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domingo, 1 de novembro de 2015

"Dilma, não seja 'cúmplice de Maduro' diz esposa do líder da oposição da Venezuela / BBC / G1


BBC
01/11/2015 09h46 - Atualizado em 01/11/2015 09h46

Mulher de líder opositor da Venezuela pede a Dilma que não seja ‘cúmplice de Maduro’

Em entrevista à BBC Brasil, Lilian Tintori afirma que Leopoldo López foi condenado 'sem provas' após mortes em protestos da oposição no país.

Fabíola OrtizDe Nova York para a BBC Brasil
"Peço a Dilma Rousseff que não seja uma voz cúmplice do (presidente) Nicolás Maduro", diz Lilian Tintori, de 37 anos, mulher do líder oposicionista radical Leopoldo López, preso há um ano e oito meses na Venezuela.
Em conversa com a BBC Brasil após passagem por Nova York durante a abertura da Assembleia Geral da ONU, Lilian se apresenta como ativista de direitos humanos e afirma esperar ser recebida pela presidente brasileira.
"Espero isso da presidente como mulher e mãe, que conhece a tortura, o encarceramento e sabe o que é a violação de direitos fundamentais. Precisamos que o governo brasileiro se pronuncie de forma contundente e rejeite a condenação feita a Leopoldo López", afirma.
Em maio deste ano, ela esteve no Brasil e foi recebida por parlamentares do PSDB, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves, e falou na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Lilian, conhecida na Venezuela também como ex-apresentadora de TV e campeã de kite-surfing, tem feito peregrinação pelos países da região para angariar apoio político a seu marido, dirigente do partido de direita Vontade Popular (VP) e ex-prefeito do município de Chacao (2000-2008), na região metropolitana de Caracas.
Oposição
López é um forte opositor ao governo de Maduro e gera controvérsia dentro da própria oposição. O político de 44 anos que estudou Economia na Universidade de Harvard (EUA) foi sentenciado, no dia 10 de setembro, a 13 anos e 9 meses de prisão por liderar protestos contrários ao governo em 2014.
A Justiça venezuelana o condenou por incitação ao crime, incêndio, danos à propriedade pública e associação para o crime.
López foi acusado de promover a violência em manifestações que deixaram 43 mortos. A Justiça o considerou autor intelectual das mortes. Nos protestos, outras 600 pessoas ficaram feridas e mais de 3,5 mil foram detidas.
No final de outubro, o promotor venezuelano Franklin Nieves, um dos principais responsáveis pela acusação contra López, deixou a Venezuela e se instalou em Miami, de onde denunciou ter sofrido pressões para incriminar o político opositor com provas falsas.
Lilian diz ter ido a Nova York para se encontrar com líderes mundiais. Sem citar nomes, afirmou ter tido reuniões privadas com presidentes.
O subsecretário adjunto para América Central e Caribe do Departamento de Estado americano, Francisco Palmieri, confirmou à BBC Brasil ter se encontrado com ela no Conselho das Américas e reforçou que os EUA continuam "preocupados com a grande injustiça" do julgamento e da sentença.
Recentemente, a Anistia Internacional declarou López "preso de consciência"– uma pessoa detida por suas convicções políticas, religiosas ou por origem e orientação sexual.
Segundo a organização, o líder foi "injustamente sentenciado por seus ideais e pela maneira como exercia seus direitos políticos" - algo que o governo venezuelano nega.
"As acusações contra Leopoldo López nunca foram adequadamente provadas e a sentença de prisão contra ele é claramente motivada politicamente. Seu único 'crime' era ser líder de um partido de oposição na Venezuela", disse Erika Guevara-Rosas, diretora de Américas da Anistia Internacional, em setembro.
'Condições desumanas'
"Condenaram Leopoldo López injustamente sem provas ou testemunhas", afirma Lilian.
Segundo ela, o marido está preso em condições desumanas no presídio de Ramo Verde, ao sul de Caracas, reservado a militares e civis considerados de grande importância pelo Estado por razões políticas ou de segurança.
Ela diz que o marido passou "meses de isolamento em uma solitária" de 2x3 metros, sem luz, e que seus filhos, de 2 e 5 anos, ficaram sem poder visitar o pai na prisão por nove meses.
