"Na quarta-feira passada, a situação do ministro havia se agravado por conta do relatório da Comissão de Ética da Presidência da República que recomendou a sua exoneração do cargo. Num primeiro momento, Dilma optou por ganhar tempo. Pediu mais detalhes sobre o caso e recomendou que Lupi se explicasse mais.
"Outro fato que pesou contra o ministro foi a revelação de que acumulou dois cargos públicos ao mesmo tempo, um como assessor da Câmara Municipal de Vereadores do Rio de Janeiro e outro como assessor da liderança do PDT na Câmara dos Deputados. O caso foi noticiado pelo jornal Folha de S.Paulo. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que, "em tese" Lupi cometeu um crime..."