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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Na Venezuela a oposição vence eleição... // BBC

Após 16 anos, oposição na Venezuela ganha maioria na Assembleia

ReutersImage copyrightReuters
Image captionOpositores do presidente Nicolás Maduro conquistaram 99 das 167 cadeiras do Parlamento do país
A oposição na Venezuela conquistou a maioria das cadeiras na Assembleia Nacional, revertendo quase duas décadas de domínio dos socialistas (desde 1999, com a primeira eleição de Hugo Chávez) representados pelo presidente Nicolás Maduro.
Cinco horas após o fechamento do pleito, com 96% das urnas apuradas, o Conselho Nacional Eleitoral, órgão responsável pela apuração dos votos, anunciou que a oposição ganhou 99 das 167 cadeiras do Parlamento do país.
Os socialistas, por sua vez, ficaram com 46 cadeiras. Outras 22 ainda vão ser definidas.
Maduro admitiu a derrota, afirmando que seu partido reconheceu "os resultados adversos".
A aliança da oposição, formada por partidos conservadores e de centro, diz estar confiante de que vai obter 112 cadeiras depois de 17 anos de governo socialista.
De acordo com opositores, se confirmada a hipótese, seria possível aprovar leis que permitiriam a libertação de prisioneiros políticos e reverter, por exemplo, indicações do Judiciário feitas pelo governo atual.
"Os resultados são como esperávamos. A Venezuela venceu. É irreversível", tuitou Henrique Capriles, principal figura da oposição e ex-candidato à presidência.
Apesar da derrota, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), que governa o país, ainda deve manter forte representatividade no cenário político, já que controla muitos municípios.
As eleições foram amplamente vistas como um referendo antecipado para Maduro, o sucessor de Hugo Chávez (1954-2013), e as políticas socialistas do partido.
A oposição acusou o PSUV de destruir a economia e esbanjar as riquezas de petróleo do país.
Maduro, por sua vez, diz que seu partido defende os interesses dos venezuelanos comuns e quer completar a chamada "Revolução Boliviariana", iniciada por seu antecessor, Hugo Chávez.

'Escassez'

Uma das principais questões levantadas durante a campanha foi a escassez crônica de alimentos ─ como leite, arroz, café, açúcar, farinha de milho e óleo de cozinha.
Maduro afirmou que a situação era resultado da "guerra econômica" travada contra seu governo pela oposição.
Opositores também acusam o governo de práticas autoritárias.
No início deste ano, o líder da oposição Leopoldo López recebeu uma pena de 13 anos por incitar a violência ─ uma acusação que os críticos dizem ter motivações políticas.
A Venezuela convidou observadores da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) para acompanhar as eleições, mas rejeitou integrantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da União Europeia.
Na tarde de domingo, o governo venezuelano revogou as credenciais dadas a vários observadores internacionais.
Segundo a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Tibisay Lucena, o ex-presidente da Bolívia Jorge Quiroga descumpriu termos do credenciamento ao dar declarações "sem lugar nestas eleições".

domingo, 14 de abril de 2013

Eleição da Venezuela segue em paz... // El Nuevo Herald

Venezolanos votan en calma y progresivamente en Caracas


 

ESPECIAL PARA EL NUEVO HERALD

Las primeras horas del proceso electoral en Venezuela han transcurrido en calma y normalidad y con mucho entusiasmo, de acuerdo a lo observado en un recorrido por la capital.
Media hora después de comenzado el proceso, iniciado a las 6:00 am hora local, la presidenta del Consejo Nacional Electoral, Tibisay Lucena, informó que se habían instalado 55% de las mesas en todo el país, lo que a su juicio constituía un buen porcentaje.
En Cumbres de Curumo, en el sureste de Caracas, un bastión opositor, partidarios del candidato oficialista Nicolás Maduro y de la Mesa de la Unidad, Henrique Capriles Radonski, animaron a sus seguidores desde la madrugada a ejercer el voto mediante consignas propagadas con megáfonos y bocinazos de vehículos.
Inés González nunca ha faltado a su centro de votación del colegio Las Cumbres. Aseguró que nunca ha dejado de votar en las 18 elecciones celebradas desde 1998, cuando Hugo Chávez ganó por primera vez las elecciones.
"En esta ocasión tenemos una gran oportunidad para cambiar”, agregó mientras esperaba para ejercer su derecho.
A diferencia de lo ocurrido en los comicios presidenciales del pasado 7 de octubre, cuando se impuso el fallecido presidente Hugo Chávez, esta vez no ha habido largas colas a las puertas de los colegios electorales de los sectores más identificados con la oposición.
La estrategia obedece a una petición hecha por el opositor Comando Simón Bolívar para que los electores se distribuyan a lo largo de la jornada, que culmina a las 6:00 hora local (6:30 hora de Miami), para contrarrestar la estrategia de la maquinaria del oficialismo, que suele mover en tropel a sus partidarios al final de la jornada utilizando sin pudor los recursos del Estado.
Diego Scharifker, miembro del ala juvenil, explicó a la televisión local que la juventud opositora sufragará luego de las 2:00 de la tarde para luego presenciar los escrutinios y defender los votos de su candidato.
En el oeste de Caracas las colas sí eran más numerosas.
En Petare, en el colegio José de Jesús Arocha, uno de los sectores populares más grandes de la capital, había colas de varias cuadras. Carmen Lugo había llegado muy temprano, aseguró que la fila fluía e invitó a los venezolanos a ejercer su derecho al sufragio. “He visto todo en calma”, agregó.
El ministro de la Defensa, Diego Molero, anunció que la Fuerza Armada Nacional Bolivariana actuará “enérgicamente contra cualquier intento de desestabilización”.