quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
18:29 \ Brasil
Cabo eleitoral
Sérgio Cabral ligou para o governador André Puccinelli há cerca de duas semanas e pediu que ele convencesse o deputado Luiz Henrique Mandetta (MS), do DEM, a licenciar-se por alguns dias. Com isso, assumiria o suplente da coligação, o peemedebista Akira Otsubo, óbvio, para votar em Eduardo Cunha. Puccinelli atendeu ao pedido, mas ouviu um “não” de Mandetta.
Aliás, se Puccinelli tivesse se informado sobre o regimento da Câmara, descobrira que o único modo de conseguir o que queria Cabral seria oferecer um cargo no governo a Mandetta ou, mais improvável, persuadi-lo a se licenciar por 120 dias ou mais: são os únicos dois casos em que o suplente é chamado para assumir. Caso contrário, a cadeira deve ficar vaga até o retorno do titular.
Enfim, encerrando a discussão, Eduardo Cunha ficou com menos um voto e Cabral com parte da fatura em aberto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário