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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Mulher de Rei dispensa marido...


Sofia da Espanha: de mulher enganada a rainha livre

MADRI - Na família real, é a rainha Sofía quem goza da mais alta popularidade: 78,5%, segundo uma recente pesquisa. Há um ano e meio, este apoio era 12 pontos menor. 
Seu sofrimento de mãe e avó dividida, que não abandona a filha (e os quatro netos) envolvida num escândalo de corrupção, e de esposa enganada parece ter influenciado. Seu trabalho como rainha e seu sentido do dever ganharam ainda mais peso quando a credibilidade na monarquia despencava, mas ela se mantinha firme, sorridente, como se seu inferno pessoal não importasse. Com a abdicação do marido, o rei Juan Carlos, Sofía agora está livre. Sem amarras e sem o compromisso de continuar mantendo as aparências, deverá separar-se oficialmente. Esta é a opinião da jornalista e escritora Pilar Eyre, especialista na Casa Real espanhola. - 
     Será emitido um comunicado, dentro de uns meses - conta Eyre ao GLOBO. 
  - Os reis não têm relações como marido e mulher há 35 anos. Dormem em alas separadas dentro do Palácio de la Zarzuela. Sequer se falam. Não posso dizer se haverá divórcio. Não sei. O que soube é de uma separação discreta, legal, para evitar especulações.
   'Rainha diferente para século XXI' 
   Quando se separarem, diz Eyre, pode ser que Sofía vá morar no Palácio de Marivent (residência de verão dos reis, em Palma de Maiorca). Voará, também, sem receio de críticas, a Genebra, para ver sua filha, a princesa Cristina, indiciada por lavagem de dinheiro e fraude fiscal, num caso de desvio de dinheiro público, no qual seu marido, Iñaki Urdangarín, é o principal acusado. A rainha Sofía deverá se dedicar a suas causas de apoio às mulheres, aos desfavorecidos, e principalmente, de defesa dos animais. - Ela nunca entrou de cabeça porque a Espanha é um país que zomba deste tipo de causa. Ela sempre considerou um horror as touradas e é vegetariana, por amor aos animais. 
  E entre as rainhas consorte Sofía e Letizia há semelhanças? 
  - Nenhuma - opina Eyre. - Sofía foi uma grande rainha, mas eu não gostaria que Letizia fosse como ela. A rainha dos nossos filhos, do século XXI, deve ser austera, brilhante, que entenda o problema dos espanhóis. Não gostaria que o símbolo da mulher espanhola fosse como Sofía, resignada, humilhada durante 35 anos. Prefiro uma profissional íntegra, valente e inteligente como Letizia pode chegar a ser.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

domingo, 9 de dezembro de 2012

A Tecnologia de Informação será essencial na vida das pessoas em poucos anos...


Vida urbana: especialistas apostam na tecnologia da informação



BARCELONA - As estimativas são da Organização das Nações Unidas (ONU). Todos os dias, cerca de 200 mil pessoas passam a morar em áreas urbanas em todo mundo. Até 2050, as cidades deverão concentrar 70% da população do planeta, índice já superado pelos países da América Latina e Caribe, regiões com maiores percentuais (80%). Tantas pessoas num mesmo lugar trazem enormes desafios, muitos deles comuns para brasileiros, mexicanos, colombianos: uma grande pressão por consumo de recursos naturais, que são finitos, e um aumento diário da demanda por serviços.
A imagem ao lado representa bem as consequências desse cenário. Criada pelo artista catalão Francesc Palomas, a aquarela de uma cidade superpovoada retrata um lugar com muita poluição, excesso de veículos, congestionamentos, poucas áreas verdes, produção abundante de lixo. Uma região urbana que incorporasse os preceitos de uma cidade sustentável deveria ser também mais verde e menos poluída. É um lugar mais agradável para se viver, como mostra a ilustração da próxima página, do mesmo artista.
Mas como transformar essa cidade imaginada em realidade? Apesar da crise econômica mundial que se arrasta há anos, uma série de instituições públicas e privadas, além de organizações não governamentais, têm apostado na tecnologia para encontrar soluções inovadoras no caminho do consumo racional de energia e água, gestão do trânsito, redução de CO², coleta de detritos e uso de transporte sustentável. São as chamadas cidades inteligentes.
Embora a tecnologia da informação seja uma das principais características na gestão das cidades inteligentes, especialistas, prefeitos e cientistas sociais têm defendido a necessidade de o uso dessas ferramentas promoverem ambientes colaborativos. Aparentemente simples, a proposta tem um efeito bastante significativo. Muitas soluções para os problemas locais dependem das informações que os próprios moradores têm acesso - ou podem gerar para as prefeituras - através, por exemplo, dos seus celulares.
- Cidades inteligentes não são apenas municípios dotados de infraestrutura tecnológica, mas aquelas que buscam ações coordenadas que facilitem o acesso dos cidadãos aos serviços e ao conhecimento. Sem essa preocupação, investir apenas em tecnologia pode resultar num grande gasto em equipamento, mas em pouco ou quase nenhum retorno social e econômico para a população - observa Tim Campbell, autor do livro "Além das Cidades Inteligentes" e presidente do Urban Age Institute, ONG com sede em Berkeley, nos Estados Unidos.