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domingo, 10 de abril de 2016

Mais um culpado para a crise que atormenta o Brasil... Outro discurso deprimente da presidente !

09/04/2016
 às 14:51 \ Direto ao Pont

Dilma descobre o culpado pela crise que devasta o Brasil: é o vizinho de olho gordo

Para provar que o governo fez tudo certo, e portanto nada tem a ver com a maior crise econômica do Brasil republicano, Dilma Rousseff precisa encontrar o culpado pelo naufrágio. Entre o dia da posse e a semana passada, Dilma incluiu na lista de acusados a mudança de rumo da China, FHC, a redução da receita proporcionada pela exportação de commodities, a seca do Nordeste, a queda do preço do barril de petróleo, o Tribunal de Contas da União, a oposição que teima em disputar o terceiro turno e a Operação Lava Jato.
Esses suspeitos já podem dormir sem sobressaltos. Nesta sexta-feira, Dilma enfim identificou o responsável pelos estragos monumentais: é o vizinho de olho gordo. A desoberta foi anunciado na zona oeste do Rio, no comício de inauguração de dois condomínios do Minha Casa, Minha Vida. Um se chama Mikonos. O outro, Santorini. Fora o nome, ambos têm tanto a ver com ilhas gregas quanto o neurônio solitário com o mundo real. Confira a transcrição do palavrório em dilmês castiço:
“É importante… qui as pessoas… algumas pessoas têm de pará de torcê pro quanto pior, melhor. Que qui é torcê pro quanto pior, melhor? É aquele vizinho da gente que sempre bota olho gordo e qué qui as coisas não dêem certo. (Aplausos). Vocês conhecem gente assim. (Salva de palmas) . São pessoas qui querem… qui querem… querem pescar em águas turvas. Que qui é pescar em águas turvas? Se piorá, as pessoas acham que pode facilitá a vida delas, e chegá ao poder não através do voto, mas através de um golpe”.
Quer dizer: o desemprego em expansão, a inflação, a recessão que já dura três anos, o desmonte da Petrobras, a irresponsabilidade fiscal, as pedaladas criminosas, o virus zika, o triunfo da mosquita, a debandada da base governista, as maiores manifestações de protesto da história do Brasil, a tragédia de Mariana, o recorde mundial de corrupção estabelecido pelo Petrolão, a assombrosa taxa de impopularidade, as bandalheiras imobiliárias de Lula, a compra de parlamentares, o impeachment iminente, aquele 7 a 1 contra a Alemanha, fora o resto — nada disso teria acontecido se não existisse gente que torce pelo fracasso de quem reside na casa ao lado.
A tese do olho gordo talvez merecesse dois segundos de reflexão se Dilma não morasse no Palácio da Alvorada. Faz mais de cinco anos que não tem vizinho. sem alguém que torça contra por perto, chefia o pior governo de todos os tempos.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Mais um discuso infeliz da presidente Dilma ... Agora colocou a culpa da situação atual do Brasil em Pedro Alvares Cabral e na família real portuguesa.


Dilma, corrupção e novo lema: sempre foi assim

Josias de Souza
Não é que Dilma Rousseff não veja a solução. O que ela não enxerga é que se tornou parte do problema. Ao discursar no 3º Festival da Juventude Rural, em Brasília, a presidente deseducou a plateia ao culpar o Brasil dos tempos coloniais pela corrupção que assola o seu governo. “Essa confusão entre o que é privado e o que é público vem lá de trás nesse país. Tem a mesma idade que a escravidão”, disse.
“A confusão entre o que é bem individual e o que é bem público decorre de uma coisa chamada patrimonialismo, que era típico da oligarquia rural brasileira, que achava que o Brasil como nação era só dela, porque uma parte da população era escrava e não tinha direito nenhum'', acrescentou Dilma.
O ponto mais importante das declarações de Dilma pode ser lido nas entrelinhas: sempre foi assim, eis o que a presidente declarou, com outras palavras. Num instante em que o país descobre que a Petrobras virou uma Chicago entregue a um cartel de Al Capones, Dilma se achega aos refletores para informar que a culpa é da família real portuguesa, que trouxe o patrimonialismo para o Brasil.
São mesmo fascinantes os meandros da historiografia nacional. No seu esforço para salvar pelo menos o verbete da enciclopédia, Dilma escreve uma página inusitada, na qual o mais importante é o não-declarado. A presidente se abstém de explicar que o patrimonialismo tem variados graus de profundidade. Os ladrões assaltam mais ou menos conforme a omissão —ou cumplicidade— daqueles que têm o poder de terceirizar a chave dos cofres.
Dilma esquece de dizer que a roubalheira costuma atingir proporções inimagináveis, como no Brasil dos dias que correm, quando os governantes permitem que o fenômeno se institucionalize. O assalto e o rateio dos butins passam a ser, então, planejados.
Ao difundir a tese segundo a qual sempre foi assim, Dilma desperdiça um tempo que poderia ser usado para responder a uma indagação mais atual e relevante: por que não foi diferente agora? Ah, todo governo faz isso, argumenta o neopetismo. Verdade. Mas a degradação chegou a níveis extremos. No caso da Petrobras, houve uma inovação.
O rateio das diretorias da estatal entre os partidos não seguiu a lógica convencional do patrimonialismo à brasileira. Adotou-se na Petrobras a mesma sistemática usada pelos traficantes de cocaína do Rio de Janeiro para dividir —na saliva ou nas armas—as zonas da cidade em que cada um tocará o seu negócio.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Mais um discurso infeliz da presidente Dilma...


