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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Urdangarin, genro do Rei de Espanha, designa assessor para falar em seu nome no caso de corrupção atribuído a ele...

La particular doble defensa de Urdangarin

La asesoría legal de Iñaki Urdangarin se despliega tanto dentro como fuera del juzgado


Iñaki Urdangarin (d) junto a su abogado Mario Pascual Vives, en los juzgados de Palma /BALLESTEROS (EFE)
“He designado asesor jurídico y portavoz a Don Mario Pascual Vives, letrado del Colegio de Abogados de Barcelona, que será la persona autorizada a hablar en mi nombre”. Con estas palabras, dictadas en una conversación telefónica de Iñaki Urdangarin a la agencia Efe, el duque de Palma desvelaba quién iba a ser la cara de su defensa, dentro y fuera del juzgado al que ha tenido que acudir a declarar, como imputado, por el presunto desvío de fondos públicos a través del Instituto Nóos. “Me pidió si le podía echar una mano y me escogió por una cuestión de confianza”, dijo el letrado tras el anuncio.
Pero, el duque de Palma llegó al prestar declaración a los juzgados de la capital balear como lo que es, duque, esposo de una Infanta y yerno del Rey, con todos los movimientos estudiados por un grupo de asesoresque le recomendaron ofrecer esa apariencia de normalidad y cercanía, andando, y dirigiendo unas palabras, aunque breves, a los medios de comunicación.
En poco más de un mes, Mario Pascual se ha convertido en la voz del yerno del Rey, tanto dentro como fuera del juzgado. En casos con imputados “famosos”, suelen ser ellos mismos quienes realizan largas declaraciones o acuden a programas de televisión para defender su imagen. Cuando los implicados son políticos, sus partidos o los cargos de las instituciones a las pertenecen son los encargados de desarrollar esa defensa pública. En este, Mario Pascual es portavoz y “asesor jurídico”, tal como señaló el propio Urdangarin, que no ha contado con el apoyo público de su familia, al menos de la política y al margen de las imágenes de la visita que la Reina hizo a la familia Urdangarin en Washintong a principios de diciembre. Y el apoyo del resto de los Urdangarin, ha sido privado.
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Genro do rei da Espanha prestará declaração - Lá fora: O Globo


Iñaki Urdangarín (à direita) ao lado de seu advogado Mario Pascual Vives
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Amanhã, às 9h,(sábado passado) Iñaki Urdangarín, o primeiro membro da Família Real espanhola indiciado em um caso de corrupção, se apresentará em um tribunal de Palma de Mallorca, nas ilhas Baleares, para prestar declaração ao juiz José Castro e aos promotores anti-corrupção Pedro Horrach e Juan Carrau. 

O comparecimento está criando grande expectativa na imprensa nacional e a polícia já preparou um cuidadoso esquema de segurança, contando com manifestações na porta do fórum maiorquino. Embora Castro tenha decidido que o genro do rei será tratado como qualquer outra pessoa, entrando a pé, a polícia enviou uma solicitação para que permitam o acesso do duque de Palma de carro. A polícia diz que seria uma medida para minimizar os riscos de agressões. Pelo menos quatro organizações (republicana; progressita; estudantil; e nacionalista catalã) já convocaram protestos diante e detrás (por onde, se imagina, que Urdangarín entrará) do fórum. 

O marido da infanta Cristina está sendo investigado por quatro delitos: desvio de verba pública, prevaricação, falsificação de documentos e fraude à Administração. Estes crimes teriam sido cometidos entre 2004 e 2006, quando Urdangarín dirigia o Instituto Nóos de Estudos Estratégicos de Patrocínio e Mecenato, uma entidade, teoricamente, sem fins lucrativos. Nesses dois anos, Nóos recebeu 5,3 milhões de dois governos regionais, dos quais mais de 3 milhões foram depositados nas contas de duas empresas de Urdangarín.
Urdangarín saiu de Washington, onde mora desde 2009, na terça, e a infanta Cristina, na quarta. Estavam hospedados no Palácio da Zarzuela, residência real, onde, reunidos com uma equipe de advogados, preparavam a defesa do duque.  Há dois meses Urdangarín foi afastado da agenda de compromissos da Casa Real, cujo porta-voz justificou a decisão afirmando que o comportamento do genro do rei não era exemplar. Hoje, o casal se instalará em sua casa de verão em Palma de Mallorca. A infanta, no entanto, não deverá acompanhar o marido até o tribunal.