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sábado, 12 de outubro de 2013

Bolsa Família é furtada....sem surpresa!

Pagamento irregular do Bolsa Família abastece de prefeituras a lotéricas

Por Wilson Lima , iG Brasília 

Levantamento feito a pedido do iG mostra que o Ministério Público abriu 105 inquéritos este ano para apurar uso irregular do programa. Ontem, o iG revelou que mais de 2 mil políticos foram flagrados recebendo o benefício

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou, nos primeiros seis meses deste ano, ao menos 105 procedimentos investigatórios no País relacionados a má gestão, obtenção ilegal de benefícios ou fraudes no programa Bolsa Família
Os dados constam de um levantamento feito pelo órgão a pedido do iG . Segundo o levantamento, a maioria dos procedimentos investigatórios foi impetrada no Rio Grande do Sul. Somente por lá, o MPF abriu 18 investigações relacionadas a problemas com o programa do governo federal. Na sequência, a lista de Estados com maior número de investigações inclui Minas Gerais e Pará, com 12 procedimentos cada, e Bahia, com 11 investigações iniciadas.
Lula sobre Bolsa Família: 'Disseram que era exército de vagabundos'
Divlugação MDS

Segundo levantamento sobre o Bolsa Família, a maioria dos procedimentos investigatórios foi impetrada no Rio Grande do Sul

Nesta sexta-feira, o iG revelou que 2.168 políticos eleitos em 2012 foram flagrados recebendo recursos do Bolsa Família no início do ano. A informação teve como base levantamento feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) a partir da lista dos eleitos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os dados do MPF não levam em conta investigações instauradas contra prefeitos ou vereadores por recebimento ilegal de benefícios do programa.
Na lista de irregularidades investigadas estão casos de beneficiários com renda incompatível ao Bolsa Família, estelionato envolvendo o programa, fraudes na inscrição ou recebimento e ainda duplicidade cadastral nos sistemas do governo.
No Amazonas, por exemplo, o MPF investiga uma casa lotérica da cidade de São Paulo de Olivença, distante 1,2 mil quilômetros de Manaus, que não liberava o valor dos saques dos beneficiários ou vinculava esse pagamento a compras em um estabelecimento comercial. O comércio era indicado pelos donos da lotérica.
Em Minas Gerais, investiga-se estelionato cometido por membros da Prefeitura de Mateus Leme. Com base em uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério Público apura se servidores estavam cadastrando ilegalmente beneficiários e recebendo pagamentos em nome deles.
Em Rondônia, uma pessoa estaria recebendo por meio do cadastro de um homônimo. Detalhe: o beneficiário legítimo é uma criança. No Tocantins, o Ministério Público investiga a gestora do programa em Aparecida do Rio Negro. Ela teria incluído seu próprio nome nos cadastros do governo federal e recebido ilegalmente o benefício. Também um caso em Juiz de Fora, em Minas, em que um servidor terceirizado da Prefeitura teria conseguido acesso ao sistema e colocado seu nome entre os beneficiários.
Na Bahia, na cidade de Itamarajú, foi instaurado inquérito policial para apurar o caso de uma estagiária da Caixa Econômica Federal que estaria subtraindo cartões de beneficiários e sacando para si o dinheiro.

    quarta-feira, 18 de setembro de 2013

    Mais do mesmo... Tornemos-nos todos pessoas físicas...ou figuras políticas

    Como pessoa física poderemos vandalizar instituições; destruir patrimônios de empresas; estuprar valores morais; transgredir a Constituição; construir prédios fora do Plano Diretor da Cidade; nos enrolar em bandeiras do Brasil; circular sem identidade, sem lenço, sem documento; etc. Tem alguém preso por badernas, mensalões, destruição de patrimônios, por dirigir bêbado e matar etc ?
    Não sabe como e por que ? Veja os jornais de TV; noticias da mídia impressa deste ano ou de meses atrás...
    No caso do Rock in Rio o MP teve anos para conhecer as condições ideais ou universais de segurança de uma festividade do porte planetário do evento e depois de iniciada a festa ele aparece ?
    Fala sério!
    http://g1.globo.com/musica/rock-in-rio/2013/noticia/2013/09/juiza-impoe-condicoes-para-continuidade-do-rock-rio.html

