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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Milhões de palavras, dezenas de milhares de páginas, milhões de reais em despesas e bilhões de sentimentos de decepção...


Enviado por Ricardo Noblat - 
22.11.2012
 | 17h04m
POLÍTICA

A farsa da comissão, por Dora Kramer

Dora Kramer, O Estado de S.Paulo
As conclusões da CPI do Cachoeira elaboradas sob a ótica da tropa governista, representada por um relator designado pelo PT, acabaram saindo bem pior que a encomenda.
Isso devido ao afã de atender à sanha de vingança contra os desafetos do PT em geral e do ex-presidente Lula em particular: a imprensa e o Ministério Público, considerados responsáveis pelo escândalo do mensalão ter se transformado em processo e resultado na condenação da antiga cúpula do partido.
Enquanto a expectativa era a de que o relatório fosse apenas uma peça de ficção montada para proteger a construtora Delta e seus contratantes governamentais, tratava-se de patrocínio à impunidade.
Passaram ao terreno do espetáculo burlesco com o pedido de indiciamento de um grupo de jornalistas e a solicitação ao Ministério Público para abertura de investigação sobre a conduta do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Para fazer-se de isento, o relator Odair Cunha pediu ao MP que indicie também o empresário Fernando Cavendish, da Delta.
Mera mise-en-scène, porque nada disso irá em frente: foi a própria comissão que resolveu deixar de fora de seu foco o procurador, o empresário e o jornalista Policarpo Júnior, da Veja. Os outros agora incluídos nem haviam sido citados.
O comando da CPI recorre à encenação barata também quando manda todos os documentos aos procuradores e alega com isso ter feito o que deveria.
Ora, a obrigação da comissão de inquérito seria justamente aprofundar as investigações já feitas pela polícia e pela procuradoria. Seu papel não era o de devolver as informações à origem.
Nada mais falso que os ares de dever cumprido e a pose de magistrados imparciais, avalistas da observância das formalidades do regimento, exibidos ontem pelo comando da CPI: os petistas Odair Cunha e Paulo Teixeira e o peemedebista Vital do Rêgo.
Leia a íntegra em A farsa da comissão

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Tá preso, tá solto, tá preso, tá solto... Bem Brasil!

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2012/06/15/interna_politica,307521/desembargador-concede-habeas-corpus-a-cachoeira-mas-ele-continua-preso.shtml

Desembargador concede habeas corpus a Cachoeira, mas ele continua preso
 (Bruno Peres/D.A Press)

Publicação: 15/06/2012 17:53 Atualização: 15/06/2012 18:37

O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Tourinho Neto, concedeu nesta sexta-feira (15/6) um habeas corpus determinando soltura do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A decisão revoga o decreto de prisão relativo à Operação Monte Carlo.

No entanto, ao analisar outro pedido de liberdade apresentado pela defesa do bicheiro, a juíza Ana Cláudia Barreto, da 5ª Vara Criminal de Brasília, negou a medida, o que garante, por ora, que Cachoeira continuará detido.

Procurado, o advogado Márcio Thomaz Bastos, defensor de Cachoeira, afirmou que está entrando com uma nova petição na Justiça do Distrito Federal para que a soltura do bicheiro seja efetivada, uma vez que pesa contra Cachoeira um decreto de prisão referente à Operação Saint-Michel.

Ele está preso desde o dia 29 de fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Inicialmente, ficou detido na penitenciária de segurança máxima de Mossoró (RN). No dia 17 de abril, foi transferido para o presídio da Papuda por decisão do mesmo desembargador, Tourinho Neto.

Muitos políticos agem como adolescentes diante das responsabilidades delegadas pelos votos...

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-metodo-de-tom-jobim-a-cpi-do-cachoeira-e-o-olhar-inconfundivel-de-quem-mente/

13/06/2012
 às 15:59 \ Direto ao Ponto 
O que será que ele está vendo?, intrigaram-se nesta quinta-feira incontáveis leitores da Folha confrontados com a foto na primeira página. A expressão superlativamente embecida do deputado federal Jilmar Tatto grita que o líder da bancada do PT está cruzando, a bordo de um floco de nuvens multicoloridas, a difusa fronteira que separa o deslumbramento do êxtase. O que faz bater em descompasso o coração do companheiro?

