Mais um vídeo excepcional produzido pelo site Tradutores de Direita, desta feita fazendo um balanço completo do primeiro ano do governo do Presidente Donald Trump. Algo que ninguém verá jamais nos veículos da grande mídia.
Conforme salientam os Tradutores de Direita, o ano 2017 deveria ter entrado para a história como o ano da infâmia nos EUA. Um ano perdido, desperdiçado por impasses políticos, por crises e escândalos fabricados. A elite política não honrou a vitória de Donald Trump como a decisão soberana e democrática do povo americano, mas como um acidente que deveria ser corrigido, um câncer que deveria ser detido a todo custo. Todas as forças do establishment político se uniriam para abortar a presidência do penetra que ousou a desmantelar todo um projeto de poder em andamento. A ordem era clara: abortar a presidência Trump já no seu primeiro ano de governo.
EUA orientam grávidas a não viajarem ao Brasil por causa de epidemia de zika
Alerta das autoridades de saúde americanas também inclui outros 13 países
Reuters
Autoridades de saúde americanas emitiram alerta na noite desta sexta-feira para que mulheres grávidas evitem viajar para o Brasil e outros 13 países da América Latina, em que há presença do vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O governo americano considera um risco já que é comprovada a relação dos casos de microcefalia com o vírus.( Aedes aegypti (Foto: Divulgação)
O alerta se estende ao Brasil, Colombia, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Suriname, Venezuela e Porto Rico. Advertência também orienta que mulheres que estejam planejando engravidar procurem seus médicos antes de viajar para estas áreas.
Duas publicações internacionais já tinham feito um alerta, esta semana, em relação aos casos de zika no Brasil. Na quinta-feira, o site de notícias científicas “EurekAlert!” destacou trechos de um artigo do médico Kamran Khan, do Hospital St. Michael, de Toronto, divulgado na revista “The Lancet”. Ele afirma que, devido aos Jogos Olímpicos, em agosto, será necessário aumentar a conscientização em relação ao vírus emergente. A reportagem diz que o zika está sendo associado a “defeitos congênitos graves” e tem potencial para se espalhar pelas Américas, inclusive nos Estados Unidos.
El animal murió la semana pasada y era miembro de la Policía de Houston. En las últimas horas se conoció una foto del desconsuelo de su inseparable compañero de patrulla.
Consternación en las redes sociales por una yegua de patrulla de la División Montada de la Policía de Houston, Texas, que murió al seratropellada por un camión el pasado jueves en una concurrida avenida de esa ciudad estadounidense.
El hecho tuvo lugar el 3 de diciembre a las 10.15 en la céntrica avenida Fannin at Congress de Houston, cuando Charlotte, una yegua de 6 años de edad, se cruzó de carril sobresaltada por el ruido del tránsito y fue embestida por un camión que circulaba en su misma dirección y que no se detuvo tras el accidente.
La noticia tomó fuerza rápidamente en las redes sociales tras conocerse, en las últimas horas, una foto del momento posterior al accidente donde se puede apreciar al agente D. Herrejon, jinete y compañero de rutina de Charlotte, desconsolado sobre el cuerpo del animal que agoniza.
Según Jodi Silva, vocero del Departamento de Policía de Houston, las patas traseras de la yegua "resultaron gravemente heridas" y agregó que Charlotte "se durmió en el lugar". En tanto, el agente Herrejon resultó ileso, pero como precaución fue trasladado minutos más tarde hasta el Hospital St. Joseph de esa ciudad.
Charlotte llegó desde Oklahoma al Departamento de Policía de Houston cuando tenía 2 años de edad y, tras varios meses de entrenamiento, se convirtió en un animal de patrulla. "Le encantaba su trabajo y siempre estaba lista para poner a los malos en la cárcel o mimar a los niños. Ella sirvió a los ciudadanos de Houston durante 4 años", concluyó Silva.
La muerte de Charlotte se transformó en una cuestión de Estado, ya que en Houston preparan para las próximas horas una masiva despedida del animal, con los honores habituales que reciben los altos mandos de las fuerzas de seguridad.
O maior estudo já feito sobre experiências de quase morte mostrou que cerca de 40% dos pacientes têm algum tipo de lembrança sobre o período em que estiveram clinicamente mortos e sugeriu que uma pessoa pode continuar com atividade cerebral por até três minutos após seu coração parar completamente.
Durante quatro anos, cientistas da Universidade de Southampton, na Inglaterra, analisaram os casos de 2.060 pessoas que sofreram paradas cardíacas em 15 hospitais da Grã-Bretanha, Estados Unidos e Áustria.
