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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Trégua de seis horas nas hostilidades da Faixa de Gaza

Israel aceita proposta de trégua humanitária temporária, dizem autoridades

Novos bombardeios israelenses contra a Faixa de Gaza

JERUSALÉM (Reuters) - Israel concordou nesta quarta-feira com uma proposta de trégua de seis horas das hostilidades na Faixa de Gaza por razões humanitárias, afirmou um alto funcionário israelense à Reuters.
O funcionário, que falou sob condição de anonimato, disse que ainda não havia sido decidido quando a trégua acontecerá. O Hamas não fez nenhum comentário de imediato.
O apelo foi feito por um funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU), disse a autoridade, confirmando reportagens da mídia israelense, pouco depois de o Hamas rejeitar um cessar-fogo proposto pelo Egito para acabar com a guerra de nove dias em que 215 palestinos e um israelense morreram.
(Reportagem de Allyn Fisher-Ilan)

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Calma todo mundo... Torçam pela seleção brasileira de futebol com leniência. O Mundo não acaba em jogo com goleada

http://www.dw.de/na-fronteira-com-gaza-israelenses-querem-o-fim-do-hamas/a-17777926

MUNDO

Na fronteira com Gaza, israelenses querem o fim do Hamas

Cansados dos ataques aéreos, muitos cidadãos de Israel apoiam investida contra o lado palestino. Em Sderot, próxima à Faixa de Gaza, as aulas foram canceladas e o comércio permanece fechado em meio ao clima de tensão.

Israelenses observam os ataques aéreos à Faixa de Gaza
"É o governo do Hamas que está nos atacando. No momento, não tenho sentimento algum pelos que vivem na Faixa de Gaza. Se quiserem fazer alguma coisa e viver em paz, precisam mudar o próprio governo", diz Kogan Baruch, morador de Sderot, a apenas um quilômetro da fronteira com Gaza. Ele é um dos 24 mil habitantes da cidade israelense, atualmente tomados pelo medo constante de serem atingidos pelo próximo foguete.
Baruch, de 56 anos, vivencia de perto os efeitos do conflito com o Hamas, o partido no poder na Faixa de Gaza. A fábrica de tintas que ele dirigiu por 30 anos pegou fogo há quase duas semanas, ao ser atingida por dois foguetes não interceptados pelo sistema de defesa antimíssil Iron Dome. Baruch conhece bem a difícil situação no lado israelense da fronteira e se mostra insensível quanto ao crescente número de mortos na Faixa de Gaza.
As vítimas fatais dos ataques israelenses já passam de 100, divulgaram as autoridades palestinas nesta sexta-feira (11/07). Além disso, o serviço de emergência na Faixa de Gaza contabilizou 670 feridos desde o início da ofensiva de Israel, nesta terça-feira.

Foguetes atingiram Sderot, localizada perto da Faixa de Gaza
Foguetes destrutivos
No início da noite desta quarta para quinta-feira escutaram-se quatro explosões em Jerusalém, que fizeram com que as pessoas corressem para os abrigos aéreos. Dois dos mísseis foram interceptados, e outros dois caíram fora da cidade, sem ferir ninguém.
O Exército israelense afirma que mais de 550 foguetes foram lançados contra Israel nos últimos três dias. Enquanto isso, a Força Aérea de Israel bombardeou 1.100 alvos na Faixa de Gaza, segundo as autoridades do país, sendo metade deles rampas de lançamento de foguetes.
Enquanto a reportagem da DW visitava Baruch em sua fábrica em Sderot, dois foguetes foram interceptados. A fábrica de Baruch, seriamente avariada após pegar fogo, empregava 30 pessoas. Por sorte, nenhum dos funcionários ficou ferido, pois os foguetes caíram num fim de semana. Mas as explosões foram tão fortes que quatro trabalhadores da fábrica vizinha ficaram feridos.

