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quinta-feira, 19 de junho de 2014

O Político parece ser um cidadão suspeito ou indiciado em alguma coisa....

Enviado por Fernando Eichenberg - 
18.6.2014
 | 
15h20m

Sarkozy: 17 milhões de euros ocultos

Comício de campanha de Nicolas Sarkozy na praça Trocadero, em 2012

O anunciado retorno do ex-presidente Nicolas Sarkozy à cena política não está livre de obstáculos. Não bastassem os pouco encorajadores índices favoráveis a sua volta ao Palácio do Eliseu, de acordo com as pesquisas de opinião, surgiu mais uma pedra no meio de seu caminho com as suspeitas de fraudes no financiamento de sua campanha presidencial de 2012, hoje sob investigação da justiça francesa. Segundo informações do site de informações Mediapart, cerca de € 17 milhões de gastos de campanha não foram declarados, como exige a lei. Oficialmente, Sarkozy declarou ter gasto € 4,3 milhões em 44 comícios de campanha, mas na verdade, segundo os documentos apreendidos pela justiça aos quais o Mediapart teve acesso, o valor real, dissimulado por meio de notas falsas, chegou a € 21,2 milhões. O caso já custou a cabeça de Jean-François Copé, que até então presidia a União por um Movimento Popular (UMP), partido de Sarkozy, substituído nesta semana por um triunvirato. No centro do affaire está a empresa de eventos e de comunicação Bygmalion, de propriedade de próximos de Copé, que emitiu as notas falsas. O jornal “Le Figaro” não facilitou a vida do ex-presidente ao divulgar o conteúdo de um sms enviado por Jérôme Lavrilleux, que trabalhava na campanha, ao seu diretor, Guillaume Lambert: “Não temos mais dinheiro. JFC (Copé) falou para o PR (presidente da República), implicando diretamente Sarkozy.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Testosterona pura invade intimidade de Palácio do Eliseu... / Elle faz tema de capa do affair de Hollande e Gayet

Enviado por Fernando Eichenberg - 
14.1.2014
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19h49m

Affair presidencial: apenas o começo...

A revista “Elle” não perdeu a deixa do assunto do momento na França e publica como tema de capa de sua próxima edição um perfil da atriz Julie Gayet, suposta amante do presidente François Hollande, sob o título “Atriz e mulher engajada, Julie Gayet, uma paixão francesa”. “Nossa jornalista, que encontrou Julie Gayet várias vezes, relembra que em dezembro último, na promoção de seu último filme, “Les âmes de papier” (As almas de papel), a atriz ‘falava sem rodeios de seu interesse pela política, o bem comum, a vida sindical, e explicava que o que a levou a se tornar produtora foi seu gosto em ajudar – os filmes ou os outros – e o prazer a encontrar soluções para as situações as mais inextricáveis’”, diz o site da publicação que estará nas bancas a partir desta quinta-feira. Proposital ou não, chama a atenção no canto inferior direito da capa da revista a chamada para o dossiê “Especial casamento”.

terça-feira, 2 de abril de 2013

De Paris com Carla Bruni // Fernando Eichenberg


Enviado por Fernando Eichenberg - 
27.3.2013
 | 
10h49m

Raymond e o pinguim

Despida das vestes de primeira-dama da França, Carla Bruni-Sarkozy ficou livre para retomar sua carreira artística. Na próxima segunda-feira será lançado seu novo álbum, “Little French Songs”, com turnê prevista no segundo semestre. Por conta disso, os jornais “Le Figaro” e “Le Parisien” publicaram nesta quarta-feira entrevistas com a cantora. Madame Sarkozy reivindica a canção em homenagem ao marido,“Mon Raymond”, na qual diz que o ex-presidente é “dinamite” e “bomba atômica”; é o “patrão”, “sentimental, mas tático”. Ao “Le Parisien”, contou, rindo, que por vezes chama Nicolas Sarkozy de Raymond: “No segundo em que se aperta a sua mão, sente-se uma forte humanidade, que se goste ou não”. Mas, segundo o jornal, “enxugou uma lágrima” ao falar sobre o processo na Justiça em que Sarkozy é réu por abuso de confiança de pessoa fragilizada, no caso de financiamento ilegal de campanha que envolve a bilionária Liliane Bettencourt, de 85 anos, dona império L’Oréal. “O que eu posso dizer é que é impensável imaginar que um homem como ele possa abusar da fraqueza de uma senhora que tem a idade de sua mãe”, sustentou. E se esquivou de relacionar a música “Le Pingouin” (O pinguim) a uma sátira do atual presidente François Hollande, como sugeriu a imprensa francesa: “O ‘Pingouin’ não tem rosto. A canção é um pouco agressiva porque é uma resposta a cada agressão à qual não soube responder. Tenho uma existência privilegiada, mas penso que a vida é bastante feroz”. Por fim, cita o escritor argentino Jorge Luis Borges (1899-1986) para ilustrar seu estado de espírito na promoção do disco: “Borges dizia: ‘Uma entrevista deve ser a prolongação de sua arte’. É preciso estar inspirada em entrevista. Não é tão simples...”.