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Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

162 deputados foram beneficiados com doação da Friboi...


Qual é o dever do brasileiro com seu país?

http://www.puggina.org/artigo/puggina/esses-falsos-defensores-de-direitos-humanos/14418

Que instituição é esta...?

https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/12384/neumanne-destroi-toffoli-advogadinho-do-pt-babaca-veja-o-video

O Crime trabalha 24X24 horas, sem descanso ou indulto

https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,policia-descobre-plano-do-pcc-para-assassinar-ex-secretario-da-seguranca,70002627325

Ministros novos para acompanhar Bolsonaro

Bolsonaro anuncia Bento Costa Lima Leite para o Ministério de Minas e Energia http://flip.it/jAdcss
I

domingo, 25 de novembro de 2018

River Plate X Boca Juniors um jogo de futebol em que só há perdedores, inclusive a Argentina


A bandidagem nas ruas e o cidadão brasileiro preso em casa...




Alexandre Garcia, em texto sublime, questiona o destino da bandidagem: “Na cadeia ou nas ruas?”




A justiça espanhola acaba de condenar um jovem brasileiro à prisão perpétua, já que a pena de morte fora abolida em 1978.
Ele matou o tio e a tia que o abrigavam na Espanha, e duas criancinhas, filhas do casal. Esquartejou-os e festejou cada detalhe em mensagens pela internet. Recebeu três sentenças de prisão perpétua.
Os autos não demonstraram que ele fosse perigo para a sociedade; descarregou seu ódio mortal só em seus parentes. Ainda assim, a justiça espanhola o separou da convivência com o mundo exterior, até que morra.
Foi punido como exemplo destinado a dissuadir, avisar, quem quer que esteja pensando em matar um semelhante. Na Espanha e no mundo prisão serve principalmente de castigo exemplar.
Aqui no Brasil, onde há mais de 170 homicídios dolosos por dia, a ideia que prevalece é de que não deve haver punição, mas medidas socioeducativas e ressocialização.
Some-se a isso a impunidade que vem com a não-elucidação da maioria dos crimes, a não-condenação da maioria dos criminosos e a não-captura de boa parte dos condenados, e a consequência é um país atemorizado, inseguro e sem garantias fundamentais, como o direito à vida e à propriedade.
O mesmo pensamento que rege a impunidade considera que o criminoso é uma vítima da sociedade; portanto a sociedade é a culpada da existência do seu algoz.
Uma “especialista” chegou a afirmar que o criminoso tem o direito de portar fuzil para defender seu ponto de droga contra a polícia.
Em geral na base dessa desgraça está a droga, mas essa mesma fonte de bondades em relação aos criminosos quer liberar as drogas – ao tempo em que advoga a proibição ao acesso de armas para a legítima defesa dos lares dos oprimidos pelos criminosos. Mas a população perdeu a paciência. A cultura da indiferença cede lugar para um apoio enérgico à polícia e à lei.
A última eleição contém um aviso aos legisladores: já é hora de retirarem das leis os mecanismos que protegem os bandidos, sejam eles traficantes, assaltantes ou corruptos.
Como se sabe, as tais audiências de custódia devolvem às ruas bandidos que no dia seguinte voltarão à atividade criminosa. E as leis criaram recursos intermináveis para que os corruptos se mantenham em liberdade.
O ECA estabelece que o homicida de 14, 15, 16, 17 anos nem pode ser chamado de assassino.
Agora o Presidente do Supremo e o Ministro da Segurança Pública estão empenhados em diminuir a população dos presídios em 40%, como se não bastassem as cestas-básicas, prestações de serviços, ou progressões de pena, com seus semi-abertos, prisões domiciliares e tornozeleiras. Sem contar os saidões de Natal, Páscoa, e até Dia das Crianças para quem matou criança e Dia das Mães para quem matou pai e mãe. Até a lei do crime hediondo já foi “flexibilizada”.
Confesso que estou mais preocupado em diminuir a população de bandidos que está nas ruas a assaltar, a traficar e a corromper. Porque mesmo com presídios cheios, ainda há muita gente do lado de fora, roubando de estatal, de governos, de empresas; roubando carga, carros-fortes, distribuindo drogas e tiros.
(Texto do jornalista Alexandre Garcia)

Obscurantismo ? Fala sério !


Artigos do Puggina

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OBSCURANTISMO? FALA SÉRIO!

por Percival Puggina. Artigo publicado em
 Bastou alguns membros do futuro governo fazerem referências espontâneas a Deus para um novo adjetivo ser acrescido aos que, de hábito, lhe são lançados. Houve gente que surtou, escandalizada. O governo de Bolsonaro, antes de assumir, já era acusado, em tom grave e teatral, ou a gritos histéricos, de ser misógino, machista, fascista, nazista, homofóbico e racista. Com as imperdoáveis menções a Deus, passou a ser injuriado, também, como obscurantista. Tem gente tão “empoderada” de si mesmo que não admite concorrência.
 O que dirão é sabido. Doravante, aconteça o que acontecer, inclusive nada, dará vazão à descarga de adjetivos que marcou as incompetentes campanhas eleitorais dos candidatos Geraldo Alckmin e Fernando Haddad. O xingamento foi tanto que deu rebote. Primeiro derrubou o tucano e, depois, o petista. Tudo que é demais enjoa ou enoja.
Agora, é como se os derrotados do pleito de outubro estivessem a dizer: “Deus que não se meta com o Brasil. Aqui já o descartamos há bom tempo e os resultados são ótimos. Temos um estado laico que ainda vamos transformar em laicista e pusemos em curso um excepcional projeto de engenharia social que prescinde inteiramente de qualquer transcendência ou elevação acima da vulgaridade. Especialmente no terreno moral. Nossos padrões de conduta evoluem naturalmente e a harmonia social está em plena construção. Perdemos, "logo", a democracia está em risco. Voltaremos”. Credo!
Quando os opositores do futuro governo atribuem a ele caráter obscurantista, é como se dissessem que os longos anos de aplicação dos projetos de esquerda, com os governos do PSDB e do PT, nos tivessem erguido a um resplandecente iluminismo e a humanidade caminhasse, aqui, em direção ao nível mais alto a que se possa chegar pela estrada do saber.
A que podemos atribuir, leitor amigo, tão nítido descolamento da realidade? Como pode alguém ufanar-se da mentira e da falsidade? Quando entenderão que a nação já os entendeu e disse – Basta! – ao descaminho em que se extraviou? Tutelando-nos como tutelaram e confiando o Estado a consecutivos projetos errados, jogaram-nos nas trevas. Nas trevas das mais variadas formas de insegurança; das ruas tomadas pelas chagas do desemprego, da pobreza e da criminalidade; do endividamento público e privado; da ruína moral da corrupção; do recrutamento de nossa juventude pela ignorância, pelas drogas, pelas cracolândias e pelo crime. Obscurantismo é isso. E a isso não queremos voltar.
Que estranho período de luzes teria sido esse, com nada menos soturno a apresentar, mas a proclamar-se ameaçado pelo “obscurantismo” do futuro governo? O que nos dizem de suas escolas? Do péssimo desempenho de nossos estudantes? De não termos uma sequer de nossas aparelhadas universidades entre as 200 melhores do mundo? Do atraso tecnológico e de ocuparmos lugares tão ruins em quaisquer rankings internacionais?
Não, não se trata de ir para trás, mas de recuperar o que se perdeu no caminho por onde nos trouxeram. Trata-se de não aceitar que uns poucos imponham a todos a obrigação de pensar, falar e tomar decisões segundo sua cartilha, vivendo como se Deus não existisse.