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Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

sábado, 12 de setembro de 2015

"Até que eles são engraçados"... / Maria Helena RR de Souza, no blog de Ricardo NOBLAT

Fala sério, eles não são engraçados?

“O que dá pra rir, dá pra chorar, questão só de peso e medida, problema de hora e lugar, mas tudo são coisas da vida... O que dá pra rir, dá pra chorar...”
O presidente do Senado Federal foi enfático em sua declaração contra aumento de impostos. Seu tom era o mesmo que nós, simples mortais, usamos ao reclamar do governo: “onde já se viu aumentar impostos? De modo algum, o governo que não venha com mais essa barbaridade para cima de nós!”.
Renan saía de um jantar com governadores e outras doutas figuras de seu partido quando afirmou que para o PMDB, em primeiro lugar, vem o "dever de casa que é cortar despesas e dar eficiência ao gasto público".
Meninos, fiquei boquiaberta! Mas, como boa brasileira, aceitei o milagre e vibrei com a entrada do bom senso na cabeça do senador. Confesso que ainda pensei: “mais uma que devemos ao extraordinário médico do Recife que fez nascer cabelos na careca do senador. Vai ver aproveitou e deu uma sacudidela nos neurônios do alagoano que, livres da poeira de anos, passaram a pensar melhor”.
Passou rápido minha fé no tratamento pois logo em seguida li duas coisas estarrecedoras: a troca da frota de veículos usados pelos senadores, assim como a colocação de um novo carpete azul pavão no Plenário e no Salão Azul onde os membros do Senado Federal nos favorecem com seus discursos inflamados e... inflamados.

Não é pouca coisa a troca dos carpetes. São quase quatro mil metros quadrados de tapetes, com muita mão de obra. A um precinho simpático: R$550 mil. Mas era imprescindível pois – copio do portal do Senado – havia “necessidade de uma apresentação compatível com a importância da Instituição Senado Federal”.
Já os carros oficiais serão trocados porque os atuais Renault Fluence têm dois anos de uso!   Sou péssima em contas portanto peço a um leitor de alma generosa que faça as contas para mim: quantos dias por ano um senador usa seu carro oficial em Brasília (não se esqueça, leitor amigo, das férias)?
Quantos carros são ao todo? Sei que temos 81 senadores, mas Renan tem direito a dois carros por motivos “nunca dantes navegados”, como diria Camões. Fora os carros da segurança dos senhores senadores, sempre tão ameaçados.
Será que os carros novos, Nissan Sentra, durarão mais do que os Renault Fluence? Eu ia dizer os velhos Renault, mas o grilo falante que habita minha cabeça me impediu de chamar de velhos um carro com dois anos de uso.

Mas não é só o Legislativo que é engraçado. No Executivo temos Joaquim Levy, que chegou ao governo Dilma precedido por um mantra ecoado de Norte a Sul, “Agora Vai!”. Só que não deu uma dentro. E nunca foi tão curioso como nos últimos dias em Paris.
É verdade que Paris mexe com nossa cabeça. Uma caminhada ao longo do Sena é um perigo! Um sorvete no Bertillon pode mudar nosso destino. Isso é sabido. Mas a ponto do ministro da Fazenda deste Brasil tão estropiado dizer, diante da nota vermelha do S&P, que seu ministério não falhou: “A gente tem dado diagnóstico transparente, verdadeiro e agora as pessoas têm de tomar a sua responsabilidade. O governo deve cortar mais do que já cortou, mas (a população) tem de ter a disposição de fazer um sacrifício maior para todo mundo poder voltar a ver a economia crescendo”, isso foi um pouco demais.
Lá ele declarou que nós pagamos menos IR que muitos países e que isso não pode continuar. Onde já se viu uma coisa dessas? A sociedade brasileira quer continuar com essa vida farta: boas estradas, boas escolas, serviços de saúde de primeiríssimo mundo, moradias populares e esgoto sanitário em todos os municípios, transportes que cruzam o país?  Que façam um sacrifício, ora vejam!
Quando dona Dilma o nomeou ministro, achei que não ia dar certo: eram de mundos opostos. Que nada! Foram feitos um para o outro!
Só mesmo cantando com Billy Blanco: 

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Trabalhar com, para ou mesmo contra o PT tem alto risco profissional... A partir da sua aproximação com o partido começam a surgir eufemismos que desviam o foco e relevam a intenção primária..O caso de Sinara Polycarpo Figueiredo, o Santander e o PT é revelador. No final todos perdem !


