sábado, 17 de março de 2012
Foto do Fato / Yahoo!
A Torre de Belém é um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa - PT.
Crédito: Thiago Piu do Yahoo! Repórter.
Você também registrou um acontecimento interessante e gostaria de nos enviar? Saiba como participUma visão da história da Maçonaria / "Sociedades Secretas"
Mistérios elucidados sobre os maçons
Entramos num templo maçom, bisbilhotamos cada canto e comprovamos: a sociedade secreta já não é tão secreta assim - mas continua uma das mais influentes do mundo
por Texto Eduardo Szklarz, de Buenos Aires
A maçonaria já foi acusada de tudo: fazer rituais sinistros, promover orgias, querer dominar o mundo... Até de estar por trás dos assassinatos de Jack, o Estripador. Muita gente acredita que a organizaçãocontrola governos e que seus integrantes usam cargos públicos para se ajudar mutuamente. Os maçons, no entanto, garantem que quase tudo isso é besteira. Eles não passariam de um grupo filosófico, filantrópico e progressista. Reconhecem que ajudam uns aos outros, mas que o dever de auxiliar um irmão está sempre sujeito à obrigação maior de cumprir a lei. Afinal, qual é a verdade sobre essasociedade secreta?
Para começar, a maçonaria não é tão secreta assim. Em vários países, inclusive no Brasil, todo mundo sabe onde ficam as lojas maçônicas e quem são seus membros. Maçons publicam revistas e divulgam suas idéias em sites da internet. E, se antes mantinham seus templos imersos numa aura de mistério, hoje permitem visitas. Nossa reportagem entrou no templo da Grande Loja da Argentina de Maçons Livres e Aceitos, situada na rua Perón, 1242, em Buenos Aires. Durante 3 horas, conversamos com diversos integrantes da maçonaria – e muitos nos entregaram cartões em que se identificavam como membros da ordem.
A julgar por iniciativas desse tipo, parece que a organização nunca foi tão aberta como hoje. Será que o grande segredo da maçonaria é não ter segredo algum, como dizem alguns irmãos? Pode ser. Mas o certo é que eles ainda mantêm sessões a portas fechadas. Angel Jorge Clavero, grão-mestre da Grande Loja da Argentina, tem uma explicação para isso. “A maçonaria não é secreta, mas discreta. As cerimônias que realizamos aqui só interessam a nós, são reservadas aos iniciados.” Para Clavero, é exatamente o que ocorre em qualquer reunião, seja de condomínio ou da diretoria de uma multinacional. “Se você não é dono de um apartamento no prédio ou diretor da empresa, não vão deixá-lo entrar.
VÁRIAS MAÇONARIAS
O argumento do grão-mestre faz sentido. Por outro lado, diretores de empresas não costumam se reunir para debater filosofia, vestidos com aventais coloridos e rodeados de objetos simbólicos. Além disso, nem você nem seus vizinhos de apartamento precisam jurar segredo absoluto sobre o que foi discutido na reunião de condomínio. Na maçonaria, é assim que as coisas funcionam. Para entender os porquês disso tudo, o primeiro passo é levar em conta que não existe uma só, mas várias maçonarias.
A organização é uma rede global, hoje composta de cerca de 6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Os rituais variam muito, de um país para outro. Cada loja tem autonomia, mesmo que pertença a uma federação nacional ou continental. Algumas usam a Bíblia em suas reuniões. Outras, a Torá ou o Alcorão. Essa diversidade permite que os símbolos maçônicos tenham várias interpretações. E foi graças a ela que personalidades extraordinariamente distintas já vestiram o avental da irmandade: de Mozart a dom Pedro 1º, de Winston Churchill a Hugo Chávez (leia mais no quadro das págs. 14 e 15).
Mas as maçonarias também têm muito em comum. Todas elas, independentemente do país, defendem os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Veneram o Grande Arquiteto do Universo – como se referem a Deus. E exigem requisitos dos iniciados, que, depois de passar por uma cerimônia de iniciação, vão galgando postos e acumulando mais e mais conhecimentos. Embora proíbam falar de política e religião dentro do templo, os maçons continuam tendo o poder e a influência de sempre. A mesma que eles usaram para orquestrar capítulos decisivos da história, como a independência do Brasil, dos EUA e de quase todos os países da América Latina.