O método de Tom Jobim, a CPI do Cachoeira e o olhar inconfundível de quem mente

Tom Jobim garantia que alguns segundos bastavam para descobrir o caráter e o estado de espírito de qualquer pessoa. “Os olhos contam tudo”, ouvi do grande músico no dia em que o entrevistei pela primeira vez. “Há o olhar furtivo, o apaixonado, o honesto, o pusilânime, o solidário, o desconfiado, o esquivo, o sincero; são mais de trinta. Conheço todos. Nem o Marlon Brando é capaz de me enganar”.
No comentário de 1 minuto para o site de VEJA, lembrei o método aperfeiçoado por Tom Jobim e fiz a sugestão que agora repasso aos leitores da coluna. Desliguem o som do aparelho de TV e acompanhem por dois ou três minutos a sessão da CPI do Cachoeira. Contemplem com muita atenção os olhares tanto dos depoentes quanto dos que fazem perguntas. E saibam como é o olhar de quem mente.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

De acordo com SMS... // Cabral não é convocado pela CPI

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/cpi-do-cachoeira-convoca-perillo-e-agnelo-cabral-nao
sms-cabral-vaccarezza1.jpg (310×209)

Por Ricardo Brito
Brasília - Após dois adiamentos, o que levantou suspeitas de acórdão entre PSDB, PT e PMDB, a CPI do Cachoeira decidiu na tarde desta quarta-feira aprovar a convocação dos governadores de Goiás, o tucano Marconi Perillo, e do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz. Os integrantes da comissão, contudo, rejeitaram pedido para trazer o governador do Rio de Janeiro, o peemedebista Sérgio Cabral.
A convocação de Perillo foi aprovada por unanimidade, com o apoio em peso da oposição, um dia depois de o governador ter feito uma visita de surpresa à CPI colocando-se à disposição para depor. Já o pedido para a vinda de Queiroz, que teve que demitir seu ex-chefe de gabinete Cláudio Monteiro por suspeita de envolvimento com o esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira, recebeu 16 votos favoráveis e 12 contrários. Cabral, por sua vez, teve 17 votos contra sua chamada e 11 a favor.
Recurso
Pouco antes, a comissão rejeitou, por 18 votos a nove, recurso da oposição para tentar votar em conjunto a convocação dos três governadores. O PSDB tentou, sem sucesso, fazer uma votação única com o argumento de que todos são chefes de Executivo estadual.
"Nós não queremos participar de farsa que ponha debaixo do tapete os problemas dos outros governadores", afirmou o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE). "Nós temos que convocar, de maneira isonômica, os três governadores que têm suspeitas que se avolumam", disse o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que a situação dos três governadores não é a mesma. "Nós vamos chamar o governador do Rio de Janeiro porque ele botou um guardanapo na cabeça e ficou dançando, é isso?", questionou ele, referindo-se ao episódio em que Cabral aparece em fotos com o ex-dono da Delta Construções Fernando Cavendish em um jantar na Europa. A Delta é suspeita de ter sociedade oculta com Carlinhos Cachoeira.



A CPI de Cachoeira irá ajudar o comportamento dos políticos e empresários brasileiros?

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012/05/24/presidente-da-cpi-do-cachoeira-usa-verba-para-comprar-reportagens/

Presidente da CPI do Cachoeira usa verba para comprar reportagens 

Portal Terra
O senador Vital do Rêgo (PMBD-PB), presidente da CPI do Cachoeira e corregedor do Senado, usa dinheiro público para a compra de reportagens a seu favor em veículos de imprensa de seu Estado. Três jornalistas, de rádios e sites de internet, disseram que recebem dinheiro da verba indenizatória do peemedebista para publicar reportagens enviadas pelo seu gabinete. 
Os ouvintes e leitores não são informados de que se trata de material pago. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo.
Embora o código de ética da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) proíba, as operações são legais. O senador negou a prática. Segundo ele, as empresas são contratadas para promover a divulgação do seu mandato. 
Rêgo já havia sido acusado de ter uma funcionária-fantasma. Ele disse que irá investigar a frequência de Maria Eduarda Lucena dos Santos, que se diz coautora do hit Ai se Eu te Pego, cantada por Michel Teló. Ela consta na lista de empregados no escritório do senador na Paraíba e não bate ponto.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Afirmar alguma coisa, defender o óbvio, reconhecer virtudes, detonar defeitos, tudo isso é muito difícil ainda mais em um País que utiliza o eufemismo para afogar verdades, para salvar reputação...