    18/09/2013 16h53 - Atualizado em 18/09/2013 17h41

    Juíza impõe condições para 





    continuidade do Rock in Rio

    Pedido foi feito pelo Ministério Público após vistoria na Cidade do Rock.
    Multa diária caso organização desrespeite decisão é de R$ 10 milhões.

    Corpo de Bombeirops faz vistoria na tarde desta quarta na Cidade do Rock (Foto: Letícia Mendes/G1)Corpo de Bombeiros faz vistoria na tarde desta quarta-feira (18) na Cidade do Rock (Foto: Letícia Mendes/G1)




    A juíza Márcia Cunha de Araújo Carvalho, da 2ª Vara Empresarial da Comarca do Rio, determinou nesta quarta-feira (18) que os organizadores do Rock in Rio terão de comprovar que as irregularidades detectadas em vistoria foram corrigidas para que o evento possa ser realizado desta quinta (19) até o dia 22. A decisão foi baseada em liminar da Promotoria de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor do Ministério Público, pedida nesta terça (17), após problemas vistos na primeira etapa do festival, entre sexta (13) e domingo (15).
    No texto da sentença, a juíza condiciona a abertura dos portões à "comprovação de que foram sanadas as irregularidades narradas na petição inicial, com a disponibilização de recursos mínimos exigidos para emergências, especialmente as referentes aos postos médicos e ambulâncias (...), dentre outros atos normativos, sob pena de multa diária de R$ 10 milhões."
    Uma inspeção foi marcada para esta quarta, às 17h, na Cidade do Rock, com presença de representantes do Corpo de Bombeiros, do Grupo de Apoio Técnico do Ministério Público (Gate) e do Cremerj.
    A assessoria de imprensa do Rock in Rio afirmou que, até as 17h, não havia sido notificada oficialmente do pedido de liminar, mas disse que os organizadores já trabalham para atender os pontos apontados no laudo, no que diz respeito à prestação de serviços médicos.
    "A urgência é evidente, diante da iminência de mais quatro sessões de espetáculos, para o qual há previsão de afluírem cerca de 100 mil pessoas, em cada um dos próximos quatro dias", disse a juíza, na decisão.
    Pedido na terça
    Dois dias depois de vistoriar a Cidade do Rock, a Promotoria de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Rio de Janeiro entrou, na noite de terça-feira (17), com uma liminar pedindo a suspensão do Rock in Rio.

    Em vistoria durante o primeiro final de semana do festival, o órgão considerou que havia poucos médicos para atender o público — de cerca de 85 mil pessoas por dia. Além disso, o laudo mostra que há obstrução nas áreas de escape, em caso de emergência.

    A assessoria do Ministério Público informou que a medida não tem como intenção cancelar o festival, e sim, garantir a segurança dos espectadores.
    Já o Rock in Rio declarou que ainda não foi informado da liminar, mas que já trabalha para atender os itens apontados pelo MP como falhos.

    Se a juíza olhar na direção das condições de uso dos hospitais do Brasil administrado pelo Ministério da Saúde qual seria a multa diária aplicada que traduziria a incompetência do Governo do Brasil ?

    quinta-feira, 16 de maio de 2013

    Mais do mesmo.... Rosemary Noronha e sua passagem pela Presidência da República

    Corrupção

    MP pede cópia de investigação paralela sobre Rosemary

    Procuradoria quer cópia da sindicância feita pela Presidência da República revelada por VEJA; informações podem culminar em novo inquérito

    Rosemary Nóvoa de Noronha: ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo
    Rosemary Nóvoa de Noronha: ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo (Jorge Araujo/Folhapress)
    O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo pediu à Presidência da República cópia integral da investigação aberta para investigar a conduta da ex-chefe do escritório presidencial na capital paulista Rosemary Noronha. Revelada por VEJA, a apuração foi aberta paralelamente à da Casa Civil, que revelou detalhes sobre a conduta de Rose, amiga íntima do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o MPF, as informações da sindicância da Presidência podem servir para instautar inquérito civil público.

