O computador pessoal está morto. O número cada vez maior de dispositivos
móveis, leves e centrados na nuvem, não representa apenas uma mudança nos
formatos. Em vez disso, estamos presenciando uma mudança de poder sem
precedentes, dos usuários finais e desenvolvedores de software de um lado, para
os fornecedores de sistemas operacionais do outro _ e até mesmo aqueles que
mantém seus computadores estão aderindo à maré. Essa situação é um pouco
positiva, e muito negativa.
A transformação está ocorrendo do produto para o serviço. As plataformas
que costumávamos adquirir a cada intervalo de uns poucos anos _ como os
sistemas operacionais _ tornaram-se relacionamentos contínuos com os
fornecedores, tanto para usuários finais quanto desenvolvedores de softwares. Escrevi
sobre essa mudança iminente, movida por um desejo por melhor segurança e maior
conveniência, no meu livro de 2008, "The Future of the Internet _ and How
to Stop It (em tradução literal, "O futuro da internet – e como
detê-lo").