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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Hipóteses preliminares indicam causa de desabamento de prédios no Rio seria por dano estrutural...

Poeira da remoção dos escombros pode ser vista de longe no centro do Rio; hoje pela manhã, bombeiros fazem buscas nos escombros dos três prédios que desabaram


O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirmou na manhã de hoje que os indícios apontam que é improvável que o desabamento de três prédios no centro do Rio tenha sido causado por uma explosão. A principal hipótese até o momento aponta para problema na estrutura de um dos prédios.




"Provavelmente, houve uma falha estrutural do prédio maior --de 20 andares-- que levou ao desabamento dos outros dois prédios menores --de 10 e quatro andares", afirmou o prefeito. Ele acrescentou ainda que a resposta definitiva sobre as causas do desabamento será dada pela perícia.
Moradores da região afirmaram que não foi ouvida nenhuma explosão, e que o prédio de 20 andares tinha obras em dois andares e apresentava rachaduras. Não havia, no entanto, registro de abalos na Defesa Civil.
Paes pediu que as pessoas não circulem pela região. A avenida 13 de Maio (onde ocorreu os desabamento) está totalmente interditada.
Já a avenida Almirante Barroso também foi bloqueada entre a rua Senador Dantas e a avenida Rio Branco. A Senador Dantas funciona com mão invertida entre a Almirante Barroso e a rua Evaristo da Veiga.
metrô funciona normalmente hoje. Ontem, as estações Uruguaiana, Carioca, Cinelândia e Presidente Vargas precisaram ser fechadas devido ao desabamento.
Ernesto Carriço - 25.jan.12/Agência O Dia

DESAPARECIDOS
Na manhã de hoje, ao menos, 19 pessoas permanecem desaparecidas após o desabamento, segundo a Prefeitura do Rio. Cinco pessoas já foram resgatadas com vida, sendo que três delas permanecem internadas.
As vítimas foram encaminhadas ao Hospital Souza Aguiar e uma delas precisou passar por cirurgia após ter tido o couro cabeludo arrancado.



Os três prédios localizados ao lado do Theatro Municipal desabaram por volta das 20h30. O teatro não foi atingido, mas seu anexo, onde funciona a bilheteria, sofreu danos por causa dos escombros.
Pessoas que estavam em um edifício próximo usaram a luz de seus telefones celulares para chamar a atenção dos bombeiros e buscar socorro. Com as escadas cheias de escombros, não havia como sair. Um grupo de 30 pessoas foi resgatado.
Zelador de um dos prédios, uma das vítimas disse que o edifício Liberdade estava vazio quando houve o desmoronamento, mas de acordo com o analista de sistemas Fernando Amaro, 29, que estava no quarto andar do Liberdade, um grupo de 30 pessoas participava de um treinamento profissional no imóvel.



Às 21h30 houve um princípio de incêndio. De acordo com bombeiros, havia forte cheiro de gás no local. Jornalistas e curiosos foram afastados. Um cordão de isolamento mantinha todos a cerca de um quarteirão do local do desabamento.
Fiscais da CEG (companhia de gás do Rio) foram chamados para fechar as tubulações de gás, por medida de segurança. A empresa informou que não havia registro de reclamações de vazamento de gás no prédio, nem vistoria agendada. A Light desligou o fornecimento de energia nos arredores para evitar incêndios.





terça-feira, 17 de janeiro de 2012

G1 - Itália divulga nacionalidades dos 29 desaparecidos após naufrágio - notícias em Mundo

Navio é visto a partir da ilha italiana de Giglio na noite desta segunda-feira (16) (Foto: AP)
As autoridades italianas divulgaram nesta terça-feira (17) as nacionalidades dos 29 desaparecidos após o naufrágio do cruzeiro Costa Concordia, ocorrido na noite de sexta-feira no Mar Tirreno.
Os sumidos são de Alemanha (14), Itália (6), França (4), Estados Unidas (2), Índia (1), Peru (1) e Hungria (1), segundo a Defesa Civil da Itália.
Trata-se de 25 passageiros e quatro tripulantes.
O acidente deixou seis mortos e pelo menos 60 feridos, dois deles em estado grave.

Os proprietários do Costa Concordia atribuíram a culpa ao comandante do navio, que na noite de sexta-feira teria se aproximado demais da ilha de Giglio, na costa oeste italiana, para "saudar" a população local
Ele nega culpa e afirma que tentou salvar o barco de um desastre pior.
A embarcação de 114,5 mil toneladas deslizou na segunda-feira um pouco sobre as pedras, ameaçando jogar toda a sua gigantesca carcaça e 2.300 toneladas de combustível para o fundo do mar, numa região que é uma reserva ecológica, que está sob risco ambiental.
O navio está virado de lado, com um grande rombo aparente acima da linha da água.
"Temos uma bomba ecológica no interior do transatlântico naufragado", disse à France Presse Sergio Ortelli, prefeito da pequena ilha da Toscana.
"Espero que o combustível possa ser bombeado e que o transatlântico possa ser deslocado, porque perturba a navegação", acrescentou o prefeito de Giglio
A zona marítima em torno da ilha é também um santuário das baleias.
Os dirigentes locais pedem a aprovação de novas regras impondo limites mais estritos à navegação nessa região e, principalmente, o fim da tradição do "l'inchino" (reverência) seguida pelos grandes navios que passam perto da ilha.
A Guarda Costeira ordenou ao proprietário do navio, a companhia Costa Cruzeiros, que "retire os destroços do navio e evite que caia uma só gota de petróleo no mar", declarou Filippo Marini, do serviço de imprensa da Guarda Costeira local.