A origem da maçonaria é um mistério até para os maçons. Uma das teorias diz que ela surgiu há cerca de 3 mil anos, durante a construção do Templo de Salomão, em Jerusalém. O rei israelita teria recrutado o arquiteto Hiram Abif, mestre na arte de talhar pedras, que ensinava os mistérios do ofício apenas a pedreiros escolhidos a dedo. No fim da obra, 3 artesãos exigiram que ele lhes contasse os segredos. Abif recusou-se e acabou sendo assassinado por isso.
O martírio do arquiteto jamais foi comprovado. Mesmo assim, significa muito para os maçons. Em The Meaning of Masonry (“O Significado da Maçonaria”, inédito no Brasil), o maçom britânico W.L. Wilmshurst interpreta a morte do mestre como um desastre moral para a humanidade – como se a chama do conhecimento tivesse sido apagada. “Agora, neste mundo escuro, ainda temos os 5 sentidos e a razão, que vão nos proporcionar os segredos substitutos”, escreve Wilmshurst. A maçonaria, portanto, seria um sistema filosófico que discute o Universo e nosso lugar dentro dele. Quanto mais o maçomsobe os degraus da confraria, mais perto ele chega da Luz – ou seja, o pensamento racional.
Outra tese afirma que os maçons são herdeiros dos templários, os cavaleiros que viajaram à Terra Santa no século 12 para defender os cristãos, mas acabaram perseguidos pela Igreja. E existe também quem defenda uma origem ainda mais remota, no Egito dos faraós ou na Grécia antiga. Para a maior parte dos historiadores , contudo, foi na Europa medieval que a maçonaria assentou suas bases. Ela teria começado na forma de sindicatos de pedreiros (masons, em inglês), que construíam monumentos para religiosos e monarcas – entre eles a Ponte de Londres e a Catedral de Westminster, também na capital da Inglaterra.
“Os pedreiros ingleses almoçavam e deixavam suas ferramentas em pequenas casas chamadas lodges [lojas]”, explica o jornalista americano H. Paul Jeffers no livro Freemasons (“Maçons”, sem tradução para o português). Assim como Abif, eles mantinham em segredo seus métodos de construção, pois eram a garantia de melhores salários.
Esses sindicatos floresceram até o século 16, quando os pedreiros tiveram uma surpresa. Abalada pela Reforma Protestante e pela rixa com o rei Henrique 8º, a Igreja parou de construir catedrais. Resultado: contratos para novas obras minguaram. “A maçonaria entrou em crise e sofreu uma grande mudança. Tudo que era ligado à prática do ofício na pedra passou a ser alegórico, e as ferramentas viraram símbolos na contemplação dos mistérios da vida”, diz Jeffers. A ordem deixou de ser “operativa” para ser “especulativa”. E as lojas maçônicas passaram a interpretar esses símbolos por meio de conceitos morais, éticos e filosóficos. A sociedade foi aberta a outros profissionais, como os cientistas, e deixou-se influenciar até pela alquimia.
Em 1717, 4 lojas de Londres se uniram na Grande Loja Unida da Inglaterra, que marcou o início damaçonaria atual. Em 1723, o maçom James Anderson compilou a tradição oral da irmandade numa constituição, cujos lemas eram ciência, justiça e trabalho. Quem não gostou de nada disso foi a Igreja, sentindo seu poder ameaçado por um grupo que rejeitava dogmas, aceitava seguidores de outras crenças e era contra a influência da religião na vida pública. Pior: discutia seus assuntos em segredo, o que só aumentava a desconfiança da Santa Sé. Em 1738, o papa Clemente 12 emitiu uma bula em que excomungava a maçonaria – ratificada em 1983 pelo cardeal Joseph Ratzinger, atual papa Bento 16.
O tiro saiu pela culatra. Quanto mais a maçonaria era difamada, mais ela atraía revolucionários – entre eles, o libertador sul-americano Simon Bolívar e o herói da independência americana Benjamin Franklin. A Revolução Francesa também assumiu os valores maçônicos, mas não com a intensidade que muitos imaginam. “Do mesmo jeito que alguns revolucionários franceses eram maçons, como Jean-Paul Marat, alguns opositores da revolução também eram”, diz o historiador inglês Jasper Ridley no livro The Freemasons (“Os Maçons”, inédito no Brasil). No século 20, a Igreja continuaria no encalço damaçonaria.
