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quarta-feira, 22 de junho de 2016

O fracasso como lição... A história do Golden State Warriors na campanha da NBA de 2015/2016

http://sportv.globo.com/site/nba/noticia/2016/06/licao-para-green-e-reconhecimento-de-curry-warriors-ja-pensam-em-2017.html
21/06/2016 17h00 - Atualizado em 21/06/2016 17h04

Lição para Green e reconhecimento de Curry: Warriors já pensam em 2017

Derrotados pelo Cleveland Cavaliers em casa na série final da NBA, principais jogadores do time prometem voltar no futuro para celebrar novamente

Por Oakland, Estados Unidos
Stephen Curry Warriors Cavaliers NBA (Foto: Getty Images)Stephen Curry coça a cabeça durante a entrevista depois do jogo 7 (Foto: Getty Images)
Perder faz parte do esporte. Nunca é fácil assistir a uma comemoração de um rival, principalmente dentro da sua casa. Campeões em 2015, os jogadores do Golden State Warriors aprenderam o significado deste sentimento neste domingo, ao serem derrotados pelo Cleveland Cavalierse terminarem sem o título da NBA, a liga americana de basquete. Um time que bateu recordes, como de campanha de uma temporada regular, com 73 vitórias em 82 jogos, e o início invicto ao vencer seus primeiros 24 confrontos, agora já começa a pensar nos próximos passos para voltar a celebrar no futuro, quem sabe já em 2017.

A derrota na série para os Cavaliers aconteceu recheada de explicações. A suspensão de Draymond Green do jogo 5, quando o time havia feito 3 a 1, o desempenho abaixo do esperado de Stephen Currya lesão de Andrew Bogut. Os motivos são muitos, mas a preocupação no momento é apenas juntar os cacos e começar a trabalhar.
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- Não há cirurgia para eu fazer no meu futuro. Tenho que estar saudável, mas não há desculpa para o que aconteceu em quadra. Estava lá pronto para jogar. Tive bons e maus jogos. É ruim ver os outros celebrando. Queria que fosse a gente. No fim, você tem dar os parabéns pelo que eles alcançaram. Vai ser uma boa imagem para o nosso time no verão e em toda a próxima temporada para lembrar que podemos voltar ainda mais fortes - afirmou Curry. 



Grande nome da série para os Warriors, Green terminou o jogo 7 como cestinha do jogo, com 32 pontos, além de 15 rebotes e nove assistências. Ele acertou seis de oito tentativas de três pontos. Nada isso importa para o jogador, líder do time, depois da derrota na série. 

- Aprendi muito com a suspensão sobre mim como homem, companheiro de time, jogador de basquete, que vai me ajudar para o resto da vida. Esses playoffs, foram recheados de muitos altos e poucos baixos. Ter o seu caráter atacado e não poder estar ali com seus companheiros é duro. Mas não dá para vencer sempre. Queria estar agora estourando champagne, mas não deu. Fico feliz pela forma como nós terminamos. É continuar a melhorar para voltar no próximo ano - disse.
Golden State x Cleveland - final da nba jogo 7 - leandrinho e green (Foto: Getty Images)Draymond Green não consegue carregar o time para o segundo título seguido da NBA (Foto: Getty Images)
Os recordes conquistados pelos Warriors estarão para sempre nas estatísticas. Green não vê motivo para considerar a temporada um fracasso apenas pela derrota na série final para os Cavaliers. Segundo ele, é preciso se orgulhar dos feitos. 
- Isso jamais nos poderá ser tirado. Tínhamos um objetivo que era ser bicampeão, e não conseguimos. Mas não vejo a temporada como um fracasso porque muitas coisas incríveis aconteceram para esse time e os jogadores, a comissão técnica e a organização - comentou Green.

Além das duas marcas já citadas, os Warriors ainda conseguiram o maior número de vitórias somando temporada regular e playoffs, com 88, superando as 87 do Chicago Bulls de 1995/96. O time fez o maior número de cestas de três da história em uma temporada, com 1.077, enquanto Curry estabeleceu o recorde individual, com 402.

Curry ainda quebrou o recorde de cestas de três em uma série final com 32. Os Warriors também alcançaram a maior marca da história em uma série de playoffs, com 94, no confronto com os Cavaliers. O maior total de bolas de três convertidas nos playoffs também foi alcançado nesta temporada pelo time, com 306.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Vizinho sequestrador manteve em cativeiro 3 mulheres e uma filha durante 10 anos sem deixar suspeitas .....

07/05/2013 12h17 - Atualizado em 07/05/2013 13h29

Vizinho diz que sequestrador levava 




vida normal e até fazia churrascos


Charles Ramsey contou que ouvia música e comia com sequestrador.
Americano ajudou a libertar Amanda Berry e outras duas jovens.

