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domingo, 25 de outubro de 2015

Procurador Federal da Venezuela, Franklin Nieves, foge de seu país e conta, em vídeo, que foi forçado a forjar a condenação e prisão de Leopoldo Lopez, líder de oposição ao governo Maduro ...


domingo, outubro 25, 2015


EXTRA! PROCURADOR DA VENEZUELA QUE PEDIU CONDENAÇÃO DO LÍDER OPOSITOR LEOPOLDO LOPEZ ABANDONA O PAÍS E DENUNCIA QUE SOFREU PRESSÃO DA TIRANIA CHAVISTA. ACUSAÇÃO CONTRA LOPEZ FOI UMA MONTAGEM DOS ESBIRROS DO FORO DE SÃO PAULO.

O Procurador Federal Franklin Nieves, da Venezuela, a quem coube formular o pedido de condenação do líder oposicionista Leopoldo Lopez, preso pela polícia política do tiranete Nicolás Maduro sob a falsa acusação de estimular manifestações violentas contra o chavismo, divulgou um vídeo em que anuncia que abandonou o país e que foi obrigado à força, pressão e intimidação do governo a se tornar o algoz do líder opositor. 
Segundo o procurador, conforme se pode aferir neste vídeo acima, o processo contra Leopoldo Lopez foi uma montagem preparada pela ditadura bolivariana de Nicolás Maduro.
Em vista disso tudo, resolveu abandonar a Venezuela com sua família e já se encontra nos Estados Unidos, embora esta informação não tenha sido confirmada de acordo com o site Infobae. As mesmas informações também foram veiculadas pelo tradicional site de notícias La Patilla, da Venezuela.
Segundo consta, o Procurador Franklin Nieves promete gravar um novo vídeo detalhando o complô armado pela ditadura chavista que condenou Leopoldo Lopez a mais de 10 anos de prisão. Lopez está preso cumprindo pena na Prisão Militar de Ramo Verde.
SOB TORTURA NUMA SOLITÁRIA
Este vídeo é uma gravação exclusiva da CNN que mostra Leopoldo Lopez na sua cela solitária conversando pelas grandes do o ex-prefeito Daniel Ceballos, preso à época e que atualmente está em prisão domiciliar. Foi também preso pelo simples fato de fazer oposição à ditadura comunista bolivariana do tiranete Nicolás Maduro.

Matérias como esta são eventualmente veiculadas na imprensa brasileira como fatos normais e corriqueiros.Os jornalistas dos grandes jornais e redes de televisão em sua maioria são na verdade jagunços ideológicos do Foro de São Paulo.

Ou alguém já leu ou ouviu alguma matéria da grande mídia estabelecendo o nexo ideológico-político, ou seja, a vinculação de todas essas barbaridades, e esses crimes hediondos com o diabólico Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, na capital paulista e que até hoje vem realizando encontros anuais ininterruptos? Em 2013 foi no Brasil. No ano passado na Bolívia e neste ano de 2015 na Cidade do México.

Lula é o chefe geral do Foro de São Paulo. 

Só por esse motivo o PT tem de ser proscrito. Não precisa prender o Lula e seus sequazes muito menos castigá-los. Basta apenas afastá-los da vida pública.

O maior mal que se abate sobre o Brasil neste momento é a existência dessa canalha comunista no poder, como está no poder também na Venezuela, na Argentina, no Uruguai, na Bolívia, em El Salvador e no Equador.

Esse psicopatas comunistas, que os jornalistas acoitam e lhes conferem notoriedade nos jornais e nas tevês, tratando-os como gente normal e com qualificação para comandar um país, são a origem de todo o mal que se abate sobre o continente latino-americano, centro-americano e Caribe.

E tem mais: os partidos de oposição no Brasil negligenciam esta realidade. Também eles continuam tratando como normal o fato de o Brasil estar sob o domínio desses criminosos.

Esta é a verdade! O resto é discurso de políticos pusilânimes!