BRASIL

Justiça manda Santander indenizar funcionária demitida por texto com críticas à reeleição de Dilma

Valor da indenização é de R$ 450 mil e banco pode recorrer da decisão
Sinara Polycarpo Figueiredo  (Foto: Divulgação)Sinara Polycarpo Figueiredo (Foto: Divulgação)
O Globo
A juíza Lúcia Toledo Silva Pinto, da 78ª Vara do trabalho de São Paulo, determinou que o banco Santander pague R$ 450 mil de indenização à analista Sinara Polycarpo Figueiredo, demitida no ano passado da Superintendência de Consultoria de Investimentos Select por causa de uma carta enviada a clientes de alta renda advertindo para o possível agravamento da crise econômica caso a presidente Dilma Rousseff fosse reeleita. A decisão é de primeira instância e cabe recurso.
Na ação, Sinara negou que ela tinha sido a autora do texto, afirmando que a análise foi elaborada por uma de suas funcionárias. A ex-funcionária do Santander argumentou no processo que sua dispensa ocorreu por ato de “discriminação política”, prejudicando sua imagem pessoal e profissional e taxando-a de "agitadora política". Segundo ela diz na ação, o banco foi "subserviente às forças políticas e se manifestou publicamente sobre o episódio pedindo desculpas pela publicação do texto".
O Santander negou na ação que a demissão de Sinara Polycarpo tenha tido cunho político e afirmou que a demissão ocorreu porque a ex-funcionária violou norma de conduta do banco ao não ter revisado um texto de análise financeira elaborado por uma de suas subordinadas, evitando assim "publicações com conotações político partidárias".
saiba mais

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O Futuro perdeu a nota de commoditie no Brasil... / No blog do Murilo / Márcio Garcia


sexta-feira, setembro 11, 2015

"Brasilien Land der Zukunft"

De volta ao eterno país do futuro -

 MÁRCIO GARCIA

VALOR ECONÔMICO - 11/09

Pela reação do governo após o rebaixamento do Brasil para grau especulativo, a crise deve se aprofundar


Não foi surpresa, ainda que tenha vindo antes do que se esperava. Aqueles que vinham alertando para os crescentes erros de política econômica dos governos do PT, desde a substituição de Palocci por Mantega, em 2006, podem experimentar o consolo de ter alertado para o desastre iminente. Mas isso, é claro, é o regozijo do desesperado passageiro que tivesse avisado que o Titanic estava em rota de colisão com o iceberg.

O importante, agora, é o que fazer para que o país supere a crise e volte a crescer. Infelizmente, as perspectivas continuam muito sombrias. As entrevistas das principais autoridades após o rebaixamento pela S&P mostram uma cacofonia preocupante.

O ministro da Fazenda, no Jornal da Globo, enfatizou reiteradamente a necessidade imperiosa de fazer escolhas que forcem os gastos públicos a caberem no PIB. Referiu-se, especificamente, à necessidade de passar da discussão infindável à ação imediata, com o Executivo apontando exatamente onde cortar os gastos públicos. Soou como um apelo de um médico que não consegue implementar o tratamento que julga fundamental para salvar o paciente.

O ministro do Planejamento, um dos mentores da malfadada Nova Matriz Econômica foi, por ironia do destino, porta-voz da reação oficial ao rebaixamento pela S&P. Tentou, naturalmente, minimizar o estrago. Recentemente, vem afirmando que o ajuste fiscal só pode ser feito com o país crescendo. Tal afirmativa é, na melhor das hipóteses, uma tautologia. A estagflação que ora vivemos é, em grande medida, fruto da enorme incerteza gerada pela política econômica equivocada e errática. Sem a percepção de que há um norte e que o governo vai persistir em obter o equilíbrio fiscal a despeito das conhecidas dificuldades, o investimento não vai se recuperar, o país não voltará a crescer, e a situação fiscal se agravará. O ministro do Planejamento prestaria grande serviço ao país se trocasse seu discurso dúbio por ações claras em prol do ajuste fiscal, sua responsabilidade primeira.