Entre os 330 que sobreviveram, 140 puderam ser entrevistados e, desses, 55 (39%) disseram ter alguma percepção ou lembrança do período em que estavam tecnicamente mortos.
Entrentanto, apenas duas pessoas relataram lembranças precisas sobre suas experiências de quase morte.
Luz
Uma delas, um homem de 57 anos, relatou que, de um canto da sala, observou enquanto os médicos faziam o procedimento de reanimação em seu corpo.
"Ele descreveu de forma precisa as pessoas, som e atividades de sua reanimação. Os registros médicos corroboram seu relato", diz o estudo.
Baseado nos sons que ele diz ter ouvido, é possível estimar que o homem tenha ficado consciente por 3 minutos entre a parada cardíaca e a reanimação - o normal, segundo o estudo, é a ocorrência de atividade cerebral residual entre 20 a 30 segundos após a parada cardíaca.
A maior parte dos entrevistados não lembrava detalhes, mas descreveu sensações e imagens que se repetiram nos relatos. Cerca de 20% dos entrevistados disseram que se sentiram em paz, e 27% disseram que o tempo desacelerou ou acelerou.
Alguns lembraram de ver um luz brilhante, outros relataram medo, sensação de afogamento ou de ser sugado para águas profundas. Do grupo, 13% disseram que se sentiram separados de seus corpos e o mesmo número disse que seus sentidos ficaram mais aguçados que o normal.
Além disso, 8% disseram ter encontrado algum tipo de presença mística ou voz identificável, e 3% viram espíritos religiosos ou de pessoas mortas.
Ninguém relatou ter vivido experiências do futuro.
O estudo destaca que, apesar de os pacientes terem aparentemente mais tempo de consciência durante a morte clínica, as memórias deles podem ser afetadas pelo impacto do processo de reanimação no cérebro ou pelos sedativos usados.
Os autores do estudo apontaram ainda algumas limitações na pesquisa, como a dificuldade para identificar se as memórias que os pacientes que diziam ter tido durante a parada cardíaca refletiam sua percepção real.
Eles também apontaram o baixo número de paciente com memórias explícitas sobre o momento da morte clínica, o que impediu que houvesse análises mais profundas.
"Estado Islâmico" pode ser mais perigoso do que Al Qaeda, advertem EUA
Sofisticação militar do grupo representa enorme ameaça ao Ocidente, segundo secretário de Defesa americano. Militantes já dominam um terço do Iraque.
A sofisticação e o poder militar do "Estado Islâmico" (EI) representam uma ameaça enorme aos Estados Unidos, que pode superar a da Al Qaeda, afirmaram líderes militares americanos nesta quinta-feira (21/08).
"Eles são uma ameaça iminente para todos os nossos interesses, no Iraque ou em qualquer outro lugar", disse o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, sobre o EI. O grupo militante já tomou um terço do território iraquiano e divulgou, nesta semana, um vídeo que mostra a decapitação do jornalista e refém americano James Foley.
Quando perguntado se o EI representaria uma ameaça aos EUA comparável àquela do atentado de setembro de 2001, Hagel disse a jornalistas no Pentágono que o grupo é "mais do que qualquer outro grupo terrorista".
"Eles combinam ideologia e sofisticação militar, técnica e estratégica. Eles são extremamente bem financiados. Isso está além de tudo o que tudo o que já vimos", disse o secretário de Defesa.
Ogeneral Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior americano, afirmou que o grupo poderia ameaçar diretamente o Ocidente com o retorno de cidadãos europeus ou americanos a seus países de origem, depois de terem lutado na Síria ou no Iraque.
Os radicais do EI poderiam ser contidos e eventualmente derrotados por forças locais apoiadas pelos EUA, mas, para isso, a população sunita tanto do Iraque quanto da Síria teria que rejeitar o grupo, disseram Hagel e Dempsey.
O general disse ainda que o grupo é devoto a uma ideologia fanática e, a longo prazo, pretende conquistar o Líbano, Israel e o Kuwait. "Se eles concretizarem esses planos, isso alteraria fundamentalmente o Oriente Médio e criaria uma situação que certamente nos afetaria de diversas maneiras."
Hagel disse que dezenas de ataques aéreos dos EUA ajudaram a conter os jihadistas na região da barragem de Mossul, no norte do Iraque. "Os ataques aéreos, as armas e a assistência americanos ajudaram as forças iraquianas e curdas a conter o avanço do EI na região de Erbil, onde diplomatas e tropas americanas estão trabalhando, e a recuperar a barragem de Mossul."