CÓDIGOS SECRETOS
sexta-feira, 16 de março de 2012
Aziz Ab'Saber, geógrafo, pesquisador morre aos 87 anos de infarto...
http://www.sidneyrezende.com/noticia/165323+geografo+aziz+absaber+morre+de+infarto+aos+87+anos
Geógrafo Aziz Ab'Saber morre de infarto aos 87 anos
Redação SRZD | Ciência e Saúde | 16/03/2012 19h37
O geógrafo Aziz Ab'Saber morreu, aos 87 anos, na manhã desta sexta-feira. A notícia foi divulgada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP).
Ab'Saber, um dos pesquisadores mais respeitados do país, foi vítima de um infarto em sua casa, na Grande São Paulo. Ele era membro da Academia Brasileira de Ciências, presidente de honra da SBPC e professor emérito da FFLCH e do IEA.
A FFLCH declarou luto oficial. O velório foi marcado para as 19h desta sexta-feira no salão nobre da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), da USP. Já o enterro está previsto para as 11h deste sábado, no Cemitério da Paz, no bairro do Morumbi, em São Paulo.
Julgamento do "Mensalão" poderá ser realizado no primeiro semestre... Você acredita nisso?
Quinta-feira, Março 15, 2012
STF PODE SUSPENDER RECESSO PARA JULGAR MENSALÃO. SERÁ QUE AGORA VAI?
O julgamento pelo Supremo Tribunal Federal do mensalão do PT — a maior e mais complexa ação penal da história da Corte, com 38 réus e um volume de mais de 45 mil folhas — pode ocorrer no mês de julho, caso o ministro revisor do processo, Ricardo Lewandowski, termine o seu trabalho até o fim de junho. Neste caso, a maioria do plenário teria de concordar com uma proposta do presidente do tribunal para que fosse suspenso o recesso de julho, e que este mês fosse todo dedicado ao julgamento, previsto para durar, no mínimo, um mês.
Tanto o ministro-relator, Joaquim Barbosa — que já concluiu o relatório final, mas não ainda o seu voto — como o ministro-revisor não adiantam mais nenhuma informação em termos de prazo. Mas a “expectativa positiva” de pelo menos dois integrantes do STF é de que o julgamento seja finalizado até meados de agosto, a fim de que seja mantido o quorum de 11 ministros. É que o ministro Cezar Peluso — que deixa a presidência no dia 19 de abril — aposenta-se, compulsoriamente, no dia 3 de setembro, quando completa 70 anos.
Revisor
De acordo com Regimento Interno do STF (artigos 24 e 25), todas as ações penais originárias no tribunal — como é o caso da do mensalão — devem ter um revisor, que é sempre aquele que se segue ao relator na ordem decrescente de antiguidade. A ele compete: “Sugerir ao relator medidas ordinatórias do processo que tenham sido omitidas; confirmar, completar ou retificar o relatório; pedir dia para julgamento dos feitos nos quais estiver habilitado a proferir voto”.
O ministro Lewandowski já disse que está dando prioridade ao trabalho de revisão da AP 470. Contudo, suas funções como membro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral — que tem sessões noturnas todas as terças e quintas feiras — estariam atrasando a conclusão do seu trabalho. É por isso que ele deve deixar o TSE no próximo mês, quando vai transferir o cargo de presidente para a ministra Cármen Lúcia.
Caso Lewandowski dê a revisão como pronta até junho, o ministro Ayres Britto — que assume a presidência do STF no dia 19 de abril — poderia submeter ao plenário a ideia de realizar o julgamento do mensalão em julho, com a suspensão do recesso. O quorum estará completo. Caso contrário, os 38 réus serão julgados por 10 ministros, um por um, já que Cezar Peluso não terá condições de participar de um julgamento que comece em agosto, mas que pode terminar depois do dia 3 de setembro. Leia MAISToda Bélgica ficou em silêncio às 11 horas...
Toda Bélgica ficou em silêncio às 11 horas
- Sexta-feira, março 16, 2012, 12:25
- Autor:gpr, dgs, kidr, jns
O país está de luto. O Governo anunciou hoje um dia de luto nacional em homenagem às vítimas do acidente de autocarro em Sierre.Em exatamente 11,00 horas foi, portanto, em todo o país realizou um minuto de silêncio.
