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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Agora as autoridades irão continuar preocupadas com os seus "baixos salários" ou com os contribuintes que sustentam a máquina estatal?


O que poderia ter evitado a tragédia em Santa Maria?

Atualizado em  28 de janeiro, 2013 - 06:33 (Brasília) 08:33 GMT
Incêndio em Santa Maria / AFP
Para especialistas, conjunção de fatores propiciou tragédia em casa noturna de Santa Maria
Negligência, superlotação, falta de fiscalização, estrutura deficiente e uso de pirotecnia. Essas são algumas das hipóteses que, somadas, teriam contribuído para a tragédia da madrugada do último domingo na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, na qual morreram pelo menos 231 pessoas.
Outras 106 continuam hospitalizadas, pelo menos 16 em estado grave.
Famosa por abrigar festas universitárias, a boate era ponto de encontro de estudantes e tinha capacidade máxima para 2 mil pessoas.
Este é o segundo incêndio mais fatal da história do Brasil. A pior tragédia deste tipo ocorreu em 1961 no Grande Circo Brasileiro, em Niterói, quando 503 pessoas perderam a vida.
A BBC Brasil conversou com especialistas que elencaram possíveis fatos que poderiam ter culminado na tragédia, a partir da análise de depoimentos de testemunhas e autoridades locais. Confira.
Fachada da boate Kiss / Reuters
Boate Kiss estava com alvará de funcionamento e plano de prevenção contra incêndio fora da validade
Um dos proprietários da boate Kiss confirmou, em depoimento à Polícia Civil, que o alvará de funcionamento da casa noturna estava vencido desde dezembro do ano passado.
Além disso, segundo o coronel nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, o local funcionava também sem o Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI), que havia expirado em agosto de 2012. Entretanto, o estabelecimento estava liberado para operar até nova perícia.
Emitido pela Prefeitura com base em pareceres dados por outros órgãos, o alvará é uma licença que autoriza que determinada atividade seja exercida em determinado local.
Já o PPCI, segundo definição da própria Brigada Militar do Rio Grande do Sul, é "um processo pelo qual todo o proprietário ou responsável por prédios com instalações comerciais, industriais, de diversões públicas e edifícios residenciais com mais de um pavimento deve possuir".
O documento é expedido pelo Corpo de Bombeiros a partir de uma inspeção. Na vistoria, o órgão verifica se o estabelecimento cumpre as normas vigentes de acordo com a atividade exercida no local, como a existência de extintores de incêndio e saídas e iluminação de emergência.
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil consideram que, apesar de a casa noturna já ter obtido a permissão de funcionamento no passado, uma vez que os documentos são necessários para a abertura de qualquer estabelecimento comercial, a manutenção das atividades de um local com licenças vencidas aumenta o risco para os usuários.
"Houve relatos, por exemplo, de que os extintores não funcionaram. Em tragédias como essas, sempre há situações muito óbvias que acabam negligenciadas", afirmou à BBC Brasil Carlos Wengrover, engenheiro e coordenador do comitê brasileiro de segurança contra incêndio no Rio Grande do Sul.
"É preciso saber se a casa cumpriu à risca as normas determinadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), como, por exemplo, a existência de iluminação de emergência", acrescenta Wengrover.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Veja a foto dos dois prédios que desabaram no centro do Rio. O mais alto de construção recente, com 18 andares, e ao lado dele o mais antigo com 10 andares...

Defesa Civil do Rio considera vazamento de gás a hipótese mais provável para a tragédia


Destacados em vermelho, os dois edifícios no local do desabamento, no centro do Rio, vistos a partir da Avenida Almirante Barroso (Reprodução/Google Street View)

A explosão ocorrida no Centro do Rio de Janeiro no início da noite desta quarta-feira pode ter derrubado pelo menos mais um prédio. A informação não tem confirmação oficial, mas a extensão da área atingida e isolada pela Defesa Civil estadual reforça o que pessoas que trabalham na região afirmam: a tragédia pode ser bem maior do que a que se desenhou inicialmente. A situação é muito confusa no local, com muita gente aflita à procura de notícias de parentes e amigos. No prédio que desabou funcionava um curso de inglês, que segundo testemunhas ainda estava funcionando. Há pelo menos onze feridos, que estão sendo levados para o Hospital Souza Aguiar.
A Defes Civil acredita que a explosão tenha sido provocada por gás, mas trata-se de uma hipótese apenas inicial. Testemunhas relatam ter ouvido estalos antes do desabamento, o que pode apontar para problemas estruturais. O presidente da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do CREA, Luiz Antonio Cosenza informou que havia obras em dois andares do prédio, o que pode ter provocado algum tipo de abalo. Segundo Cosenza, o CREA já está procurando os responsáveis técnicos pela obra. Everton Generoso de Assunção Ferreira procurava por seu pai, que tinha um escritório de administração no local. Segundo Ferreira, o prédio não tinha condições de funcionar. Os elevadores sofriam pane frequente, e há alguns dias porteiros teriam reclamado de cheiro de gás.
O prédio, de 18 andares, ficava na esquina da Avenida Almirante Barroso com a Rua Treze de Maio, ao lado do Theatro Municipal. A região é a mais importante do Centro do Rio. A Treze de Maio desemboca na Cinelândia, ao lado da Câmara dos Vereadores, e abriga edifícios comerciais e de uso misto. A área foi isolada para facilitar o trabalho dos bombeiros e a aproximação de ambulâncias. A estrutura dos prédios vizinhos foi abalada, ainda não se sabe em que grau. Testemunhas que estavam no prédio em frente contam ter sentido um forte abalo no momento do desabamento, que provocou falta momentânea de luz.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Rio Paraíba começa a mostrar sua força e desloca pessoas, diques, casas e estimula providências das autoridades do município....


"A força da água do rio Muriaé fez um dique-estrada ceder na BR-356 (na Campos-Itaperuna) por volta das 6h30 desta quinta-feira(5/01), na localidade de Três Vendas, na divisa dos municípios de Campos e Cardoso Moreira, e abrir uma cratera de 15 metros. Centenas de casas foram atingidas. Estima-se em 4 mil o número de desabrigados. O comandante da Defesa Civil Municipal, Henrique Oliveira, informou ao Campos 24 Horas que cerca de mil famílias podem estar desabrigadas.  “O dique-estrada se rompeu e a prioridade agora é retirar as famílias.  A pressão da água foi muito grande e fez o asfalto ceder”, declarou...."
"O Governo do Estado enviou dois helicóptros do Corpo de Bombeiros para o socorro dos desabrigados.Em outro ponto da BR-356, em Sapucaia, a água do rio Muriaé passa sobre o asfalto e alaga propriedades ..."