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domingo, 24 de julho de 2016

"Despudorados e cínicos" / Nilson Borges Filho

domingo, julho 24, 2016


DESPUDORADOS E CÍNICOS

Por Nilson Borges Filho (*)
As delações dos marqueteiros das campanhas petistas à presidência da República derrubam o discurso falacioso de que o afastamento de Dilma Rousseff é consequência de um golpe parlamentar. A presidente afastada já admite em privado que seu mandato chegou ao fim. Embora negue, a exemplo de seu antecessor, que não sabia de nada sobre a dinheirama que abasteceu os cofres do seu comitê de campanha, os relatos dos executivos das empreiteiras, lobistas e – por último – dos marqueteiros  João Santana e Mônica deixam Dilma Rousseff em péssima situação jurídica e politicamente falando. Não são poucos os que duvidam que uma operação desse montante, avaliada em milhões de dólares, não contasse com o devido consentimento da presidente.
O argumento vigarista dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura de que mentiram num primeiro momento sobre o caixa dois na campanha presidencial de 2010 para preservar o mandato de Dilma Rousseff e pela governabilidade do país não se sustenta em pé por alguns poucos minutos. 
Ninguém em sã consciência receberia numa conta no exterior 4,5 milhões de dólares de um desconhecido sem suspeitar que o botim tinha origem ilícita, mais precisamente de propina de estatais dominadas e aparelhadas pelos gângsteres do lulopetismo. O lobista Zwi Skornicki, representante das empresas Keppel Fels e Sete Brasil, confirmou o depósito dos 4,5 milhões de dólares para Mônica Moura e que operou a mando de João Vacari Neto, tesoureiro do PT. O acerto seria por dívidas de campanha do PT com o casal marqueteiro.
A força tarefa (Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal), sediada em Curitiba conseguiu montar o quebra-cabeça das operações financeiras que azeitou o caixa da agência de publicidade comandada por João Santana. Os depoimentos dos envolvidos ao juiz federal Sérgio Moro, que dependem de homologação judicial, são uma pequena amostra da patifaria com dinheiro público a serviço da candidatura da presidente afastada. Os indícios são fortes de que os caixas de campanha de Lula e Dilma foram abastecidos com dinheiro sujo, resultado de assalto aos cofres da Petrobras. Empreiteiros salafrários, políticos bandalhas e servidores vigaristas enfiaram, sem cerimônia e com vontade, a mão no baleiro das estatais brasileiras.
Dilma Rousseff foi sem sombra de dúvida eleita e reeleita com dinheiro roubado, contaminando totalmente o processo eleitoral. Não bastasse isso, a quadrilha que esteve no entorno da campanha presidencial da presidente afastada feriu de morte a frágil democracia brasileira. Argumentar o impeachment de Dilma Rousseff como golpe parlamentar não passa de discurso mequetrefe para a militância petista, mais preocupada em perder as boquinhas no serviço público do que com qualquer quebra do estado de direito. Houve sim crime de responsabilidade da presidente afastada  e que constitucionalmente se enquadra em abertura de processo de impedimento. 
O rito processual seguiu as normas legais vigentes e,  em determinadas situações em que foi provocado, contou com a legitimidade das decisões do Supremo Tribunal Federal. Não há um único resquício de que o estado de direito foi ofendido e que o impeachment seria resultado de vingança do deputado Eduardo Cunha ou golpe “das forças do atraso”.
Dilma está fora do jogo político e se encaminhando para um processo judicial que poderá leva-la ao cárcere por alguns anos. Atacar a Polícia Federal, defenestrar o parquet federal e ameaçar o juiz Sérgio Moro apenas confirmam que suas decisões estão de acordo com os procedimentos legais e embasadas em provas documentais e depoimentos de muitos dos envolvidos no maior golpe financeiro praticado contra o contribuinte brasileiro. 
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em Direito. Foi professor no Curso de Direito da UFSC e no Departamento de Ciência Política da UFMG. Atuou como juiz titular do TRE de Santa Catarina.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

João Santana está preso e comanda da prisão equipe de sua agência de marketing para atuar no Senado e cobrir sessões da Comissão do Impeachment

sexta-feira, junho 17, 2016



ATENÇÃO POLÍCIA FEDERAL: JOÃO SANTANA COMANDA DA CADEIA FILMAGEM DE DOCUMENTÁRIO SOBRE O IMPEACHMENT PARA O PT. NÃO SE SABE QUEM FINANCIA.