Perguntado se os EUA atacariam os militantes na vizinha Síria, Hagel não descartou a possibilidade, mas também não indicou que ataques sejam iminentes. "Eles podem ser derrotados sem considerarmos a parte da organização que reside na Síria? A resposta é não", completou o general Dempsey.
Você se interessou pelo tema desta reportagem e, por isso, resolveu dar uma lida.
Certo? Errado! Muito antes de você tomar essa decisão, a sua mente já havia resolvido tudo sozinha – e sem lhe avisar. Uma experiência feita no Centro Bernstein de Neurociência Computacional, em Berlim, colocou em xeque o que costumamos chamar de livre-arbítrio: a capacidade que o homem tem de tomar decisões por conta própria. As escolhas que fazemos na vida são mesmo nossas. Mas não são conscientes. Voluntários foram colocados em frente a uma tela na qual era exibida uma seqüência aleatória de letras. Eles deveriam escolher uma letra e apertar um botão quando ela aparecesse. Simples, não? Acontece que, monitorando o cérebro dos voluntários via ressonância magnética, os cientistas chegaram a uma descoberta impressionante. Dez segundos antes de os voluntários resolverem apertar o botão, sinais elétricos correspondentes a essa decisão apareciam nos córtices frontopolar e medial, as regiões do cérebro que controlam a tomada de decisões. “Nos casos em que as pessoas podem tomar decisões em seu próprio ritmo e tempo, o cérebro parece decidir antes da consciência”, afirma o cientista John Dylan-Haynes. Isso porque a consciência é apenas uma “parte” do cérebro – e, como a experiência provou, outros processos cerebrais que tomam decisões antes dela. Agora os cientistas querem aumentar a complexidade do teste, para saber se, em situações mais complexas, o cérebro também manda nas pessoas. “Não se sabe em que grau isso se mantém para todos os tipos de escolha e de ação”, diz Haynes. “Ainda temos muito mais pesquisas para fazer.” Se o cérebro deles deixar, é claro.
A pessoa decide
O voluntário precisa tomar uma decisão bem simples: escolher uma letra. Enquanto ele faz isso, seu cérebro é monitorado pelos cientistas
1. Observa a tela...
O voluntário olha para uma seqüência de letras, que vai passando em ordem aleatória numa tela e muda a cada meio segundo.
2. Escolhe uma letra...
Na mesa, existem dois botões: um do lado esquerdo e outro do lado direito. O voluntário deve escolher uma letra – e, quando ela passar na tela, apertar um desses dois botões.
3. E aperta o botão.
Pronto. A experiência terminou. O voluntário diz aos pesquisadores qual foi a letra que escolheu e em que momento tomou a decisão.
Mas o cérebro já resolveu
Bem antes de a pessoa apertar o botão, ele toma as decisões sozinho
10 segundos antes
Os córtices medial e frontopolar, que controlam a tomada de decisões, já estão acesos – isso indica que o cérebro está escolhendo a letra.
5 segundos antes
Os córtices motores, que controlam os movimentos do corpo, estão ativos. Olhando a atividade deles, é possível prever se a pessoa vai apertar o botão direito ou o esquerdo.
E já é possível prever pensamentos
Além de provar que o livre-arbítrio não existe, a neurociência acaba de fazer outro enorme avanço: pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, construíram um computador capaz de ler pensamentos. Ou quase isso. Cada voluntário recebeu uma lista de palavras sobre as quais deveria pensar. Enquanto ele fazia isso, um computador analisava sua atividade cerebral (por meio de um aparelho de ressonância magnética). O software aprendeu a associar os termos aos padrões de atividade cerebral – e, depois de algum tempo, conseguia adivinhar em quais palavras as pessoas estavam pensando. O sistema ainda tem uma grande limitação – ele só consegue ler a mente de uma pessoa se ela estiver totalmente concentrada. O que nem sempre é fácil. “Às vezes, no meio da experiência, o estômago de um voluntário roncava, ele pensava ‘estou com fome’”, e isso embaralhava o computador, conta o cientista americano Tom Mitchell, responsável pelo estudo .
País registrou um aumento de 112% no número de detentos, de 233 mil no ano de 2001 para 496 mil em 2010
O NEV (Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo) divulgou nesta quarta-feira um relatório sobre a situação dos direitos humanos no Brasil na década de 2001-2010. O documento abrange principalmente abusos contra a vida e a integridade física dos cidadãos.
Algumas das constatações do documento são que as penitenciárias continuam superlotadas - a população carcerária brasileira cresceu 112% em uma década -, as taxas de mortalidade por homicídios se elevaram mais nas regiões Norte e Nordeste, os homicídios contra negros e pardos aumentaram 25% e a maioria dos crimes contra a liberdade de imprensa (72%) são praticados por agentes do Estado.
