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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Street art // 106 fotos // Divirta-se

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BLOG DO ALUIZIO AMORIM: ESCAPULÁRIOS COM FOTO DE HUGO CHÁVEZ SÃO VENDIDOS ...

BLOG DO ALUIZIO AMORIM: ESCAPULÁRIOS COM FOTO DE HUGO CHÁVEZ SÃO VENDIDOS ...: Escapulários com retrato de Chávez: quando belezebu vira santo. Acabam de me enviar da Venezuela esta foto que flagra a venda de escapul...

quinta-feira, janeiro 24, 2013


ESCAPULÁRIOS COM FOTO DE HUGO CHÁVEZ 


SÃO VENDIDOS NA VENEZUELA. COMUNISTAS 


'CANONIZAM' O BELZEBU.

Escapulários com retrato de Chávez: quando belezebu vira santo.
Acabam de me enviar da Venezuela esta foto que flagra a venda de escapulários com o retrato do caudilho Hugo Chávez. O escapulário é um objeto composto de dois pequenos pedaços de pano bento, ligados entre si por duas fitas, com uma imagem, relíquia ou oração usados pelos devotos católicos.

No Twitter que me enviaram com o link para a foto há a seguinte legenda: "San Chavez de la Santisima Comunista", indicando que Chávez, embora lançasse constantemente pelos seus discursos em cadeias televisivas pesadas ofensas aos prelados da Igreja Católica na Venezuela, estaria agora sendo transformado em "santo" pela máquina de propaganda do chavismo.

O caudilho continua internado na UTI do hospital Cimeq, na capital cubana e não se sabe que está vivo ou morto.

Se está vivo, ter-se-á pela primeira vez no mundo um santo em vida. Se está morto assiste-se à primeira canonização politicamente correta, ou seja, de belzebu.

Os comunistas sempre surpreendem. Eles não têm qualquer limite em seu cinismo quando está em jogo o exercício ilegítimo do poder, como é o caso do que ocorre agora na Venezuela com Chávez há mais de 40 dias internado em hospital cubano para tratar do câncer.

Vitrine de jornais e revistas de hoje >/ // 24/01/2013


24/01/2013 - 07h30

Veja as manchetes dos principais jornais desta quinta-feira

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DE SÃO PAULO
*
Jornais nacionais
O Estado de S.Paulo
Dilma anuncia corte maior na conta de luz e ataca "alarmistas"
O Globo
Nunca antes neste país - Dilma desafia críticos e antecipa desconto na luz
Valor Econômico
Megaprojeto privado cria rota exportadora no Norte
Correio Braziliense
Luz mais barata e imposto recorde
Estado de Minas
Morte alerta para o risco nas academias
Zero Hora
Desconto na luz fica maior e já vale hoje
Brasil Econômico
Argentinos especulam com real e cotação no paralelo dispara 25%
*
Jornais internacionais
The Washington Post (EUA)
Defesa irá liberar mulheres nas frentes de combate
Le Monde (França)
Guerra no Mali: Europa atende pedido francês de ajuda
Clarín (Argentina)
Por inflação, Moyano pede reajuste duas vezes ao ano
+ LIVRARIA

A Coluna dos Jornais / do Blog de Claudio Humberto

A Colunas nos Jornais
24/01/2013 | 00:00

FNDE é generoso na distribuição de boquinhas

O organograma do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação, é um impressionante exemplo do cabide de empregos reservados à companheirada petista, no governo federal. São 74 coordenações para seis diretorias, cevadas a ambicionados cargos DAS, sigla de “Direção e Assessoramento Superior”, com remuneração que pode superar os R$ 20 mil mensais.

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24/01/2013 | 00:00

Não vai dar certo

O inchaço em órgãos como o FNDE, cujo prédio tem 17 andares, em Brasília, mostra que o governo gasta como se não houvesse amanhã.

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24/01/2013 | 00:00

Som da malandragem

Com freqüência, fogos de artifício interrompem o expediente a pretexto de “reuniões” no pátio do FNDE. A rapaziada aproveita para dar no pé.

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24/01/2013 | 00:00

A conta é nossa

Em oito anos de governo, Lula inchou o efetivo de servidores em mais de 160.000 pessoas, suficientes para lotar dois Maracanãs.

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24/01/2013 | 00:00

Upa, afro!

Na TV do vereador Netinho de Paula (PCdoB) será proibido mostrar o clipe “Upa, Neguinho”, música imortalizada por Elis Regina?

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Em Política é assim mesmo... (?)