    Coordenada pela Casa Civil, a apuração desvendou como a ex-funcionária usava a influência e a intimidade que desfrutava com o ex-presidente Lula para se locupletar do poder. Ao fim de dois meses de trabalho, os técnicos reuniram provas que resultaram na abertura de um processo disciplinar contra ela por enriquecimento ilícito. Porém, a Secretaria-Geral da Presidência da República montou um processo paralelo com a falsa intenção de “acompanhar e orientar” a apuração da Casa Civil - mas que não passava de uma tentativa de sabotar o trabalho de investigação.
    O procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira requisitou, dia 24 de abril, acesso ao processo administrativo que reuniu detalhes sobre a suposta participação de Rosemary Noronha nas fraudes descobertas na Operação Porto Seguro, realizada pela Polícia Federal e pelo MPF. Ela e mais 23 pessoas foram denunciadas criminalmente em dezembro. De acordo com Oliveira, a documentação pode "contribuir com as investigações do Ministério Público e auxiliar na elucidação de algumas questões".

    O MPF deu prazo de dez dias para que a chefia de gabinete da Presidência remeta a cópia à sede da Procuradoria da República no estado. Oliveira também pediu explicações caso alguma informação considerada "sigilosa" não seja repassada pela Presidência.

    domingo, 28 de abril de 2013

    A Política é uma zorra....

    http://revistaepoca.globo.com//Brasil/noticia/2013/04/investigacao-expoe-irregularidades-na-campanha-de-candidato-do-grupo-de-garotinho.html
    INVESTIGAÇÃO - 26/04/2013 21h24 - Atualizado em 26/04/2013 21h24
    TAMANHO DO TEXTO

    Investigação expõe irregularidades na campanha de candidato do grupo de Garotinho

    Um esquema que envolve o deputado Anthony Garotinho no Rio de Janeiro é enrolado como a trama de um filme policial – cujo final pode estar próximo

    HUDSON CORRÊA
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    FESTA O deputado Anthony Garotinho e sua mulher, Rosinha, prefeita de Campos, em evento doméstico. Enquanto eles se divertem, o Ministério Público trabalha (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)
    A família Garotinho gosta de criar um mundo de faz de conta em festas à fantasia. Há dois anos, o deputado e líder do PR na Câmara, Anthony Garotinho, vestiu-se de Zorro no baile de aniversário de sua filha, a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR) (confira a foto). No vídeo da festa, ele se ajoelha aos pés de sua mulher, a prefeita de Campos dos Goytacazes,Rosinha Garotinho, também do PR. Ela sorri orgulhosa em seu vestido de melindrosa. No início deste mês, Rosinha completou 50 anos. Lá estava Garotinho, agora fantasiado de Elvis Presley, com uma peruca de topete avantajado e costeletas. Rosinha trajava um vestido cor-de-rosa com bolinhas lilás, no estilo broto dos anos 1960. Enquanto Garotinho se divertia, o Ministério Público do Rio de Janeiro trabalhava, investigando as contas do partido de Garotinho. O que o MP encontrou nessas investigações não é nada divertido.

    No centro do imbróglio está uma empresa com nome de grife de moda, que entrega mercadorias de natureza diferente e bastante variada: a GAP Comércio e Serviços Especiais. Ela já foi contratada em circunstâncias suspeitas pelo gabinete de Garotinho na Câmara, tem contratos no valor de R$ 32 milhões com a prefeitura de Campos e aparece na campanha do PR, em 2010, quando Garotinho tentou eleger o desconhecido Fernando Peregrino. ÉPOCA descobriu notas fiscais de mais de R$ 1 milhão da campanha de Peregrino com indícios de falsidade. Elas passam, ainda que indiretamente, pela GAP.