O 5º Relatório Nacional Sobre os Direitos Humanos no Brasil também faz uma análise sobre casos de abusos cometidos no país e levados ao conhecimento da OEA (Organização dos Estados Americanos). Ele revela que apenas 5% desses casos acabaram em solução amistosa.
A socióloga Mariana Possas, coordenadora do relatório, afirmou à BBC Brasil que uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores foram a inexistência ou não divulgação de dados e informações oficiais sobre temas relacionados a abusos de direitos humanos.
Segundo ela, esse problema não é causado apenas por falta de ação dos governos, mas por uma cultura nacional que não priorizaria a obtenção e armazenamento de informações sobre o setor.
Leia abaixo alguns dos principais pontos levantados pelo relatório.
De acordo com o relatório, "o sistema prisional brasileiro continuou a ser, na década de 2000, um setor público dramaticamente atravessado por severas violações de direitos humanos". Uma das principais delas seria o deficit de vagas no sistema prisional.
Atualmente, o Brasil é o quarto país com o maior número de presos do mundo, atrás de Estados Unidos, China e Rússia.
Segundo o documento, embora o crescimento da população carcerária tenha sido uma tendência mundial nas últimas décadas, o ritmo apresentado pelo Brasil foi "frenético e assustador". O país registrou um aumento de 112% no número de detentos, de 233 mil no ano de 2001 para 496 mil em 2010.
Essa elevação colocou o Brasil no primeiro lugar de um ranking que leva em conta 15 países. Logo abaixo ficaram a França, com 43% de aumento e a Itália, com 23%. Os Estados Unidos ficaram em 11º lugar, com 15% de aumento na década.
Porém, o ranking de países não levou em conta a China e a Rússia.
O crescimento acelerado da população carcerária, segundo o relatório, teria tido efeitos negativos na "garantia de condições básicas de detenção e de respeito aos direitos das pessoas presas".
O deficit de vagas no sistema em 2000, segundo os pesquisadores, era de quase 70 mil. Em 2010, ele subiu para quase 198 mil vagas.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visitou nesta quarta-feira (31) às vítimas da supertempestade Sandy - Jewel Samad/AFP
As mortes na América do Norte por causa da tempestade Sandy, que causou destruição na costa leste dos Estados Unidos, subiram para 82 nesta quinta-feira, em consequência de um aumento significativo no número de óbitos confirmados em Nova York e também de um aumento em Nova Jersey.
A contagem mais recente de mortes na cidade de Nova York elevou o número de 28 para 34, segundo informações da polícia. Quinze das mortes na cidade ocorreram em Staten Island, ilha cuja área sudeste ficou totalmente alagada em consequência da elevação do nível do mar. No estado de Nova York, o número de mortes chegou a 42. Já em Nova Jersey, a polícia confirmou que o número de mortos no Estado subiu para 12. Equipes de resgate continuam vasculhando áreas devastadas. Em Maryland foram registradas nove mortes; na Pensilvânia, seis; Virgínia Ocidental, cinco; Connecticut, quatro; Virgínia, duas e uma na Carolina do Norte. A única morte registrada no Canadá ocorreu em Toronto. Agências oficiais alertaram que os números estão sujeitos a mudanças. Até uma eventual redução é considerada, caso uma morte atribuída à tempestade seja posteriormente confirmada como não tendo relação com o fenômeno. Leia também: Após caos de Sandy, começa a reconstrução nos EUASandy causa prejuízo de US$ 200 mi por dia a Nova York Obama destaca trabalho conjunto com estados A tempestade, que chegou a se expandir por uma área de 1.600 quilômetros quadrados em determinado momento, perdeu força e tamanho, enquanto avança para o norte, a caminho do Canadá. Milhões de pessoas ficaram sem energia e sem serviço de transporte público ao longo da densamente povoada região costeira. Os efeitos mais recentes de Sandy estão atingindo agora as montanhas Apalache. Caminho - Agora que a tempestade enfraqueceu, as equipes de emergência lutam para chegar às áreas mais atingidas e para restaurar o fornecimento de energia a milhões de usuários. Em vários pontos do Nordeste dos Estados Unidos, proprietários voltaram pela primeira vez aos seus imóveis. As primeiras estimativas são de um custo de até 15 bilhões de dólares para as seguradoras. Sandy surgiu como uma tempestade tropical tardia no Caribe, onde matou 67 pessoas, antes de atingir a costa dos EUA nos arredores de Atlantic City, na noite de segunda-feira, com ventos de 130 quilômetros por hora. A tempestade foi a mais extensa a atingir os EUA em várias décadas. As cidades litorâneas do Estado de Nova Jersey foram as mais atingidas, mas o estrago foi grande também em partes de Nova York. (Com agência Reuters)
Após tempestade, costa leste dos EUA tenta voltar à vida normal
Alguns ônibus começam a funcionar e Bolsa de valores reabre em NY, mas normalizar metrô e restabelecer eletricidade deve levar dias
iG São Paulo| - Atualizada às
Moradores da costa leste dos Estados Unidos, onde a tempestade Sandy deixou um rastro de destruição , começaram a tentar voltar à vida normal mesta quarta-feira, com a reabertura de alguns dos serviços que permaneceram fechados desde domingo.