Lilian afirma que seu marido sofre tortura psicológica. "Não deixam a Cruz Vermelha entrar (na solitária), nem jornalistas ou familiares. Leopoldo vive em solidão, perseguido e vigiado. Roubam seus pertences e até uma foto da família foi rasgada quando ele mudou de cela", acusa.
Ela reclama ainda que ele não tem direito a receber correspondências privadas.
Até chegar à solitária em que López estaria preso, existem oito portas trancadas com cadeados cujos sons ecoam pela torre, segundo Lilian, que coleta informações do marido quando consegue visitá-lo. "Para ele, o mais difícil da prisão é este som dos cadeados, que causa muito medo e terror. Já o ameaçaram com uma escopeta no peito e jogaram excremento e urina em sua cela."
Ela defende que seu marido "nunca incentivou a violência e nunca fará isso".
"É inocente, está preso por suas ideias porque quer mudar seu país. Não acredito na Justiça do meu país porque está controlada. Não há autonomia dos poderes", afirma.
Figura controversa
Leopoldo López gera controvérsia entre os setores da oposição venezuelana. Em 2009, ele criou o movimento Vontade Popular, que se oficializou como partido em 2011.
Em 2008, a Justiça venezuelana o inabilitou politicamente por ter sido acusado de usar recursos da companhia estatal de petróleo PDVSA. O caso foi levado à Corte Interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica, e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que concluíram, em 2011, que seus direitos haviam sido violados.
López chegou a se apresentar como pré-candidato presidencial às eleições de outubro de 2012, mas não concorreu para apoiar a candidatura de Henrique Capriles, nome da oposição considerado mais moderado.
Em janeiro de 2014, articulou a campanha chamada "La Salida" (A Saída, em espanhol), defendendo a retirada de Nicolás Maduro da Presidência.
A estratégia do líder opositor era ocupar as ruas com protestos para forçar a saída do presidente. A ação foi considerada golpista por chavistas. Capriles também discordou da tática e criticou a ação.
"Não há provas nem testemunhas. Ele conclamou os protestos sim, mas protestos pacíficos. 'La Salida' era a saída constitucional", defende Lilian.
Segundo ela, o governo Maduro – que assumiu a Presidência interina da Venezuela em março de 2013, após a morte de Hugo Chávez, e foi eleito, em abril do mesmo ano, com 50,66% dos votos – "tem todas as características de um regime autoritário".
"Todos os dias vivemos com medo. Matam, sequestram ou te assaltam nas ruas. Conseguir alimentos básicos é uma aventura porque há muita escassez, assim como de remédios básicos", diz.
'Consciência tranquila'
A Venezuela terá eleições parlamentares em 6 de dezembro, quando a oposição tentará ocupar a maioria dos assentos na Assembleia Nacional, executar a lei de anistia para libertar os 78 presos que consideram políticos e mobilizar um referendo e uma Assembleia Constituinte.
Durante quase duas semanas, a BBC Brasil tentou contatar a missão venezuelana na ONU, porém não obteve resposta.
O embaixador permanente do país no órgão, Rafael Darío Ramírez Carreño, falou com a BBC Brasil brevemente em uma entrevista coletiva, mas afirmou que não poderia se pronunciar sobre Leopoldo López e se limitou a comentar que as críticas feitas por opositores são parte de uma "campanha de infâmia e desinformação".
"Em meu país não temos pena de morte, não concebemos a tortura. O tema dos direitos humanos está politizado e há uma campanha de alguns meios de comunicação, que pretendem desprestigiar nosso governo e nossas leis e têm uma ingerência declarada sobre nossos assuntos internos", declarou.
A Venezuela está entre os 18 membros eleitos, na última quarta-feira, para compor o Conselho de Direitos Humanos da ONU. O embaixador venezuelano afirmou que a reeleição do país ao órgão representa a "vitória da diplomacia da paz".
"Estamos tranquilos com nossa consciência. A eleição constitui um reconhecimento internacional do compromisso do nosso país com os direitos humanos."

