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sexta-feira, 30 de março de 2012

Forças de Assad voltam a atacar Homs, diz oposição | Jornal Correio do Brasil

Forças de Assad voltam a atacar Homs, diz oposição

30/3/2012 9:01,  Por Redação, com Reuters - de Beirute
Sírio protesta contra regime de Assad em Idlib
A artilharia síria atacou áreas da cidade de Homs nesta sexta-feira e pelo menos cinco pessoas foram mortas em confrontos pelo país, afirmaram ativistas da oposição. Moradores de Homs ouviram os disparos da artilharia e o estampido de morteiros em áreas opositoras ao presidente sírio, Bashar al-Assad, na terceira maior cidade da Síria, à medida que tropas realizavam incursões.
Duas pessoas foram mortas por francoatiradores em Homs e em Idlib e duas outras foram assassinadas a tiros enquanto dirigiam no país, disseram ativistas. Soldados e rebeldes entraram em confronto na província de Idlib com vários relatos de feridos, de acordo com o oposicionista Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Tropas de segurança e rebeldes lutaram durante a noite em Harasta e Arbin, cidades que ficam no norte da Síria. Rebeldes lançaram granadas impulsionadas por foguetes contra um prédio, matando um soldado, relataram ativistas.
A Organização das Nações Unidas disse que as forças de Assad mataram pelo menos 9 mil pessoas nos levantes que já dura um ano. O governo alega que cerca de 3 mil soldados e membros das forças de segurança foram mortos por combatentes da oposição.

segunda-feira, 12 de março de 2012

A cidade de Homs, Síria, sofreu ataque de 72 horas do Exército sírio....e

A CNN colocou 6 vídeos em suas páginas e neles vê-se as consequências dos bombardeios, dos estragos materiais, dos prejuízos psicológicos, fisiológicos, culturais que o povo sírio deverá  passar e por muitos anos tentar vencer as demandas de recuperação do mobiliário público e particular; de reparos educacionais, emocionais como esperança, projetos, sonhos, convivência sadia; de entender as diferenças ideológicas e religiosas; reabilitar a harmonização entre classes sociais e institucionais, amenizar a perda - se possível - de quase 10 mil pessoas que perderam a vida e de um número maior daqueles que  perderam a noção de cidadania; que perderam o crédito no patriotismo; que perderam a confiança nas autoridades que os representam;  e a partir deste doloroso momento da história da Síria ganharam preocupação e desconfiança de viver com dignidade o futuro seu e de seus filhos, netos...e quem sabe se alguns investirão em uma empreitada para  "dar o troco" em uma oportunidade daqui a alguns anos...e tudo voltar a ser como sempre foi.

Ao mesmo tempo a longa reportagem se configura como uma 'aula de jornalismo no campo' onde participam sentimentos como amor e ódio; alegria e tristeza; coragem e medo; sorte e azar; morte e vida; e no fim, uma reflexão, uma análise do que foi feito, como foi realizada, como deu retorno - aprovação, reprovação - e como cada participante a reconhece... 

March 12, 2012 -- Updated 0055 GMT (0855 HKT)
<br/>CNN senior photojournalist Neil Hallsworth films an oil fire in Homs, Syria.
CNN senior photojournalist Neil Hallsworth films an oil fire in Homs, Syria.
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72 hours under fire
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STORY HIGHLIGHTS
  • CNN crew explains how they were smuggled into Homs, Syria, to witness a brutal crackdown on regime opponents
  • After a year of protests across Syria, Homs was the focus of a military effort to quash the uprising
  • Women live in basements, snipers kill from rooftops, medics battle the odds in chaos
  • A home being used as a media center was targeted by the Syrian military surrounding the city
Editor's note: Watch the full documentary "72 Hours Under Fire" on CNN U.S. on Sunday at 8 p.m. and 11 p.m. and Monday at 2 a.m. (All times Eastern)
(CNN) -- Intense black smoke billowing from the flames of an oil fire blocks out the sun. A teenage mom with a one-day-old baby seeks shelter in a dimly-lit basement from a barrage of missiles and shells

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Assad tenta forçar submissão de Homs e alarma o mundo | Manchetes | Reuters

O poder embriaga e deforma a moralidade de um chefe?
Por Khaled Yacoub Oweis e Erika Solomon
AMÃ, 22 Fev (Reuters) - As forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, tentando forçar a submissão da cidade de Homs, mataram nesta quarta-feira mais 19 pessoas, incluindo dois jornalistas ocidentais, em um ataque que provocou clamor internacional a favor de uma intervenção que acabe com o derramamento de sangue.
Centenas de pessoas foram assassinadas em bombardeios diários contra Homs pelas forças de Assad que cercam a cidade e que usam artilharia, foguetes e tanques T-72 de fabricação soviética, aumentando os temores de que Assad submeta Homs à mesma devastação infligida por seu pai à cidade rebelde de Hama 30 anos atrás, que deixou mais de 10.000 mortos.
Com a paralisação da diplomacia que tinha o objetivo de parar o derramamento de sangue na Síria, e as forças de Assad intensificando as ofensivas para exterminar os rebeldes, os Estados Unidos deram a entender que poderiam armar a oposição síria.
O bairro de Baba Amro em Homs, onde foram relatadas as 19 mortes, está sendo bombardeado desde 3 de fevereiro, levando o conflito para uma nova dimensão que deve dominar as conversas "Amigos da Síria" em Túnis na sexta-feira, onde a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, se reúne com autoridades e grupos de 70 países.
Em um sinal de que a carnificina está piorando na Síria, ativistas disseram que as tropas e milícias leais a Assad capturaram e mataram 27 jovens na terça-feira em vilarejos no norte do país. A insurreição contra o governo autocrático de Assad já dura 11 meses.
A Rússia, um dos poucos aliados de Assad e que pode ter alguma influência sobre ele, disse na quarta-feira que estava buscando uma passagem segura de comboios com ajuda para civis sírios presos na violência disseminada.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Alexander Lukashevich, disse que a Rússia, que é um fornecedor de armas para a Síria, pediu ao secretário-geral da ONU que enviasse um representante para entrar em contato com todos os lados envolvidos no conflito sírio pelo tráfego seguro de comboios humanitários.
"Nossa iniciativa visa fornecer segurança para os transportes de cargas humanitárias, estamos trabalhando de forma ativa com a Síria e com (os países) em volta", disse Lukashevich a jornalistas.   Continuação...