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Aos amigos tudo... O Globo // Míriam Leitão


sábado, fevereiro 21, 2015

Sempre esconder

O GLOBO - 21/02

Brasil aceita a violência do governo venezuelano. A presidente Dilma disse ontem na entrevista uma frase perfeita. Como ato falho. "Nós nunca deixamos de esconder que era 4,5%". Falava da correção da tabela do Imposto de Renda. E esse percentual esconde - ou nunca deixou de esconder, como a presidente prefere dizer - um aumento de imposto, porque é abaixo da inflação do ano, que foi de 6,4%. Em janeiro, já pulou para 7,14% em 12 meses.

 
Essa atualização da tabela abaixo da inflação não é fato raro. Os governos sempre esconderam esse tipo de aumento de imposto e até apresentavam como ganho do trabalhador. No caso da atual presidente, o que agrava o problema é que a inflação esteve sempre, nos seus quatro anos de mandato, longe do centro da meta. Ela "nunca deixou de esconder" que a meta não seria atingida. Dizia que estava convergindo para a meta, mas, no fundo, bastava que não fechasse o ano acima de 6,5%.


Na entrevista, quando uma jornalista perguntou se ela falaria com o embaixador da Venezuela sobre o caso da prisão do prefeito de Caracas, Dilma respondeu: "Não querida. Eu não posso receber um embaixador baseado nas questões internas do país. Eu recebo os embaixadores baseado nas relações que eles estabelecem com o Brasil." O governo "nunca deixou de esconder" que, na verdade, tudo depende do país. Se for o Paraguai, o que acontece lá dentro importa ao Brasil, mesmo que nada tenha a ver com as relações bilaterais. Se um presidente é derrubado, como aconteceu com Fernando Lugo, é um fato reprovável. E realmente é. A Constituição do país permitia, o Brasil reagiu ferozmente. Paraguai ficou fora das decisões do Mercosul. Foi duramente admoestado.

Diferente é a situação da Venezuela. Lá, tudo pode. O falecido presidente Hugo Chávez fez o que quis com as instituições democráticas: fechou jornais, perseguiu opositores, manipulou eleições. Seu sucessor segue na mesma linha. Outro opositor, Leopoldo Lopez, está preso há um ano e lá permanece. Recentemente, sua mulher denunciou que ele foi colocado em solitária. Na quinta-feira, uma polícia fardada e encapuzada invadiu o prédio onde estava o prefeito eleito de Caracas, Antonio Ledezma, e o levou preso. O presidente Nicolás Maduro, a exemplo do seu mentor, fez um pronunciamento, cercado de simpatizantes, dizendo que ele será julgado por conspirar contra a Constituição.

Qualquer liderança oposicionista que se fortalece é simplesmente presa, sem ordem judicial, em manobras indisfarçáveis para se manter no poder a qualquer preço. Quando o governo brasileiro reconhecerá que a cláusula democrática do Mercosul, invocada no caso de Lugo, tem que valer para os abusos dos governos chavistas? A resposta deveria ter sido: "Sim querida, estamos chamando o embaixador para pedir explicações sobre a prisão de um opositor, o prefeito de Caracas." Mas não foi essa a resposta da presidente. Ela prefere continuar escondendo - como nunca deixou de fazer - que para os amigos as normas do Mercosul são flexíveis. Deles, tudo é aceitável.

O governo de Maduro não sabe o que faz. Mergulhou o país em grave crise econômica e social. A inflação a 70%, o país desabastecido, o câmbio enlouquecido. Se o país já estava na penúria com o petróleo a US$ 100, o que dirá agora, que despencou? Tudo isso a presidente poderia dizer que é assunto interno. Mas a quebra de regras democráticas, a prisão de opositores de forma arbitrária e abusiva por um tal "Serviço Bolivariano de Inteligência" são uma ofensa ao tratado do Mercosul que estabeleceu que os governos têm que respeitar o Estado de Direito, a democracia.

Essa cláusula não é um mero enfeite do acordo que uniu os países. Teve que ser parte da base, porque a região sempre foi atingida por ondas autoritárias, ditaduras, caudilhismos. O Mercosul foi assinado por governos que saíram das ditaduras que arruinaram os anos 60, 70 e parte dos 80. Foi um abraço de países, marcados por esse flagelo, que se comprometiam a ser um clube de democracias. Não é possível esconder: a aceitação de que Maduro faça, como fazia Chávez, o que lhe der na telha com as instituições é a quebra desse princípio. O governo petista sempre mostrou que não se importa com isso, se a violação partir de um governo amigo