sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Farol amazônico é o maior do mundo de observação climática...
http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2015/08/farol-amazonico
Atualização (26/08/15):
Este texto foi modificado para corrigir o trecho “Com 325 metros de altura, a maior torre de pesquisas climáticas do mundo...”, no primeiro parágrafo. Anteriormente, lia-se “Com 325 metros de altura, a maior torre de observação climática do mundo...”. Além do Observatório de Torre Alta da Amazônia, existem outras torres maiores que não foram construídas para fins de pesquisa, mas também são utilizadas para monitoramento meteorológico e de concentração de gases.
Farol amazônico
Maior torre de pesquisa climática do mundo é inaugurada na Amazônia com a promessa de novas perspectivas para o estudo das interações entre a floresta e a atmosfera.
Por: Simone Evangelista
Publicado em 24/08/2015 | Atualizado em 26/08/2015
Torre permitirá previsões do tempo mais precisas para a região da Amazônia. (foto: Fernanda Farias/ Ascom Inpa)
A importância do Observatório de Torre Alta da Amazônia (ATTO, na sigla em inglês), inaugurado no último sábado (22/08), vai muito além do seu tamanho. Com 325 metros de altura, a maior torre de pesquisas climáticas do mundo permitirá a expansão de pesquisas que tentam desvendar os mecanismos envolvidos nas interações entre a floresta amazônica e o clima regional e global – conhecimentos fundamentais para entender o papel da Amazônia nas mudanças climáticas em curso e, claro, o que podemos fazer para preservar a maior floresta tropical do mundo.
Fruto de uma parceria entre os governos do Brasil e da Alemanha, a torre foi instalada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, entre os municípios de São Sebastião do Uatamã (AM) e Itapiranga (AM), a cerca de 150 quilômetros de Manaus. A iniciativa conta com a participação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), da Universidade do Estado do Amazonas e dos institutos alemães Max Planck de Química e de Biogeoquímica.
Os laboratórios e equipamentos previstos no projeto permitirão a ampliação de áreas de pesquisa de ponta em temas como a química da atmosfera. Os aparelhos vão medir trocas gasosas, detectar aerossóis e reações químicas, auxiliar no estudo da formação de chuvas e gerar dados sobre os processos de transporte de energia e matéria entre a floresta e a atmosfera. Enquanto torres menores monitoram algumas centenas de quilômetros na floresta, a Torre Alta poderá coletar dados a mais de 1.000 quilômetros de distância.
A Amazônia contém o maior reservatório de carbono entre os ecossistemas terrestres. Por absorver parte do dióxido de carbono em excesso na atmosfera, é vital para o equilíbrio atmosférico local e global.Estudos apontam que a mobilização de uma pequena fração do carbono acumulado na biomassa da floresta pode perturbar o ciclo do carbono no mundo todo. “A Amazônia armazena muitos bilhões de carbono em sua biomassa. Precisamos entender os processos que possam mobilizar este carbono para a atmosfera para estruturar políticas públicas consistentes e baseadas em ciência ao longo das próximas décadas”, afirma o físico Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo, que participou da elaboração e do desenvolvimento do projeto.
Pela forte interação entre o bioma e o clima regional e global, o desafio é compreender como a atmosfera afeta a floresta – e vice-versa
O clima na região amazônica é sensível a diversos fatores, como alterações nas chuvas e na incidência de radiação. Pela forte interação entre o bioma e o clima regional e global, o desafio é compreender como a atmosfera afeta a floresta – e vice-versa. “Além de monitorar as trocas de nutrientes entre a atmosfera e a vegetação, nosso objetivo a longo prazo é fazer inventários florestais permanentes e, em duas ou três décadas, avaliar os impactos das mudanças globais nos ecossistemas”, explica o climatologista Antonio Manzi, pesquisador do Inpa e coordenador brasileiro do projeto. “Estamos construindo um laboratório que é referência mundial nas relações entre florestas tropicais úmidas e o clima”, garante.
Desafios da floresta
Construir uma torre equivalente a um prédio de 80 andares não é exatamente uma tarefa trivial. A missão pode se tornar ainda mais complexa em um local isolado na floresta. “Precisávamos de um espaço sem grandes projetos de infraestrutura nos próximos anos para evitar interferências. Foram muitos desafios, desde atender aos requerimentos ambientais necessários até transportar os materiais para lá”, conta Manzi. O empreendimento enfrentou diversos desafios, como ter de construir uma estrada a toque de caixa em meio às dificuldades impostas pela natureza. “Foram 13km de estrada em uma região muito úmida, tínhamos um período muito curto do ano para trabalhar”, lembra o pesquisador. A obra, que não estava prevista no projeto inicial, atrasou os trabalhos em três anos.