CPI do Cachoeira

Exame de voz destaca "segmentos fraudulentos" em fala do ministro Gilmar Mendes

Do UOL, em São Paulo
O laudo de uma perícia em análise de frequência de voz aponta trechos "fraudulentos e suspeitos" na entrevista do ministro Gilmar Mendes veiculada nesta segunda-feira (28) pelo canal "GloboNews", sobre um encontro seu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na edição do último domingo (27), a revista Veja publicou reportagem em que o ministro Gilmar Mendes relata um suposto encontro entre ele, Lula e o ex-ministro Nelson Jobim no dia 26 de abril.

ANÁLISE DE VOZ APONTA FRAUDES EM ENTREVISTA DE GILMAR MENDES

Veja pelo link>>>>>>
Segundo Mendes, o ex-presidente teria insinuado que poderia protegê-lo na CPMI do Cachoeira, que investiga a relação entre políticos e agentes públicos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, em troca do adiamento do julgamento dos envolvidos no mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal). O escândalo do mensalão, que deve ser julgado em agosto próximo, envolveu pagamentos a parlamentares da base aliada do então presidente Lula em troca de aprovação de projetos no Congresso Nacional.
À emissora de TV, Mendes confirmou o teor da conversa que teria travado com Lula.
Na análise de um total de 3 minutos de trechos da entrevista, foram detectadas 11 ocorrências de "alto risco", cinco de "provável risco" e duas de "baixo risco".
"Alto risco é uma maneira de dizer que a pessoa está mentindo", afirma o perito responsável pela análise, Mauro Nadvorny.
Nadvorny é diretor-presidente da empresa Truster Brasil, que produz a tecnologia que detecta sinais de tensão, estresse, medo, embaraço e excitação em arquivos de voz.. De acordo com Nadvorny, esses fatores permitem situar declarações em uma escala de veracidade.
O laudo indicou "alto risco" de fraude nos trechos em que o magistrado diz que o mensalão "entrou na pauta das conversas", que "o presidente tocou várias vezes na questão da CPMI" e no trecho em que Mendes diz ter "nenhuma relação, a não ser relação de conhecimento e de trabalho funcional com o senador Demóstenes".
Veja a seguir alguns dos trechos da entrevista de Gilmar Mendes considerados "fraudulentos e suspeitos" pelo laudo de Nadvorny, acompanhados da conclusão do perito:
Gilmar Mendes: “Este assunto entrou na pauta das conversas”
De acordo com a análise do software, o ministro Gilmar Mendes não está sendo verdadeiro quando afirma que o assunto (mensalão) entrou na pauta das conversas.
Gilmar Mendes: “E aí o presidente disse da importância do julgamento do mensalão, que se possível não se julgasse esse ano porque não haveria objetividade”
De acordo com a análise do programa, o ministro Gilmar Mendes está sendo verdadeiro quando afirma que o presidente Lula teria dito que não haveria objetividade. Não é possível concluir que ele tenha dito algo sobre a importância do julgamento não acontecer este ano.
Gilmar Mendes: “O presidente tocou várias vezes na questão da CPMI, desenvolvimento da CPMI, o domínio que o governo tinha sobre a CPMI”
De acordo com a análise do programa, o ministro Gilmar Mendes não está sendo verdadeiro quando afirma que o presidente Lula tocou no assunto da CPMI.
Gilmar Mendes: “Então eu disse a ele: ‘com toda franqueza, presidente, eu vou lhe dizer uma coisa, parece que o senhor está com alguma informação confusa’”
De acordo com a análise do programa, o ministro Gilmar Mendes está sendo verdadeiro quando afirma que disse ao presidente Lula que ele estava com uma informação “confusa”.
Gilmar Mendes: “ 'O senhor não está devidamente informado, eu não tenho nenhuma relação, a não ser relação de conhecimento e de trabalho funcional com o senador Demóstenes”
De acordo com a análise do programa, o ministro Gilmar Mendes não está sendo verdadeiro quando afirma que não tem nenhuma relação com a matéria da CPMI.
Gilmar Mendes: “Aí então eu esclareci a viagem de Berlim, (...) me encontrara com o senador em Praga porque isso foi agendado previamente, ele tinha também uma viagem para Praga, então nos deslocamos até Berlim. Eu vou um pouco a Berlim, como o senhor vai a São Bernardo
De acordo com a análise do programa, o ministro Gilmar Mendes não está sendo verdadeiro quando afirma que se encontrou com o senador (Demóstenes) em Praga para ir a Berlim (para visitar sua filha) numa viagem previamente agendada.
Gilmar Mendes: “Claro que houve a conversa sobre o Mensalão, o Jobim sabe disso”
De acordo com a análise do programa, o ministro Gilmar Mendes muito provavelmente não está sendo verdadeiro quando afirma que a conversa existiu e que Jobim sabe disso.
Procurado pelo UOL para comentar o laudo, o ministro Gilmar Mendes não se manifestou até agora.