Do G1, em São Paulo

Charles Ramsey, vizinho da casa em que as jovens eram mantidas, fala com a imprensa em Cleveland (Foto: Scott ShawThe Plain Dealer/AP)Charles Ramsey, vizinho da casa em que as jovens eram mantidas, fala com a imprensa em Cleveland (Foto: Scott ShawThe Plain Dealer/AP)
Em uma entrevista à emissora de televisão "WEWSTV", afiliada local da americana ABC, Charles Ramsey, o vizinho que ajudou a libertar Amanda Berry e outras duas jovens mantidas em cativeiro, contou que sabia que tinha algo de errado quando "menina linda e branca correu para os braços de um homem negro pedindo ajuda".
Amanda e mais duas jovens foram encontradas com vida nesta segunda-feira (6) em uma casa em Cleveland, onde eram mantidas em cativeiro. Uma criança também foi retirada da casa - segundo a polícia, uma menina de 6 anos filha de Amanda e do sequestrador.
"Ouvi gritos, eu estava comendo e, quando fui para fora, vi essa menina tentando sair da casa, dizendo 'me ajude a sair, estou aqui há muito tempo'", contou Ramsey ao repórter da emissora, próximo à casa do sequestrador em Cleveland, no estado de Ohio (veja a entrevista, em inglês).
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MAPA_cleveland_sequestradas_7maioVALEESSE (Foto: Editoria de Arte / G1)
O vizinho contou que, após ouvir gritos de socorro, tentou abrir a porta da casa ao lado e como não conseguiu, quebrou a parte de baixo, e viu em seguida a mulher se arrastando para fora e "levando consigo uma criança pequena".
Amanda correu até uma casa vizinha para chamar a polícia, implorando que viessem o mais rápido possível (ouça a ligação). "Pensei que essa garota estivesse morta", disse Charles ao se lembrar do nome da vítima do sequestro, amplamente divulgado pela imprensa americana.
Ramsey contou que não desconfiava de forma alguma do vizinho, e que não tinha a menor ideia de que Ariel Castro, de 52 anos, mantinha Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight em sua casa. "Víamos esse cara todos os dias. Eu fiz churrasco junto com ele, comíamos costela, ouvíamos salsa. Não havia nenhum indício que havia uma menina ali ou mais pessoas contra a própria vontade", relatou o vizinho.
"Eu sabia que algo estava errado quando uma menina linda e branca corre para os braços de um homem negro pedindo ajuda. Tem algo de errado, com certeza", afirmou o americano diante das câmeras.
Castro foi preso nesta segunda, junto com dois de seus irmãos, que segundo a polícia teriam auxiliado nos sequestros. Os dois irmãos - identificados como Pedro Castro, 54 anos, e Oneil Castro, 50 anos, não viviam na casa onde as mulheres foram encontradas. O homem já havia sido preso anteriormente por violência doméstica, segundo relatos da imprensa americana
Entenda o caso
Amanda Berry desapareceu em abril de 2003, quando tinha 16 anos, após sair do trabalho, informou o FBI. Ela ficou 10 anos em cativeiro, e contou à polícia que sabia que seu desaparecimento havia sido amplamente divulgado pela imprensa.
Durante os anos de cativeiro, ela ficou grávida do sequestrador, identificado como Ariel Castro, e teve uma filha, uma menina que atualmente tem 6 anos. A criança também foi libertada.
A mãe da jovem, Louwanna Miller, morreu de ataque cardíaco em março de 2006.
Georgina DeJesustinha apenas 14 anos em 2004 quando desapareceu após deixar a escola. Já Michele Knight desapareceu aos 21 anos, no dia 23 de agosto de 2002, depois de visitar uma prima, segundo o jornal "Cleveland Plain Dealer".
As três mulheres foram dadas como mortas pelas autoridades, devido ao tempo de desaparecimento. A mãe de uma delas chegou a acreditar que a filha havia sido traficada como escrava.
Charliez Czorb, vizinha do suposto sequestrador, se disse surpresa com o tempo que as três jovens passaram no cativeiro sem que ninguém percebesse. "Estavam no nosso quintal. Estas meninas estavam presas em nosso quintal".
Ariel Castro foi descrito pelos vizinhos como um amigável motorista de ônibus e músico que geralmente deixava as "filhas" brincar com seus netos.
Amanda Berry (centro), com a irmã, (à esquerda), e a filha, que teve durante o cativeiro, posam em hospital após a libertação (Foto: AFP/Woio TV)Amanda Berry (centro), com a irmã, (à esquerda), e a filha, que teve durante o cativeiro, posam em hospital após a libertação (Foto: AFP/Woio TV)
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