sexta-feira, 8 de maio de 2015

É difícil aceitar um serial-killer venezuelano no Congresso brasileiro a convite da Comissão de Direitos Humanos do Senado e da Comissão de Relações Exteriores da Câmara ;// blog de Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/pt-e-psol-abrem-as-portas-do-congresso-a-um-assassino-para-calar-a-voz-de-perseguidos-politicos-da-venezuela-nao-ha-limites-para-a-abjecao-dessa-gente/

07/05/2015
 às 6:31

PT e PSOL abrem as portas do Congresso a um assassino para calar a voz de perseguidos políticos da Venezuela. Não há limites para a abjeção dessa gente

Vejam esta foto. É a cara do humanismo do PSOL.

O jovem Virgilio, pouco antes de morrer carbonizado no atentado praticado por Lollo
O jovem Virgilio Mattei, pouco antes de morrer carbonizado no atentado praticado por Lollo, um dos criadores do PSOL
Esquerdistas do Congresso Nacional, com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) à frente, vão abrir nesta quinta as portas do Parlamento brasileiro para um assassino, num movimento asqueroso para esconder a violência política na Venezuela e abafar a voz das vítimas da ditadura e da truculência. É nojento. Quem informa é o repórter Leonardo Coutinho, em reportagem na Veja.com. Querem saber? Nem um nem outro me surpreendem. Como não costumam surpreender os esquerdistas. Vamos ver.
Estão no Brasil as venezuelanas Lilian Tintori, mulher de Leopoldo López, ex-prefeito de Chacao, e Mitzy Capriles, casada com o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma. Ambos estão na cadeia. São presos políticos do regime do tirano maluco Nicolás Maduro. Elas já estiveram com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), e com o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. 
As duas farão uma visita à Câmara dos Deputados e pediram uma audiência à presidente Dilma Rousseff. Duvido que seja concedida.
Muito bem. E o que fizeram Lindbergh e Valente? Convidaram para falar na Comissão de Direitos Humanos do Senado e de Relações Exteriores da Câmara um sujeito chamado Tarek William Saab. Ele exerce o cargo de “defensor do povo” do governo Maduro. É uma espécie de face política das milícias armadas do chavismo.
Saab apoiou e, dado o cargo que exerce, foi um dos organizadores da repressão aos protestos de rua em 2014, que deixaram 40 mortos — algumas das vítimas foram alvejadas pelas milícias. Também defendeu a lei que permite que o governo abra fogo contra os manifestantes. Para arremate do lixo moral, Saab fala no Congresso nesta quinta, no mesmo dia em que Lilian e Mitzy chegam à capital federal.
O esperado
É claro que não esperava coisa muito diferente nem de Lindbergh nem de Valente. O senador, oriundo do PCdoB, é hoje petista. Os dois partidos apoiam ditaduras sanguinárias mundo afora. Como esquecer que a própria presidente Dilma Rousseff levou a Venezuela para o Mercosul?
Quanto a Valente… Bem, a intimidade do PSOL com assassinos não é recente, não é? Um dos fundadores da legenda é o italiano Achille Lollo, que mora no Brasil. Trata-se de um terrorista italiano que, em 1973, despejou gasolina sob a porta de um apartamento, na Itália, e ateou fogo. Estavam no imóvel um gari, sua mulher e seis filhos. Morreram uma criança de 8 anos, Stefano, e seu irmão mais velho, de 22, Virgilio. O gari era de um partido neofascista (leiam mais aqui). Como Lollo não gostava do neofascismo, então ele resolveu incendiar crianças, entenderam? Um verdadeiro humanista!!! É com essa gente que o psolista constrói o seu humanismo.  Podem vomitar.
Num debate, certa feita, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP), tive a chance de lembrar a Valente as relações de seu partido com aquele outro “valente”, o assassino (o post está aqui).
A cada dia, sinto mais nojo dessa gente. E o povo brasileiro, felizmente, também.
Encontros
As mulheres dos dois presos políticos já pediram uma audiência com a presidente Dilma, e outra com o vice, Michel Temer. Nesta quarta, Mitzy esteve com o senador tucano José Serra (SP), que defendeu o encontro: “Se houvesse mais inteligência política, eu não tenho dúvidas de que o governo deveria pelo menos receber as famílias de opositores presos”, disse o tucano.
A mulher de Ledezma se encontrou ainda com o ex-presidente José Sarney: “A posição dele foi absolutamente democrática. Recebemos dele um apoio solidário e firme”. Sobre a expectativa de ser recebida por Dilma, disse estar confiante em razão do passado da petista, adversária do regime militar: “Estamos no Brasil buscando a solidariedade de um povo irmão”. A dos brasileiros, elas certamente têm; a de Dilma, acho que não terão.
José Serra recebe Mitzy Capriles, a mulher do prefeito de Caracas (Divulgação/Facebook)
José Serra recebe Mitzy Capriles,  mulher do prefeito de Caracas (Divulgação/Facebook)
Texto publicado originalmente às 22h04 desta quarta
Por Reinaldo Azevedo