Sirenes de alerta advertem moradores israelenses, que correm para abrigos
Baruch, que prometeu reconstruir sua fábrica e seu negócio em Sderot, diz ser a favor da invasão da Faixa de Gaza, mesmo não estando seguro de que isso trará alguma resultado.
"A cada quatro ou cinco anos, nossos militares avançam adentro e limpam todas essas redes terroristas, retiram toda a munição, mas eles já começam a coletar novamente. Isso nunca tem fim", diz Baruch. "Mesmo matando todos eles, novos virão e vão começar tudo de novo."
"A vida mudou"
Próximo ao centro de Sderot, veem-se guindastes pontilhando o horizonte. De acordo com o prefeito da cidade, Alon Davidi, 500 novos apartamentos estão sendo construídos, e cada vez mais pessoas querem se mudar para Sderot.
"Por quê? Em Sderot, nós amamos as pessoas, somos um microcosmo de religiosos, não religiosos, jovens e velhos", diz Davidi à DW. Mas a vida em Sderot parou de forma incomum esta semana. Os moradores permaneceram em casa, pois as aulas foram canceladas e lojas e restaurantes estão fechados.
De acordo com Noam Bederin, um morador local, as pessoas em Sderot têm convivido com a incerteza há mais de uma década. "Mas este é um dos momentos mais tensos", diz.

O sistema sistema de defesa antimíssil Iron Dome já interceptou vários foguetes sobre Sderot
Dov Dracheman, um estudante de 22 anos, conta que os exames finais foram adiados. Devido à tensão e aos foguetes, "estamos dormindo mal por aqui, é realmente muito chato".
Dacheman diz ainda que, desta vez, Israel foi atingido por mais foguetes do que durante o último fogo-cruzado entre a Faixa de Gaza e Israel, em novembro de 2012. "A vida mudou, as pessoas estão com medo e mal saem de casa." O jovem diz que sente muito pelas mortes de inocentes na Faixa de Gaza, reconhecendo que muitos deles não estão associados ao Hamas.
Combate ao Hamas
O general aposentado Uzi Dayan, ex-membro das Forças de Defesa de Israel, acredita que a única solução seja voltar a ocupar a Faixa de Gaza, mesmo que isso leve meses, ou até mesmo um ou dois anos. O ex-militar concorda que os custos podem ser altos e não espera que uma invasão acabe inteiramente com o terrorismo.
Dayan sugere que, se o Hamas deixar a Faixa de Gaza, o presidente Mahmoud Abbas deverá tentar preencher a lacuna de poder na Faixa de Gaza. Mas, para o jovem, não importa se um eventual próximo líder for do Hamas ou não. "Se ele se meter com Israel, vai pagar por isso."
O prefeito de Sderot concorda que os militares de Israel devem fazer tudo o que puderem para desmantelar o Hamas. "O Exército israelense é capaz de destruir o Hamas, e espero que não pare até que execute essa tarefa. Se o Exército tiver que ficar em Gaza por um ano, que assim seja", diz Davidi.

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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Sequestro de meninas israelitas é assunto diplomático que envolve Palestina e Israel


 16 de junho de 2014 3h04 

An Israeli soldier walks past Palestinians in the West Bank village of Tafoh, near Hebron - 15 June 2014Israel expands search for teenagers


 Naftali Frankel's mother Racheli says she is praying for her son's return Israeli troops searching for three Israeli teenagers missing in the West Bank have clashed with Palestinians, detaining scores for questioning. The army says 150 Palestinians, including leading Hamas members, have so far been arrested. Palestinian medics say a 19-year-old was shot dead during clashes near Ramallah, which erupted after soldier conducted house-to-house searches. Israel has accused Hamas of kidnapping the teens, though Hamas denies this. "Those who carried out the kidnapping of our youngsters are Hamas people," 

Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu said on Sunday. Hamas spokesman Sami Abu Zuhri called Mr Netanyahu's statements "silly" and said the arrests were "aimed at breaking the will of the Hamas movement in the West Bank". 

Palestinian parliament Speaker Aziz Dweik, who is a member of Hamas, was among those arrested overnight. 