Se torre impressiona, as articulações que permitiram sua construção não ficam atrás. São 100 pesquisadores diretamente envolvidos – metade do contingente é de brasileiros. A proposta inicial partiu dos alemães, que já haviam desenvolvido uma torre de monitoramento com 300 metros na Sibéria e desejavam replicar o projeto. A iniciativa veio em boa hora, já que os pesquisadores do Programa de Larga Escala da Biosfera e Atmosfera da Amazônia (LBA) vinham discutindo a necessidade de complementar a rede de dez torres – entre 50 e 70 metros de altura – que operavam em várias regiões da Amazônia. “Observamos que precisávamos de uma torre para integrar os processos que controlam o fluxo de carbono por áreas maiores, para minimizar os efeitos locais de torres baixas”, justifica Artaxo.
Diante das possibilidades de pesquisa, o Brasil fez à Alemanha uma contraproposta que contemplava ambições maiores de pesquisa e despesas compartilhadas entre os dois governos. “A torre da Sibéria tem muito mais monitoramento do que ciência, a nossa é mais completa. Em parceria, conseguimos desenvolver um projeto equilibrado do ponto científico e financeiro”, acredita o coordenador do projeto. Embora já esteja coletando dados, a torre deverá atingir sua capacidade total de funcionamento em 2017. “Estamos no processo de planejar as futuras instalações e fazer as importações necessárias de equipamentos. Em 2016, já teremos muitas atividades em curso”, prevê Manzi.
Um bom começo
Para Artaxo, o projeto se soma aos esforços da comunidade científica nacional por um lugar de destaque nos estudos sobre funcionamento de ecossistemas e mudanças climáticas globais. Um passo importante, mas não definitivo para um país de proporções continentais e biodiversidade única. “Precisamos gerar conhecimento para as grandes questões, como a definição de estratégias efetivas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. A base disso é ciência de qualidade, financiada adequadamente e com estabilidade ao longo de muitos anos ou décadas. O Brasil ainda investe muito pouco no desenvolvimento científico e tecnológico do país”, critica, lembrando que o país tem um grande número de pesquisadores que participam do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) e de fóruns globais.
Atualização (26/08/15):
Este texto foi modificado para corrigir o trecho “Com 325 metros de altura, a maior torre de pesquisas climáticas do mundo...”, no primeiro parágrafo. Anteriormente, lia-se “Com 325 metros de altura, a maior torre de observação climática do mundo...”. Além do Observatório de Torre Alta da Amazônia, existem outras torres maiores que não foram construídas para fins de pesquisa, mas também são utilizadas para monitoramento meteorológico e de concentração de gases.
Imigrantes do Brasil são bem-vindos em Orlando nos EUA / BBC / G1
28/08/2015 08h28 - Atualizado em 28/08/2015 08h28
Imigrantes tornam Orlando novo polo brasileiro nos EUA
Crise no Brasil estimula nova onda de migração aos EUA; prefeito da cidade diz que grupo é 'bem vindo'.
João FelletDa BBC
Prefeito de Orlando diz que brasileiros são mais do que bem-vindos na cidade (Foto: Thinkstock/BBC)
Por muitos anos, eles chegavam em bandos para fazer compras e visitar os parques da Disney. Agora, muitos brasileiros também vêm a Orlando para ficar.
Fugindo da crise econômica na terra natal, eles integram uma nova onda de imigração brasileira nos Estados Unidos e estão transformando a cidade num novo polo do Brasil no país.
A presença do grupo é mais visível na International Drive, via onde bolsões comerciais concentram padarias, restaurantes e mercados brasileiros. Em março, o Banco do Brasil inaugurou ali sua terceira agência nos Estados Unidos - as outras ficam em Miami e Nova York.
A prefeitura de Orlando estima que 30 mil brasileiros vivam hoje na cidade, mas residentes mais antigos acham a cifra conservadora.
Para a curitibana Vera Giatti, que passou os últimos 12 de seus 53 anos em Orlando, a comunidade deve ser pelo menos duas vezes maior. Ela afirma que, quando se mudou para a cidade para trabalhar como faxineira, 5 mil compatriotas moravam ali.
