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NOTÍCIAS DE BRASÍLIA

sábado, 14 de maio de 2011

De quem tirar mais dinheiro?





Contribuição de Zilnete

Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV:
Colbert - ministro de Estado e da economia do rei Luiz XIV
  
Mazarino
 - Cardeal e estadista italiano que serviu como primeiro ministro na França. Ele era um notável coletor de arte e jóias, particularmente diamantes, e ele deixou por herança os "diamantes Mazarino" para Luís XIV em 1661, alguns dos quais permanecem na coleção do museu do Louvre em Paris
REPASSANDO 0- mh

Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar [o contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...

Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!

Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os impostos imagináveis?

Mazarino: Criam-se outros.

Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

Mazarino: Sim, é impossível.

Colbert: E então os ricos?

Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.

Colbert: Então como havemos de fazer?

Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: São os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres.  É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para  compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável.

Aprenda outra língua

Mulher corajosa

Aprendendo outra língua

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Fotos com movimento







Colaboração de Marcelo Novo

ECONOMIA CRÍSTICA




 A foto exibe um esforço notável para colocar o pinheiro, símbolo da festa de Natal, na posição vertical no Rockfeller Center, em Nova York.  Esta árvore demonstra como a tradição do calendário natalino é respeitada nos EUA. No resto do mundo essas ações se repetem.     
       Nova York sempre fez da festa de Natal um evento de marketing e ao mesmo tempo um ato de religiosidade. Nós, do mesmo modo, temos esta preocupação com o Natal; a árvore da Lagoa Rodrigues de Freitas no Rio é um exemplo de que valorizamos a data natalina. Lá como cá, Cristo merece orações, homenagens, festividades, mas, seu nome e este acontecimento são usados como commodity, ou um produto de uso comercial. Esse comportamento, que se repete em Dezembro em todos os continentes, é abençoado pelo Comércio que usa a simbiose entre a crença e o dinheiro para usufruir do carisma do Natal. Acredita-se que três terços do comércio do mundo têm utilizado a data natalina como um incentivo de alavancar compras. Os adjetivos colados ao seu nome avalizam essas ações.
       Cristo é ícone da religião; tema do comércio; indulto de pecadores; esconderijo de criminosos; tábua de salvação de descrentes; conforto de covardes. É um nome, é um anjo, um Homem que pertence ao inconsciente coletivo de grande parte da humanidade. Cerca de um terço da população mundial usa seu nome em várias oportunidades para ultrapassar obstáculos. Por meio de atos de fé, de orações, de sacrifícios os cristãos confiam no filho de Deus para alcançar as graças pedidas... Seus atributos são grandiosos.
        A movimentação de recursos em nome de Cristo no ambiente da economia de serviços do mundo supera muitos PIB’s de muitas economias no Planeta. Esse colosso da soma de dinheiro enlaçado em torno de Cristo revela a importância da religião como fonte de recursos econômicos.
       Essa particular e sublime conexão que atua em nome de Cristo, em volta da Terra, é insofismável e reconhece a integral de reverências e da qual resulta em uma economia crística. As reservas dessa economia são sustentadas por uma população que alcança um número perto de dois bilhões de pessoas espalhadas em todos os continentes.
        Diante dos números estimados por órgãos de acompanhamento do setor de serviços da economia mundial, a economia da fé – judaísmo, islamismo, hinduísmo, protestantismo, budismo, cristianismo e outras - somariam uma importante fatia do bolo da riqueza do mundo. Um estudo recente da OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - estipula o Setor de Serviços detém 70% do PIB mundial – (65 trilhões de dólares) - e revela, por conseqüência, como o principal braço da economia do planeta
       Sem fazer muitos cálculos e levantando o patrimônio físico de todas as religiões como catedrais, mesquitas, igrejas, sinagogas, seminários, colégios, editoras, movelarias, tipografias e outros bens tangíveis como a rouparia,  livros sagrados e profanos, aparelhos de ampliação de som e outros instrumentos compulsórios de cada religião; viagens, encontros, concílios pode-se alcançar uma conta de uma dezena de trilhões de dólares.      
       A força que as religiões injetam na sua forma de instruir os seguidores de sua doutrina, os seus métodos de disciplina, as técnicas de convencimento de aproximação de simpatizantes são admiradas e copiadas por instituições ultranacionais de diversas abas do setor mais importante da riqueza mundial. O modelo de gestão do grupo de religiões é, pode-se dizer, um case que venceu séculos e que permanece notavelmente operoso e confiável para cada uma das crenças.
Fifica Nunes Campos