Blogs e Colunistas





quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
18:29 \ Brasil

Cabo eleitoral

Em contato com correligionários
Sérgio Cabral ligou para o governador André Puccinelli há cerca de duas semanas e pediu que ele convencesse o deputado Luiz Henrique Mandetta (MS), do DEM, a licenciar-se por alguns dias. Com isso, assumiria o suplente da coligação, o peemedebista Akira Otsubo, óbvio, para votar em Eduardo Cunha. Puccinelli atendeu ao pedido, mas ouviu um “não” de Mandetta.
Aliás, se Puccinelli tivesse se informado sobre o regimento da Câmara, descobrira que o único modo de conseguir o que queria Cabral seria oferecer um cargo no governo a Mandetta ou, mais improvável, persuadi-lo a se licenciar por 120 dias ou mais: são os únicos dois casos em que o suplente é chamado para assumir. Caso contrário, a cadeira deve ficar vaga até o retorno do titular.
Enfim, encerrando a discussão, Eduardo Cunha ficou com menos um voto e Cabral com parte da fatura em aberto.
Por Lauro Jardim

A quem interessar possa... (certidão de nascimento de Obama Hussein Barack)


22/01/2013
 às 19:00 \ Vasto Mundo

Obama acaba com a palhaçada dos que duvidavam de sua nacionalidade e divulga certidão de nascimento

Publicado originalmente em 27 de abril de 2011
Amigos, acabou a palhaçada cada vez mais barulhenta que vinham fazendo os chamados birthers, cretinos fundamentais que duvidavam que o presidente Barack Obama fosse nascido nos Estados Unidos — e, assim, contestavam sua presença na Casa Branca e sua legitimidade para ser comandante-chefe das Forças Armadas mais poderosas do mundo, por falta do requisito que a Constituição exige.
Campeões de Audiência
Campeões de Audiência
A Casa Branca divulgou hoje a certidão oficial de nascimento do presidente, expedida pelo Estado do Havaí, em cuja capital, Honolulu, ele nasceu.
A boataria sobre Obama não ser americano nato começou durante a campanha eleitoral de 2008, com o evidente objetivo de desqualificá-lo, e, aqui e ali, adquiriu claras tinturas preconceituosas, devido ao fato de que o pai do presidente, o economista Barack Hussein Obama Sr., nasceu no Quênia (sua mãe, Stanley Ann Dunhan, nasceu no Estado norte-americano do Kansas) e era muçulmano.
Acresceu-se a isso o fato de que a mãe de Obama casou-se pela segunda vez com o geógrafo indonésio Lolo Soetoro, também muçulmano, com quem teve a filha Maya, meia-irmã do presidente dos Estados Unidos. O presidente viveu e estudou por quase cinco anos na Indonésia, até voltar ao Havaí para morar com os avós maternos que, tal como a mãe, eram brancos.
Os boatos e mentiras sobre o presidente foram tantos — de que ele nasceu no Quênia, de que tinha cidadania indonésia ou britânica, de que sua religião verdadeira era o islamismo — que até agora 4 em cada 10 eleitores republicanos acreditam (ou acreditavam) que Obama de fato não nascera nos EUA.
O bilionário espertalhão Donald Trump, aspirante a candidato a presidente no ano que vem, foi uma das personalidades que, com enorme espalhafato, mais duvidou da verdadeira nacionalidade de Obama.

Conta-corrente do Brasil registra depressão em seu números de 2012


http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE90M02420130123

REEDIÇÃO-Conta corrente brasileira registra em 2012 seu maior déficit anual

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013 16:52 BRST
 
(Altera 4o parágrafo para esclarecer que números foram maiores, e não melhores, que as expectativas do BC)
Por Tiago Pariz
BRASÍLIA, 23 Jan (Reuters) - O saldo em transações correntes do Brasil fechou 2012 com o maior rombo da história, mas foi financiado com folga por investimentos estrangeiros. E apesar de ruim, o resultado negativo do ano passado não sinaliza um patamar insustentável em 2013.
O mercado financeiro e o Banco Central preveem uma aceleração do déficit corrente, que poderá ser visto já em janeiro, e uma estagnação dos fluxos de Investimento Estrangeiro Direto (IED).
No ano passado, a conta corrente brasileira teve déficit de 54,246 bilhões de dólares, o maior valor da série histórica do Banco Central iniciada em 1947. Já os investimentos estrangeiros diretos somaram 65,272 bilhões de dólares, recuando 2,08 por cento em relação ao ano anterior.
Os números foram maiores que as expectativas do próprio BC, que calculava um rombo de 52,5 bilhões de dólares nas contas externas e investimento produtivo de fora em 63 bilhões de dólares em 2012.
Com o resultado anual elevado, a relação entre déficit e o Produto Interno Bruto (PIB) ficou em 2,40 por cento, a maior desde 2001, quando ficou em 4,19 por cento, segundo série histórica do BC.
Analistas do mercado financeiro acreditam que apesar da aceleração, o déficit não é um problema e a relação com o PIB continuará confortável.
"Esperamos que o déficit em conta corrente se deteriore um pouco, para cerca de 58 bilhões de dólares, mas mantendo-se num patamar confortável de 2,6 por cento do PIB", afirmou o economista-chefe do Citibank, Marcelo Kfoury, em comentários escritos.   Continuação...
 

