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sábado, 9 de dezembro de 2017

O Ciclone Guará está na costa do Brasil e deve formar ondas de 3 a 5 metros...


Ciclone Guará se forma no litoral brasileiro

Tempestade subtropical se formou no mar, próxima ao Espírito Santo e à Bahia; fenômeno deve desviar para Sudeste no final da noite deste sábado



Um ciclone se formou neste sábado na costa do Espírito Santo e no Sul da Bahia, informou a Marinha por meio de nota.



Caracterizado como tempestade subtropical, ele recebeu o nome de Guará e está ocasionando ventos fortes e ondas entre  3e 5 metros.

Rendimentos injustificáveis... / Veja

https://veja.abril.com.br/brasil/rendimento-medio-de-juizes-esta-acima-do-teto-em-oito-estados/

Rendimento médio de juízes está acima do teto em oito estados

Com 48.500 reais em média recebidos em novembro, magistrados de Rondônia lideram levantamento feito com base em dados do Conselho Nacional de Justiça

Os juízes e desembargadores de oito estados do país tiveram remuneração média acima do teto constitucional de 33.700 reais – salário do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) – , segundo levantamento feito por VEJA com base em dados fornecidos nesta sexta-feira pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). De acordo com as planilhas mais recentes disponibilizadas pelo órgão, os juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça de Rondônia lideram o ranking – receberam, em média, 48.500 reais em novembro.



o levantamento foram considerados apenas os valores líquidos, já com os descontos de Imposto de Renda, Previdência e retenção do excedente relativo constitucional (corte de verbas salariais que excedem o teto). Além da remuneração e abonos, os valores pagos englobam indenizações e benefícios como auxílio-moradia, auxílio-alimentação, diárias e ajudas de custo, que não se submetem ao texto remuneratório.
Por isso, há casos de pagamentos acima do limite previsto na Constituição, como o do desembargador Valter de Oliveira, lotado na 1ª Câmara Criminal, do TJ-RO. Em novembro, ele puxou para cima a média do tribunal com um contracheque de 227.000 reais — sendo 30.400 reais de salário e 124.480 reais em indenizações. O restante corresponde aos benefícios a que o magistrado tem direito.
Logo abaixo de Oliveira aparece o desembargador Roosevelt Queiroz Costa, da 2ª Câmara Especial. Ao todo, ele recebeu 182.900 reais em novembro — dos quais 30.400 reais são de salário e 124.400 reais a título de indenizações. Os outros 28.100 reais referem-se aos demais benefícios.
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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

“DAQUI A DEZ ANOS, O PAÍS GASTARÁ MAIS DE 80% COM PREVIDÊNCIA” / Vitor Wilher

“DAQUI A DEZ ANOS, O PAÍS GASTARÁ MAIS DE 80% COM PREVIDÊNCIA”

Vítor Wilher analisa propostas do Banco Mundial para melhorar situação 

fiscal do país

“O Brasil é um país que gasta muito e mal”. Esse foi o retrato feito pelo relatório “Um ajuste justo – Análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil”, encomendado pelo governo federal ao Banco Mundial. O documento traz uma série de propostas para melhorar a situação fiscal do país, com sugestões que vão desde a reforma da Previdência e a revisão dos salários dos servidores até o fim do ensino superior gratuito. Para o professor de economia e especialista do Instituto MilleniumVítor Wilher, muitas das questões apresentadas já são defendidas por economistas e serão cruciais para nortear o debate no próximo ano. Ouça!
No relatório, estão propostas para o setor privado, como a Reforma do Simples e a eliminação da desoneração da folha; para a educação, como o fim da ineficiência do ensino; para o mercado de trabalho, como uma reformulação do Abono Salarial e do Salário Família; e para a saúde, como mais capacitação dos profissionais e remoção dos subsídios tributários federais para seguros privados de saúde. Confira abaixo outros pontos destacados pelo levantamento:
Alto volume de gasto público, mas dificuldade em diminuir a desigualdade social
Wilher explica que o Estado brasileiro tem uma carga tributária entre 33% e 36% do PIB, a mais alta dos países emergentes. No entanto, apesar da grande arrecadação, esse valor é pouco distribuído entre bens e serviços públicos, como saúde e educação básica, que poderiam afetar a desigualdade de oportunidades.
“O Estado brasileiro foi capturado por algumas elites, que acessam o ensino superior gratuito, grandes empresários que são beneficiados com crédito subsidiado, via bancos públicos, e pelos próprios servidores, que possuem um prêmio salarial muito maior que o privado. Esse Brasil capturado por grupos de interesse não dá conta de reduzir a desigualdade, o que ele faz é perpetuar a discrepância entre quem nasce rico e quem nasce pobre”, comenta.