Já a presidente, em extensa entrevista ao Valor, perdeu mais uma grande oportunidade de mostrar que seu governo já não está sem rumo. Continua sem reconhecer minimamente os erros de seus governos. Elogia as políticas de desonerações casuísticas, sem redução correspondente dos gastos. Exalta o despejo de centenas de bilhões do Tesouro no BNDES, sem que a taxa de investimento tenha subido. Rotula tais medidas de contracíclicas, sem mencionar que tiveram seu auge justamente em 2010, quando a economia estava no vermelho, crescendo a 7,6%. Atribui o desastre atual à crise externa, cuja extensão e profundidade teria sido mal avaliada pelo governo, e à consequente queda nos preços de commodities. Afirma ter feito corte de gastos e reclama da rigidez orçamentária, como se fosse novidade. Evita os temas espinhosos, como o efeito do aumento real do salário mínimo sobre a previdência, como se fosse possível empurrá-los mais um pouco com a barriga. Definitivamente, não parece ter se dado conta da gravidade da crise econômica atual.

Sem descer aos detalhes que seu ministro da Fazenda diz serem fundamentais para amarrar o compromisso do governo com o ajuste fiscal, afirma genericamente que obterá um superávit primário de 0,7% do PIB em 2016. Espero estar errado, e que, de fato, os projetos com os cortes de despesas obrigatórias sejam enviados ao Congresso Nacional e que o governo invista seu depauperado capital político em aprová-los. Seria uma excelente surpresa.

Infelizmente, contudo, o cenário mais provável é mais do mesmo, com o governo titubeando entre opções mutuamente exclusivas, aumentando a incerteza e prolongando a recessão. Neste cenário, um dos riscos relevantes, a médio prazo, é a ameaça de acabarmos por voltar a recorrer ao financiamento inflacionário do déficit público, a terrível dominância fiscal que nos levou à hiperinflação.

Stefan Zweig ficaria certamente decepcionado em ver o Brasil, novamente, queimando mais uma possibilidade de deixar de ser um eterno país do futuro.


*Márcio Garcia, Ph.D. por Stanford, professor do Departamento de Economia da PUC-Rio

Vá até seu espelho, converse com ele e siga as instruções que receber dele... Simples assim !


http://www.stumbleupon.com/su/6azcAj/:FiE7o+20:fp30QK3N/brightside.me/article/a-simple-test-to-help-you-understand-yourself-2255

A simple test to help you understand yourself

The following questions can provide an interesting look inside your subconscious mind. Don’t think about your answers for too long; just write down the first thing that comes into your head.
  1. Imagine you are walking through a forest with someone. Who might this be?
  2. You are walking through the forest and see an animal not very far away. What is it?
  3. What happens when your eyes meet those of the animal?
  4. You continue to walk through the woods. You come out into a meadow, where you see the house of your dreams. Describe its size.
  5. Does your house have a fence around it?
  6. You go into the house. You go into the dining room to look at the dinner table. Describe what you see on the table and in the room around it.
  7. You leave the house through the back door, and see a cup lying on the grass. What material is the cup made of?
  8. What do you do when you see it?
  9. You go to the end of the garden. You see a body of water. What kind of body of water is it?
  10. How will you get over the water in order to go further on your journey?
Your answers give an indication of your values and ideals. This is how to analyse them:
  1. The person you’re walking with is the most important person in your life.
  2. The size of the animal you imagined indicates the size of your problems in your subconscious. The bigger the animal, the more serious your problems are.
  3. The way you reacted to the animal indicates what your most accustomed method of resolving problems is (aggressive, passive, or you avoid dealing with them altogether).
  4. The size of the house which you saw reveals the size of your ambitions. If it was very big, perhaps your expectations for life are too high.
  5. If the house didn’t have a fence, then you are an open person who feels free on the inside. If it did have one, that means you value your personal space and expect that others do as well. You never intrude into another person’s personal space without permission.
  6. If you didn’t see any food, flowers or people in the dining room, the chances are that you’re deeply unhappy.
  7. The strength and durability of the material which the cup was made out of indicates how strong and durable you interpret relations in your family to be. Was it a disposable plastic cup, or one made of glass? If it was, this suggests you fear for your family’s future. If it was made of metal or china, this suggests that you have nothing to worry about in this regard.
  8. Your action here is characteristic of your relationship with the person in question 1.
  9. The size of the body of water is an indication of the size of your sexual appetite.
  10. The ’wetter’ the method you chose to get over the body of water, the more significance sex has in your life.

Remember: You can take this test multiple times over the course of several days. You may find you come up with different answers to the questions on different occassions. The main idea behind the test is that the answers reflect your psychological and emotional condition at a given moment, rather than reveal the fundamental psychological base of your personality.

