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terça-feira, 17 de junho de 2014

Governo gasta mais em estádios do que investe em dois anos na Saúde...



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Valor gasto em estádios equivale a dois anos de investimentos federais em Saúde

Os R$ 8 bilhões gastos com a construção dos estádios para a Copa do Mundo equivalem ao dobro do investido pelo governo federal em saúde em 2013 e é maior que valor de investimentos em educação no ano passado. Em 2013, o Ministério da Saúde investiu R$ 3,9 bilhões. No Ministério da Educação, os valores aplicados no exercício passado foram de R$ 7,6 bilhões.
Em defesa às críticas em relação a disparidade entre os gastos com os estádios da Copa e os investimentos nas áreas, a presidente Dilma Rousseff afirmou que os “investimentos” federais nas áreas foram de R$ 825 bilhões desde 2010, mais de cem vezes o gasto em estádios – R$ 8 bilhões.
O valor ressaltado pela presidente, no entanto, diz respeito a todos os dispêndios com saúde e educação, desde o pagamento de pessoal aos gastos com o custeio das pastas, e não apenas aos investimentos (GND4). Esses – que englobam apenas as aplicações em obras e compra de equipamentos, ou seja, contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital – foram bem mais baixos.
De acordo com pesquisa realizada pelo Contas Abertas com dados do Ministério do Planejamento, de 2010 para cá, R$ 719,6 bilhões foram gastos nos ministérios da saúde e educação, considerados os valores correntes de cada ano. Os investimentos representam apenas R$ 47,5 bilhões deste montante.
Dilma também afirmou que R$ 106 bilhões serão “investidos” em saúde em 2014, e R$ 83,3 bilhões em educação. O orçamento atualizado para os Ministérios prevê dotações ainda maiores – R$ 106,7 bilhões e R$ 112,4 bilhões, respectivamente -, mas os recursos orçados para investimentos somam R$ 9,9 bilhões e R$ 14,1 bilhões.
Em termos de comparação exclusivamente em investimentos, com os R$ 8 bilhões gastos na construção dos estádio seria possível construir 4.000 Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) de porte II, que cobrem locais que possuem entre 100 mil e 200 mil habitantes e recebem até 300 pacientes diariamente.
Com o valor também seria possível erguer 2.263 escolas com capacidade de 432 alunos por turno, cada. Uma escola com 12 salas de aula e quadra coberta, financiada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), custa R$ 3,5 milhões.
Como o Contas Abertas divulgou ontem, o deputado Romário (PSB-RJ) afirmou ser lamentável a presidente da república dissimular números para confundir a população. “Ela não pode comparar investimentos em estádios com o orçamento global para saúde ou educação. Investimentos com estádios devem ser comparados com investimentos na construção de hospitais ou escolas”, afirmou o parlamentar.
O deputado também destacou que alguns estádios, em sua maioria financiados com dinheiro do governo federal, serão pagos pelos estados e municípios – além do Distrito federal – , com recursos públicos . Dessa forma, segundo ele, não é correto, por exemplo, comparar o valor que a União gasta com saúde com os R$ 1,6 bilhão que o Distrito Federal gastou com construção do Mané Garrincha. “Dilma está tentando defender o indefensável e cada dia se enrola mais com suas próprias palavras”, defende Romário.
Fonte: Contas Abertas.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Matriz das obras para a Copa do Mundo de Futebol se parece com filhinho de papai rico... Obras da Copa têm aumento de 166% !!!

Melhoramento do porto de Mucuripe em Fortaleza

Custo das obras da Copa têm aumento de até 166%: confira a lista

Portal 2014 analisou os 109 projetos da Matriz do governo e listou as 14 maiores diferenças

Diego Salgado 
postado em 09/01/2014 15:43 h
atualizado em 09/01/2014 16:28 h 

A conta final da preparação brasileira para a Copa do Mundo 2014 continua crescendo. Em dezembro do ano passado, o Ministério do Esporte fez novas mudanças na Matriz de Responsabilidades, documento que lista as obras prioritárias para o megaevento. Desde janeiro de 2010, data da primeira versão do governo, os estádios apresentaram o maior aumento de custo, passando de R$ 5,66 bilhões para R$ 8,01 bilhões. 

