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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Estudante nigeriana escapou do sequestro e conta como foi... Época / Estadão / Boko Haram



Garota que escapou do Boko Haram conta como foi o sequestro em um colégio na Nigéria

Em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo", a estudante de 18 anos lamentou que o caso tenha caído no esquecimento

REDAÇÃO ÉPOCA
25/02/2015 15h37 - Atualizado em 25/02/2015 17h03
Saa_Boko Haram (Foto: (AP Photo/Keystone, Salvatore Di Nolfi))
A estudante nigeriana conhecida como Saa é uma das vítimas do sequestro do Boko Haram a um colégio público da cidade de Chibok, ocorrido em abril de 2014. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, ela conta como foi a invasão do grupo extremista à escola de onde estima-se que foram levadas 300 garotas. Até hoje não se sabe o paradeiro da maioria delas. 

“Aquela noite ainda não terminou”, afirma Saa. A estudante diz que o caso caiu no esquecimento das pessoas e recebe pouca atenção da comunidade internacional. “Quando o sequestro ocorreu, houve um apelo em todo o mundo e foi muito comovedor. Mas hoje vejo que o mundo já não dá a mesma atenção”, diz.
Na noite em que aconteceu o sequestro, ela e uma amiga conseguiram pular do caminhão em que o grupo mantinha as meninas sequestradas. As duas se esconderam na floresta e conseguiram voltar a Chibok graças à ajuda de um homem que passava pelo local de bicicleta. Desde então, Saa vive nos Estados Unidos e, apesar da vontade de retornar ao seu país de origem, não sabe quando isso será possível.
O Boko Haram surgiu em 2009 e defende a criação de um Estado Islâmico na Nigéria.


sábado, 10 de janeiro de 2015

Você está surpreso ? Criança-suicida mata 16 pessoas na Nigéria

http://www.dci.com.br/internacional/crianca-suicida-mata-pelo-menos-16-com-bomba-na-nigeria-id438267.html
10/01/2015 - 16h14


Criança suicida mata pelo menos 16 com bomba na Nigéria

Reuters 
MAIDUGURI, Nigeria (Reuters) - Uma bomba vestida por uma criança de aproximadamente 10 anos explodiu em um mercado movimentado na cidade de Maiduguri, no Nordeste da Nigéria, matando pelo menos 16 pessoas e ferindo mais de 20, disseram fontes de segurança.
"Os explosivos foram amarrados ao redor do corpo dela, e a garota não parecia ter mais de 10 anos", disse uma fonte dentro da polícia.
Maiduguri, capital do estado de Borno, está no coração da insurgência do grupo militante sunita Boko Haram e é muitas vezes atacada por bombas.
Os corpos de pelo menos 16 vítimas foram contados em um hospital no meio da tarde, segundo Zakariya Mohammed, membro de uma força-tarefa civil.
"No momento, há 27 feridos no hospital de Borno, enquanto mais pessoas ainda estão sendo levadas a outros hospitais", disse.
Os estados de Borno, Yobe e Adamawa, no Nordeste, estão sofrendo com a revolta que já dura cinco anos do Boko Haram, que quer reviver um califado medieval na Nigéria --país mais populoso da África e o maior produtor de energia do continente.
No ano passado, mais de 10 mil pessoas morreram nesse confronto. 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

"Só os ingênuos acreditam em uma paz mundial" , Anthony Storr em Agressão Humana / Carta Capital / DW



Nigéria

Boko Haram mantém rotina de medo na Nigéria

NY-Nigéria
Seis meses depois, paradeiro das 200 estudantes raptadas continua desconhecido. Governo promete medidas para proteger escolas, mas ataques do grupo radical mostram que meta ainda está distante
por Deutsche Welle — publicado 15/10/2014 09:50