The students, one of whom also holds a US passport, went missing on Thursday near an Israeli settlement in the West Bank on their way back from lessons. Israel says an "intensive operation" is under way to find the two 16-year-olds - Naftali Frenkel, Gilad Shaar - and 19-year-old Eyal Yifrach. Palestinian officials have said they are co-operating with the search. As part of the operation, Israeli soldiers searched houses in Jalazoun refugee camp on the outskirts of Ramallah on Sunday night. Palestinian medical officials said Ahmad Arafat died after being shot in the chest during clashes that followed the searches. They said it was unclear whether the Israelis had been trying to arrest the young man. Palestinian security sources told the AFP news agency that he had been released from prison one week ago. Israeli soldiers conducted house-to-house searches in refugee camps as part of their operation 

 Thousands of men and women gathered at the Western Wall in Jerusalem on Sunday to pray for the teenagers The Israel Defense Forces (IDF) said: "Palestinians hurled rocks at security forces who responded with live fire. Scans of the area revealed ammunition and weaponry. Regarding the reports of a Palestinian killed we are still looking into them." The teenagers' disappearance is seen as the biggest strain on relations between the two sides since a Palestinian unity government was announced earlier this year. Mr Netanyahu called off peace talks with President Mahmoud Abbas in April, saying the Palestinian leader had to choose between peace and a pact with Hamas. Early on Monday, the Israeli army confirmed it had conducted air strikes in Gaza that had "targeted a terror activity site and three weapon storage and manufacturing facilities". Doctors in Gaza said two Palestinians were injured in the strikes. The strikes came hours after two rockets were fired from Gaza into southern Israel, both of which were intercepted by Israel's Iron Dome defence system. BBC © 2014

domingo, 8 de junho de 2014

"E preciso mais coragem para a Paz do que para a Guerra" > Papa Francisco

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/06/papa-francisco-e-preciso-mais-coragem-para-a-paz-do-que-para-a-guerra-4521318.html

Encontro históricoPapa Francisco: "É preciso mais coragem para a paz do que para a guerra"O Pontífice rezou ao lado dos líderes israelense e palestino, no Vaticano

08/06/2014 | 17h40

Papa com os líderes israelense e palestino
Foto: FILIPPO MONTEFORTE / AFP


O papa Francisco convidou, neste domingo, palestinos, israelenses e todos os povos do Oriente Médio a darem exemplo de "coragem" e a favor da paz, afirmando que "é preciso mais coragem para a paz do que para a guerra".

Diante dos presidentes israelense, Shimon Peres, e palestino, Mahmud Abbas, nos jardins do Vaticano, o papa acrescentou:

— É preciso coragem para dizer sim à negociação e não às hostilidades, sim ao respeito de acordos e não às provocações, sim à sinceridade e não à duplicidade.

"O mundo", argumentou Francisco, "é um patrimônio que nós herdamos de nossos ancestrais, mas também um presente que damos às nossas crianças; crianças que estão cansadas e exaustas por causa de conflitos, que anseiam pelo nascimento da paz; filhos que nos pedem para que derrubemos as paredes da inimizade e que sigamos pelo caminho do diálogo e da paz".

— Muitos destes filhos sucumbiram, vítimas inocentes da guerra e da violência, plantas tiradas do solo em pleno vigor. É nosso dever fazer com que seu sacrifício não seja em vão. Que sua memória inspire em nós a coragem da paz, a força de perseverar no diálogo a qualquer custo, a paciência de costurar, dia após dia, a trama cada vez mais sólida de uma coexistência pacífica — pregou Francisco. — A história nos ensina que nossas forças sozinhas não são suficientes. Mais de uma vez nós estivemos perto da paz, mas o mal, das mais diversas maneiras, conseguiu impedir que chegássemos até ela. É por isso que estamos aqui (...) Nós não renunciamos às nossas responsabilidades, mas invocamos Deus como um ato supremo de responsabilidade, face às nossas consciências e face aos nossos povos — acrescentou o Pontífice.