Somos o 2° povo mais sem noção de sua realidade no mundo...

https://www.portalviu.com.br/cidades/brasileiro-e-o-2o-povo-mais-sem-nocao-do-mundo/

Brasileiro é o 2º povo mais sem noção do mundo

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Pesquisa de instituto britânico mostra que somos desprovidos de conhecimento da nossa realidade; país ainda é afetado pela síndrome do vira-lata;

Pesquisa realizada em 38 países pelo instituto britânico Ipsos Mori aponta o brasileiro como o segundo povo com o menor conhecimento de sua própria realidade. O país só foi superado pela África do Sul. Nas demais posições vieram, Filipinas, Peru e Índia. Na outra ponta, os mais bem situados foram Suécia, Noruega, Dinamarca, Espanha e Montenegro.
ENTENDA A PESQUISA
Intitulada “Os Perigos da Percepção”, a sondagem apresentou, nos 38 países, perguntas sobre temas como segurança, imigração, saúde, religião, tecnologia, consumo de álcool, entre outros. Para Rafael Araújo, professor de História do Instituto Federal de Sergipe (IFS), a pesquisa mostra dois lados da mesma moeda. Apesar de ser reconhecido como um povo alegre, descontraído e acolhedor, o brasileiro tem uma visão amarga de sua realidade. Às vezes superestimada.
“Acho o brasileiro muito negativo. A Síndrome de Vira-Lata ainda está enraizada no brasileiro, que esquece muitas vezes que países considerados mais desenvolvidos também têm problemas. O brasileiro muitas vezes se apega muito aos problemas do país e esquece que os outros também têm. A pesquisa retrata muito isso. Além disso, nos últimos tempos essa percepção negativa da realidade brasileira se aguça”, analisa o professor.

FALTA DE INFORMAÇÃO
Na enquete feita no Brasil, quando indagados sobre quantas garotas entre 15 a 19 anos engravidam, o percentual de respostas foi 48%, quando os dados oficiais mostram apenas 6,7%. O cálculo de percentual de pessoas com smartphones foi estimado em 85%, quando o número real é 38%. Em relação ao número de estrangeiros que compõem a população carcerária, a resposta dos brasileiros foi 18%, quando na realidade é apenas 0,4%.
Para o professor do IFS, o brasileiro muitas vezes desconhece dados importantes e positivos do país, que é uma das dez maiores economias do mundo, tem um excelente nível de pesquisa tecnológica, reconhecimento internacional quanto à qualidade do ensino superior, entre outros. Segundo Araújo, o brasileiro tem uma dificuldade de ver coisas positivas no país. Ele ressalva, porém, que também em outros países as pessoas também têm dificuldade em conhecer suas próprias realidades.
PERCEPÇÃO EM OUTROS PAÍSES
A sondagem da Ipsos apontou, por exemplo, que, no exterior, a maioria dos entrevistados acredita que as mortes provocadas por atos terroristas são maiores hoje do que nos últimos 15 anos, o que não é verdade. Na parte mais amena da pesquisa, mais visões equivocadas. Quando indagados sobre qual país ostenta o maior consumo de álcool no mundo, a maioria apontou a Rússia, que está apenas no sétimo lugar do ranking mundial, liderado pela Bélgica. A sondagem, na Bélgica, porém, mostrou que nem os belgas sabem disso.
Um outro dado interessante da pesquisa é que os entrevistados mais sem noção da realidade são justamente aqueles com maior confiança em suas capacidades de percepção. A Índia, por exemplo, aparece em quinto lugar na sondagem dos mais equivocados, embora 38% dos entrevistados garantiram ter confiança na correção das respostas. Para Araújo, esse é um problema não só do Brasil, mas mundial, provocado pelo excesso de informação em tempo real que circula hoje no mundo.
“Esse é um ponto importante, e vou resgatar o sociólogo (polonês) Zygmunt Bauman. Vivemos numa sociedade de informação onde somos bombardeados o tempo todo com novidades. A toda hora é uma pesquisa, um dado, o que gera uma contradição com nossa própria capacidade de apreensão, que não é proporcional à quantidade de informação. A pesquisa pode ter refletido isso também”, finaliza Araújo

Loteamento de cargos gerou corrupção na Petrobras...