"Temos apenas um desejo", diz Bukky Shonibare em lágrimas, "Deixem as meninas voltarem! Nós exigimos, mendigamos e imploramos para que o governo faça todo o possível para tal." Ela participa do grupo #BringBackOurGirls, que trabalha na capital nigeriana, Abuja, para a libertação das estudantes raptadas. É difícil esconder o desespero: seis meses depois de os combatentes do Boko Haram raptarem mais de 200 meninas da cidade de Chibok, no norte da Nigéria, a incerteza tornou-se insuportável para muitos dos familiares.
A milícia radical islâmica Boko Haram repetidamente direciona seus atos terroristas contra instituições de ensino: somente em Borno, estado no nordeste nigeriano considerado bastião da milícia terrorista, desde 2011 70 professores foram mortos, e 900 escolas, destruídas, de acordo com números oficiais.
O sequestro de mais de 200 alunas de uma escola secundária em Chibok, em14 de abril de 2014, tampouco foi um ato isolado. Mas, diante do grande número de vítimas, o caso provocou clamor internacional. Já poucas semanas após o sequestro, circulavam rumores de que as forças de segurança do país conheciam o paradeiro das meninas – e tanto maior é a indignação das ativistas do #BringBackOurGirls por o governo ainda não ter libertado as prisioneiras.
O governo do presidente Goodluck Jonathan reagiu às críticas internacionais e inação, criando, entre outras, a Safe School Initiative (Iniciativa Escola Segura), na qual pretende investir 100 milhões de dólares. O objetivo da campanha é as crianças do norte da Nigéria poderem voltar a ir à escola sem medo de atentados terroristas.
Em entrevista à Deutsche Welle, em julho último, a ministra nigeriana das Finanças, Ngozi Okonjo-Iweala, mencionou, por exemplo, um sistema de alarme e melhor iluminação das escolas. Além disso, na construção de novas escolas deverá ser usado material à prova de fogo de alto desempenho. As comunidades locais também deverão participar da proteção, disse a ministra.
Entre os iniciadores do programa está Gordon Brown. O ex-primeiro-ministro britânico é o enviado especial da ONU para Educação. Em maio último, ele prometeu mais de 10 milhões de dólares para a iniciativa de segurança. Empresas privadas nigerianas também pretendem doar a mesma quantia. Berlim quer igualmente apoiar a iniciativa: o Ministério da Cooperação Econômica anunciou que a Alemanha apoia a iniciativa para escolas mais seguras com até 2 milhões de euros.
No entanto, para as ativistas da #BringBackOurGirls, o programa do governo ainda não é convincente. "Nós não podemos falar de uma iniciativa para escolas seguras enquanto as meninas de Chibok não tiverem voltado", rechaça Bukky Shonibare. Do ponto de vista de seu grupo, o programa de segurança deveria se concentrar principalmente nas meninas.
No nordeste da Nigéria, a porcentagem de jovens que não frequentam a escola é particularmente alta, disse Shonibare: "As meninas ainda têm medo de ir à escola." A ex-ministra da Educação Oby Ezekwesili, uma das co-organizadoras dos protestos do #BringBackOurGirls diz que a prova mais importante de que as escolas na Nigéria estão seguras seria o retorno das alunas de Chibok.
Um dos estados nigerianos mais afetados pelo terrorismo é Adamawa. Ali, o governo já introduziu novas medidas de segurança. Numa escola secundária na cidade de Mubi – cerca de 100 quilômetros a sudeste de Chibok –, guardas estão agora patrulhando em uniforme, mas desarmados. Os escolares, no entanto, têm dúvidas de que essa proteção seja suficiente. "O governo deveria também disponibilizar armas e equipamentos para o pessoal de segurança", disse uma aluna à Deutsche Welle. "Só quando isso acontecer, eu vou poder me concentrar no estudo."
Os professores também estão preocupados. "Sempre que os alunos saem, eu me preocupo se eles vão retornar sãos", conta Alhaji Muhammad Garga. Além de pessoal de segurança devidamente equipado, ele apela ao governo para cercar as escolas.
Contudo, mesmo se o governo atender a todas essas demandas, o especialista em segurança nigeriano Kabiru Adamu está cético quanto à capacidade do governo nigeriano de garantir uma real proteção: "Estamos numa situação em que até mesmo centros de treinamento militares são atacados, apesar de todas as suas precauções e de seu pessoal", informou à DW.
Ele afirmou não ver "nenhuma possibilidade de as escolas serem protegidas da mesma forma que os acampamentos militares". Portanto, a iniciativa para escolas mais seguras não deverá levar a nenhum progresso, a menos que o governo consiga combater efetivamente o Boko Haram. No entanto, os repetidos ataques da milícia terrorista mostram que a Nigéria ainda está longe disso.
  • Autoria Philipp Sandner (ca)
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sábado, 21 de janeiro de 2012

"Viver é muito perigoso"... Cenas de horror e insanidade no norte da Nigéria...

Mais um atentado com grife...
Observe a foto: nenhuma mulher, no entanto, 9 homens e todos jovens!

Foto: AP
Fumaça sobe da delegacia enquanto pessoas correm para se salvar na cidade de Kano, Nigéria (20/01)

Número de mortos sobe para ao menos 150 na Nigéria

Série de ataques coordenados iniciados na sexta na 3ª maior cidade do país deixou entre 150 e 162 mortos pelo menos

O número exato de mortos ainda não está claro. Um repórter da BBC disse ter contado 150 corpos em um necrotério no principal hospital da cidade, enquanto uma fonte militar indicou à rede de TV americana CNN que há ao menos 156 mortos. Já a Associated Press indicou que, segundo uma fonte hospitar, há 143 mortos, enquanto a AFP afirmou ter contado 162.
Inicialmente, a polícia de Kano havia confirmado sete mortos. Um toque de recolher de 24 horas foi decretado na cidade desde sexta-feira, quando os ataques foram iniciados depois das preces muçulmanas e enquanto as lojas fechavam por causa da chegada do fim de semana.
Os atentados foram reivindicados pelo grupo islâmico fundamentalista Boko Haram, cujo nome significa ''educação ocidental é sacrilégio''. A organização esteve por trás de uma série de ações violentas na região norte da Nigéria, de população predominantemente muçulmana, em uma campanha para implementar a rígida lei da sharia (código islâmico) no país.
Por conta dos ataques, ativistas que organizavam um protesto para este sábado decidiram cancelar o evento. Soldados e policiais lotaram as ruas da cidade neste sábado, mas sua efetividade fica em dúvida, já que corpos uniformizados de muitos de seus colegas estão estendidos no necrotério do maior hopital de Kano.
Além da violência sectária, a Nigéria tem sido marcada nos últimos dias por uma série de manifestações populares contra o projeto do governo de cortar subsídios à gasolina no país. Sob pressão dos protestos populares, o governo chegou a rever, parcialmente, seus planos em relação aos subsídios.