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terça-feira, 7 de agosto de 2018

Notícias terríveis de Brasília/ coluna de Cláudio Humberto


Cláudio HumbertoColunas

Cláudio Humberto

“Nós do Judiciário temos o dever de ouvir a todos
Presidente do STF, min. Cármen Lúcia na audiência sobre descriminalização do aborto
Entidades internacionais punem o Brasil por calote
O governo federal aplicou calote de R$4,3 bilhões (US$1,1 bilhão) nas contribuições de organismos internacionais, levando o País ao vexame de sofrer sanções como perda de direito a voto. Mas, embora tenha recuperado esse direito na Organização Internacional do Café (ICO) e na Organização Internacional do Açúcar (ISO), o Brasil está suspenso em entidades como Organização Mundial da Propriedade Intelectual.
Dilma não autorizou
O calote do Brasil se deu nos anos de 2014 e 2015, auge da ojeriza da ex-presidente cassada Dilma Rousseff à diplomacia brasileira.
Documentado
O valor da dívida do Brasil junto a organismos internacionais foi citado em documento do Itamaraty em poder da coluna.
Tamanho conhecido
O Itamaraty realizou um levantamento das pendências no começo do ano, e fez gestões para o Ministério do Planejamento pagar.
Devo, não nego
O Ministério do Planejamento promete pagar tudo até o fim do ano, mas não conta se e quanto já pagou e quais organismos receberam.
Desafios de Meirelles: pesquisa e biografia pesada
Além do desafio de uma candidatura com baixos índices de intenção de votos, o candidato do MDB, Henrique Meirelles, tem uma biografia pesada para quem deseja ser eleito presidente da República: foi um festejado executivo financeiro nos Estados Unidos, presidiu o Banco Central no governo Lula, foi executivo de Joesley Batista no grupo J&F/JBS e ainda ministro do governo Michel Temer. Apesar disso tudo, não responde a um só processo, nem mesmo administrativo.
Aposta na campanha
Meirelles é quase um desconhecido para 70% do eleitorado, por isso acha que a campanha na TV e nas redes sociais o fará crescer.
Dicção melhorou
O entusiasmo quase juvenil de Meirelles contagia sua equipe. Aos 72 anos, aceitou submeter-se a fonoaudiologia para melhorar a dicção.
Coração na boca
Banqueiro pragmático, executivo cerebral, Meirelles tem dito a assessores, que quer aprender a “falar com o coração”.
Explode coração
A senadora Marta Suplicy ela fez questão de martirizar o presidente Michel Temer e a cúpula do MDB, divulgando na última hora, prazo final para confirmar sua candidatura, a nota sobre sua decisão de chutar o balde. Quase provocou ataque cardíaco coletivo no Planalto.
Conversa ruim
Marta Suplicy achou que deveria comunicar ao presidente nacional do MDB, Romero Jucá, com quem se relaciona bem, sua decisão de abandonar o partido e a reeleição. Mas a conversa foi péssima.
Presidiário ou hóspede?
País curioso o Brasil, que se indigna com flagrantes de bandidos controlando o crime organizado da cadeia, e poucos se queixam do fato de o ex-presidente Lula comandar seu partido do cárcere.
ANP tenta saída honrosa
Buscando uma saída honrosa, tentando antecipar-se às decisões em andamento do Congresso e da Justiça, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) convocou audiência pública para discutir a venda direta de etanol do produtor aos postos. Menos mal.
Desobediência
A CNI pediu ao STF para mandar a Justiça do Trabalho aplicar a lei de Terceirização. Juízes do trabalho têm usado um artigo da Lei Geral de Concessões para ignorar a nova lei de terceirização da atividade-fim.
Debandada à vista
Vai custar caro ao PSB a crise gerada pela decisão de aliar-se ao PT para “rifar” a candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco. O partido deve sofrer uma debandada de insatisfeitos, pós-eleições.
Questão de perspectiva
Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas com o SPC Brasil, a maioria (60%) dos brasileiros consideram que os preços dos presentes estão mais caros em relação ao ano passado.
Posse em Bogotá
O ministro Aloysio Nunes (Relações Exteriores) representará o presidente Michel Temer na posse do novo presidente da Colômbia, Iván Duque Márquez, em Bogotá, nesta terça-feira (7).
Pensando bem…
…dar calote em organismos internacionais, como faz o Brasil, é coisa de “anão diplomático”, como o governo israelense definiu a era Dilma.