Há 12 anos em Orlando, Vera Giatti começou como faxineira; hoje, tem dois restaurantes (Foto: BBC Brasil)
Giatti diz que o grupo cresceu conforme brasileiros se tornaram o maior grupo de turistas estrangeiros em Orlando e as lojas passaram a contratar vendedores que falassem português.
Cerca de 770 mil brasileiros visitam a cidade todos os anos, e o grupo também lidera o ranking dos que mais gastam na cidade.
Com o tempo, imigrantes que haviam conseguido juntar algum dinheiro também começaram a abrir negócios. Foi o caso de Giatti, hoje dona de duas franquias da rede brasileira de restaurantes Giraffas.
"Por falar português, hoje um brasileiro documentado em Orlando ganha mais do que um americano", ela diz à BBC Brasil. Giatti afirma, porém, que se a valorização do dólar e a crise no Brasil reduzirem o fluxo de turistas, muitos brasileiros poderão perder o emprego.
De subempregados a investidores
Prefeitura estima que 30 mil brasileiros vivam em Orlando atualmente (Foto: BBC Brasil)
Há na cidade restaurantes e lojas dedicados à comunidade brasileira
Ela nota diferenças entre os imigrantes de sua época e a leva atual, que encorpou a partir do segundo semestre de 2014. "Antes, vinha muita gente que ficava no subembrego. Hoje muitos vêm para investir e já chegam comprando tudo."
Para dar conta da demanda, a imobiliária Florida Connexion conta hoje em Orlando com 40 corretores, quase todos fluentes em português.
"Muitos brasileiros que antes olhavam Miami como um destino natural agora estão vindo para cá", diz a dona da agência, a brasileira Rosana Rotondo de Almeida, de 55 anos.
Em 2014, ela diz ter fechado com clientes brasileiros 250 negócios no valor de US$ 70 milhões (R$ 249 milhões).
Segundo a imobiliária brasileira Lello, que também opera na Flórida, mesmo com a alta do dólar as compras de imóveis por brasileiros em Orlando cresceram 38% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2014. Em Miami, as vendas subiram 15%.
Almeida afirma que a maioria dos clientes em Orlando são famílias que buscam "tranquilidade, segurança e querem distância do trânsito e da badalação de Miami".
Enquanto US$ 220 mil (R$ 786 mil) bastam para comprar uma casa nova com três quartos na cidade, imóveis equivalentes em Miami podem custam três vezes mais. Muitos também compram residências em Orlando como investimento ou para passar férias, ela diz.
Boas-vindas à diversidade
O afluxo é considerado "muito positivo" pelo prefeito de Orlando, Buddy Dyer.
O afluxo é considerado "muito positivo" pelo prefeito de Orlando, Buddy Dyer.
"Damos as boas-vindas aos brasileiros", ele diz à BBC Brasil. "Somos uma cidade que abraça a diversidade".
Dyer diz que o restaurante preferido do seu filho é uma churrascaria rodízio e cita, entre os principais investimentos brasileiros na cidade, a compra do time de futebol Orlando City pelo empresário carioca Flavio Augusto da Silva, em 2012.
Desde que assumiu o clube, Silva contratou o jogador Kaká e anunciou a construção de um novo estádio.
Parte da obra será bancada por brasileiros, que compraram quase dois terços das 99 cotas de US$ 500 mil (R$ 1,8 milhão) que financiarão o estádio. Ao desembolsar o valor, eles se qualificam para o visto E-B5, que dá à família o direito de residir no país.
As escolas públicas da região tentam se adaptar aos novos alunos brasileiros. Um escola em Winter Garden, cidade na região metropolitana de Orlando, tinha 15 estudantes brasileiros em 2014. Em janeiro, o número dobrou.
A pedagoga paulista Kátia Franhani, que se mudou para a cidade em abril do ano passado, foi contratada para auxiliar o grupo em sua adaptação. "Há um apoio do governo para que os alunos não fiquem isolados, o que é essencial nessa primeira fase", ela diz.
Símbolos brasileiros são facilmente vistos na avenida International Drive, que concentra negócios brasileiros
'Sustento com o próprio suor'
Símbolos brasileiros são facilmente vistos na avenida International Drive, que concentra negócios brasileiros (Foto: BBC)
Nem todos os novos moradores chegam com os documentos em dia.
