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sábado, 14 de abril de 2012

União - nós os idiotas - paga mais uma indenização estranha


União vai indenizar o neto de Jango: R$ 18,7 mil

Reuniu-se na noite passada, em Porto Alegre, a Comissão da Anistia. Trata-se daquele órgão criado em 2002, sob FHC, para reparar os danos impostos pela ditadura a cidadãos brasileiros.
Na rodada gaúcha, a comissão decidiu indenizar sete pessoas. Entre elas um neto do ex-presidente João Goulart. Chama-seChristopher Belchior Goulart. É um jovem advogado de 35 anos.
Nasceu em Londres, no ano de 1976. Não foi alcançado pelas borrachadas dos militares brasileiros. Não puxou cana. Não foi torturado. Pediu a reparação por entender que as pressões exercidas sobre seus parentes afetaram-lhe a vida.
Relator do processo, José Carlos Moreira da Silva Júnior disse: “Não restam dúvidas de que Christopher foi atingido de forma direta. Ele foi privado de ter nascido em território nacional e de aqui contar com o aconchego de sua família. É um filho do exílio.”
Sugeriu um pedido formal de desculpas e uma indenização de R$ 18,7 mil. A proposta recebeu aprovação unânime. E Christopher: “Sei que algumas pessoas podem questionar por que um jovem de 35 anos busca esse tipo de reparação.” É, faz sentido. Por quê?
“Estou tranquilo quanto a isso”, disse o neto de Jango. “Só eu sei o quanto minha família foi prejudicada.” Hummm!  “Meu país reconhece que errou. Aceito o reconhecimento e só tenho a agradecer.”
É de perguntar: o pedido de desculpas não resolveria? Por que incomodar o bolso dos patrícios? Desde que foi criada, há dez anos, a Comissão da Anistia já produziu gastos superiores a R$ 3 bilhões.
Em meio a indenizações justas, proliferam espertezas. Numa primeira leva, a ex-ideologia produziu quase duas centenas de milionários. Com o tempo, ajustaram-se os valores, trazendo-os à realidade.
Os R$ 18,7 mil não haverão de revolucionar a vida financeira do doutor Christopher. Até por isso, o neto teria rendido homenagens à memória do avô se celebrasse o pedido de desculpas e refugasse a grana. Em vez de dizer “sei que algumas pessoas podem questionar”, diria: para que ninguém questione…

Jogador de futebol do Livorno morre durante uma partida...


Mais uma morte no futebol ...>

http://deportes.elpais.com/deportes/2012/04/14/actualidad/1334415488_185080.html


    Otra muerte golpea al fútbol

    Morosini, jugador italiano del Livorno, pierde la vida tras desplomarse en el partido ante el Pescara

    Recomendo: CEM ANOS DO SANTOS FUTEBOL CLUBE !

    http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/santos-futebol-clube-100-anos-dez-partidas-um-rei

    Santos Futebol Clube: 100 anos, dez partidas, um rei

    O centenário do clube onde jogou o maior de todos contado a partir dos jogos que definiram a sua história - dos tempos de Pelé ao começo da era de Neymar

    Vítor, sofrendo um gol de pênalti da Portuguesa, no Campeonato Paulista, no Pacaembu
    Vítor, sofrendo um gol de pênalti da Portuguesa, no Campeonato Paulista, no Pacaembu - Ronaldo Rotscho

    Quando um grande clube comemora seus cem anos, uma nação de torcedores celebra a ocasião. Quando o centenário é do Santos, porém, a festa é do futebol. Afinal, nem mesmo as torcidas que já viveram momentos dolorosos por causa dele - e não faltam vítimas do clube paulista, espalhadas pelo Brasil e pelo mundo - conseguem escapar do fascínio causado pela equipe. O uniforme branco, simples e belíssimo; o pequeno e lendário estádio, um templo de peregrinação para qualquer amante do futebol; o elenco de heróis com uma lista de craques que faz inveja a qualquer outra agremiação - não faltam razões para reservar ao Santos um lugar à parte na galeria das grandes equipes do esporte mais popular do planeta. E mesmo nesse grupo seleto de superclubes o Santos é um caso extraordinário - ele é o único com a honra de ter revelado e coroado Pelé, o maior de todos os tempos. Curiosamente, o centenário acontece num momento em que Pelé é desafiado por um novo candidato a melhor da história, comandando uma equipe que aparece como adversária do Santos na disputa pelo status de melhor de todos os tempos. Foi justamente contra o Barcelona de Lionel Messi que o Santos sofreu sua última grande derrota. Mas foi justamente na final do Mundial de Clubes, em dezembro do ano passado, que uma nova era de glórias pode ter começado. Vencido pelo futebol vistoso, dinâmico e inteligente dos catalães, o Santos iniciou um novo trabalho nas suas divisões de base, priorizando a habilidade, o estímulo à criatividade e um estilo de jogo ofensivo e bonito - como nos tempos de Pelé, resgatados para servir de inspiração para o surgimento de novos ídolos. Portanto, que os rivais se preparem: depois de Neymar, vêm novos gênios santistas por aí
    Dez jogos que marcaram a história do Santos

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    Santos 7 x 6 Palmeiras, 1958

    No início do Rio-São Paulo de 1958, Santos e Palmeiras fizeram uma partida que não valeu nada em termos de campeonato, mas entrou para a história pelo placar elástico e pelas reviravoltas, que levaram o público presente ao Pacaembu ao delírio. O Palmeiras saiu na frente, mas o Santos virou com gols do menino Pelé - aos 17 anos, ele fazia uma de suas primeiras grandes atuações - e Pagão. O Palmeiras voltou a empatar, mas, ainda na primeira etapa, o Santos marcou três vezes e parecia ter matado a partida. A equipe alviverde voltou arrasadora na segunda etapa. Com dois gols do lendário Mazzola, um de Paulinho e outro de Urias, conseguiu uma virada espetacular. A partida, porém, não havia acabado: em poucos minutos a equipe litorânea chegou à espetacular vitória, com dois gols de Pepe. Jornais da época dão conta de cinco mortes por infarto registradas após o encontro, nesta que foi uma das partidas mais emocionantes da história do futebol brasileiro. Neste mesmo ano, o Santos foi o campeão paulista e o jovem Pelé entrou para a história como maior goleador de uma edição do estadual, com a impressionante marca de 58 gols.