"Clube dos homens abandonadoos por mulheres" ou o 'bloco do abandono' tem conta no Facebook e conta com 900 membros


Homens abandonados por mulheres formam clube na Argentina

Atualizado em  23 de janeiro, 2013 - 16:05 (Brasília) 18:05 GMT
Clube dos abandonados. Arquivo pessoal
Lázaro (de óculos de sol) lidera grupo já reúne mais de 900 membros no Facebook
Após ter sido rejeitado pela mulher, um músico argentino criou um grupo que reúne outros homens que viveram a mesma dor de cotovelo.
O 'Club de hombres abandonados por una mujer' (Clube dos homens abandonados por uma mulher) conta com quase 900 integrantes no Facebook.
Fundador do grupo, Roberto Lázaro, de 35 anos, já participou de programas de televisão e de rádio de Buenos Aires, explicando que teve a ideia após constatar que não estava sozinho nesse "bloco do abandono".
"Uma vez cheguei em casa e todas as minhas coisas estavam embaladas em caixas. Foi assim que ela terminou nossa relação após sete anos de namoro, de convivência", disse Lázaro à BBC Brasil. Ele contou que voltou para a casa dos pais e pensou que poderia não ser o único a viver semelhante situação.
"Achei que nós (os abandonados) podíamos nos unir nesta dor", disse.
Lázaro compôs uma música que publicou no YouTube e passou a receber contato de outros homens deixados pelas mulheres.
"Foi então que decidi fundar o clube. Mas fiquei surpreso com a rapidez com que o grupo cresceu", afirmou. O 'Clube dos abandonados por uma mulher' foi criado há menos de um ano e reúne perfis ecléticos. Homens jovens ou idosos, mas com o mesmo histórico – o abandono.

Inspiração

Lázaro costuma liderar os encontros dos "largados", que ocorre em média a cada quinze dias, em cafés e praças. Os encontros são informados previamente no mural do clube no Facebook.
O músico disse que nas conversas eles "compartilham o sofrimento", "tentam superar a angústia e transformá-la em algo positivo". Lázaro costuma dizer aos sócios do clube que a "mulher continua sendo inspiração (para a vida deles), que o ressentimento deve ser evitado". Ele reconhece, porém, que essa tarefa pode ser difícil: "Às vezes, elas nós deixam por homens mais jovens ou mais ricos."
Lázaro disse que muitos homens ainda têm vergonha de contar a experiência que viveram – especialmente na Argentina.
"Nós fomos educados para nunca chorar, nunca revelar os sentimentos. Por isso, logo no inicio alguns deixaram críticas no nosso mural (no Facebook)", disse.
O clube conta com integrantes virtuais de vários pontos da Argentina, e, segundo Laázaro, com participantes do Uruguai e do México.
"Às vezes nos reunimos só para comer pizza e papear. Mas o clube não é um grupo de alcoólicos anônimos. É de apoio àquele que quer conversar, contar sua história e saber que não está sozinho na experiência."

'Caixa de surpresa'

Jorge Roque, de 83 anos, e Cesar Cardozo, de 30 anos, contaram à BBC Brasil, como se "identificaram" com o clube. Roque ficou sabendo ao ouvir a música em um bar no bairro de Belgrano, em Buenos Aires. Cardozo conheceu a ideia pela internet.
"Fui abandonado pela primeira vez aos 18 anos e daí em diante foi uma caravana de mulheres que me deixaram ao longo da vida", disse Roque, que trabalha consertando relógios.
Para ele, as mulheres sempre foram uma espécie de "caixa de surpresa", em que pode sair uma boneca ou uma luva de boxe. Roque disse que participa das reuniões porque é uma forma de combater a solidão e de estar com aqueles com quem se "identifica".
Já Cardozo decidiu entrar para o clube depois que a mulher o trocou por seu melhor amigo.
"Já tem mais de um ano, mas é uma dor terrível. Vou vivendo o dia a dia até essa dor passar", afirmou. Quando soube da traição, ele deixou sua terra, Misiones, na fronteira com o Brasil, e mudou-se para Buenos Aires. Ele trabalha como jardineiro em uma empresa de limpeza na capital argentina. "No clube, vejo que não sou o único neste drama", disse.