"Aqui, vivo na pele aquele ditado de tirar o sustento com o próprio suor", diz à BBC Brasil a fortalezense Raquel (nome fictício), de 24 anos.
Na cidade há quatro meses e formada em administração de empresas, ela afirma que sempre quis visitar Orlando como turista.
Quando a crise no Brasil apertou e a empresa em que trabalhava a demitiu, Raquel decidiu arriscar e ir morar com uma prima em Orlando. Desembarcou com um visto de turista e, em poucos dias, começou a trabalhar como diarista.
Diz ganhar hoje até US$ 1.800 por mês (R$ 6,4 mil), mais de três vezes o que recebia trabalhando como analista no Brasil. Com os primeiros pagamentos, visitou dois parques da Disney. "Realizei um sonho."
Raquel diz que não pretende trabalhar como faxineira por muito tempo: quer juntar dinheiro para pagar um curso de inglês e trocar o visto por um de estudante. A hipótese de morar ilegalmente no país a assusta.
"Tenho medo de acontecer algo com minha família no Brasil e eu não poder voltar. Ficaria com remorso pelo resto da vida", afirma.
Raquel, que no Brasil era católica, passou a frequentar a Primeira Igreja Batista Brasileira de Orlando. Ela diz que buscava na igreja amigos, mas ganhou "uma família".
No escritório acarpetado à entrada do templo, numa zona industrial de Orlando, o funcionário da igreja Fábio Rocha, 33 anos, compara o momento da comunidade brasileira da cidade ao vivido em 1999, quando ele chegou ali. Na época, "em todo culto tinha uma nova família".
Na década seguinte, temores sobre os efeitos do 11 de Setembro fizeram o grupo minguar. Outro êxodo, diz ele, ocorreu a partir de 2007, quando a economia americana mergulhou na sua maior crise em várias décadas e o Brasil atravessava situação inversa.
Fé e saudades
Fábio Rocha trabalha em uma das igrejas batistas brasileiras de Orlando
Fábio Rocha trabalha em uma das igrejas batistas brasileiras de Orlando
Os movimentos migratórios se refletiam no número de igrejas brasileiras em Orlando. "Quando o povo está chegando, várias igrejas abrem; quando vão embora, elas fecham."
Atualmente, há oito igrejas batistas brasileiras na cidade, além de dezenas de templos de várias outras denominações. De 2014 para cá, Rocha diz que voltou a se sentir "como nos anos 90".
"Tem gente que passou a frequentar a igreja que eu ainda nem conheci".
Embora a maioria dos que migram hoje chegue em situação mais confortável que as levas anteriores - algo que para ele reflete a melhoria nas condições gerais do Brasil -, ele diz que há quem procure a igreja sem ter o que comer.
"Aqui não existe rede de proteção social. Se um pai que sustenta a família adoece e deixa de trabalhar, a casa passa a viver em penúria".
Outros fiéis buscam na igreja conforto para lidar com a saudade. Rocha tira de uma gaveta formulários que a igreja entregou a seus membros perguntando como poderia melhorar a relação com o grupo.
Entre vários pedidos de ajuda com questões migratórias, um fiel escreveu em inglês: "Been here too long - miss my family" (Estou aqui há muito tempo - sinto falta da minha família).
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
"Governo quer viver de aparência"... diz senador José Agripino // Diário do Poder
PRIORIDADES
PARA AGRIPINO, GOVERNO PREFERE PUBLICIDADE A SANEAMENTO
INVESTIMENTO EM MOBILIDADE É DE 6,9% DO PREVISTO. PUBLICIDADE E DIÁRIAS SUPERAM 50%
Publicado: 27 de agosto de 2015 às 17:59
FOTO: ANTONIO CRUZ/ABR
O presidente nacional do Democratas, senador José Agripino (RN), denunciou que o governo Dilma conteve os investimentos em saneamento e mobilidade urbana, mas manteve os gastos com publicidade e diárias. Segundo nota divulgada pelo partido, os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) o governo federal já torrou R$ 107 milhões com publicidade institucional no ano de 2015, o que equivale a 44% dos R$ 244 milhões previstos.
Em contrapartida, os investimentos em mobilidade urbana e trânsito até agora foram de apenas R$ 33 milhões, ou 0,8% dos R$ 4,1 bilhões previstos a um ano das Olimpíadas do Rio. Na nota, o partido lembra que o desempenho é pífio, mesmo se incluídos os "restos a pagar" de anos anteriores. Nesse caso, o total passa a R$ 284,5 milhões, ou 6,9% do previsto.