Com base nisto, o Portal 2014 analisou todas as 109 obras da Matriz de Responsabilidades e listou os 14 projetos com maior sobrepreço, na comparação com a lista de quatro anos atrás. O levantamento mostrou que todos os setores tiveram aumento em pelo menos um projeto. O fato ocorreu nas arenas da Copa, nas obras de mobilidade urbana, além dos projetos de modernização de portos e aeroportos. 
Duas obras aeroportuárias lideram o ranking. os trabalhos estão ligados à ampliações dos terminais de passageiros dos aeroportos de Curitiba e Salvador. Na capital paranaense, o custo das obras subiu 167%, saltando de R$ 41,3 milhões para R$ 110,16 milhões. Na Bahia, o acréscimo em relação à lista de 2010 foi de 164% (de R$ 30 milhões para R$ 79,23 milhões). A construção do Módulo Operacional Provisório (MOP), por sua vez, aparece na noca colocação, com 69% de aumento.Segundo a Infraero, o fato deu-se devido às mudanças nos projetos. "Diversas obras ainda estavam em fase de elaboração de projetos e orçamentos. Dessa forma, os valores constantes da Matriz de 2010 tratavam-se de estimativas", disse a estatal por meio da assessoria de imprensa.
A Infraero também alerta para a redução de preço de algumas intervenções. No aeroporto do Galeão, por exemplo, o custo das obras de modernização dos dois terminais caiu pela metade. Mais oito projetos da Copa seguiram a linha - foram cinco nos aeroportos (Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília, Natal e Porto Alegre). No Pinto Martins, a redução chegou a quase 39% (de R$ 279,5 milhões para R$ 171,1 milhões). Em Porto Alegre, um caso à parte: o projeto de ampliação da pista do aeroporto Salgado Filho foi excluído da Matriz. Dessa forma, o investimento passou de R$ 345,8 para R$ 59 milhões.
Estádios
Cinco arenas da Copa do Mundo figuram entre os maiores diferenças de custo na comparação com a primeira lista do governo. O Beira-Rio ocupa a terceira colocação. O orçamento das obras estourou após a entrada de uma construtora na execução dos trabalhos (requisito da Fifa). O valor saltou de R$ 130 milhões para R$ 330 milhões, com aumento de 154%.
No Maracanã, no Mané Garrincha, no Mineirão e na Arena da Baixada, o aumento está ligado às correções monetárias do contrato, além dos juros. No Rio, o custo das obras aumentou também devido às deterioração da marquise. A antiga construção deu lugar a uma nova cobertura. A nova intervenção provocou aditivo de 36%.

Aeroporto de Salvador ocupa a segunda colocação na lista (crédito: Infraero/Divulgação)
Mais obras
Entre todos os setores de infraestrutura, a mobilidade foi exceção ao apresentar redução no custo total das obras. Na última revisão do governo, no entanto, 14 projetos foram retitados da lista do Mundial 2014. No total, o setor teve 17 exclusões desde maio de 2012. Assim, o repasse para as intervenções caiu de R$ 11,56 bilhões para R$ 8,02 bilhões. 
Há também os projetos com sobrepreço. Sao duas obras em Curitiba: Corredor Marechal Floriano (quarta posição) e a requalificação da rodoferroviária (13ª colocação). Em Cuiabá, a construção do corredor Mário Andreazza teve quase 47% de aumento (11°). No Recife, as obras do BRT Leste/Oeste ocupa o 12° posto (acréscimo de 38%: de 99 milhões para 137 milhões). Completam a lista os trabalhos de modernização e ampliação dos portos de Fortaleza e Natal (veja abaixo).
Custo total
Após 73 meses de preparação, a Copa 2014, segundo a Matriz de Responsabilidade, custará R$ 25,58 bilhões. No total, sete setores têm projetos relativos à competição: aeroportos, estádios, portos, aeroportos, segurança, telecomunicações, turismo. O governo também inclui os gastos com as instalações complementares da Copa das Confederações. 

Desse total, R$ 14,02 bilhões serão desembolsados pela esfera federal. Os governos locais são responsáveis pelo repasse de R$ 7,81 bilhões. Já a iniciativa privada investirá R$ 3,75 bilhões. Em janeiro de 2010, o Ministério do Esporte previa gastos na ordem de R$ 23,52 bilhões. 

Confira a lista das obras com os maiores acréscimos:

1º Aeroporto/CuritibaReforma do terminal de passageiros do aeroporto Afonso Pena: 166,7% (de R$ 41,3 milhões para R$ 110,16 milhões)
2º Aeroporto/Salvador
Reforma do terminal de passageiros do aeroporto Dep. Luís Eduardo Magalhães: 164,1% (de R$ 30 milhões para R$ 79,23 milhões)

3º Estádio/Porto Alegre
Reforma do Beira-Rio: 153,8% (de R$ 130 milhões para R$ 330 milhões)

4° Mobilidade/Curitiba
Corredor Marechal Floriano: 104,6% (de R$ 30,3 milhões para 62 milhões)

5º Porto/Fortaleza
Reforma do terminal marítimo de Fortaleza (Mucuripe): 91,3% (de R$ 105,9 milhões para R$ 202,6 milhões)

6º Estádio/BrasíliaConstrução do novo Mané Garrincha: 88,3% (de R$ 745,3 milhões para R$ 1,403 bilhão)
7º Estádio/Curitiba
Reforma da Arena da Baixada: 77,1% (de R$ 184,5 milhões para R$ 326,7 milhões)