Equipe do marketeiro do PT, João Santana, que se encontra preso em Curitiba, atua livremente dentro do Congresso Nacional, especialmente na Comissão do Impeachment, filmando o que denominam 'documentário do golpe', segundo revela o jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, talvez sem saber, autorizou o trânsito livre da turma ligada ao marqueteiro João Santana, que está preso, na produção de um “documentário do golpe”, com a visão petista do impeachment. Ao contrário dos jornalistas que fazem a cobertura da Comissão do Impeachment, cujo acesso é restrito, a equipe de Santana tem passe-livre ao Senado só desfrutado por senadores. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A turma do “documentário do golpe” utiliza como “bases” os gabinetes e até carro oficial dos petistas Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann.
O credenciamento da turma de João Santana foi recusado pela área de Comunicação do Senado. Mas Renan fez exceção à norma padrão.
O grupo do “documentário do golpe” constrange senadores, jornalistas e até assessores. E se recusa a revelar, é claro, quem os financia. Do site Diário do Poder

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

"O criminoso sempre volta ao local do crime"... / José Nêumanne


24/02/2016
 às 15:44 \ Opinião

José Nêumanne: O talento número 1 de João Patinhas

Publicado no Estadão Resultado de imagem para avião cheio de dinheiro
Na semana passada, a literatura universal perdeu um dos mais eruditos entre seus exegetas e também um dos mais bem-sucedidos de seus criadores com a morte de Umberto Eco. Este, contudo, não levou para o túmulo um célebre axioma universal do romance policial, seja o mais popular, seja o mais sofisticado: o criminoso sempre volta ao local do crime.  O grande mestre, porém, desapareceu sem ter tido a oportunidade de conhecer uma contribuição, dada pelo grupo de criminosos que promoveu no Brasil o maior assalto ao patrimônio público de todos os tempos e que, de certa forma, parodia esse truísmo: o novo tesoureiro sempre volta a cometer o crime do antigo.
Foi assim que o ex-tesoureiro do partido que manda na Repúblicoca há 13 anos (por coincidência, o número com que está inscrito na Justiça Eleitoral) Delúbio Soares, condenado na Ação Penal (AP) n.º 470, vulgo mensalão, por corrupção, entre outros delitos, foi imitado por seu sucessor. Como é notório, João Vaccari Neto já foi condenado por similar sequência de crimes após investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, e com penas impostas pelo juiz da chamada e muito aclamada Operação Lava Jato, Sergio Moro, da Justiça Federal do Paraná.
Com sua habitual dose de ironia, a deusa grega Clio, que rege a História, acaba de nos conceder exemplo da mesma natureza, que parece ter sido feito para confirmar a máxima anterior e exatamente na atividade em que o citado professor Eco foi pontífice máximo desde os anos 60: a comunicação de massas. Em depoimento na Câmara, em 2005, o publicitário baiano Duda Mendonça abalou os alicerces da política profissional no Brasil ao revelar que havia recebido em moeda estrangeira e em contas no exterior o pagamento por seus serviços à campanha vitoriosa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT). Mostrando que, em política e polícia, o raio pode cair no mesmo lugar, isso acaba de acontecer com quem o substituiu na função.