Quando se trata de diárias, passagens e locomoção, a coisa piora, pois o Executivo já gastou R$ 1,3 bilhão, 60% dos R$ 2,1 bilhões previstos para o ano todo. Enquanto isso, o Siafi mostra que o governo petista só investiu R$ 98 milhões dos R$ 2,792 bilhões destinados a obras de saneamento pelo País.
De acordo com Agripino, os dados do Siafi mostram qual é a prioridade do governo Dilma "viver de aparência", mesmo com a imagem cada dia mais “arranhada” junto à população. “O governo Dilma já está internacionalmente conhecido pela má gestão, por não ter prioridade de investimento. Gastos com diárias e passagens são custeio que o governo pode segurar, conter. Já a mobilidade urbana é essencial porque as pessoas precisam se locomover. Até porque temos Olimpíadas no próximo ano", criticou o senador.
Nasa revela que nível do mar subiu 8 cm desde 1992 / Dilma quer taxar grandes fortunas / A Bola
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=567672
REVISTA DE IMPRENSA
NASA revela que nível do mar subiu 8
cm desde 1992
10:18 - 27-08-2015
O nível do mar subiu, em média, perto de 8 centímetros em todo o mundo desde 1992 devido ao aquecimento global, alertou a NASA, referindo que esta tendência vai acentuar-se nos próximos anos.
Um grupo de cientistas da NASA revelou que, em média, o aumento foi 7,62 centímetros superior ao de 1992, mas destacou que algumas parte do globo o aumento superou os 22 centímetros.
Um grupo de cientistas da NASA revelou que, em média, o aumento foi 7,62 centímetros superior ao de 1992, mas destacou que algumas parte do globo o aumento superou os 22 centímetros.
BRASILA presidente do Brasil vai apoiar uma proposta de tributação maior de grandes fortunas, proposta considerada de reaproximação de Dilma Rousseff aos movimentos...
MOÇAMBIQUETrês homens...
SAÚDEOs médicos de família de...
Canal global de musicos de rua criado por brasileiro faz sucesso
Brasileiro cria canal global para apresentações de músicos de rua http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2015/08/150825_mapa_colaborativo_musicos_rua_lgb.shtml
Brasileiro cria canal global para apresentações de músicos de rua
26 agosto 2015 Atualizado pela última vez 06:32 (Brasília) 09:32 GMT
Há dois anos, durante uma viagem à capital da Ucrânia, Kiev, o jornalista gaúcho Daniel Bacchieri ficou encantado com o som de um instrumento que nunca tinha ouvido. Era uma abandura, uma espécie de violão com 55 cordas tradicional do país. Quem a tocava era um músico de rua.
Bacchieri gravou a cena por meio da então recém-lançada função vídeo do aplicativo Instagram. Quando voltou ao Brasil, teve uma ideia: criar um canal que reunisse registros amadores de apresentações musicais de rua do mundo todo.
Foi assim que, semanas depois, nasceu o StreetMusicMap. Inicialmente, Bacchieri conta que usava sua própria conta no Instagram para divulgar o conteúdo. Com o boca a boca – e a ajuda primordial da internet – tornou-se um mapa colaborativo, em que os usuários registram em vídeo as performances e situam geograficamente onde elas ocorreram.
"Inicialmente, o canal só tinha vídeos de músicos de rua que eu havia filmado. Mas logo se tornou colaborativo porque amigos de amigos também começaram a enviar vídeos que haviam captado em diferentes cidades do mundo", explica.
Bacchieri gravou a cena por meio da então recém-lançada função vídeo do aplicativo Instagram. Quando voltou ao Brasil, teve uma ideia: criar um canal que reunisse registros amadores de apresentações musicais de rua do mundo todo.
Foi assim que, semanas depois, nasceu o StreetMusicMap. Inicialmente, Bacchieri conta que usava sua própria conta no Instagram para divulgar o conteúdo. Com o boca a boca – e a ajuda primordial da internet – tornou-se um mapa colaborativo, em que os usuários registram em vídeo as performances e situam geograficamente onde elas ocorreram.
"Inicialmente, o canal só tinha vídeos de músicos de rua que eu havia filmado. Mas logo se tornou colaborativo porque amigos de amigos também começaram a enviar vídeos que haviam captado em diferentes cidades do mundo", explica.