Mas em Nova York, apesar de alguns ônibus terem voltado a circular e a Bolsa de valores ter reaberto após dois dias fechada, moradores e autoridades têm a certeza de que levará dias até que a cidade volte ao ritmo frenético de sempre. Recuperar as comunidades mais atingidas e as redes de transporte que ligam umas as outras deve levar ainda mais tempo.
"Vamos sobreviver a cada dia fazendo o que fazemos em tempos difíceis: permanecendo juntos, ombro a ombro, prontos para ajudar nossos vizinhos, confortar um estranho e colocar a cidade que amamos de pé novamente", afirmou o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.
Nesta quarta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visitará Nova Jersey, onde a tempestade Sandy tocou a terra na noite de segunda-feira, antes de causar mais de 40 mortes e deixar mais de oito milhões sem energia na costa leste. A seis dias da eleição presidencial, Obamacancelou eventos de campanha pelo terceiro dia consecutivo. Seu rival, o republicano Mitt Romney , deve retomar a campanha normalmente nesta quarta-feira, na Flórida.
Na noite de terça-feira, os ventos causados pela tempestade diminuíram e a água que inundou várias ruas começou a baixar. Sandy seguiu em direção à Pensilvânia e perde força conforme se aproxima do Canadá. Ainda assim, áreas do sul das províncias de Québec, Nova Escócia e Nova Brunswick devem ter 50 milímetros de chuva nesta quarta-feira.
Tempestade Sandy deixa ruas de Nova York alagadas. Veja o vídeo:
Em meio ao desespero causado pela passagem da tempestade por Nova York, o coração econômico da região, moradores tentam encontrar forças para recomeçar. "Ver sua casa demolida é difícil", disse Barry Prezioso, morador de Point Pleasant, Nova Jersey, à AP. "Mas ninguém ficou ferido e ainda é possível morar no andar de cima. Então vamos morar no andar de cima e limpar tudo isso. Tenho certeza de que muita gente está pior. De certa forma, até me sinto sortudo."
Bloomberg afirmou que levará quatro ou cinco dias para que o metrô volte a funcionar, após ter sofrido os maiores danos de seus 108 anos de história. Todos os dias, cerca de 5 milhões de pessoas usam o metrô em Nova York, que ficou com túneis inundados na terça-feira.
A empresa de energia Consolidated Edison afirmou que serão necessários quatro dias para normalizar o abastecimento de energia para 337 mil clientes em Manhattan e no Brooklyn. No Bronx, Queens, Staten Island e no condado de Westchester, o trabalho pode durar uma semana. Enchentes causaram explosões em uma usina elétrica na noite de segunda-feira, contribuindo para os cortes de energia.
O governador de Nova Jersey, Chris Christie, disse que a recuperação da região levará meses e que será preciso uma semana para normalizar os serviços de energia. "Temos uma tarefa enorme diante de nós e temos de fazê-la juntos", afirmou o governador.
Estrada que passa Carolina do Norte ficou totalmente destruída pela passagem de tempestade Sandy . Foto: AP
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Algumas boas notícias foram dadas pelas autoridades, como a reabertura, ainda que com serviço limitado, dos aeroportos John F. Kennedy e Newark. O La Guardia segue fechado. Estima-se que, desde domingo, mais de 13 mil voos tenham sido cancelados.
A volta de parte do serviço de ônibus e os planos de empresas de retomarem os trens que ligam cidades na costa leste podem permitir a reabertura das escolas na quinta-feira, ainda que nenhuma decisão oficial tenha sido anunciada.
O impacto financeiro da tragédia é incerto, mas especialistas estimam danos entre US$ 10 bilhões e 20 bilhões para os cofres públicos (aproximadamente R$ 20,6 milhões e R$ 41,2 bilhões).