Em estações de trem , estritament, às onze horas, uma mensagem fazia um convite para o silêncio. Um minuto depois, exatamente às 11,01 horas, deixando todas as catedrais, igrejas e capelas em nosso país seus sinos percutimam sons fúnebres. Também na Suíça, aconteceu a mesma homenagem ao acidente.
O transporte público participou. Em todo o país foram ônibus, bondes e metrôs em 11,00 parada um minuto. Os veículos paravam em um ponto de parada e interrompiam sua viagem. Além disso, TEC e do metrô de Bruxelas participaram da ação.
Momento de reflexão nas escolas
Nas escolas afetadas foram mantidos momentos de reflexão curtas. O St. Lambert Escola em Heverlee reuniu a mão na mão crianças no playground da escola portões se abriram, juntamente com os professores e alguns pais. Eles foram abordados pelo diretor da escola e permitem balões. No local funeral na escola elementar urbana 't Stekske em Lommel foram dezenas de pessoas pararam. As crianças da escola estavam de luto em período de aulas. Na cidade Lommel as pessoas do lado de fora da prefeitura formaram uma longa fila e de mãos dadas. Outros colégios também e em muitas outras escolas em todo o país estavam às 11,00 discutindo o terrível desastre. O Staff da Câmara e do Senado oraram na Praça da Nação. Todo o parlamento federal, centenas de funcionários, pessoal e deputados da Câmara e do Senado juntos. Os presidentes do Senado e da Câmara, Sabine de Bethune e André Flahaut, e quinze senadores participaram da homenagem. Também o parlamento do cantão de Valais fez um minuto de silêncio. No porto de Zeebrugge mostrou os navios da P & O Norqueen e orgulho de Bruges às 11,00 suas sirenes soaram. Este fim de semana será o início de muitos esportes de um minuto de silêncio ser realizadas. de rádio e TV ainda, bandeiras a meio mastro
Nas escolas afetadas foram mantidos momentos de reflexão curtas. O St. Lambert Escola em Heverlee reuniu a mão na mão crianças no playground da escola portões se abriram, juntamente com os professores e alguns pais. Eles foram abordados pelo diretor da escola e permitem balões. No local funeral na escola elementar urbana 't Stekske em Lommel foram dezenas de pessoas pararam. As crianças da escola estavam de luto em período de aulas. Na cidade Lommel as pessoas do lado de fora da prefeitura formaram uma longa fila e de mãos dadas. Outros colégios também e em muitas outras escolas em todo o país estavam às 11,00 discutindo o terrível desastre. O Staff da Câmara e do Senado oraram na Praça da Nação. Todo o parlamento federal, centenas de funcionários, pessoal e deputados da Câmara e do Senado juntos. Os presidentes do Senado e da Câmara, Sabine de Bethune e André Flahaut, e quinze senadores participaram da homenagem. Também o parlamento do cantão de Valais fez um minuto de silêncio. No porto de Zeebrugge mostrou os navios da P & O Norqueen e orgulho de Bruges às 11,00 suas sirenes soaram. Este fim de semana será o início de muitos esportes de um minuto de silêncio ser realizadas. de rádio e TV ainda, bandeiras a meio mastro
As estações nacionais de rádio e televisão cumpriram o silêncio. As redes de rádio e televisão da emissora pública ainda permaneceu um minuto e uma lona e levados à 10.55 hora adicional Notícias VRT ao vivo.
As bandeiras nos edifícios públicos em nosso país pendurado meio mastro durante dois dias, incluindo as bandeiras europeias e belgas sobre os edifícios da Comissão Europeia, na Bélgica. Também na vizinha Holanda e Suíça penduraram todas as bandeiras a meio mastro nos edifícios públicos. luto nacional. Esta foi apenas a quarta vez que o nosso país proclamaou um dia de luto nacional. O último é datado de 04 de agosto de 2004, após a explosão de gás em Ghislenghien. Em 31 de julho de 1993, após a morte do Rei Balduíno, já foram três dias de luto. Quando o desastre em mina de Marcinelle 1956 ,262 mineiros foram mortos, incluindo 95 belgas, o país também era de vinte e quatro horas de luto.
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