'Por cinco mulheres'

No mural do clube no Facebook, os comentários têm o tom de desabafo. "(Abandonado) Por cinco mulheres", escreveu um. "Hoje aconteceu o esperado, ela me deixou dizendo que estou gordo", afirmou outro.
O mural inclui frases de auto-ajuda como as atribuídas ao escritor Paulo Coelho e versos criados pelos integrantes do grupo.
"Senhores do abandono por mulheres sem compaixão reclamam mais paixão", escreveu um sócio do clube. Outros deixam comentários irônicos: "Depois de vê-los na televisão entendi porque suas mulheres os deixaram".
As mulheres também publicaram comentários, de dor de cotovelo. "Eu também estou triste. Que vida louca", escreveu uma delas, confirmando que dor de cotovelo não é exclusividade masculina.

Oficina da Terceira Idade: Saiu sem querer : idosos devem 'se apressar e morr...

Oficina da Terceira Idade: Saiu sem querer : idosos devem 'se apressar e morr...: Ministro japonês causa polêmica ao dizer que idosos devem 'se apressar e morrer' Taro Aso, de 72 anos, sugeriu que a população idosa é d...

Saiu sem querer : idosos devem 'se apressar e morrer' ... diz ministro japonês Taro Aso, de 72 anos


Ministro japonês causa polêmica ao dizer que idosos devem 'se apressar e morrer'

Taro Aso, de 72 anos, sugeriu que a população idosa é dreno desnecessário nas finanças do país

22 de janeiro de 2013 | 18h 51
TÓQUIO - Um dos integrantes mais antigos do governo japonês, o ministro das Finanças, Taro Aso, causou polêmica no país ao sugerir que os idosos são um dreno desnecessário nas finanças do país e deveriam "morrer" para poupar gastos do governo com a saúde pública.
Taro Aso causa polêmica com declaração sobre idosos - Koji Sasahara/AP
Koji Sasahara/AP
Taro Aso causa polêmica com declaração sobre idosos
"Deus nos livre se você é forçado a viver quando quer morrer. Eu acordaria me sentindo cada vez pior sabendo que (meu tratamento) foi todo pago pelo governo", disse Aso na segunda-feira, durante reunião do Conselho Nacional de Reformas da Segurança Social, de acordo com o jornal britânico The Guardian. "O problema não será resolvido a não ser que você deixe que eles se apressem e morram."
O ministro, de 72 anos, também disse que recusaria qualquer tratamento médico para prolongar a própria vida. "Eu não preciso desse tipo de tratamento", afirmou Aso, acrescentando que escreveu uma carta aos seus familiares informando-os dessa escolha.
No Japão, quase 25% dos 128 milhões de habitantes têm mais de 60 anos. A proporção aumenta para 40% ao considerar a população com mais de 50 anos.
As declarações de Aso foram consideradas um problema para o novo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, obrigado a deixar o cargo em seu primeiro mandato em 2007 devido a declarações embaraçosas de integrantes de sua equipe.
Após muitas críticas, Aso tentou se retratar e reconheceu que seus comentários foram "inapropriados" e que suas declarações somente refletiam uma opinião pessoal e não eram uma sugestão para o governo. "Eu dei uma opinião pessoal, não quis sugerir como o tratamento de doentes terminais deve ser. É importante que uma pessoa consiga passar os últimos dias de sua vida em paz."
  

"... Descobrir o susto e a maravilha do bebê que chega logo... mesmo que ele não tenha um berço para repousar!