"Perdi tudo, mas salvei cachorras"... desabafa comerciante brasileiro após enchente no Japão / BBC

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150911_enchentes_japao_brasileiros_et_rw

'Perdi tudo, mas salvei cachorras': brasileiros ficam desabrigados após enchentes no Japão

  • Há 2 horas


(Arquivo pessoal)
Image captionkaue conta ter perdido lanchonete e restaurante por causa das chuvas torrenciais

As fortes chuvas no Japão, que causaram transbordamentos de rios, enchentes e deslizamentos de terra na região nordeste do país, afetaram também a comunidade brasileira. Muitas famílias relatam ter perdido tudo e agora contam com a ajuda do governo e de conterrâneos para recomeçar a vida.
"Perdi todo o investimento de anos de trabalho", desabafa Alex Yoshinori Sakaue, 34, que tinha uma lanchonete e restaurante há 16 anos no centro de Joso, uma das cidades mais afetadas pelas tempestades e que concentra um grande número de brasileiros.
"Os carros sendo arrastados e a correnteza forte no meio da rua me lembraram as cenas do tsunami de 2011."
Sakaue contou à BBC Brasil que, durante a manhã de quinta-feira, mesmo com a chuva forte, abriu as portas do estabelecimento para mais um dia normal de trabalho.
"A rua começou a encher de água e, de repente, do nada, em questão de minutos, alagou tudo. Fechamos a lanchonete, fomos para casa e tentamos subir para o andar de cima o que dava e ficamos esperando o resgate", lembra o brasileiro, que mora ao lado do próprio negócio, numa casa de dois andares.
Da janela da casa, viu a frota de carros da família, que também mantém uma escola brasileira, sumir na água.
"No meio do desespero, vi um casal japonês com um bebê de três meses encurralada pela enchente. Desci, pulei na água, que já estava na altura do queixo, e conseguimos levá-los para dentro de casa", conta Alex.
"Agora só resta descansar um pouco e recomeçar a vida", resume.

Tsunami


(Arquivo pessoal)Image copyrightArquivo pessoal
Image captionSakaue mora há 16 anos no Japão

O Japão acordou nesta sexta-feira ainda em choque com os efeitos das chuvas torrenciais que forçaram mais de 90 mil pessoas a abandonar suas casas.
As imagens captadas pelas TVs japonesas realmente lembraram o tsunami que varreu o litoral da mesma região em 2011.
Cenas de casas e carros arrastados pela força das águas e famílias resgatadas de helicóptero foram mostradas ao vivo durante toda a quinta-feira. Nesta sexta-feira, a imprensa japonesa continua a falar sobre a tragédia.
Até agora, três mortes foram confirmadas e cerca de 25 pessoas continuam desaparecidas.
De acordo com a Agência Meteorológica do Japão, as fortes chuvas foram causadas pela passagem do tufão número 18, que fez chover, em apenas um dia, mais do que o dobro do previsto para todo o mês de setembro.

Desespero

Outro brasileiro que perdeu tudo o que tinha em Joso foi Ussuy Egyro, 38. Há 14 anos no Japão, ele conta que chegou a tempo de ver as conquistas de anos de trabalho em fábrica serem tragadas pelas águas, que invadiram seu apartamento.
"O mais caro eram os equipamentos de filmagem. Foram seis câmeras fotográficas e filmadoras", lamenta ele, que postou um vídeo no perfil dele no Facebook, no qual aparece chorando de desespero ao chegar perto do apartamento. "Só queria salvar minhas cachorras que estavam lá dentro", explicou.
Além dos cães (que estavam em cima da cama e do tatame, que flutuaram), tudo o que conseguiu retirar do apartamento foram dois travesseiros, um pacote de pão e um cacho de banana.
"Não me importo com os bens materiais. Agora vou trabalhar para comprar tudo de novo", garantiu o brasileiro, que ainda ajudou outros colegas que tiveram casas e apartamentos inundados.
"Fui ao abrigo e a situação está complicada, pois as pessoas estão dormindo em papelão e não têm água para tomar banho nem roupa para trocar", contou.
A região de Ibaraki e de Tochigi, as províncias mais afetadas, concentra uma grande comunidade brasileira. Cerca de 1,5 mil brasileiros moram somente em Joso.
Segundo informações do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio, cerca de 200 brasileiros estão em abrigos do governo. Outras centenas foram para casas de parentes e amigos e alguns continuam ilhados em suas casas, aguardando resgate.
Milena Ishikawa, 39, é outra que perdeu tudo o que tinha na casa. Ela e a família viram a água subir muito rapidamente e só tiveram tempo de sair e ir para um hotel próximo da estação.
"Agora estamos ilhados, esperando a água baixar para ir para um abrigo", contou, por telefone, à BBC Brasil.
Há 12 anos no Japão, Milena disse que esta foi a primeira vez que viu uma enchente desta proporção. "Assim que for possível, vou voltar para casa para ver se tem como salvar alguma coisa."

