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domingo, 23 de julho de 2017

Judiciário sofreu bullyng em Cruzeiro do Sul , Acre, em operação do Exército?

http://g1.globo.com/ac/cruzeiro-do-sul-regiao/noticia/juiz-e-barrado-durante-operacao-do-exercito-em-presidio-de-cruzeiro-do-sul-e-diz-que-ato-fere-o-poder-judiciario.ghtml


Juiz é barrado durante operação do Exército em presídio de Cruzeiro do Sul e diz que ato ‘fere o Poder Judiciário’

Juiz diz que foi desrespeitado e impedido de entrar no Presídio Manoel Neri; operação foi realizada pela 17ª Brigada de Infantaria de Selva.


O Juiz de direito titular da 2ª Vara Criminal e corregedor do presídio, Hugo Torquato, disse que foi impedido pelo Exército de entrar no Presídio Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, nesta terça-feira (11). Ao G1, a assessoria de comunicação da 17ª Brigada de Infantaria de Selva informou que não tinha conhecimento do fato e que iria se pronunciar após apuração.
A operação foi realizada pela 17ª Brigada de Infantaria de Selva de Porto Velho (RO) que fez uma revista na unidade prisional com a finalidade de encontrar ilícitos. Além da brigada, as forças de Segurança e Secretaria de Justiça também participando da ação.
A operação ocorreu de acordo com o Decreto Presidencial de 17 de janeiro de 2017 onde o presidente Michel Temer autorizou o emprego das Forças Armadas a realizar a detecção de materiais ilícitos dentro das penitenciárias. A operação tem previsão de durar o dia inteiro e somente após o fim é que serão apresentados os resultados.
“Eu estive lá com o objetivo de colher informações e aprender novas técnicas que eles pudessem repassar, no entanto, fui surpreendido com a negativa do general que estava à frente da operação da participação. O general disse que não seria viável a presença do Poder Judiciário”, disse.
O Juiz explicou ainda que foi informado da operação por meio informal e que se dirigiu ao local para que pudesse coletar informações e que foi barrado na entrada e desrespeitado.
“Quando retornei ao presídio, unicamente para assinar o livro informando minha passagem, fui abordado por um militar que me informou que o general estava me esperando e foi quando ele perguntou se eu falava português, eu ressaltei que eu estava ali como juiz de direito, de Execuções Penais, corregedor do presídio, e o militar respondeu que pouco importava o meu cargo. Foi quando o general me questionou sob ordem de quem eu estava na unidade prisional no qual eu informei que não preciso da ordem de ninguém para fazer o que a lei me compete”, afirma.
Torquato disse ainda que o comandante da operação pediu para que ele se afastasse da área que pertencia ao general. “Ele me informou que eu estava no local dele e que eu não estava autorizado a passar daquele ponto, imediatamente eu comuniquei esse fato aos demais magistrados, ao Tribunal de Justiça o que balou muitos juízes no país inteiro. O que aconteceu é grave, e muito preocupante querer tirar a jurisdição de um juiz não existe, ninguém têm esse direito”, afirmou.
Na manhã desta quarta (12), outros juízes, promotores e um representante da Ordem dos Advogados (OAB) mostraram repúdio a atitude cometida.
“Na minha conclusão, o colega foi coagido pelo general que impediu que ele até se movesse dentro da unidade. Vejo como abuso de autoridade da mais alta escala praticante contra ele e contra o Judiciário. Jamais ouvi falar nada do tipo em lugar nenhum do mundo, nem em ditadura”, disse o juiz Wagner Alcântara.
Alcântara ainda disse que considera a atitude criminosa e que não há autoridade que possa tirar a jurisdição de um juiz.
“Isso atingiu a magistratura como um todo, não foi apenas um juiz desrespeitado, foi toda a juridição dele até porque o general subverteu a ordem das coisas, a última palavra cabe ao Judiciário em qualquer hipótese. O doutor Hugo reconheceu que deveria acompanhar a operação no final do dia para pegar os saldos mas se ele entendesse que queria acompanhar desde o início ele poderia. O general é subordinado ao juiz corregedor, então, como ele vem dizer que a autoridade do doutor Hugo estava suspensa naquele momento? Isso é o maior absurdo que já ouvi na vida”, disse.
Torquato ainda afirmou que a Associação Nacional dos Magistrados e a Presidência do Supremo Tribunal Federal já tem conhecimento dos fatos. “Não sei qual será a postura que vai ser adotada pela Ministra Carmem Lúcia, mas já fui informado que é de ciência dela o fato e acredito que as providências agora partirão da Presidência do Supremo”, finalizou.


sábado, 21 de janeiro de 2012

"Viver é muito perigoso"... Cenas de horror e insanidade no norte da Nigéria...

Mais um atentado com grife...
Observe a foto: nenhuma mulher, no entanto, 9 homens e todos jovens!

Foto: AP
Fumaça sobe da delegacia enquanto pessoas correm para se salvar na cidade de Kano, Nigéria (20/01)

Número de mortos sobe para ao menos 150 na Nigéria

Série de ataques coordenados iniciados na sexta na 3ª maior cidade do país deixou entre 150 e 162 mortos pelo menos

O número exato de mortos ainda não está claro. Um repórter da BBC disse ter contado 150 corpos em um necrotério no principal hospital da cidade, enquanto uma fonte militar indicou à rede de TV americana CNN que há ao menos 156 mortos. Já a Associated Press indicou que, segundo uma fonte hospitar, há 143 mortos, enquanto a AFP afirmou ter contado 162.
Inicialmente, a polícia de Kano havia confirmado sete mortos. Um toque de recolher de 24 horas foi decretado na cidade desde sexta-feira, quando os ataques foram iniciados depois das preces muçulmanas e enquanto as lojas fechavam por causa da chegada do fim de semana.
Os atentados foram reivindicados pelo grupo islâmico fundamentalista Boko Haram, cujo nome significa ''educação ocidental é sacrilégio''. A organização esteve por trás de uma série de ações violentas na região norte da Nigéria, de população predominantemente muçulmana, em uma campanha para implementar a rígida lei da sharia (código islâmico) no país.
Por conta dos ataques, ativistas que organizavam um protesto para este sábado decidiram cancelar o evento. Soldados e policiais lotaram as ruas da cidade neste sábado, mas sua efetividade fica em dúvida, já que corpos uniformizados de muitos de seus colegas estão estendidos no necrotério do maior hopital de Kano.
Além da violência sectária, a Nigéria tem sido marcada nos últimos dias por uma série de manifestações populares contra o projeto do governo de cortar subsídios à gasolina no país. Sob pressão dos protestos populares, o governo chegou a rever, parcialmente, seus planos em relação aos subsídios.