A prisão temporária do sucessor de Duda na campanha de reeleição de Lula, em 2006, e nas vitórias de Dilma Rousseff, apoiada pelo antecessor, em 2010 e 2014, outro baiano, João Santana, confirma, de forma peremptória, a aplicação do aforismo sobre o tesoureiro quando se trata de marqueteiro. E não é mera coincidência. Afinal, nos tempos modernos da comunicação de massas, genialmente explicados por Eco, o guardador de dinheiro e o fabricante de sonhos para enganar eleitor têm importância capital na disputa pelo voto do povo. E distorcem a paródia de Hegel por Marx, segundo a qual a História acontece como tragédia e se repete como farsa. Na versão do PT brasileiro, só se conhecem tragédias.
Surpreendido pela notícia fatídica quando tentava asfaltar o caminho de volta de Danilo Medina, do Partido de la Liberación Dominicana, à presidência da República Dominicana, o marqueteiro defendeu-se como pôde. Ocorreu-lhe, por exemplo, dizer que o dinheiro que entesoura em bancos estrangeiros foi licitamente ganho em campanhas que assessorou no exterior. Convenhamos que imaginar que nos convence de que faturou milhões de dólares de candidatos de Venezuela, El Salvador, República Dominicana, nas Américas do Sul e Central, e Angola, na África, com economias a anos-luz da brasileira, por mais críticas que sejam nossas condições econômicas no momento (o que está longe de ser o caso nas primeiras campanhas de Lula e Dilma), é uma aposta muito arriscada em nossa estupidez coletiva. Por mais razões que algum observador cruel tenha para justificar esse motivo, é contar excessivamente com a credulidade popular. Muito embora sua imaginação publicitária tenha sido capaz de ludibriar mais de 54 milhões de eleitores brasileiros que sufragaram sua candidata em 2014 imaginando que com as asas de suas mentiras voariam sobre o abismo à vista.
Se Aristóteles pudesse ressuscitar e opinar, talvez o tutor de Alexandre, o Grande, arriscasse a hipótese mais lógica de que pode ter ocorrido exatamente o contrário: o propinoduto da Petrobras e a generosidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) podem ter financiado as campanhas dos companheiros venezuelano, salvadorenho, dominicano e angolano. Seria, no mínimo, curioso imaginar mais essa dívida da originalidade histórica a nosso PT: com o fracasso da exportação da revolução cubana de Fidel Castro e Ernesto Che Guevara para o Terceiro Mundo, a esquerda tupiniquim inaugurou a exportação da corrupção do Robin Hood às avessas, em que os pobres empobrecem para enriquecer os companheiros socialistas.
A hipótese, contudo, é absurda: para Hegel e Marx, os fatos históricos podem voltar a ocorrer, mas não seus protagonistas. Sem Aristóteles para nos tutelar, podemos concluir que enfrentamos uma tentativa de negar a História e, ao mesmo tempo, dotá-la de um espelho às avessas. A Operação Lava Jato mandou prendê-lo após reunir provas testemunhais e documentais acachapantes de seus crimes contábeis. Só que ele, contando apenas com seu extraordinário dom de iludir nosso eleitorado, se diz vítima de “perseguição” sem considerar nenhuma das evidências apresentadas por policiais e promotores federais, com aval de um juiz respeitável.
O desgoverno falido, assombrado pela hipótese de o Tribunal Superior Eleitoral interrompê-lo com a cassação de Dilma e Temer, diante de novas provas óbvias, argumenta que pagou R$ 70 milhões (!) pelo talento número um de João Patinhas. E, ainda assim, nada tem que ver com suas diabruras contábeis. Isso é tão convincente como persuadir policiais, promotores, juiz e todos nós de que o “chefe” citado nos e-mails de Léo Pinheiro, da empreiteira OAS, publicados na capa da revista VEJA, seja Touro Sentado, Tibiriçá ou Winnetou. E que “madame” seja Pompadour, Bovary ou Ming.