    Garotinho pavimenta o caminho para se candidatar a governador em 2014. Sua estratégia tem dois pilares. O primeiro é consolidar seu PR como força nacional. Garotinho assumiu, em fevereiro, a liderança do PR na Câmara. A legenda tem um bloco de 42 deputados, a quinta maior bancada, e comanda o Ministério dos Transportes, Pasta com orçamento de R$ 10 bilhões. Como líder de um partido de médio porte, Garotinho pode dificultar a vida do governo em votações no Congresso Nacional. Por isso, o Palácio do Planalto prefere não contrariá-lo. Antes de anunciar, no começo deste mês, a nomeação do novo ministro dos Transportes, César Borges (PR-BA), a presidente Dilma Rousseff telefonou para Garotinho. Queria saber se havia alguma objeção ao nome.

    O segundo pilar de Garotinho é montar uma base sólida no Rio de Janeiro, que envolveu o lançamento, em 2010, da candidatura de Peregrino. As novas investigações do MP, somadas à reportagem de ÉPOCA, apontam irregularidades justamente na campanha eleitoral de 2010. Se Garotinho é famoso pelas pantomimas em suas festas à fantasia, as suspeitas envolvendo o PR flertam com outro ramo das artes cênicas: o thriller policial. No caso, um movimentado filme em três atos.
    PRIMEIRO ATO: O ESTRANHO CASO
    DO POSTO DE GASOLINA QUE ALUGA CARROS

    A análise minuciosa das contas de Peregrino revela várias estranhezas. Primeira estranheza: Peregrino declarou à Justiça Eleitoral pagamentos de R$ 1,2 milhão a quatro postos de gasolina de uma mesma rede. Se todo esse dinheiro tivesse sido empregado em combustível, daria para percorrer duas vezes toda a malha rodoviária do Estado do Rio de Janeiro. Segunda estranheza: uma parcela expressiva desse valor – R$ 873 mil – foi para uma mesma estação de combustível, o Posto 01, no município de Itaboraí, propriedade da empresária Jacira Trabach Pimenta. Terceira estranheza: uma das notas emitidas pelo posto, no valor de R$ 700.500, não se referia a gasolina, mas à locação de carros. A nota discriminava a locação, para campanha eleitoral, de uma gigantesca frota de 170 veículos. Ficavam à disposição do candidato 100 Kombis, 50 carros populares, 15 vans executivas e cinco caminhões no período de 15 de julho a 31 de agosto.  

    ÉPOCA foi até Itaboraí verificar como um posto de gasolina se transformou em locadora de veículos. O Posto 01 fica quase fora da cidade, numa daquelas ruas em que, aos poucos, o comércio começa a rarear. Lá, um funcionário informa, estranhando a pergunta, que nunca houve uma locadora de carros funcionando no posto. “O senhor tem de voltar para o centro da cidade”, disse. Não havia pátio que indicasse espaço para 170 veículos, incluindo os caminhões alugados por Peregrino. Os documentos das inscrições estadual e municipal do posto também só falam de venda de combustível e alguns serviços relacionados ao ramo. Não aparece nada sobre locação de veículos.
    a mensagem 779 investigação (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)
    A pedido de ÉPOCA, o perito Ricardo Molina analisou as cinco notas fiscais referentes a gastos com combustível, anexadas à prestação de contas de Peregrino, no Posto 01 e em outros estabelecimentos. Aí aparece uma quarta estranheza. Ao verificar o documento que deveria se referir à locação de veículos, Molina apontou “inconsistência, estranheza e indícios de irregularidade”. Para emitir notas fiscais à moda antiga – atualmente tudo é feito por meio eletrônico –, a empresa precisaria encomendar os documentos a uma gráfica autorizada, que imprimiria uma série de talões. Cada nota deveria ser emitida em sequência, assim que os serviços fossem prestados. O documento fiscal referente à locação de carros para Peregrino pertencia a um talonário impresso em setembro de 2008, que tinha 250 notas fiscais. A emissão da nota para a campanha de Peregrino ocorreu em 6 de setembro de 2010, dois anos depois da impressão. “Aparentemente, os talonários foram entregues pela gráfica ao posto em 2008 e, dois anos depois, já muito próximo da data de expiração dos talões, teriam sido emitidas apenas quatro notas em todo o conjunto”, diz Molina.