Image copyrightStreeMusicMapImage captionProjeto teve início após viagem à Ucrânia
"Comecei a me interessar em mapear os músicos de rua do mundo inteiro a partir do Instagram".
"E, sendo colaborativo, há uma abertura para as pessoas enviarem vídeos. Sempre peço que seja identificado o local. O grande barato é geolocalizar essas apresentações", diz.
Cabe a Bacchieri filtrar quais vídeos serão exibidos no site (www.streetmusicmap.com) e nas redes sociais (Instagram e Facebook) ligadas ao canal. Atualmente, segundo ele, são mais de 800 registros – feitos por mais de 600 colaboradores de 80 países diferentes.
"O lado bacana da plataforma é que nessa vida maluca que a gente vive, os 15 segundos do vídeo são suficientes para prender a atenção da pessoa e provocar interesse dela clicar em outros vídeos de 15 segundos de músicos."
"Cada vez mais, com a tecnologia, o palco pode ser em qualquer lugar e a audiência pode estar em qualquer lugar", conclui.
"Comecei a me interessar em mapear os músicos de rua do mundo inteiro a partir do Instagram".
"E, sendo colaborativo, há uma abertura para as pessoas enviarem vídeos. Sempre peço que seja identificado o local. O grande barato é geolocalizar essas apresentações", diz.
Cabe a Bacchieri filtrar quais vídeos serão exibidos no site (www.streetmusicmap.com) e nas redes sociais (Instagram e Facebook) ligadas ao canal. Atualmente, segundo ele, são mais de 800 registros – feitos por mais de 600 colaboradores de 80 países diferentes.
"O lado bacana da plataforma é que nessa vida maluca que a gente vive, os 15 segundos do vídeo são suficientes para prender a atenção da pessoa e provocar interesse dela clicar em outros vídeos de 15 segundos de músicos."
"Cada vez mais, com a tecnologia, o palco pode ser em qualquer lugar e a audiência pode estar em qualquer lugar", conclui.
VisibilidadeImage copyright
BBC World ServiceImage caption Divulgação dos vídeos dá maior visibilidade a músicos de rua, diz criador
Segundo Bacchieri, a divulgação dos vídeos dá maior visibilidade aos músicos de rua, aproximando-os do público e das gravadoras.
"Um dos objetivos principais do projeto é servir de ponte entre os músicos, os produtores musicais e os fãs. É facilitar essa triangulação, oxigenando a curadoria dos festivais e ampliando a possibilidade de monetização desses artistas."
"O trabalho segue sendo uma aposta. Mas cada segundo que tenho livre invisto intelectualmente no StreetMusicMap."
"O primeiro passo foi criar uma conta no Instagram; o segundo, geolocalizar esses músicos e o terceiro é criar um site que tenha os vídeos e a localização desses artistas", acrescenta.
Bacchieri credita à popularização da tecnologia a evolução do projeto.
"Mesmo em países onde nós acreditamos que a tecnologia pode estar um pouco distante, a popularização do smartphone é a grande parceira do nosso trabalho, porque a captação é feita quase que 100% por meio desse dispositivo."
"Nos lugares mais distantes do mundo, é possível essa conexão, essa captação e esse compartilhamento de informação."
BBC World ServiceImage caption Divulgação dos vídeos dá maior visibilidade a músicos de rua, diz criador
Segundo Bacchieri, a divulgação dos vídeos dá maior visibilidade aos músicos de rua, aproximando-os do público e das gravadoras.
"Um dos objetivos principais do projeto é servir de ponte entre os músicos, os produtores musicais e os fãs. É facilitar essa triangulação, oxigenando a curadoria dos festivais e ampliando a possibilidade de monetização desses artistas."
"O trabalho segue sendo uma aposta. Mas cada segundo que tenho livre invisto intelectualmente no StreetMusicMap."
"O primeiro passo foi criar uma conta no Instagram; o segundo, geolocalizar esses músicos e o terceiro é criar um site que tenha os vídeos e a localização desses artistas", acrescenta.
Bacchieri credita à popularização da tecnologia a evolução do projeto.
"Mesmo em países onde nós acreditamos que a tecnologia pode estar um pouco distante, a popularização do smartphone é a grande parceira do nosso trabalho, porque a captação é feita quase que 100% por meio desse dispositivo."
"Nos lugares mais distantes do mundo, é possível essa conexão, essa captação e esse compartilhamento de informação."
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