Vlady Oliver: Pra lá que eu vou
O PT hoje admite até que deveria ter bolivarianado as Forças Armadas
Quem sou eu para polemizar com o grande Guzzo, mas acho que o processo de afastamento dessa mamulenga inclui a perda dos direitos eleitorais por oito anos, não estou certo? Por esse prisma, a dona dos ovos mais revoltosos do mundo só poderá candidatar-se ao terceiro turno ─ ou mesmo votar singelamente em algum picareta ─ nas eleições de 2024. Foi essa a conclusão a que chegaram alguns colegas jornalistas ─ do Guzzo, não meus ─ aboletados no canal vermelho da platinada.
No mais, gostaria de achar que a vida segue e pronto. Não segue. Foi paralisada por um partido de vagabundos que hoje admitem até que deveriam ter bolivarianado as Forças Armadas. É escandaloso como, acuada pelos fatos, essa gente evacua em público, achando que são polvos em vez de lulas. São os polvos, outra qualidade de “molúsculos”, que soltam aquele jato de tinta para baratinar seus predadores, enquanto fogem em desabalada carreira, borrando todo o ambiente.
Aqui a coisa ainda está no patamar daquele ministério da cultura, que mais parece uma seita marreta. Seus cambonos vivem do baticum vagabundo, dos mantras safados e do dinheiro público que amealham com a maior desfaçatez, escarnecendo do resto dos viventes com seus projetos de arte bem duvidosos. Basta comparar o orçamento dessa pasta com a dos órgãos vitais da República para termos uma ideia da relevância dessa vadiagem sustentada com o nosso dinheiro.
Sou um artista. Financiado pela iniciativa privada. Tenho um projeto para levar conhecimento de tecnologia gratuitamente para quem não pode pagar por ele. Sofro todo tipo de boicote, inclusive um que conheci aqui que chamou minha iniciativa de “medíocre e amadora”, embora um grande estúdio norte-americano pense justamente o contrário e esteja interessado em minha humilde contribuição à humanidade. Mais não direi.
Acho apenas que só uma forte – eu diria fortíssima – atuação do poder público e da iniciativa privada em conjunto poderá um dia garantir ─ sem proselitismos, sem ideologias rasteiras ─ que o país possa integrar o restrito grupo dos países que pensam, e ajudam a pensar a qualidade de vida mundial, investindo pesadamente na educação e na formação profissional verdadeira. Sem firulas. Sem crendices.
E sem seitas picaretas se apoderando do dinheiro público que serviria para a formação profissional de todos esses pobres encostados no Bolsa Família. Que tal as Severos, as Sabatelas, os Soares, os Buarques darem aulinhas de música e teatro para os desvalidos? Isso eles não querem nem ver de perto. O que essa gente gosta mesmo de incluir é vinho caro em conta de restaurante. Ora, vão à…