PODER SEM PUDOR

Povos que não pensam
Ao visitar Portugal, Juscelino Kubitschek foi recebido pelo ditador Oliveira Salazar com festas e homenagens. Mas houve um momento em que conversaram a sós. Salazar fazia longa consideração sobre escritores, mas JK estava distante: não via a hora de entregar-se – digamos – a um programinha pessoal. O ditador não parava de falar:
– Nossos povos têm poetas e romancistas. Não têm, porém, filósofos…
Juscelino esperava a conclusão do raciocínio, e o ditador arrematou:
– …nossos povos, Excelência, não pensam.
___
Com André Brito e Tiago Vasconcelos
                                                                                                    www.diariodopoder.com.br

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Súmula do Estadão sobre passos futuros de candidatos à presidência parece ser um atentado à Ética

https://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/candidatos-vao-fechar-cerco-a-jair-bolsonaro/

Cerco a Jair Bolsonaro

Coluna do Estadão
Reprodução
A expectativa de que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) iria se desidratar com o avanço da campanha ainda não se confirmou e tem forçado seus adversários a arregaçar as mangas. Aliados de Henrique Meirelles (MDB) compartilham vídeos nos quais destacam falas polêmicas de Bolsonaro, como “mulheres devem ganhar menos do que os homens porque engravidam”, e situações de descontrole, como quando o deputado ofende a petista Maria do Rosário, cena reproduzida no vídeo. O adversário Geraldo Alckmin também vai mirar Bolsonaro.

Maioria de candidatos à presidência são criaturas patéticas...

https://oglobo.globo.com/opiniao/lula-implodiu-esquerda-22955190

Lula implodiu a esquerda

É longa a lista dos supostos humilhados por Lula, mas nenhum pode se queixar. Todos aceitaram um papel nessa tragicomédia

Crise econômica do Brasil gera prejuízo de 278 bilhões de reais nas receitas dos estados




Sandro Nascimento/Alep
Sandro Nascimento/Alep



Estados perdem R$ 278 bi com recessão

Conta do economista Raul Velloso considera queda de arrecadação com tributos entre 2015 e 2017; novos governadores vão herdar crise fiscal




Luciana Dyniewicz, O Estado de S.Paulo
07 Agosto 2018 | 05h00
Se o aumento da folha de pagamentos dos Estados deflagrou uma crise fiscal em parte deles, a queda na arrecadação com tributos decorrente da recessão escancarou essa situação – o que será um dos maiores desafios para os governadores que assumirem em 2019. A recessão custou R$ 278 bilhões para os Estados entre 2015 e 2017, segundo cálculos do economista Raul Velloso, especialista em contas públicas.

Raul Velloso


segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Editora Abril deve demitir 800 funcionários...



Editora Abril vai encerrar títulos e demitir cerca de 800 funcionários

Entre as revistas que deixarão de existir estão 'Elle', 'Cosmopolitan', 'Casa Claudia' e 'Boa Forma'; oficialmente, empresa não informa número de demissões, mas segundo fontes, serão quase 800 cortes






Fernando Scheller, O Estado de S.Paulo
06 Agosto 2018 | 14h45
Editora Abril anunciou nesta segunda-feira, 6, em comunicado, que vai manter 15 títulos em operação - com isso, boa parte do portfólio de revistas femininas e de arquitetura e decoração será fechada. 
As medidas, que vão resultar na demissão de cerca de 800 funcionários, segundo apurou o Estado, vêm cerca de duas semanas depois de a empresa de reestruturação Alvarez & Marsal ter assumido o comando da companhia de mídia. No comunicado em que anunciou a reestruturação, a Abril mencionou os cortes, mas não informou o total de demitidos.

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Editora Abril anunciou que vai manter 15 títulos em operação, fechando boa parte do portfólio de revistas femininas e de arquitetura e decoração. Foto: PAULO LIEBERT/AE
Entre os títulos encerrados dentro da reestruturação anunciada nesta segunda-feira estão revistas femininas, como Elle e Cosmopolitan, e dedicadas ao setor de decoração, como Casa ClaudiaArquitetura e Minha Casa. A Boa Formatambém deixará de circular. Os 15 títulos que continuam a existir, entre revistas impressas e sites, são: VejaVeja São PauloExameQuatro RodasCláudiaSaúdeSuperInteressanteViageme TurismoVocê S/AVocê RHGuia do EstudanteCaprichoM de MulherVip e Placar.

Processo de restruturação: dívidas de R$ 1,3 bi

A Abril vem em um processo de reestruturação que já dura cerca de um ano. Em outubro do ano passado, a empresa Legasi (antiga 44 Capital) começou um processo de cortes com o objetivo de reduzir o endividamento do grupo, que hoje está próximo de R$ 1,3 bilhão. 
O prejuízo da empresa no ano passado foi superior a R$ 330 milhões, de acordo com relatório da PriceWaterhouseCoopers. Uma das medidas da Legasi foi a mudança da sede da empresa, para reduzir custos.

