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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Discurso infeliz de um petista sem Cultura

Cultura é isso

Juca Ferreira usa a Venezuela para derrapar no besteirol

Por: Augusto Nunes  
“O destino Temer é uma Venezuela invertida, do ponto de vista ideológico, mas idêntica, como impasse sem saída: um presidente que consegue se manter no governo mas não consegue comandar o país”. (Juca Ferreira, ex-ministro da Cultura dos governos Lula e Dilma, em entrevista a um blog da esgotosfera, assassinando o raciocínio lógico para concluir que Michel Temer é um Nicolás Maduro sem bigode e sem um passarinho para trocar ideias)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

"Gente" - 'Qual é o hormônio que dá a uma mulher o gosto de engomar, tão alvamente, a sua toalha para a bandeja de café? /// Elsie Lessa


Elsie Lessa: Gente

Elsie Lessa: Gente
De Elsie Lessa
De repente, escolhemos a vida de alguém. Era essa que a gente queria. Naquela casa grande e branca, na rua quieta, na cidade pequena. Sim, estamos trocando tudo. Era ela que a gente queria ser, aquela serenidade atrás dos olhos claros, aquela bondade que se estende aos bichos e às coisas, tão simplesmente. E aquela mansa alegria de viver, aquele risonho voto de confiança na vida, aquela promissória em branco contra o futuro, descontada cada dia, miudamente, a plantar flores, a brunir a casa, a aconchegar os bichos. Era naquele porto que a gente gostaria de colher as velas, trocar a ansiedade, a inquietação, a angústia latente e sem remédio, o medo múltiplo e cósmico, todas as interrogações, por aquela paz. Acordar de manhã, depois de dormir de noite, achando que vale a pena, que paga, que compensa botar dois pés entusiasmados no chão. Abrir as bandeiras das venezianas para que o sol entre, com o gesto de quem abre o coração. Qual é o hormônio, e destilado por que glândula, que dá a uma mulher o gosto de engomar, tão alvamente, a sua toalha bordada para a bandeja do café? Há uma batalha bem ganha, cotidianamente renovada, contra o pó e a traça e a ferrugem, que tudo consomem. Dentro dos muros da sua cidadela, as flores viçam, a poeira foge, nada vence o alvo imaculado das cortinas, os cães vadios acham lar e dono. E é esse um modo singelo mais difícil de ter fé. Cada bibelô tem uma história, diante de cada retrato há um vaso de flor, para cada bicho há um gesto de carinho. “Mulher virtuosa, quem a achará? Porque o seu valo excede ao de muitos rubis” – cansei eu de ouvir, na escola dominical, e olho em torno a indagar quantos e que orientais rubis pagarão aquele miúdo, enternecido carinho, que pôs flores nos vasos e cera no chão e transparência nos vidros e outro liquido no chá. Oh, a perdida paz fazendeira deste chá no meio da tarde, que as mulheres do meu tempo já não sabem o que seja, misturado a esse morno cheiro de bolo e torradas que vem da cozinha! Somos uma geração que come de pé, que trocou os doces ritos que cercavam o nobre ato de alimentar-se, por uma apressada ingestão de calorias. Já não comemos, abastecemo-nos como um veículo, como um automóvel encostado à sua bomba. Trocamos as velhas salas de jantar por mesas de abas, que se improvisam, às pressas, de um consolo exíguo encostado a uma parede. E o que sabe de um lar uma criança que não foi chamada, na doçura da tarde, do fundo de um quintal, para interromper as correrias, lavar mal-e-mal as mãos e vir sentar-se à mesa posta para o lanche, com mansas senhoras gordas que vieram visitar a mamãe? É a hora dos quitutes, das ingênuas vaidades doceiras, da exibição das velhas receitas, copiadas em letra bonita de um caderno ornado de cromos. Somos uma geração que perdeu o privilégio de não fazer nada, aquele doce não-fazer-nada que é a mansa hora de repouso, o embalo da rede na frescura de uma varanda, a quietude ensolarada de um pomar em que o sono da tarde nos pegou de repente, a hora de armar brinquedos para as crianças, das visitas que chegam sem se fazer anunciar, pois na certa estaremos em casa para uma conversa despreocupada e sem objetivo. Somos uma geração de mulheres que saem demais de casa, para trabalhar ou para se divertir, e perde metade da vida indo ou vindo para não se sabe onde, fazendo fila para comprar, tomar condução ou assistir a um cinema. Perdemos o abençoado tempo de perder tempo, de não fazer nada, a única hora em que a gente se sente viver. O mais é canseira e aflição de espírito. E foi tudo isso que reencontrei, de repente, na casa grande e branca da rua quieta.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

"Super Bowl, maior evento televisivo, será transmitido pela Internet"


http://super.abril.com.br/blogs/tendencias/super-bowl-maior-evento-televisivo-sera-transmitido-pela-internet/

"Depois de longos anos de dominação, os dias de exclusividade da televisão sobre as outras mídias podem estar perto do fim. É que a próxima edição do Super Bowl, final do campeonato de futebol americano e maior evento televisivo do planeta, vai ser transmitida pela primeira vez ao vivo na internet – via web e pelo celular.
Não é pouca coisa. Ano passado, a transmissão do jogo quebrou seu próprio recorde e registrou a maior audiência da história da televisão mundial, com um público de 111 milhões de telespectadores. O programa rende também uma quantia astronômica em publicidade: cada anunciante terá de desembolsar quatro milhões de dólares para participar em 2012.
Com números desses, dá pra entender a empolgação que tomou conta de internautas e veículos especializados em tecnologia. A revista americana Wired tratou de classificar a novidade – que inclui estatísticas ao vivo e ângulos extras de câmeras – como o próximo passo da transformação da web em televisão. “Nós podemos imaginar um futuro para a televisão em que qualquer episódio, evento, temporada ou canal pode ser adquirido em qualquer receptor digital”.
No Brasil, algumas emissoras já testaram o meio com transmissões de eventos menores, mas ainda não chegou a vez do último capítulo da novela ou da rodada final do Brasileirão.  Se você pudesse escolher, que eventos ou programas gostaria de poder ver ao vivo pela internet?"

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Cultura tem influência sobre o cérebro

Seja mais compassivo consigo. Nem tudo que você partilha é cerebral. Existe um componente que se intromete em sua mente e impõe ou injeta pensamentos que, de certa forma, traduz ou surpreende suas convicções... É a cultura.
Leia e reflita...
http://hypescience.com/cultura-envenena-cerebro-com-racismo/