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Uma aula de companheirismo, de confiança

fifcanunes@yahoo.com.br

Uma aula de companheirismo

http://www.facebook.com/video/video.php?v=10150238993941093

Imaginem um animal de 2 toneladas se aproximando de você em uma praia...
Aproveitando uma mensagem de Carla Vescheleiser

O valor do passado



                                           O VALOR DO PASSADO
De sábado para domingo, no Skorpius, um bar do hotel Antares, quatro amigos tentaram retomar uma conversa interrompida há 40 anos na rua Formosa em torno de uma mesa de jantar, onde se jogava ‘futebol de botões’. Para reforçar a memória, um ‘time inteiro’ saiu de uma caixa de sabonete Phebo, uma caixa redonda de madeira e, com o carinho de quase meio século foi juntar-se  aos copos de cerveja e aos pratos de iscas.
Ainda envolto em talco, junto a papeis de seda, mas sem o brilho das parafinas, eles começaram a escorregar pressionados por uma palheta, que nada mais é do que o anteparo de uma chupeta de criança, atrás de um grão de milho, a bola oficial.
Os craques que antes serviram a capas, paletós ou roupas femininas eram tratados com precisão, com delicadeza e até com arte. Depois de preparados, raspados com pedaços de lâmpadas nas suas bordas, lixados no seu fundo, escovados com flanela no seu topo, eles ficavam com o aspecto de ‘jogador de futebol’. Conforme o tamanho, a altura eles ocupariam uma posição no ‘gramado’. Os mais leves tinham a incumbência do ataque. Os mais pesados e mais altos eram escalados na defesa. Os atacantes, mais habilidosos, tinham que vencer o goleiro adversário - a caixa de fósforos com chumbo dentro – que guardava uma meta em que sobrava um centímetro de cada lado e no alto. Apesar da dificuldade, o aproveitamento era sempre em torno de 70% das tentativas. Com jogos lá e cá, em residências diferentes, as oportunidades eram equilibradas.
No final do ano, como eram donos de times, os amigos tornavam-se ‘cartolas’ e saiam trocando Geninho por Pedro Amorim... Passados alguns dias os botões ganhavam outros nomes e se transformavam em Orlando ou Pirilo.
Uma caixa redonda de madeira reacendeu emoções contidas e arremeteu como um pavio de pólvora os sentimentos de pessoas com cabelos brancos e com a velocidade de pensamento percorreu quatro décadas. A partir daí fez com que cada um vestisse um uniforme que se compunha de uma calça com dólmã cinza...
Na segunda-feira, à tarde, em Udine no norte da Itália, uma torcida entre saudosa e angustiada prestava uma homenagem a uma carreira brilhante de um jogador de futebol, Zico. Um jogador acima das paixões futebolísticas  porque sua arte deixou de pertencer aos seus torcedores flamenguistas para ser internacionalizada pelo seu talento, pela sua criatividade.
No pequeno espaço de tempo em que Zico deixou de jogar naquela cidade italiana as marcas de saudade podiam ser vistas nas faixas que os torcedores registravam sua admiração – ‘una magica notte per um único amore, Zico nel cuore’- e também pelas várias ocasiões em que o homenageado tratava a bola com arte dos mestres e a humildade dos puros. A atenção que os italianos dedicavam ao seu ídolo era um presente a uma obra em que os melhores quadros ou lances não podem ser guardados porque são solos sem partituras, óleos sem tela, versos sem palavras, esculturas esculpidas ao vento, frases sem verbo, como um passe de mágica, quase uma ilusão...
Ainda que os meios de comunicação consigam absorver boa parte dessas obras desses nobres do esporte muita coisa boa se perde. Sobra para nós a certeza de que esses expoentes são os verdadeiros agitadores desta difícil arte de jogar futebol e, é exatamente por meio destes lideres carismáticos, como Zico, que o futebol perpetua sua posição de atividade esportiva mais popular em todo planeta. Grazzia Zico...
Na quarta-feira, dia 29 de março, no Calçadão, um documento histórico, o Pelourinho, recebia uma desrespeitosa e perversa homenagem. Era coberto com um manto negro com a intenção de chamar a atenção, não sobre o monumento e sim para o artista que concebeu o gesto. Como se não bastasse o Pelourinho recebia uma ameaça: seria retirado dali para o Cemitério...
Uma idéia como essa, além de cruel, e exatamente igual a uma demolição. - lição do demônio – e fica muito próxima do que se fez com o Trianon...
Fifica Nunes Campos

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Frase de Vargas Llosa

“O objeto que representa a civilização e o progresso não é o livro, o telefone, a Internet ou a bomba atômica”, ensinou Mário Vargas Llosa ao receber o Nobel de Literatura. “É a privada”