    Das cinco notas fiscais emitidas por postos de gasolina para a campanha de Peregrino, quatro foram preenchidas à mão, incluindo a da locação de veículos. Molina comparou as grafias e concluiu que a letra era a mesma. Isso sugere que a emissão dos documentos tenha sido feita pela mesma pessoa. Geralmente, a expedição de notas ocorre no local da venda ou prestação de serviços. Os quatro postos, apesar de integrar a mesma rede, são empresas individuais, com notas fiscais próprias, e estão localizados em regiões diferentes do Estado: zonas Norte e Oeste do Rio, Itaboraí e Duque de Caxias. A distância entre um e outro chega a ser de 60 quilômetros. Entre as cinco notas fiscais, apenas uma foi preenchida no computador. Sua emissão ocorreu no mesmo dia das outras. Uma anotação à caneta indica o número da conta bancária em que o dinheiro deveria ser depositado. Essa grafia difere das preenchidas à mão.
    SEGUNDO ATO: A ESTRANHA EMPRESA, COM NOME
    DE GRIFE DE MODA, QUE ALUGA AMBULÂNCIAS

    Neste momento é necessário fazer um flashback no filme. Em 2011, com a verba da Câmara dos Deputados destinada a cobrir gastos com atividade parlamentar, Garotinho alugou um Ford Fusion na empresa GAP Comércio e Serviços Especiais. O nome GAP nada tem a ver com a famosa grife americana de moda. É a sigla de George Augusto Pereira, dono de 99,8% das ações da empresa. Sediada em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a empresa recebeu R$ 27 mil do gabinete de Garotinho entre fevereiro e julho daquele ano, até que houve um acidente de percurso. Literalmente. Wladimir Matheus, filho de Garotinho e presidente municipal do PR em Campos, bateu um Ford Fusion num muro da cidade. O carro ficou totalmente destruído. Matheus sobreviveu graças ao sistema de air bags. Em meio à comoção, descobriu-se que o carro pertencia à GAP. ÉPOCA revelou a história na ocasião. Garotinho afirmou que o veículo pago pela Câmara não era o mesmo destruído pelo filho. Pelo sim, pelo não, deixou de contratar a locadora.
    LETRA O candidato Fernando Peregrino e a perícia encomendada  por ÉPOCA sobre suas notas de campanha. Postos diferentes, a  mesma caligrafia (Foto: Gabriel de Paiva/Ag. O Globo)
    Logo em seguida, em agosto de 2011, o MP entrou com uma ação na Justiça, acusando a prefeita Rosinha de improbidade administrativa pela contratação da GAP para alugar 56 ambulâncias para o município. ÉPOCA teve acesso à peça de acusação. O MP diz que a GAP tinha a obrigação de contratar motoristas para dirigir as ambulâncias, mas quem ficava atrás do volante eram funcionários da prefeitura. A GAP recebia combustível do posto público que atende a frota oficial, mas parte da gasolina, segundo o MP, acabava desviada para encher tanques de carros particulares. Vales-combustível, assinados em branco por um funcionário público, foram apreendidos na sede da empresa por determinação da Justiça. O contrato foi assinado em 2009 e se estende até hoje. A Promotoria de Justiça concentrou sua apuração no pagamento de R$ 32 milhões à empresa até 2011.

