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sábado, 21 de junho de 2014

Guerra civil da Ucrânia permanece sem solução...

Notícias
Rebeldes ignoram cessar fogo e atacam tropas no leste da Ucrânia
21 de junho, 2014 - 09:14 GMT

 Separatistas pró-Rússia em Donetsk, no leste da Ucrânia, onde o conflito continuou apesar do plano proposto por Kiev Grupos separatistas no leste da Ucrânia realizaram nas últimas horas uma série de ataques contra tropas do governo central, apesar do anúncio de um plano de paz e cessar-fogo unilateral anunciado na sexta-feira pelo presidente do país. Segundo informações oficiais, pelo menos seis soldados morreram e outros ficaram feridos em ataques nas regiões de Donetsk e Luhanks, que fazem fronteira com a Rússia. Em Donetsk, os separatistas atacaram tropas ucranianas do lado de fora do aeroporto de Kramatorks, e em Luhanks, a ofensiva obrigou soldados ucranianos a abandonarem o posto de vigilância de Izvaryne. As tensões continuaram exacerbadas apesar do anúncio, na sexta-feira, de um cessar-fogo unilateral de uma semana e um plano de paz por parte do presidente ucraniano, Petro Poroshenko. Ao anunciá-lo, o presidente ucraniano alertou que a trégua "não significa que a Ucrânia não revidará agressões contra suas tropas", mas dará tempo para os rebeldes se desarmarem. "Faremos de tudo para proteger nosso território", disse o presidente ucraniano. O plano de paz inclui 14 medidas, entre elas o desarmamento no leste, a descentralização desta região e uma eleição parlamentar local a ser realizada em breve. O plano prevê também a criação de uma zona desmilitarizada de 10 km na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, e de um corredor de segurança para que os separatistas pró-Moscou deixem as áreas de conflito. Rússia Porém, o ministro russo do Exterior, Sergey Lavrov, acusou a Ucrânia de acelerar as ações militares no leste do país, e de dar aos separatistas um ultimato sem prometer negociações. Conflitos no país começaram em novembro O cessar-fogo foi estabelecido um dia depois da segunda conversa travada entre Poroshenko e o presidente russo, Vladimir Putin. O correspondente da BBC News em Kiev, David Stern, disse que a Rússia tem enviado "sinais contraditórios" em relação ao plano. O porta-voz de Putin, Dmitriy Peskov, afirmou que o presidente ordenou que medidas fossem tomadas para "fortalecer as fronteiras russas". Porém, ele negou que o país tenha enviado milhares de soldados para a área de fronteira.