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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Lugar de adolescente é no Supremo

Toffoli suspende ação contra Mantega nas mãos de Moro

Toffoli suspende ação contra Mantega nas mãos de Moro

Novo presidente do Supremo acolhe pedido da defesa do ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, que virou réu por corrupção e lavagem de dinheiro em agosto, por ordem do juiz da Lava Jato

Rafael Moraes Moura, Luiz Vassallo e Fausto Macedo
13 Setembro 2018 | 19h24
Dias Toffoli. Foto: AFP PHOTO / Victoria Silva
O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, que toma posse como presidente da Corte nesta quinta-feira, 13, acolheu liminar para suspender ação penal contra o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no âmbito da Operação Lava Jato. O magistrado acolheu argumento da defesa de que a denúncia, envolvendo supostos repasses da Odebrecht, deveria estar sob responsabilidade da Justiça Eleitoral, e não com o juiz Sérgio Moro. Toffoli estendeu a decisão a outros réus do processo, como o casal de marqueteiros petistas Mônica Moura e João Santana.

O cinismo como substantivo... / Percival Puggina

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AOS PIORES FATOS, AS MELHORES VERSÕES

por Percival Puggina. Artigo publicado em 


 Durante quase 30 anos, período em que algumas emissoras de rádio e TV mantiveram, aqui em Porto Alegre, programas de debates do tipo dois para lá, dois para cá, me contrapus incontáveis vezes com entusiasmados defensores dos regimes cubano e, mais recentemente, venezuelano.
 A cada degrau descido por esses países na escada da perdição, era inevitável subir os morros onde se situam as emissoras para participar de rodadas de debate com o singelo encargo de afirmar o óbvio ante o contorcionismo retórico posto em prática por antagonistas cujo único intuito era o de dissimular o que todos viam. Cuba, diziam, era a coisa mais parecida com o paraíso terrestre, sob um regime que encarnava a beleza dos versos de José Martí tanto quanto o “socialismo bolivariano” evocava o eminente papel histórico de Simón Bolívar.
Aí já começavam a incongruência e a mistificação. Nenhum dos dois – Martí e Bolívar – se respeitados fossem, se consultados pudessem ser, aceitaria qualquer associação com os tiranos que se apossaram de suas imagens. Ambos eram libertadores e não aprisionadores de seus povos. Ambos lutaram contra o inimigo estrangeiro e não contra seus próprios conterrâneos. Mas tudo servia e serve para quem assume a fraudulenta tarefa de vender submissão como sendo autonomia, miséria como sendo abundância, perda de direitos como liberdade, atraso como progresso.
Aconteça o que acontecer por lá jamais se ouvirá dos incongruentes qualquer palavra que não seja de justificação e exaltação. Os argumentos são comuns aos dois regimes. Contra os fatos, a versão; contra a história, a narrativa; e, sobre tudo, a culpa dos Estados Unidos. Nessa fraudulenta perspectiva, qualquer país do mundo que mantenha relações comerciais e diplomáticas amistosas com os Estados Unidos empobrecerá por causa dessas relações e qualquer país sobre o qual pesem embargos comerciais norte-americanos, será pobre por causa disso. Apanha pelo sim e apanha pelo não. A coerência que se dane. A história, porém, ensina a quem a estuda: no comunismo, quando o capitalismo joga a toalha, a vida vira uma droga (para usar termo brando). 
Se alguém tinha dúvida sobre o tipo de estrago que o chavismo, o socialismo, o bolivarianismo, o comunismo, o castrismo - o que seja, dessa gororoba ideológica - podem fazer num país, creio que a vida dos venezuelanos, sua acelerada degradação social, política e econômica, ajudam a dissipar.
A tirania, agora, proíbe a oposição de participar da eleição presidencial venezuelana. Ausentes os partidos oposicionistas, as chances de uma vitória do governo são, digamos, bem razoáveis. Mas até para isso há fã clube no Brasil. E querendo voltar ao poder

Educação na China...Disciplina e esforço!


professores, que muitas vezes são usados como tentativa de suborno para conseguir lugares melhores ou aulas extra para os filhos

