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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Olhem para a foto em que Pelé 'faz uma bicicleta' ! No fundo do registro está um Maracanã com mais de 140 mil torcedores noturnos...!

14/01/2014
 às 18:01 \ Opinião

A coleção de troféus conquistados pelo deus dos estádios está quase completa

Pelé teria conquistado pelo menos 13 Bolas de Ouro se o regulamento do troféu criado em 1956 não exigisse que os premiados deveriam necessariamente jogar em algum time europeu. Como o Rei do Futebol continuou no Brasil entre 1958 e 1970, teve de esperar até agora para que a Fifa homenageasse o maior craque de todos os tempos com a primeira Bola de Ouro Honorária.
A sala de troféus está completa. Ou quase: como reitera o post republicado na seção Vale Reprise, ainda faltam o carinho e a gratidão de tantos brasileiros que, por confundirem o homem Edson Arantes do Nascimento com o deus dos estádios que nele encarnou, insistem em ignorar que ver imagens que mostram Pelé em ação é ser feliz.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Troféu Bola de Ouro da Fifa vai para Cristiano Ronaldo... / BBC

Cristiano Ronaldo quebra hegemonia de 

Messi e é o melhor do mundo pela 2ª vez

Atualizado em  13 de janeiro, 2014 - 19:14 (Brasília) 21:14 GMT
Cristiano Ronaldo recebe a Bola de Ouro 2013 / Crédito da Foto_ Reuters
Ronaldo desbanca Messi e Ribéry e conquista prêmio Bola de Ouro de 2013
O atacante do Real Madrid e da seleção portuguesa Cristiano Ronaldo quebrou a hegemonia de quatro anos do rival argentino Lionel Messi e conquistou o prêmio Bola de Ouro de melhor jogador do mundo em 2013.
A premiação aconteceu em Zurique nesta segunda-feira. O português havia conquistado o troféu em 2008. Nos anos seguintes, porém, mesmo estando entre os finalistas a maioria das vezes, havia perdido a premiação para Messi, craque do Barcelona.
Ao ser escolhido para ficar com o troféu, o jogador do Real Madrid chorou.
"Primeiramente, tenho que dizer obrigado para todos os meus companheiros no Real Madrid e na seleção portuguesa. Sem os esforços deles, isso não seria possível. Queria agradecer à milha família também", discursou. "Todos sabem o quão difícil foi conquistar esse prêmio. Estou muito feliz."
Grande rival de Ronaldo em campo, Messi ficou sem o prêmio após quatro anos consecutivos conquistando a Bola de Ouro – desde 2009. O argentino sofreu com as lesões no ano passado e desfalcou o Barcelona em momentos importantes na temporada europeia.
Cristiano Ronaldo se emociona ao receber prêmio de melhor do mundo / Crédito da Foto: AFP
Cristiano Ronaldo vence prêmio de melhor jogador do mundo pela segunda vez
Já o atacante francês Franck Ribéry, também finalista, foi o grande vitorioso de 2013. O atacante do Bayern de Munique conquistou a tríplice coroa (Campeonato Alemão, Copa da Alemanha e Liga dos Campeões da Europa) pelo seu clube e foi o principal destaque da equipe bávara no ano passado.
Mas, mesmo sem ter conquistado nenhum título importante em 2013 – levantou apenas a taça da Supercopa da Espanha -, Cristiano Ronaldo desbancou os dois rivais e ficou com o prêmio após uma temporada marcante no futebol europeu.
O português fez 66 gols nos 56 jogos que disputou e foi decisivo para a classificação de Portugal à Copa do Mundo, marcando todos os gols dos dois jogos na repescagem contra a Suécia, do craque Zlatan Ibrahimovic.
Assim, Cristiano Ronaldo foi o mais votado pelos 184 técnicos e 184 capitães de seleções e pelos 173 representantes da mídia do futebol mundial. Com 27,99% dos votos, o português levou a melhor sobre Messi (24,72%) e Ribéry (23,36%).

Homenagem a Pelé

Pelé chora ao receber prêmio Bola de Ouro pela primeira vez / Crédito da Foto: AP
Pelé se emociona ao receber prêmio e diz: "Agora minha sala de troféus ficará completa"
Considerado o melhor jogador de todos os tempos, Pelé nunca havia recebido um prêmio Bola de Ouro em sua carreira. Isso porque, na época em que jogava, a premiação era apenas para jogadores que atuavam na Europa.

Na entrega do prêmio de 2013, porém, a Fifa e a revista France Football homenagearam o ex-jogador brasileiro com um troféu da Bola de Ouro para "corrigir esse erro histórico".
Único atleta a conquistar três Copas do Mundo na carreira, Pelé disse que jogou "quase 30 anos, mais de 20 anos pelo Santos e pelo New York Cosmos depois".
"Eu ficava com ciúmes, todo mundo recebe a Bola de Ouro, menos eu", admitiu o ex-jogador, com lágrimas nos olhos. "Na época, eu não jogava na Europa, o prêmio não era concedido a jogadores sul-americanos. Mas agora agradeço a Deus por ter minha sala de troféus completa."