domingo, 3 de maio de 2015

Blog de Felipe Moura Brasil > Lula, Dilma e João Santana...enfrentam consequências de suas escolhas funestas

http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/


Blogs e Colunistas
03/05/2015
 às 11:05 \ BrasilCultura

Se a Lava Jato vai para cima da Odebrecht, Lula vai para cima da Lava Jato

Os últimos parágrafos de uma reportagem do Estadão mostram os novos rumos da Operação Lava Jato:
“Com a fase final desses primeiros processos que têm como réus executivos de seis empreiteiras, a Lava Jato entra em nova etapa.
Serão duas frentes prioritárias. A primeira tem por objetivo concentrar esforços na apresentação de denúncias contra os executivos de outras empreiteiras investigadas por cartel, como a Odebrecht, a Andrade Gutierrez e a Queiroz Galvão.
A segunda frente será aprofundar a descoberta dos esquemas de desvios, propina e lavagem nos contratos das diretorias de Serviços – comandada por Renato Duque e cota do PT no esquema – e de Internacional – comandada por Nestor Cerveró e cota do PMDB”.
Eu só sei de uma coisa:
Se a Lava Jato vai para cima da Odebrecht, Lula (com seus bonequinhos, como Wadih Damous) vai para cima da Lava Jato.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
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02/05/2015
 às 23:23 \ BrasilCultura

10 resultados “estarrecedores” de Dilma Rousseff

Dilma-rousseff1) O pior resultado das contas públicas em 17 anos;
2) O menor nível de confiança da indústria em 10 anos;
3) A maior alta da inflação em 11 anos, chegando a 8,13% em 12 meses;
4) A maior alta da taxa de juros em 7 anos, chegando a 13,25%;
5) A pior desaceleração da economia nacional em duas décadas, prevista em relatório do FMI;
6) O menor índice desde 2010 de satisfação com os rumos da economia, de acordo com pesquisa da Ipsus Public Affairs, segundo a qual apenas 11% dos brasileiros estão satisfeitos;
7) 56% dos brasileiros estão revendo gastos que estavam planejados para 2015 e pretendem cortar produtos considerados não essenciais, segundo uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito;
8) 53% dos brasileiros decidiram diminuir as compras parceladas com medo do que pode acontecer no futuro, também de acordo com o SPC;
9) A desvalorização do real frente ao dólar, que voltou a ficar acima dos R$ 3 nesta semana;
10) A queda de 2.000 dólares na renda per capita (de 11.300 para 9.300) desde que Dilma assumiu o governo, sendo o Brasil hoje um dos poucos países do mundo em que a renda per capita está em queda.
A propósito deste último item, convém lembrar as palavras da petista em 12 de abril de 2013:
“O nosso objetivo é dobrar [!] a nossa renda per capita. É esse o objetivo desse país. Ele se mede, fundamentalmente, pela renda per capita da nossa população. É essa a medida e o metro que nós devemos usar.”
Dilma é reprovada em sua própria medida. Dilma é péssima em todos os metros.
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02/05/2015
 às 20:09 \ BrasilCultura

João Santana, marqueteiro do PT, é investigado por lavagem de dinheiro

joao-santana-lula-e-dilmaA Polícia Federal decidiu investigar João Santana por lavagem de dinheiro.
O marqueteiro das campanhas de Lula e Dilma Rousseff é suspeito de ter usado duas empresas para trazer 16 milhões de dólares de Angola para o Brasil, em 2012. A notícia é da Folha.
O dinheiro lavado por João Santana seria proveniente de empreiteiras brasileiras que atuam no país africano, evidentemente com obras financiadas pelo BNDES, ou seja: pelo dinheiro do contribuinte brasileiro.
Para quitar a dívida de 20 milhões de reais que tinha com o marqueteiro após a campanha de Fernando Haddad, o PT lhe teria feito pagamentos com o nosso dinheiro por meio das empreiteiras.
Fernando Haddad e João Vaccari Neto já depuseram no inquérito aberto pela PF.
João Santana nega irregularidade, claro.
Assim como, em campanha, negou a inflação.
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