"Em 2014, o ministério aprovou uma política para proibir os professores de aceitar presentes e de dar aulas de reforço a seus estudantes fora do horário de aulas. Isso era basicamente uma medida anticorrupção, e acho que foi muito eficiente", afirma.
"Eu não gosto de chamar isso de suborno ou de corrupção, mas na cultura chinesa é comum presentear as pessoas que são importantes na sua vida, e isso inclui os professores."
Para Chu, isso pode "facilmente cruzar a linha e se transformar em algo como 'te deu tanto dinheiro, te dei uma bolsa, será que meu filho pode sentar em um lugar melhor na sala de aula?'. Isso acontece muito aqui no sistema. Tentaram diminuir, e acho que melhorou".

Valor do trabalho duro x crença no talento

O livro da jornalista americana também tenta explicar a educação no país com nuances e de forma equilibrada, diz ela, mais além da visão polarizada que geralmente prevalece nos países ocidentais.
Seu filho, por exemplo, aprendeu a importância da disciplina e a relação entre o esforço e os resultados que obtém.
"Acho que nos Estados Unidos e nas sociedades ocidentais - e isso está baseado em estudos que eu cito no livro - tendemos a acreditar mais no talento quando se trata de capacidades acadêmicas", afirma.
"Falei com inúmeras pessoas que me disseram: 'Ah, Johnny não tem talento para matemática, mas tudo bem, porque eu também não era bom nisso'. Mas os chineses vão dizer: 'ele consegue, basta se esforçar o suficiente'."
Para a americana, isso tem valor, porque aprender que "nada é fácil" é também uma lição importante para a vida.

Image copyrightMICHAEL D'AMBROSIALenora Chu
Image captionApesar do incômodo com questões culturais, jornalista diz gostar do fato de que os filhos se tornaram bilíngues e são mais proficientes em matemática

Depois de cerca de 150 entrevistas com especialistas, professores de todos os níveis do sistema educacional e até com o responsável pelo currículo de matemática da China, Chu chegou à conclusão de que os sistema do país "prepara bem os chineses para a sociedade chinesa" - o que faz com que ele não possa ser aplicável diretamente a outras sociedades.
"Percebemos que a educação é uma atividade cultural, e eu nunca havia pensado nisso desta maneira."
Mesmo incomodada com elementos da experiência da educação chinesa, ela diz valorizar o fato de que seus filhos (ela teve um segundo, Landon, depois de Rainey), "têm um nível de matemática superior aos das crianças de sua idade nos Estados Unidos" e falam tanto inglês como chinês.

Críticas

Apesar do sucesso do método de Xangai, especialistas em educação afirmam que ele, ao privilegiar o cálculo e a memorização, deixa de lado a criatividade, a análise e a capacidade de expressão.
Além disso, o grande número de horas de estudo limita o tempo livre das crianças, o que pode prejudicar o desenvolvimento saudável de suas habilidades sociais e de sua personalidade.
Sendo assim, ainda que sejam bons em cálculo e na memorização de conteúdos, os estudantes acabam tendo dificuldade para se expressar, comunicar suas ideias e raciocinar em equipe, ressalvam os críticos.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

A grande oportunidade do Brasil está depositada em Bolsonaro

"
BLOG /  RODRIGO CONSTANTINO
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

ARTIGOS
QUANDO UM LIBERAL CLÁSSICO TROCOU AMOEDO POR BOLSONARO
11 de setembro de 2018
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Por Claudir Franciatto, publicado pelo Instituto Liberal

“O que não me destrói me fortalece”. – Friedrich Nietzsch

Uma faca cruza, lepidamente, o ar efusivo de um dia de glória e, numa estocada, penetra nas entranhas do futuro. É assim que acontece um corte epistemológico nas eleições de 2018. O Brasil se volta para as mudanças. Tudo começa com reflexões mais profundas. Lembramo-nos de que absolutamente tudo o que acontece neste mundo, em termos de política, mercado, realidade social, passou antes pela mente de um ser humano.