17/03/2014
 às 20:18 \ Direto ao Ponto

A detetive do Planalto compara Evo a um lobo, jura que o Brasil não é cordeiro e culpa a Bolívia pela grande cheia do Rio Madeira

size_590_dilma-pensativa-530x397Neste 15 de março, depois de sobrevoar as áreas castigadas pela grande cheia do Rio Madeira, Dilma Rousseff concedeu em Rio Branco uma das piores entrevistas coletivas concedidas por um governante desde o Descobrimento. Num trecho do palavrório transcrito sem retoques nem correções pelo Blog do Planalto, a presidente caprichou na pose de detetive e identificou a responsável pela catástrofe: é a Bolívia. Desta vez, deixou Nelson Rodrigues em paz. Sobrou para Esopo, autor da fábula reescrita pela torturadora de textos alheios para transformar Evo Morales em lobo e garantir que o Brasil não é cordeiro. Seguem-se quatro dos piores momentos do palavrório em dilmês amazônico:
1. Se a gente não souber direitinho porque o desastre ocorreu, a gente não sabe enfrentar. Então, eu quero dizer para vocês que, do ponto de visto do governo federal e das informações que nós temos, que integram todo o combate, enfrentamento e monitoramento de desastres naturais no Brasil, integra o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE. O INPE monitora o clima no Brasil, o INPE, nos melhores padrões internacionais, com contatos com todos os órgãos internacionais. A avaliação nossa é que houve, de dezembro a fevereiro, um fenômeno em cima da Bolívia, entre a parte sul, se eu não me engano, centro e a parte norte ou sul – a centro eu tenho certeza, a sul eu esqueci, se é sul ou se é norte. Bom, mas o que ocorreu ali? Ocorreu uma imensa concentração de chuvas. Nós temos dados de 30 anos, de 30 anos. Nesses 30 anos, não houve nenhum momento, nenhuma situação tão grave quanto essa, em termos de precipitação pluviométrica num só lugar. Portanto, é um absurdo atribuir às duas hidrelétricas do Madeira a quantidade de água que veio pelo rio.
2. E aí eu até disse aqui uma fábula, que vocês conhecem a fábula do lobo e do cordeiro. O lobo, na parte de cima do rio, olhou para o cordeiro e disse: “Você está sujando a minha água”. O cordeiro respondeu: “Não estou, não, eu estou abaixo de você, no rio”. A mesma coisa é a Bolívia em relação ao Brasil. A Bolívia está acima do Brasil, em relação à água. Nós não temos essa quantidade de água devido a nós, mas devido ao fato que os rios que formam o Madeira se formam nos Andes, ou em regiões altas, se eu não me engano, o Madre de Dios e o Beni, em regiões… em região eu acho que de altiplano um pouco mais baixo, o Mamoré. Então, não é possível que seja devido à Usina de Santo Antônio e a de Jirau a quantidade de água que tem no rio. A não ser que nós nos tomemos por cordeiro e nós não somos cordeiros. Ou seja, ninguém pode dizer para nós, que estamos embaixo, que a culpa da quantidade de água que está embaixo não é de quem está em cima, onde a água passa primeiro. É isso que eu estou dizendo.
3. Este país é um imenso país, não é? Vocês vejam só, eu fiquei olhando o rio Madeira, fiquei olhando… estive lá no Nordeste, o Nordeste está também na pior seca, tem gente que diz que é dos últimos 50, e tem lugares que dizem que é dos últimos 100 anos. Nós temos tido fenômenos naturais bem sérios no Brasil. O fenômeno natural, a gente tem sempre de lembrar, é possível conviver com ele, não é combater ele, nós não queremos combater chuva, nós queremos conviver com a chuva. Então, vamos discutir, sim, porque além disso aqui, nos reservatórios aqui, do Madeira, é tudo a fio d’água. O que significa a fio d’água? Significa que a água passa, a água passa, ela não armazena. Todos os reservatórios do Brasil que não são a fio d’água, que eram os grandes reservatórios do Brasil, onde está a chamada “caixa d’água” do Brasil, são grandes reservatórios de água, grandes, imensos, como é o reservatório de Itaipu, o de Furnas, o de Sobradinho, o de Três Marias, enfim, nesses reservatórios, você regulariza duas coisas. É a tecnologia que nós adotamos para a hidrelétrica, é a seguinte: a gente reserva a água, quando você reserva a água, você está reservando energia.
4. Como aqui é rio de planície, aqui, nessa região, é rio de planície, o rio de planície tem pouco desnível, e você só gera muita energia em reservatório quando tem desnível. Nada impede que em algum lugar ou outro, em rio de planície, você faça um reservatório. Mas você só consegue fazer gerar energia em rio que tem desnível. Estava me dizendo o Ministro da Integração, para a gente ter uma ideia: rio São Francisco, de Sobradinho até o mar, vocês sabem quantos metros tem? Tem 300 metros de desnível. Do rio Madeira – eles fizeram um cálculo, foi um cálculo… é aproximado, viu, gente? Depois ninguém vai me perguntar assim: “Presidente, é trezentos e tanto?” Por favor, é aproximado, em torno de 300 metros. E do Madeira, daqui de Porto Velho, até o mar, o mar, é 60 metros. É essa a diferença. Então, eu quero explicar o seguinte: não é possível olhar para essas duas usinas e acharem que elas são responsáveis pela quantidade de água que entra no Madeira, a não ser a que a gente acredite na fábula, na história do lobo e na fábula do lobo e do cordeiro.
Grogues, os jornalistas tentavam decifrar pelo menos cinco ou seis linhas quando Dilma encerrou o furioso ataque contra a língua portuguesa, a lógica e o bom senso:
Muito obrigada a todos vocês e um beijo.