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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

G1 - Itália divulga nacionalidades dos 29 desaparecidos após naufrágio - notícias em Mundo

Navio é visto a partir da ilha italiana de Giglio na noite desta segunda-feira (16) (Foto: AP)
As autoridades italianas divulgaram nesta terça-feira (17) as nacionalidades dos 29 desaparecidos após o naufrágio do cruzeiro Costa Concordia, ocorrido na noite de sexta-feira no Mar Tirreno.
Os sumidos são de Alemanha (14), Itália (6), França (4), Estados Unidas (2), Índia (1), Peru (1) e Hungria (1), segundo a Defesa Civil da Itália.
Trata-se de 25 passageiros e quatro tripulantes.
O acidente deixou seis mortos e pelo menos 60 feridos, dois deles em estado grave.

Os proprietários do Costa Concordia atribuíram a culpa ao comandante do navio, que na noite de sexta-feira teria se aproximado demais da ilha de Giglio, na costa oeste italiana, para "saudar" a população local
Ele nega culpa e afirma que tentou salvar o barco de um desastre pior.
A embarcação de 114,5 mil toneladas deslizou na segunda-feira um pouco sobre as pedras, ameaçando jogar toda a sua gigantesca carcaça e 2.300 toneladas de combustível para o fundo do mar, numa região que é uma reserva ecológica, que está sob risco ambiental.
O navio está virado de lado, com um grande rombo aparente acima da linha da água.
"Temos uma bomba ecológica no interior do transatlântico naufragado", disse à France Presse Sergio Ortelli, prefeito da pequena ilha da Toscana.
"Espero que o combustível possa ser bombeado e que o transatlântico possa ser deslocado, porque perturba a navegação", acrescentou o prefeito de Giglio
A zona marítima em torno da ilha é também um santuário das baleias.
Os dirigentes locais pedem a aprovação de novas regras impondo limites mais estritos à navegação nessa região e, principalmente, o fim da tradição do "l'inchino" (reverência) seguida pelos grandes navios que passam perto da ilha.
A Guarda Costeira ordenou ao proprietário do navio, a companhia Costa Cruzeiros, que "retire os destroços do navio e evite que caia uma só gota de petróleo no mar", declarou Filippo Marini, do serviço de imprensa da Guarda Costeira local.

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