Aquele a quem chamam de fascista nunca atacou ninguém, mas é atacado. O Adélio da faca operou em mim uma decisão: eu, um liberal clássico, iria de João no dia 7 de outubro. Agora, vou de Jair. A rapidez da estocada abreviou meu processo de reflexões. O “mito”, como é chamado por seus seguidores mais inflamados, como político, tem enfrentado praticamente sozinho a ditadura do politicamente correto. Ele vem sofrendo a mais sórdida, ampla e caudalosa enxurrada de difamações, ofensas e acusações infundadas de que se tem notícia na história deste país. É a “ditadura da colagem” imposta pela esquerda. O que ela cola, pega. Assim como, para eles, as provas contra Lula não existem, as evidências de que Bolsonaro seja um monstro são desnecessárias. Basta apregoar que ele seja.

Bolsonaro é humilde em reconhecer suas próprias limitações. E chamou, em primeiro lugar, Paulo Guedes. Suas lacunas vão sendo preenchidas. Torna-se mais e mais confiável. Além do mais, os conservadores aguerridos, como ele, conseguem adotar o caráter incisivo nos discursos que nós, liberais, não temos. E há que se admitir: essa união é bem-vinda. Muito mais do que a promessa da ordem com o progresso, trata-se da junção da liberdade econômica com o conservadorismo indispensável para este momento. É um fenômeno estratégico.

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Em O Poder do Mito, Joseph Campbell nos mostra que todos somos heróis. O ato de nascer, por si só, já nos impõe desafios duríssimos. Deveríamos ser mitos de nós mesmos, porque há um pouco de Hércules, de Aquiles em cada um de nós. Homens e mulheres. Mas ele expõe também outros aspectos do mito. Segundo ele, “mitos são histórias de nossa busca da verdade, de sentido, de significação, através dos tempos. Todos precisamos contar nossa história, compreender nossa história. Todos precisamos compreender a morte e enfrentar a morte, e todos necessitamos de ajuda em nossa passagem do nascimento à vida e depois à morte. Precisamos que a vida tenha significação, precisamos tocar o eterno, compreender o misterioso, descobrir o que somos”. Os mitos são amados justamente por serem imperfeitos, carregados de humanidade, como todos nós. E, a despeito disso, conseguem ultrapassar desafios que, supomos, jamais conseguiríamos.

No meu livro A Façanha da Liberdade, publicado em 1985, em artigo e colaboração exclusiva, o escritor Mário Vargas Llosa pondera: “Haver chegado a esse ponto – o de reivindicar o homem individual como uma entidade dona de direitos e deveres, em torno e ao serviço do qual deve originar-se a vida comunitária – é, sem dúvida, a culminância ética da História, definida por Benedeto Croce como uma façanha da liberdade”. Direitos e deveres. O mercado como engrenagem inclusiva. O Estado como coadjuvante agindo no básico. Tudo em torno de e para o indivíduo.

É Paulo Guedes quem nos lembra de que, depois de tantas décadas de estatismo e socialdemocracia, criou-se no Brasil uma legião de prisioneiros cognitivos. Acostumou-se tanto aos disseminadores da política viciada de esquerdismo que quando surge um candidato popular de direita, o assombro é gigantesco. Dessa forma, o mito terá de ser demonizado, desconstruído e demolido, à base de qualquer injúria à mão. E essa legião acaba contando com a leniência conformista dos verdadeiros liberais. Também acostumados a décadas de inexpressividade e irrelevância. Não seria esta a hora de os liberais seguirem um de seus principais intelectuais orgânicos: Paulo Guedes?

Com ênfase, esse economista-conselheiro – que poderá ser alçado ao cargo de ministro da Fazenda -, depois de se tornar bem próximo ao candidato, carrega nos elogios. Que esse mito de carne e osso é íntegro, corretíssimo, agora completamente determinado a uma sociedade aberta do mercado livre construtor de riquezas, além da ideia fixa de combater a verdadeira violência. O mito é humano. Capaz de ser ferido à morte. Mas sobrevive e nos liberta pela esperança.

Só não muda, agora, quem se tornou prisioneiro cognitivo.

Sobre o autor: Claudir Franciatto é jornalista e escritor"
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/quando-um-liberal-classico-trocou-amoedo-por-bolsonaro/
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