suas pinturas chega a confundir-se: é pintura mesmo, ou fotografia?
Sobre a série Into the Wild, inspirada no filme homônimo, representa, segundo ele, a visão que o artista tem do mundo interior de um jovem “selvagem”, muito provavelmente localizado nas profundezas da província norte-americana. “Em particular, eu tentei pegar a sua fuga das relações interpessoais para mergulhar em um mundo alternativo, solitário e selvagem, não só literalmente, mas também metaforicamente, como se fosse bem-arredondado retrato de um clássico ‘lobo solitário’, que vira as costas para nos comunicar apenas através de seu corpo tatuado”, explica Matteo.
Aprecie seus quadros surpreendentes.
“Into the Wild” e “Montain”
into-the-wild3
"Sem Título", óleo sobre tela
Untitled-gray-palette-2011-oil-on-canvas-80-100-cm
"Sem Título" (2011), óleo sobre tela
Into the Wild
"Sem Título", óleo sobre tela
“Dogs”
Untitled  (dogs), 2009, oil on canvas, 140 x 190 cm.
"Observando" (2009), óleo sobre tela
“Abstract”
Untitled-wrinkles-straight-1-2010-oil-on-canvas-40-50-cm
"Sem Título" (dobras alongadas nº 1), 2010, óleo sobre tela