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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Mosquito Chikungnya faz estragos em 125 municípios do Brasil


Sobe Para 125 o Número de 


Municípios Com Risco de 


Epidemia

Ministério da Saúde realizará campanha de combate à dengue e ao Chinkungunya

publicado em 12/11/2014 às 09:57
DURANTE mobilização do dia ‘D’ Ministério sugere realização de mutirões
DURANTE mobilização do dia ‘D’ Ministério sugere realização de mutirões
O Ministério da Saúde atualizou os dados sobre infestação do mosquito em municípios. A atualização do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) realizada na última sexta-feira, 07, revela que 125 municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias de dengue, 552 estão em alerta e 847 cidades apresentam índice satisfatório. Até o momento, o Ministério da Saúde recebeu informações do LIRAa de 1.524 municípios brasileiros, 61 cidades a mais do que o primeiro levantamento fechado em 3 de novembro.
No primeiro levantamento, Catanduva ocupou a 8ª posição no Estado em alerta de epidemia de dengue. 
O Levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde com dados de outubro de 2013 apontou Catanduva com o índice de infestação de 2,4%. Em São José do Rio Preto também foi registrado o índice de alerta de 1,6%, Novo Horizonte vem em seguida, com o índice de 1,1%. Das 49 cidades em alerta do Estado,  menos 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito. Nos três primeiros lugares estão: Itapevi (3,3), Cajati (3,3) e Mirassol (3,2). Ainda na microrregião de Catanduva, 13 municípios tiveram resultados satisfatórios abaixo de 1%.
O chamado ‘Mapa da Dengue’ identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença, proporcionando informação qualificada para atuação das prefeituras nas ações de prevenção.
Em Catanduva, de acordo com o coordenador do EMCAa, Antonio Carlos da Fonte, o setor do centro da cidade foi que apresentou o maior índice larvário, com 3,5%. Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, é fundamental o reforço às ações de combate não apenas à dengue, mas também à febre chikungunya. “As medidas de enfrentamento e prevenção das duas doenças são as mesmas. Temos de intensificar estas ações e prestar bem a atenção nas informações que o LIRAa nos revela. Trata-se de uma ferramenta muito potente que nos dá informações importantes”, observou.
ENTENDA 
Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito, e satisfatório quando o índice está abaixo de 1% de larvas do Aedes aegypti.
Cinco capitais (Boa Vista, Manaus, Palmas, Fortaleza e Salvador) ainda não apresentaram ao Ministério da Saúde os resultados do LIRAa. Ministério da Saúde continua recebendo as informações dos estados e divulgará o próximo levantamento na próxima sexta-feira, DIA 14. 
MOBILIZAÇÃO 
O Ministério da Saúde realizará, a partir do dia 15 de novembro, campanha de combate à dengue e ao Chinkungunya, que tem como slogan “O perigo aumentou. E a responsabilidade de todos também”. Serão divulgadas orientações à população sobre como evitar a proliferação dos mosquitos causadores das doenças e alertar sobre a gravidade das enfermidades.
No dia 6 de dezembro será realizado o Dia D de mobilização. Por meio da ação, o Ministério da Saúde convoca os gestores municipais a realizarem uma intensa mobilização da população, além de mutirões de limpeza urbana e atividades para alertar os profissionais da área ao diagnóstico correto das doenças.  
“Como cerca de 80% dos criadouros estão nas residências, o papel de cada família, para verificar e eliminar possíveis locais que acumulam água, será reforçado nesse dia D. A ação será repetida no dia 7 de fevereiro, com o Dia D+1”.
NOVA CLASSIFICAÇÃO 
Neste ano, o Brasil passou a adotar a nova classificação de casos de dengue da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os registros são classificados como “dengue com sinais de alarme” e “dengue grave”. Até 2013, a classificação dos casos no Brasil se dividia em febre hemorrágica da dengue (FHD), síndrome do choque da dengue (SCD) e dengue com complicações (DCC). Cabe destacar que a adoção da nova classificação não traz prejuízos para a análise da situação epidemiológica, mas torna incorreta a comparação direta de casos graves em 2014 com os anos anteriores.