Postagem em destaque

Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

Mostrando postagens com marcador Hospital Souza Aguiar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Hospital Souza Aguiar. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Surpresas para médicos de hospital do Rio...


Garfo de metal e escova estão entre os objetos estranhos engolidos por pacientes de hospital do Rio

Hanrrikson de Andrade
Do UOL, no Rio



Foto 12 de 23 - Diversos tipos de objetos engolidos por pacientes do Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio, são expostos em um mural. A lista é extensa e inclui moedas, dentaduras e outros itens Mais Ana Carolina Fernandes/UOL
Retirar objetos como um garfo de metal e uma escova de dente engolidos por pacientes já se transformou em fato cotidiano para o médico Walter Sedlacek Machado, chefe do setor de otorrinolaringologia do Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio.
Há 17 anos trabalhando na unidade, ele estima que cerca de 3.000 pessoas são atendidas anualmente pelos médicos do setor. O grande volume de itens curiosos fez com que Sedlacek retomasse, em 2002, a prática de colecionar os objetos mais estranhos.
Coleções desse tipo existem no Souza Aguiar desde a década de 60, mas houve um período em que, por conta da falta de espaço, a prática foi abandonada.
Após a visita de um especialista americano, que produzia uma pesquisa sobre o assunto, Sedlacek resolveu instalar murais na própria sala de otorrinolaringologia para recriar o acervo de objetos bizarros.
"Já existiam outros quadros no passado, e o que fizemos foi voltar a reunir esses objetos, colocando-os em murais aqui na nossa sala mesmo. Mas nem todos os itens acabam entrando na coleção. Retiramos quase todo dia bolinhas de isopor, por exemplo, que não são tão interessantes. Apenas os mais curiosos são guardados. Se eu fosse colher todos, não teria quadros suficientes para colocar."

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Veja a foto dos dois prédios que desabaram no centro do Rio. O mais alto de construção recente, com 18 andares, e ao lado dele o mais antigo com 10 andares...

Defesa Civil do Rio considera vazamento de gás a hipótese mais provável para a tragédia


Destacados em vermelho, os dois edifícios no local do desabamento, no centro do Rio, vistos a partir da Avenida Almirante Barroso (Reprodução/Google Street View)

A explosão ocorrida no Centro do Rio de Janeiro no início da noite desta quarta-feira pode ter derrubado pelo menos mais um prédio. A informação não tem confirmação oficial, mas a extensão da área atingida e isolada pela Defesa Civil estadual reforça o que pessoas que trabalham na região afirmam: a tragédia pode ser bem maior do que a que se desenhou inicialmente. A situação é muito confusa no local, com muita gente aflita à procura de notícias de parentes e amigos. No prédio que desabou funcionava um curso de inglês, que segundo testemunhas ainda estava funcionando. Há pelo menos onze feridos, que estão sendo levados para o Hospital Souza Aguiar.
A Defes Civil acredita que a explosão tenha sido provocada por gás, mas trata-se de uma hipótese apenas inicial. Testemunhas relatam ter ouvido estalos antes do desabamento, o que pode apontar para problemas estruturais. O presidente da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do CREA, Luiz Antonio Cosenza informou que havia obras em dois andares do prédio, o que pode ter provocado algum tipo de abalo. Segundo Cosenza, o CREA já está procurando os responsáveis técnicos pela obra. Everton Generoso de Assunção Ferreira procurava por seu pai, que tinha um escritório de administração no local. Segundo Ferreira, o prédio não tinha condições de funcionar. Os elevadores sofriam pane frequente, e há alguns dias porteiros teriam reclamado de cheiro de gás.
O prédio, de 18 andares, ficava na esquina da Avenida Almirante Barroso com a Rua Treze de Maio, ao lado do Theatro Municipal. A região é a mais importante do Centro do Rio. A Treze de Maio desemboca na Cinelândia, ao lado da Câmara dos Vereadores, e abriga edifícios comerciais e de uso misto. A área foi isolada para facilitar o trabalho dos bombeiros e a aproximação de ambulâncias. A estrutura dos prédios vizinhos foi abalada, ainda não se sabe em que grau. Testemunhas que estavam no prédio em frente contam ter sentido um forte abalo no momento do desabamento, que provocou falta momentânea de luz.