    A Justiça mandou notificar Rosinha em fevereiro deste ano para que ela apresente defesa. Se condenada, poderá ser obrigada a devolver aos cofres públicos todo o dinheiro que foi parar nas contas da GAP. Ela também corre o risco de perder o mandato e ficar inelegível por oito anos. Procurada por ÉPOCA, Rosinha informou, por meio de sua assessoria, que ainda não foi notificada pela Justiça. Ela diz que o Tribunal de Contas do Estado não viu irregularidades na contratação.
    TERCEIRO ATO: A ESTRANHA VENDA DAS AÇÕES
    DA GAP – QUANDO AS DUAS HISTÓRIAS SE UNEM

    Documentos obtidos por ÉPOCA revelam que o Posto 01 chegou a ter uma filial no mesmo endereço da GAP, que as empresas tinham um contador em comum e compartilhavam uma conta bancária. As ligações suspeitas se estreitaram oficialmente em maio de 2012. Inexplicavelmente, o GAP da GAP – George Augusto Pereira, o sócio majoritário dono de 99,8% das ações – deixou repentinamente a sociedade. Àquela altura, a Promotoria de Justiça já investigava seus negócios. Ao longo dos anos, a GAP acumulou um capital social de R$ 8 milhões e amealhou ativos de R$ 5,6 milhões. Mesmo assim, Pereira vendeu sua participação societária por R$ 100 mil, parcelados em dez vezes. Quem comprou a GAP, em condições tão especiais? A empresária Jacira Trabach Pimenta. Ela mesma, a dona do Posto 01, de Itaboraí, que também aluga carros. Além dos R$ 32 milhões já auditados pelo MP, a GAP assinou um aditivo de R$ 15 milhões com a prefeitura de Campos, em setembro de 2012, quando a empresa já estava no nome de Jacira. O MP suspeita que, se avançar mais nas investigações, não encontrará apenas suspeitas de novos desvios relacionadas à prefeitura de Campos. Fatalmente, chegará às contas eleitorais do PR em 2010 e ao candidato de Garotinho.

    Procurado por ÉPOCA, Peregrino negou que sua prestação de contas tenha lançado gastos com combustível e apresentado nota fiscal de locação de veículos. “Não tem isso, não. Eu não estou vendo a nota que você tem. Se quiser me mostrar, vejo isso com o contador. É um posto que aluga carro?”, disse. Peregrino argumentou que suas contas foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral. Fernando Trabach, que se identificou como diretor comercial da rede de postos que inclui o Posto 01, afirmou que o estabelecimento aluga veículos e prestou os devidos serviços. Ele negou irregularidades nas notas. Garotinho preferiu não comentar as acusações de desvio na prefeitura de Campos e as suspeitas na campanha.

    Em Campos, aguarda-se o tema do próximo baile à fantasia de Garotinho. E o desfecho do thriller que investiga as denúncias no Rio de Janeiro. 
    >>Esta reportagem está em ÉPOCA desta semana

    quarta-feira, 10 de abril de 2013

    Um pouco do muito que se sabe a respeito de Prefeituras no Brasil...

    http://ricandrevasconcelos.blogspot.com.br/2013/04/superfaturamento-de-shows-acaba-em.html

