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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O Costa Concórdia será retirado da costa de ilha de Giglio em sete a dez meses de trabalho...

A companhia holandesa Smit, que recuperou o submarino nuclear russo "Kursk" , é a encarregada de extrair o combustível do transatlântico e remover a embarcação

REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA EFE


Equipe já trabalha na retirada do combustível do Costa Concordia (Foto: EFE/*Luca Zennaro
http://revistaepoca.globo.com/Mundo/noticia/2012/01/retirada-do-costa-concordia-do-litoral-levara-de-7-10-meses.html

O responsável pela Defesa Civil italiana,Franco Gabrielli, afirmou neste domingo (29) que serão necessários de sete a dez meses para retirar o cruzeiro Costa Concordia da frente da ilha italiana de Giglio, na Toscana.
A embarcação bateu contra rochedos e naufragou em 13 de janeiro. A companhia holandesa Smit, que recuperou o submarino nuclear russo "Kursk" que foi a pique em agosto de 2000, é a encarregada de extrair o combustível do transatlântico e remover a embarcação do litoral.
Gabrielli explicou que levará dois meses para avaliar o que fazer com o cruzeiro, se será possível desmanchá-lo em frente à ilha de Giglio ou rebocá-lo inteiro para local mais seguro. Depois dessa análise, trabalha-se com a estimativa de sete a dez meses para a operação de retirada.
Sobre a movimentação do navio, que neste domingo ficou evidente, Gabrielli explicou que é normal, principalmente por causa da força do vento e das ondas, mas que todos os movimentos estão sendo monitorados.
Segundo ele, a prioridade até então era a de "salvar vidas", mas que agora se trata de "evitar uma emergência ambiental".
Neste domingo, o mau tempo obrigou a suspender as tarefas de busca das 15 pessoas que ainda estão desaparecidas após o naufrágio.
Os técnicos calcularam que nas últimas 6h o casco se movimentou 3,5 centímetros. Nos dias anteriores, o navio deslizou de 2 a 3 milímetros a cada hora.
No sábado (28), o número de mortos do naufrágio do cruzeiro Costa Concordia subiu para 17, depois da localização do corpo da tripulante peruana Erika Soria Molina, de 26 anos.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

G1 - Itália divulga nacionalidades dos 29 desaparecidos após naufrágio - notícias em Mundo

Navio é visto a partir da ilha italiana de Giglio na noite desta segunda-feira (16) (Foto: AP)
As autoridades italianas divulgaram nesta terça-feira (17) as nacionalidades dos 29 desaparecidos após o naufrágio do cruzeiro Costa Concordia, ocorrido na noite de sexta-feira no Mar Tirreno.
Os sumidos são de Alemanha (14), Itália (6), França (4), Estados Unidas (2), Índia (1), Peru (1) e Hungria (1), segundo a Defesa Civil da Itália.
Trata-se de 25 passageiros e quatro tripulantes.
O acidente deixou seis mortos e pelo menos 60 feridos, dois deles em estado grave.

Os proprietários do Costa Concordia atribuíram a culpa ao comandante do navio, que na noite de sexta-feira teria se aproximado demais da ilha de Giglio, na costa oeste italiana, para "saudar" a população local
Ele nega culpa e afirma que tentou salvar o barco de um desastre pior.
A embarcação de 114,5 mil toneladas deslizou na segunda-feira um pouco sobre as pedras, ameaçando jogar toda a sua gigantesca carcaça e 2.300 toneladas de combustível para o fundo do mar, numa região que é uma reserva ecológica, que está sob risco ambiental.
O navio está virado de lado, com um grande rombo aparente acima da linha da água.
"Temos uma bomba ecológica no interior do transatlântico naufragado", disse à France Presse Sergio Ortelli, prefeito da pequena ilha da Toscana.
"Espero que o combustível possa ser bombeado e que o transatlântico possa ser deslocado, porque perturba a navegação", acrescentou o prefeito de Giglio
A zona marítima em torno da ilha é também um santuário das baleias.
Os dirigentes locais pedem a aprovação de novas regras impondo limites mais estritos à navegação nessa região e, principalmente, o fim da tradição do "l'inchino" (reverência) seguida pelos grandes navios que passam perto da ilha.
A Guarda Costeira ordenou ao proprietário do navio, a companhia Costa Cruzeiros, que "retire os destroços do navio e evite que caia uma só gota de petróleo no mar", declarou Filippo Marini, do serviço de imprensa da Guarda Costeira local.