Ajuda


(AFP)Image copyrightAFP
Image captionTsunami arrasou litoral nordeste do Japão em 2011

Diversas organizações sem fins lucrativos e grupos espalhados pelo Japão iniciaram campanhas para ajudar os decasséguis que perderam tudo com as enchentes.
"Estamos recolhendo roupas, fraldas e leite em pó, principalmente", contou Patrícia Hiromi Agostinho Komatsu, uma das que tem ajudado os desalojados.
O consulado do Brasil em Tóquio também centraliza uma campanha de arrecadação de roupas e mantimentos.
De acordo com o ministro Marco Farani, cônsul-geral do Brasil em Tóquio, mais de 3 mil e-mails foram enviados para brasileiros que vivem naquela região.
"Perguntamos se estavam bem e se precisavam de alguma coisa", detalha o diplomata, que deixou a repartição em estado de alerta para eventuais casos urgentes.
"Na semana que vem, uma missão consular vai verificar in loco a situação dos brasileiros. Vamos levar também uma psicóloga e um médico brasileiro", detalhou.

"No soy una camarógrafa racista y sin corazón ...." fala jornalista húngara que agrediu refugiados na Hungria / Clarín /



La periodista húngara que dio patadas a los refugiados dice que "entró en pánico"

En una carta en los medios locales."Cuando hoy veo el video, no me reconozco. Lamento sinceramente lo que hice", escribió Petra Lázsló, de 40 años. "Lamento que fuera un niño el que tropezara conmigo", dijo.

Petra László, la periodista húngara que aparece en un video pateando a refugiados decidió dar la cara después de permanecer oculta de la opinión pública, lejos de la condena interancional y de sus propios colegas. ¿Qué dijo? Que "entró en pánico", y "lamentó" su gesto.
"Cuando hoy veo el video, no me reconozco. Lamento sinceramente lo que hice, y asumo la responsabilidad" indicó la reportera, Petra Laszlo, en una carta publicada por el sitio internet del diario húngaro Magyar Nemzet.





"Entré en pánico. No soy una camarógrafa racista y sin corazón", asegura esta mujer de 40 años, que fue interrogada por la policía el jueves por la noche en el marco de una investigación criminal abierta por la justicia húngara.
Las imágenes de la mujer dando patadas a inmigrantes y haciendo una zancadilla a otros, entre ellos niños, provocaron airadas reacciones el martes en Hungría y en el extranjero, en momentos en que este país ya es muy criticado por su actitud ante los migrantes.
N1TV, la cadena de televisión afín a la extrema derecha que empleaba a la mujer, anunció el martes su inmediato despido por su comportamiento "inaceptable".
"Estaba filmando cuando centenares de refugiados rompieron un cordón policial. Uno de ellos tropezó conmigo y entré en pánico" explica en su carta abierta Laszlo, que hasta ahora no había reaccionado públicamente.
"Como madre, lamento que fuera un niño el que tropezara conmigo, y que yo no me diera cuenta", añade. "Estoy conmocionada por lo que he hecho, pero también por lo que me han hecho", agrega.
Un "muro de la vergenza" en una página Facebook, que incluye fotos, videos y comentarios sobre el incidente, ha recibido el apoyo de miles de internautas.
"No merezco esta cacería de brujas, ni las calumnias ni las amenazas de muerte" indica la reportera. "Apenas soy una mujer, hoy madre desempleada, con hijos pequeños, que tomó una mala decisión en un momento de pánico".
(Fuente: agencias)

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Más informações de assuntos ligados ao governo ... agora na Caixa Econômica Federal, BNDES / G1



10/09/2015 19h13 - Atualizado em 10/09/2015 19h15

Além de prêmios lotéricos, quadrilha fraudava financiamentos, diz PF

Entre crimes, estava uso ilegal de cartões do BNDES e Construcard.
Ex-jogador é suspeito; 54 mandados são cumpridos em GO, DF e 3 estados.

