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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dilma está em Cuba e fica até quarta-feira dia primeiro de fevereiro...


Presidenta deve se concentrar nas oportunidades que surgem com a abertura econômica de Cuba

Acompanhada dos ministros da Saúde, Alexandre Padilha, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e do chanceler Antonio Patriota, titular das Relações Exteriores, a presidenta não deu declarações no aeroporto e seguiu direto ao hotel onde ficará hospedada.
Dilma deve deixar de lado os apelos para que aborde a questão dos direitos humanos em Havana e deve se concentrar nas oportunidades geradas pela progressiva abertura econômica do país caribenho.
A viagem, que se estenderá até a manhã de quarta-feira, ocorre uma semana após a liberação da última parcela do empréstimo brasileiro de US$ 682,15 milhões à ampliação do porto cubano de Mariel, a 40 km de Havana. Depois de Cuba, Dilma seguira para o Haiti.
Segundo diplomatas brasileiros, além de ajudar Cuba em sua missão de "atualizar" o socialismo e diversificar suas fontes de receitas, a ampliação do porto de Mariel abrirá oportunidades de negócios para empresas brasileiras interessadas em se instalar ou expandir as operações na América Central.
E, caso os Estados Unidos suspendam seu embargo econômico à ilha, as empresas instaladas no porto terão acesso privilegiado a um dos maiores mercados globais, uma vez que Mariel está a apenas 160 km do Estado americano da Flórida.
Por ora, uma companhia brasileira – a fabricante de vidro Fanavid – já se prepara para construir uma unidade no local, em associação com o governo cubano. Cerca de 80% da produção da fábrica deverá se destinar à exportação.
Em sua visita, ainda segundo diplomatas brasileiros, Dilma deve tratar de uma iniciativa conjunta para a produção de medicamentos, valendo-se do expertise cubano no setor farmacêutico. Se houver acordo, a indústria também poderia se localizar no porto de Mariel.
O governo brasileiro também poderá negociar a ampliação do envio de médicos cubanos ao Brasil, para apoiar o atendimento no Serviço Único de Saúde (SUS).
A instalação de empresas estrangeiras em Cuba tem sido especialmente estimulada por medidas adotadas desde que Raúl Castro assumiu o poder, em 2008, e que visam reformar o modelo econômico cubano, paulatinamente abrindo-o à iniciativa privada.
Nos últimos meses, o governo também cortou subsídios, desvalorizou o CUC (peso conversível cubano), eliminou 500 mil cargos públicos, autorizou a compra e a venda de casas e permitiu a abertura de mais de 400 mil pequenos negócios.
Segundo diplomatas, os assuntos econômicos e a cooperação bilateral devem dominar a visita da presidente. Eles afirmam que Dilma não deverá atender ao pedido de audiência com a blogueira oposicionista Yoani Sánchez, que busca a autorização do governo cubano para visitar o Brasil em fevereiro (ela já obteve o visto brasileiro, mas não a permissão para deixar Cuba), nem fazer menções à situação dos direitos humanos na ilha.
A viagem da presidenta ocorrerá 11 dias após a morte do opositor cubano Wilman Villar. Ele morreu em meio a uma greve de fome pela qual protestava por ter sido condenado a quatro anos de prisão.



Odebrecht produzirá etanol e açúcar em Cuba...

http://www.diariodecuba.com/cuba/9357-el-gigante-brasileno-odebrecht-sera-el-primero-en-entrar-al-sector-azucarero-cubano

El gigante brasileño Odebrecht será el primero en entrar al sector azucarero cubano


La presidenta Dilma Rousseff llegó a la Isla. Fue recibida por el canciller Bruno Rodríguez.

El gigante brasileño Odebrecht prevé producir azúcar en Cuba, dijo el lunes la empresa, en la primera inyección de capital extranjero en un sector hasta ahora cerrado en la Isla, informó Reuters.
Odebrecht firmará con el estatal Grupo Empresarial cubano de la Agroindustria Azucarera un "contrato de administración productiva" del ingenio 5 de Septiembre, en la provincia de Cienfuegos.
"El acuerdo por un período de 10 años tiene como objetivo incrementar la producción de azúcar y la capacidad de molienda y ayudar a la revitalización" de la industria, dijo Odebrecht en un correo electrónico enviado a Reuters a través de su oficina de prensa.
El proyecto abrirá al capital extranjero la arruinada industria azucarera de Cuba, cuya producción ha caído en picado desde unos 8 millones de toneladas en la década de los setenta hasta apenas 1,2 millones de toneladas en la última zafra.
Odebrecht también produciría etanol
Según el directivo de la industria brasileña del azúcar con conocimiento del proyecto, Odebrecht también producirá etanol y energía a partir de biomasa en Cuba.
"Cuba se está abriendo la posibilidad de producir etanol acompañado por generación de energía y Odebrecht va a montar allí una destilería", dijo el empresario.
"Es un proyecto similar al que Odebrecht está desarrollando en Angola", añadió en alusión a un emprendimiento conjunto de 258 millones de dólares con la petrolera angoleña Sonangol para producir unas 260.000 toneladas de azúcar, 30 millones de litros de etanol y 45 megavatios de energía eléctrica.
La producción de etanol a gran escala en Cuba ha chocado con la oposición del Fidel Castro, quien ha criticado el uso de alimentos como el maíz para fabricar biocombustibles.
Algunos expertos creen que si Cuba resucitara su industria azucarera podría convertirse en el tercer mayor productor del biocombustible del planeta, detrás de Estados Unidos y Brasil.