    terça-feira, 9 de abril de 2013


    SUPERFATURAMENTO DE SHOWS ACABA EM CADEIA

    Da Agência Brasil 


    09/04/2013 - 14h32
    Alex Rodrigues

    2969-2.jpg (450×300)Repórter Agência Brasil

    Brasília – Doze pessoas foram presas hoje (9) em caráter temporário, durante a Operação Máscara Negra, deflagrada conjuntamente pelos ministérios públicos do Rio Grande do Norte (MP-RN) e da Bahia (MP-BA). A ação faz parte da Operação Nacional Contra a Corrupção, que realiza operações semelhantes em  mais 10 estados brasileiros.
    O alvo da Operação Máscara Negra são as suspeitas de superfaturamento na contratação de shows musicais pelas prefeituras de Macau e de Guamaré, no Rio Grande do Norte. Segundo o promotor de Justiça baiano, Ariomar Figueiredo, os shows contratados pelas administrações das duas cidades eram intermediados por empresas baianas de produção de eventos.
    O MP-RN afirma ter encontrado indícios de irregularidades na contratação de trios elétricos, aluguel de som, montagem de palcos e decorações de eventos entre os anos de 2008 e 2012. A estimativa dos promotores potiguares é de que aproximadamente R$ 3 milhões tenham sido desviados por ordem dos então prefeitos e demais agentes públicos.
    Matéria na íntegra aqui:

    terça-feira, 9 de abril de 2013

    Revelação do modus operandi da maioria das prefeituras no Brasil são mostradas pelo MP e PF

    http://noticias.r7.com/brasil/prefeito-de-quixeramobim-e-afastado-durante-operacao-de-combate-a-corrupcao-09042013

    http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/04/09/ministerio-publico-faz-operacao-contra-a-corrupcao-em-12-estados/

    Cidades
    patrocínio:

    09/04/2013 - 10h230

    MP e PF fazem operação em 12 estados para 

    combater esquemas de corrupção

    SÃO PAULO - De acordo com o MP do Estado de São Paulo, pelos menos 80 prefeituras fizeram contratos irregulares, que superaram R$ 1 bilhão....

    Agência Brasil
    foto: DivulgaçãoTambém há suspeita de que servidores e agentes públicos facilitaram a atuação da organização criminosa para desviar recursos municipais, estaduais e federais.
    Também há suspeita de que servidores e agentes públicos facilitaram a atuação da organização criminosa para desviar recursos municipais, estaduais e federais.
    SÃO PAULO - O Ministério Público (MP) e a Polícia Federal (PF) fazem nesta terça-feira (9) uma operação em 12 estados brasileiros para combater esquemas de corrupção em licitações públicas. A ação, coordenada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (Gnococ), pretende cumprir 86 mandados de prisão, 311 de busca e apreensão, 65 de bloqueio de bens e 20 de afastamento das funções públicas. Participam da operação 144 promotores de Justiça e 1,2 mil policiais federais, rodoviários, civis, militares, além de servidores de tribunais de Contas, da Controladoria-Geral da União (CGU) e das receitas Federal e estaduais.

    Os mandados estão sendo cumpridos na Bahia, no Ceará, Espírito Santo, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, no Paraná, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, em Rondônia e São Paulo.

    As pessoas suspeitas de participar do esquema são acusadas de desvios de recursos em órgãos municipais e estaduais, pagamento de propinas, superfaturamento de produtos e serviços, utilização de empresas fantasmas, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e enriquecimento ilícito de agentes públicos. Entre os acusados estão empresários. No total, as verbas públicas sob investigação ultrapassam R$ 1,1 bilhão.

    Em São Paulo, a operação está concentrada em São José do Rio Preto. No município do noroeste do estado, uma investigação do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) identificou que empreiteiras do ramo de pavimentação asfáltica manipulavam licitações públicas em municípios do interior. A suspeita é que elas simularam uma competição entre si com o objetivo de superfaturar as obras. De acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo, pelos menos 80 prefeituras fizeram contratos com esse grupo, que superaram R$ 1 bilhão.

    Também há suspeita de que servidores e agentes públicos facilitaram a atuação da organização criminosa para desviar recursos municipais, estaduais e federais. O MP constatou o pagamento de propina a servidores municipais no valor de R$ 70 mil. Os investigados responderão pelos crimes de fraude à licitação, desvio de verbas publicas, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha.

     
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    Ceará - Os domicílios do prefeito, do vice-prefeito e do procurador-geral do município cearense de Quixeramobim são alvos de mandados de busca e apreensão da Operação Quixeramobim Limpo 2, iniciada nesta terça-feira pelo Ministério Público do ...