Vitor SantanaDo G1 GO
Polícia Federal investiga quadrilha que fraudava pagamento de prêmios de loteria em Goiânia, Goiás (Foto: Vitor Santana/G1)Polícia Federal investiga se quadrilha agia em outras áreas (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A quadrilha investigada por fraude nos pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal também roubava senhas e dados bancários e fraudava finaciamentos, segundo a Polícia Federal. Ao todo, são cumpridos 54 mandados judiciais contra o grupo, em Goiás, outros quatro estados e no Distrito Federal. Entre os suspeitos, está o ex-jogador da Seleção Brasileira, Edilson, e um doleiro.
De acordo com a delegada Marcela Rodrigues de Siqueira, a quadrilha usava cartões do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e do ConstruCard, que é o financimento da Caixa para a compra de materiais de construção, para cometer o crime.
“A fraude não é estrutural, ela é na comprovação da obtenção do dinheiro nos estabelecimentos. Eles [quadrilha] entravam em contato com os comerciantes e empresários para passar esses cartões e simular compras inexistentes”, relatou.
Em nota enviada ao G1, a assessoria de imprensa do BNDES informou que está buscando mais informações sobre a investigação em curso para avaliar que medida deverá adotar em relação ao caso.
Já a Caixa Econômica Federal informou que “já vem colaborando com as investigações da Operação Desventura” e que “manterá cooperação integral com as investigações em curso”. A instituição destacou, ainda, que “está tomando todas as providências de abertura de processos disciplinares, apuração de responsabilidades e afastamentos, nos casos de envolvimento de empregados do banco”.
Mandados
Os 54 mandados judiciais são cumpridos em Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal. Até as 17h, foram cumpridos nove mandados de prisão, 19 conduções coercitivas e 19 buscas e apreensões. No total, 250 policiais federais participam da operação, que tem supervisão do Ministério Público Federal e do Setor de Segurança da Caixa Econômica Federal.
As investigações começaram em outubro do ano passado. Segundo a delegada, o grupo alterava o sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de vários estado e conseguia retirar financiamentos ainda não quitados do registro de veículos.
“De posse de informações privilegiadas e sigilosas, eles obtinham senhas de gerentes específicos, entravam em um sistema que migra para o do Detran e, com isso, conseguiam tirar gravames de veículos de diversas instituições financeiras”, explicou.
“Nos meus mais de 20 anos de Ministério Público, essa quadrilha foi a que vi com maior diversidade de fraudes. Ela é muito eclética. Hoje, a gente espera que tenhamos conseguido desarticular essa quadrilha”, afirmou o procurador da República Hélio Telho.
O ex-jogador do Corinthians e da seleção brasileira Edilson Capetinha (Foto: TV Globo/Reprodução)O ex-jogador da Seleção Brasileira é um dos
suspeitos (Foto: TV Globo/Reprodução)
Loterias
Marcela informou que ainda não é possível calcular o prejuízo total causado pelos integrantes da organização. Porém, foi confirmado que só em fraudes no pagamento de prêmios da loteria, o grupo desviou mais de R$ 60 milhões, valor que seria destinado para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). No ano passado, os premiados na loteria deixaram de resgatar R$ 270,5 milhões.
A investigação apontou que o esquema criminoso contava com a ajuda de correntistas da Caixa Econômica Federal, que eram escolhidos pela quadrilha por movimentar grandes volumes financeiros e que também seriam os responsáveis por recrutar gerentes do banco para a fraude.
Ainda segundo a PF, quando os criminosos estavam de posse de informações privilegiadas, entravam em contato com os gerentes para que eles viabilizassem o recebimento do prêmio por meio de suas senhas, validando, de forma irregular, os bilhetes falsos.
"A fraude não está no sorteio, ela está na validação fraudulenta dos bilhetes. Qualquer bilhete premiado tem o prazo de 90 dias para ser retirado. O sistema da Caixa emite um alerta quando falta oito dias para prescrever esse bilhete. Com base nessas informações privilegiada, servidores da Caixa repassava quais seriam esses bilhetes para membros da quadrilha", explicou a delegada.
Os suspeitos poderão responder pelos crimes de integrar organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro e corrupção.