Raiz dos crimes na Petrobras foi o loteamento político de cargos, afirma Moro http://flip.it/

Juiz Moro diz que motivo dos crimes na Petrobras foi o loteamento político dos 

cargos executivos da empresa

Marcelo Bretas também participou do evento. O presidente da Petrobras, Pedro Parente, lembrou que a empresa já esteve no “olho do furacão”, referindo-se à Operação Lava Jato.

Por Henrique Coelho, G1 Rio
 
Marcelo Bretas e Sérgio Moro participam de evento na Petrobras (Foto: Henrique Coelho / G1)Marcelo Bretas e Sérgio Moro participam de evento na Petrobras (Foto: Henrique Coelho / G1)
Marcelo Bretas e Sérgio Moro participam de evento na Petrobras (Foto: Henrique Coelho / G1)
Os juízes federais Sérgio Moro e Marcelo Bretas, responsáveis pela Operação Lava Jato no Paraná e no Rio de Janeiro participam na manhã desta sexta-feira (8) de um evento na sede da Petrobras, no Centro do Rio de Janeiro. Logo no início do evento, Moro falou do grande problema de corrupção na empresa. “A raiz dos crimes vindos da Petrobras foi o loteamento político dos cargos executivos da empresa”, opinou o juiz Sérgio Moro.
Ele, contudo, não citou nomes de políticos e partidos envolvidos. Para ilustrar a afirmação, o juiz federal citou o exemplo de um diretor indicado por um senador que precisava arrecadar valores para a campanha do político. De acordo com Moro, 33 processos foram julgados e 157 pessoas condenadas na Lava Jato até agora.
Sérgio Moro e Marcelo Bretas participam de encontro na Petrobras sobre combate à corrupção
O juiz Marcelo Bretas, da 7a Vara Federal do Rio, lembrou que o tema da corrupção é de interesse mundial, e citou o combate às contas em paraísos fiscais como fundamental para lutar contra a corrupção. “ Se não combatermos esse mal, vamos ter contas offshore populares. Ou consertamos ou não vamos progredir”, alertou Bretas. “ “A justiça não está contra ninguém a não ser contra o malfeitor, venha de onde vier”, afirma Bretas, aproveitando ainda para fazer uma menção a atividades recentes do governo. “Não há lugar para reuniões na madrugada”.
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, lembrou que a empresa já esteve no “olho do furacão”, referindo-se à Operação Lava Jato. Ele destacou que a empresa hoje prima pela transparência. “ A Petrobras não permite que desvios sejam praticados”, afirmou Parente.
Segundo Parente, é “simbólico” que um evento com a presença de ambos ocorra depois de tantas denúncias de corrupção na empresa. “Diretores desonestos se juntaram a empreiteiras desonestas. A maioria nunca aceitou o que aconteceu aqui dentro”, finalizou Parente.
João Elek, diretor de governança, deu palestra sobre fortalecimento de controles internos. Segundo ele, R$1,5 bilhão que haviam sido retirados dos cofres da empresa por atos ilícitos foram recuperados na quinta-feira (7).
“Quando são identificados indícios de algum ato incorreto, nós estabelecemos um canal de denúncias independentes e colaboramos com as autoridades”, explicou.
Os juízes federais Marcelo Bretas e Sérgio Moro no auditório da Petrobras, no Centro do Rio (Foto: Henrique Coelho/ G1)Os juízes federais Marcelo Bretas e Sérgio Moro no auditório da Petrobras, no Centro do Rio (Foto: Henrique Coelho/ G1)
Os juízes federais Marcelo Bretas e Sérgio Moro no auditório da Petrobras, no Centro do Rio (Foto: Henrique Coelho/ G1)