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sábado, 5 de janeiro de 2013

A confusão entre serviço público e particular revelada pela atuação de Rosemary


Operação Porto Seguro

Agenda revela influência de Rose no BB e na Previ

Edição de VEJA desta semana mostra que a amiga íntima de Lula participou das negociações que definiram o comando do banco e do fundo de pensão de seus funcionários, defendeu pleitos de caciques do PT e atuou como lobista de luxo

Rodrigo Rangel e Daniel Pereira
ESTRELADA - Rosemary Noronha, fotografada três semanas depois de ser indiciada pela Polícia Federal: batom, brincos, unhas feitas e estrelas vermelhas tatuadas no pulso
ESTRELADA - Rosemary Noronha, fotografada três semanas depois de ser indiciada pela Polícia Federal: batom, brincos, unhas feitas e estrelas vermelhas tatuadas no pulso (Fernando Cavalcanti)
Não era bem o que parecia. Quando o nome de Rosemary Nóvoa de Noronha veio a público com a deflagração da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, a amiga íntima do ex-presidente Lula e então chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo não passava de uma “petequeira”. A expressão, cunhada pelo ex-deputado Roberto Jefferson para designar funcionários públicos que se deixam corromper em troca de ninharia, parecia feita para ela. Rose, como é conhecida, foi acusada de integrar uma quadrilha especializada em fraudar pareceres oficiais para beneficiar empresários trambiqueiros. Defendia os interesses dos criminosos no governo e, em contrapartida, tinha despesas pagas por eles - de cirurgia plástica a prestações de carro. A versão da petequeira foi providencialmente adotada pelo PT. Rose, ventilou o partido, agiria apenas na arraia-miúda do governo e sem nenhuma relação com a sigla. Eis uma tese que os fatos vêm insistindo em derrubar.
No mês passado, VEJA revelou que a amiga de Lula usava o cargo para agendar reuniões com ministros de estado: abria as portas, inclusive de gabinetes no Palácio do Planalto, a interesses privados. Agora, descobre-se que sua área de atuação abrangia também setores de orçamentos bilionários, como o Banco do Brasil (BB) e o fundo de pensão de seus funcionários, a Previ. Rose, a petequeira, participou ativamente das negociações de bastidores que definiram a sucessão no comando tanto do BB quanto no da Previ, defendeu pleitos de caciques do PT junto à cúpula do banco e atuou como lobista de luxo de empresários interessados em ter acesso à direção e ao caixa da instituição. Sua agenda de compromissos como chefe do gabinete da Presidência em São Paulo, obtida por VEJA, mostra que, graças à intimidade com o então presidente, a mulher que num passado não muito remoto era uma simples secretária se transformou numa poderosa personagem do governo Lula. 
Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBAno tablet ou nas bancas