Prêmio Puskas

O Brasil tinha Neymar como representante entre os finalistas do prêmio Puskas 2013 (gol mais bonito do ano). Mas o atacante do Barcelona, que chegou pela quarta vez à final, acabou perdendo o troféu para o sueco Ibrahimovic.
Neymar competia com o gol que marcou pela seleção brasileira contra o Japão na abertura da Copa das Confederações. O brasileiro já havia levado o prêmio Puskas em 2011, pelo gol que fez pelo Santos no Campeonato Brasileiro daquele ano contra o Flamengo, na vitória santista por 4 a 3.
Mas Ibrahimovic acabou levantando o troféu de 2013 pelo gol que marcou em novembro de 2012, em um amistoso contra a Inglaterra. A Suécia venceu os ingleses naquele dia com direito a um golaço do atacante – uma bicicleta de fora da área.

Melhor jogadora do mundo

A brasileira Marta ficou mais uma vez entre as finalistas da Bola de Ouro para melhor jogadora do mundo, mas não conseguiu levantar o troféu pela sexta vez. A goleira alemã Nadine Angerer ficou com o prêmio.
Marta foi considerada a melhor do mundo nos anos de 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010 e sempre é lembrada entre as finalistas do prêmio. Ao lado dela, a americana Abby Wambach também estava na disputa e foi a segunda mais votada, atrás da alemã.

sábado, 14 de abril de 2012

Recomendo: CEM ANOS DO SANTOS FUTEBOL CLUBE !

http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/santos-futebol-clube-100-anos-dez-partidas-um-rei

Santos Futebol Clube: 100 anos, dez partidas, um rei

O centenário do clube onde jogou o maior de todos contado a partir dos jogos que definiram a sua história - dos tempos de Pelé ao começo da era de Neymar

Vítor, sofrendo um gol de pênalti da Portuguesa, no Campeonato Paulista, no Pacaembu
Vítor, sofrendo um gol de pênalti da Portuguesa, no Campeonato Paulista, no Pacaembu - Ronaldo Rotscho

Quando um grande clube comemora seus cem anos, uma nação de torcedores celebra a ocasião. Quando o centenário é do Santos, porém, a festa é do futebol. Afinal, nem mesmo as torcidas que já viveram momentos dolorosos por causa dele - e não faltam vítimas do clube paulista, espalhadas pelo Brasil e pelo mundo - conseguem escapar do fascínio causado pela equipe. O uniforme branco, simples e belíssimo; o pequeno e lendário estádio, um templo de peregrinação para qualquer amante do futebol; o elenco de heróis com uma lista de craques que faz inveja a qualquer outra agremiação - não faltam razões para reservar ao Santos um lugar à parte na galeria das grandes equipes do esporte mais popular do planeta. E mesmo nesse grupo seleto de superclubes o Santos é um caso extraordinário - ele é o único com a honra de ter revelado e coroado Pelé, o maior de todos os tempos. Curiosamente, o centenário acontece num momento em que Pelé é desafiado por um novo candidato a melhor da história, comandando uma equipe que aparece como adversária do Santos na disputa pelo status de melhor de todos os tempos. Foi justamente contra o Barcelona de Lionel Messi que o Santos sofreu sua última grande derrota. Mas foi justamente na final do Mundial de Clubes, em dezembro do ano passado, que uma nova era de glórias pode ter começado. Vencido pelo futebol vistoso, dinâmico e inteligente dos catalães, o Santos iniciou um novo trabalho nas suas divisões de base, priorizando a habilidade, o estímulo à criatividade e um estilo de jogo ofensivo e bonito - como nos tempos de Pelé, resgatados para servir de inspiração para o surgimento de novos ídolos. Portanto, que os rivais se preparem: depois de Neymar, vêm novos gênios santistas por aí
Dez jogos que marcaram a história do Santos

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Santos 7 x 6 Palmeiras, 1958

No início do Rio-São Paulo de 1958, Santos e Palmeiras fizeram uma partida que não valeu nada em termos de campeonato, mas entrou para a história pelo placar elástico e pelas reviravoltas, que levaram o público presente ao Pacaembu ao delírio. O Palmeiras saiu na frente, mas o Santos virou com gols do menino Pelé - aos 17 anos, ele fazia uma de suas primeiras grandes atuações - e Pagão. O Palmeiras voltou a empatar, mas, ainda na primeira etapa, o Santos marcou três vezes e parecia ter matado a partida. A equipe alviverde voltou arrasadora na segunda etapa. Com dois gols do lendário Mazzola, um de Paulinho e outro de Urias, conseguiu uma virada espetacular. A partida, porém, não havia acabado: em poucos minutos a equipe litorânea chegou à espetacular vitória, com dois gols de Pepe. Jornais da época dão conta de cinco mortes por infarto registradas após o encontro, nesta que foi uma das partidas mais emocionantes da história do futebol brasileiro. Neste mesmo ano, o Santos foi o campeão paulista e o jovem Pelé entrou para a história como maior goleador de uma edição do estadual, com a impressionante marca de 58 gols.