Lúcia Guimarães

O menino esperou 20 anos para nascer

24 de dezembro de 2012 | 4h 36
Lúcia Guimarães - O Estado de S.Paulo
Lembro a cena como se fosse ontem: uma tarde de calor escorchante. Estava em pé no meio da sala do apartamento e olhava em volta, procurando uma superfície segura para depositar o embrulho que trazia no colo. Nos meus braços, envolta em uma manta de algodão, minha filha de 3 dias não desconfiava do completo amadorismo da mãe, que julgava estar no oitavo mês de uma gravidez não planejada quando sentiu uma pontada estranha nas costas, no meio do fechamento do Jornal Nacional. Continuou trabalhando. Foi jantar com o marido num botequim pé-sujo de Botafogo. As pontadas continuaram e a estranha agitação foi temporariamente aplacada com a leitura do então muito debatido O Crepúsculo do Macho, de Fernando Gabeira. Como escreve bem o Gabeira. Ai, o que foi isso?
O berço de madeira encomendado ainda estava a caminho. O pai corria atrás de mamadeiras e esterilizadores. As camisas de pagão do Ceará, de algodão pele de ovo, não tinham sido lavadas e o carrinho de bebê emprestado não tinha chegado. Pior: como uma das últimas a nascer, até então, na minha pequena família, nunca tinha estado na presença de um recém-nascido, a não ser através do vidro de um berçário de hospital.
A história de improvisação e quase desastres que cercou minha estreia na maternidade provoca horror na minha filha. Ela vai ler manuais, vai ser acompanhada por profissionais, vai discutir dietas e teorias neonatais com a paixão com que eu brigava com trotskistas no diretório da faculdade.
Mas, de tudo o que soneguei à minha filha, por imaturidade e falta de ambição, não sabia que estava dando a ela algo que só faria diferença décadas depois: o fato de ter engravidado jovem. Se eu viver o bastante para precisar de assistência como idosa, minha filha estará madura, com filhos crescidos e alguma estabilidade para ficar menos vulnerável ao meu declínio.
O fenômeno dos pais de meia-idade cresce em sociedades industrializadas. É mais do que uma vitória dos tratamentos de fertilidade. As consequências da paternidade e da maternidade adiada têm sido tratadas mais do ponto de vista econômico e psicológico. A indústria da fertilidade apresenta uma narrativa de triunfo, frequentemente triunfo feminista, sem desdobramentos negativos. Filhos de pais mais velhos desfrutam maior afluência e sabedoria que é fruto da maturidade.
Mas, recentemente, estudos médicos mostram com mais clareza que não apenas a idade da mãe pesa nessa equação. A idade do pai influi no aumento de inúmeras doenças, do autismo à esquizofrenia. Uma ciência que provoca crescente desconforto entre aspirantes à procriação adiada, a epigenética, documenta transmissão de mutações e há de provocar um exame sobre as práticas de fertilidade em laboratório.
Não preciso me debruçar sobre publicações médicas para observar o que mudou para pior. No começo, ao notar a idade das mães que empurram carrinhos no meu bairro, um epicentro de adoções e casais ambiciosos que adiam a primeira gravidez, olhava com admiração a elaborada dedicação ao ritual reprodutivo planejado. O sucesso profissional exige mais anos de instrução superior. Educação e saúde de boa qualidade se tornaram luxo. Mas estas crianças do meu bairro começaram a falar e se manifestar como pequenos Mussolinis. Dominam as refeições noturnas. Não conseguem se distrair sozinhas. São exibidas como troféus. Seus ombros suportam o mundo e ele pesa mais do que a mão de um adulto narcisista e ansioso.
Uma grande amiga engravidou pela primeira vez aos 42 anos. Outro dia, ela passou a tarde vendo uma peça na escola da filha, uma daquelas montagens intermináveis, que requerem nossas reservas de amor e orgulho materno. Na mesma semana, passei a tarde no teatro com a minha filha. No palco, Martha e George se destroçavam na clássica Quem Tem Medo de Virginia Woolf, de Edward Albee. Disfarcei meu orgulho materno ao ouvir a análise serena que ela fez sobre a dinâmica de um casal.
Conversava com um conhecido clínico geral nova-iorquino, autor de sucesso e especialista em saúde na terceira idade e perguntei por que os pais de meia-idade criam filhos tão ditatoriais, como se cada um deles fosse o herdeiro da coroa britânica? "Esta obsessão do pai idoso é biológica, evolucionária", ele disse. Como assim? Ele explicou: se você tem o primeiro filho ainda jovem, sabe, inconscientemente, que pode ter mais filhos. Seu instinto protetor é diferente. Se começa a ter filhos depois dos 40, sabe que suas chances de procriar são radicalmente reduzidas.
É impossível desvincular a fertilidade do mercado de trabalho hostil à procriação e da ideia de que procriar cedo é um problema da mulher. Quem sabe se os filhos dos chamados pais-avós, mais afligidos por mutações genéticas, problemas de desenvolvimento psicológico, expostos ao trauma da perda prematura dos pais e o fardo de cuidar de idosos no começo da vida profissional, vão redescobrir o susto e a maravilha do bebê que chega logo. Mesmo que ele ainda não tenha um berço para repousar.