Conhecida por assumir negócios em dificuldades, como a Casa & Vídeo e a Brasil Pharma (negócio de farmácias do BTG), a Alvarez & Marsal colocou um executivo próprio - Marcos Haaland - como presidente da Abril, há cerca de duas semanas. 
Com a entrada de Haaland, Giancarlo Civita, neto do fundador do grupo, deixou a presidência do grupo. Ele havia assumido o comando da companhia em março deste ano, após duas trocas de liderança em quatro meses.

É fácil ser bandido no Brasil

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/08/06/policia-do-rj-prende-integrantes-de-quadrilha-que-fazia-manutencao-e-vendia-fuzis-para-traficantes.ghtml

domingo, 5 de agosto de 2018

" Imprensa é oposição... O resto é secos e molhados " / Millôr Fernandes


A imprensa como inimiga

A tática de minar a imprensa não é nova nem restrita aos polos estridentes da política

Vera Magalhães, O Estado de S.Paulo
05 Agosto 2018 | 05h00
Jair Bolsonaro disse em sua entrevista à GloboNews que odeia o PT “em regra”. Pode até ser. Mas como o ódio é o oposto do amor, e ambos carregam em sua manifestação um tanto de paixão e irracionalidade, os dois extremos – Bolsonaro e PT – se encontram em uma série de manifestações. Uma das mais claras e recorrentes é o ataque sistemático à imprensa.
Para os eleitores convertidos e militantes dos dois lados, as críticas ao jornalismo são vistas como sinal de coragem ou independência, mas, da maneira como são feitas significam, na verdade, tentativa de intimidação e de desqualificação. E quando a política mira instituições para tentar enfraquecê-las o que sai arranhada, na verdade, é a democracia.
O PT passou 13 anos no poder, e continua agora, em sua fase penitenciária, vociferando sobre a existência de uma imprensa “golpista”. A narrativa tinha por objetivo vender aos fiéis que a revelação de escândalos como o mensalão, que teve na imprensa seu ponto de partida, era na verdade campanha contra o partido.
Como toda narrativa fake, esta foi derrubada pelas evidências. No caso do mensalão, saiu da boca de Duda Mendonça, o marqueteiro de Lula, todo o enredo de pagamentos no exterior, caixa 2, 3 e 4. Antes, Roberto Jefferson já havia dado a letra do samba.
Depois, foi o Congresso a chancelar a existência do mensalão, por meio da CPI dos Correios. Por fim, o Ministério Público fez a denúncia. E o Judiciário condenou a maioria dos implicados.
Portanto, a imprensa não inventou nada ali. Como também não o fez no petrolão, no qual, aliás, teve um papel mais de reportar os passos da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário, em vez de fornecer a eles matéria-prima, como acontecera no mensalão.
Portanto são muitas as instituições – livres, independentes – atuando em um processo que não envolve um só partido, mas praticamente todos.
Ainda assim, se tenta vender a farsa de que a imprensa age para “criminalizar" o PT e os petistas, como se eles próprios não tivessem feito isso largamente. Líder naspesquisas em que Lula não aparece, Bolsonaro mimetiza sua estratégia de tentar constranger o jornalismo, colocar seus seguidores contra os jornalistas – incentivando, com esse comportamento, ofensas pessoais que muitas vezes resvalam até para a ameaça nas redes sociais – e se colocar como vítima de perseguição.

Puro truque

O deputado tenta chamar de “pegadinhas” ou “armadilhas” questões essenciais a alguém que quer ser presidente da República. Questionado sobre quais impostos manteria caso fosse eleito, uma vez que seu “posto Ipiranga” mencionou 15, abespinhou-se.
Perguntado sobre sua política para o salário mínimo – algo básico e que diz respeito à grande maioria da população –, esquivou-se e preferiu atirar nos mensageiros, os jornalistas que o atacavam.
A tática de minar a imprensa não é nova nem restrita aos polos estridentes da política brasileira. Atualmente tem no presidente norte-americano Donald Trump seu maior propagandista em escala mundial. 
Millôr tem uma das melhores definições sobre o papel do jornalismo, que ouvi pela primeira vez na faculdade e que me acompanha como um mantra ao longo desses 25 anos de exercício de profissão: jornalismo é oposição; o resto é armazém de secos e molhados.
Políticos que não têm apreço ao contraditório e não gostam de ser escrutinados vão sempre procurar levar o jornalismo para o terreno do armazém. Mas a imprensa livre continuará perguntando, escarafunchando suas vidas, apontando lacunas, cobrando explicações.
Nas vezes em que se tentou calar o jornalismo o resultado foi ditadura. Que o Brasil não flerte com mais esse retrocesso.
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