8º Estádio/Rio de Janeiro
Reforma do Maracanã: 75% (de R$ 600 milhões para R$ 1,050 bilhão)

9º Aeroporto/Campinas
Construção do Módulo Operacional Provisório (MOP): 69,3% (de R$ 2,9 milhões para R$ 4,91 milhões)

10º Estádio/Belo Horizonte
Reforma do Mineirão: 63,1% (de R$ 426,1 milhões para R$ 695 milhões)

11º Mobilidade/Cuiabá
Corredor Mário Andreazza: 46,9% (de R$ 31,3 milhões para R$ 46 milhões)

12º Mobilidade/Recife
BRT: Leste / Oeste - Ramal Cidade da Copa: 38,4% (de 99 milhões para 137 milhões)

13º Mobilidade/Curitiba
Requalificação da Rodoferroviária e acesso: 35,1% (de R$ 36,2 milhões para 48,9 milhões)

14º Porto/Natal
Reforma do terminal marítimo de Natal: 35% (de R$ 53,7 milhões para R$ 72,5 milhões)

terça-feira, 16 de abril de 2013

Arenas para a Copa das Confederações estão com atraso e preocupam a Fifa...

Tarja - Copa das Confederações 2013
http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/com-mais-um-prazo-ignorado-fifa-assustada-vai-a-capital

Futebol

Com mais um prazo ignorado, Fifa, assustada, vai à capital

Estádio Brasília, o palco da abertura da Copa das Confederações, só deve ser entregue em maio. Representantes do COL vão inspecionar o local nesta terça

Estádio Mané Garincha em abril de 2013
Estádio Mané Garincha em abril de 2013 - Ueslei Marcelino/Reuters
O governo do DF justificou o adiamento da inauguração culpando as fortes chuvas dos últimos dias. Esse tipo de clima, porém, é tradicional na região nesse período do ano. Não seria difícil, portanto, saber que a reta final das obras seria prejudicada por isso
Representantes da Fifa e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 deverão visitar as obras do Estádio Nacional de Brasília ainda nesta terça-feira. Os dirigentes estão alarmados com a notícia de que o governo do Distrito Federal adiou a inauguração do local, palco da abertura da Copa das Confederações, com a partida entre Brasil e Japão, em 15 de junho. Inicialmente, a abertura da arena estava marcada para o próximo domingo, dia 21 - a poucos dias, portanto, do limite do prazo estabelecido pela Fifa, que exigia a entrega de todos os estádios do torneio neste mês de abril. Agora, porém, o local só será inaugurado em 18 de maio, a menos de um mês do início do torneio, que servirá de teste para o Brasil antes do Mundial do ano que vem. Em nota divulgada na noite de segunda, a Fifa e o COL disseram ter "grande preocupação" com a situação de Brasília. A visita desta terça, diz o texto, servirá para "avaliar a situação em detalhes e melhor compreender o ajuste do cronograma para a entrega da arena".
O governo do DF justificou o adiamento da inauguração culpando as fortes chuvas dos últimos dias. Esse tipo de clima, porém, é tradicional na região nesse período do ano. Não seria difícil, portanto, saber que a reta final das obras seria prejudicada por isso - o que exigiria um planejamento mais cauteloso e detalhado. De acordo com o secretário extraordinário da Copa no DF, Cláudio Monteiro, a grama preparada para o estádio poderia sofrer danos caso fosse fixada nos próximos dias, justamente em função dos temporais. "As chuvas estão fortes há 15 dias, inclusive à noite. Isso não tem permitido que a drenagem seja construída", explicou ele. De acordo com o secretário, realizar a inauguração agora poderia atrapalhar o processo e fazer com que o gramado ficasse prejudicado a longo prazo. A reinauguração do estádio, que contaria com a presença da presidente Dilma Rousseff, aconteceria na comemoração do 53º aniversário da fundação de Brasília.
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Na reta final, surge o temor sobre os 'puxadinhos' da CopaComo a Copa vai obrigar o país a enfrentar seus problemas

Com o adiamento, a inauguração do estádio acontecerá somente na final do Campeonato Brasiliense, o Candangão. A arena deverá receber até 30.000 torcedores, menos da metade da lotação máxima, de 72.000 torcedores. A mudança na data da inauguração não vai alterar a partida entre Santos e Flamengo, na rodada de abertura do Brasileirão, no dia 26 de maio. O jogo será um dos eventos-teste para a Copa das Confederações - e será o primeiro com venda de ingressos para todos os setores do estádio. O estádio receberá o primeiro jogo da Copa das Confederações em 15 de junho, quando a seleção brasileira encara o Japão. Em 2014, o estádio do Distrito Federal receberá sete jogos da Copa do Mundo. Até o momento, foram entregues o Castelão, em Fortaleza, o Mineirão, em Belo Horizonte, e a Arena Fonte Nova, em Salvador. Para este mês, está prevista a entrega do Maracanã, no Rio de Janeiro, que será a sede das finais da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.