Equipamento

A análise de Nadvorny foi feita voluntariamente, com o software de análise de voz da Truster Brasil, o mesmo usado pelos serviços de inteligência das polícias do Rio Grande do Sul e do Distrito Federal.
"A tecnologia faz uma varredura em todo o arquivo de voz para estabelecer uma linha básica e aponta os techos em que a fala foge dessa linha, o que indica, em diferentes graus, que a pessoa não está sendo verdadeira", diz Nadvorny.
Segundo ele, nos trechos em que o programa aponta "alto risco", há praticamente certeza de que a pessoa está mentindo. "Isso porque a natureza humana não é construída para mentir. Quando a pessoa mente, ela está sob estresse", afirma.

CPI do Cachoeira

Foto 11 de 29 - Bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, afirma na tarde desta terça-feira (22) que ficará calado no Congresso durante CPI que investiga há um mês suas supostas relações com parlamentares e outros agentes públicos, afirmou como já era esperado MaisAgência Brasil

segunda-feira, 28 de maio de 2012

SINTOMAS de dependência ideológica dominam a lógica e subvertem raciocínio...

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/05/28/a-indecencia-de-lula-gilmar-jobim-por-ricardo-noblat-447591.asp

Enviado por Ricardo Noblat - 
28.05.2012
 | 
08h02m
COMENTÁRIO

A indecência de Lula, Gilmar e Jobim, por Ricardo Noblat

De duas, uma. Ou Lula ainda está sob o efeito de remédios contra o câncer na laringe, o que compromete seu apurado tino político, ou então se rendeu à certeza de que é mesmo infalível.
Para chegar bem ao seu final, a CPI de Cachoeira terá que dar em nada. E o encontro de Lula com o ministro Gilmar Mendes precisará ser esquecido rapidinho. 
 É improvável que nada produza de relevante a CPI inventada por Lula para atazanar a vida de seus desafetos ligados a Cachoeira, e retardar o julgamento do mensalão. O que ela produzir poderá significar problema para Dilma. Esta semana, a CPI quebrará o sigilo das contas da Delta, a empreiteira favorita dos políticos que apoiam o governo.
Quanto à memória coletiva, até que comece o julgamento dos mensaleiros em agosto não haverá tempo para que esqueça o encontro de Lula com Gilmar. Ele é simplesmente inesquecível.
O celular de Gilmar tocou na última semana de abril último e ele ouviu o convite: “Lula virá aqui no dia 26. Quer conversar com você”.
Era Nelson Jobim, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), onde o mensalão será julgado. O escritório de Jobim funciona no apartamento onde ele mora, em Brasília.
“É inconveniente julgar esse processo agora”, disse Lula a Gilmar depois dos cumprimentos de praxe. São 36 réus. Lula contou que José Dirceu "está desesperado".
Mensaleiros como José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério e Duda Mendonça também estão. Foram advertidos por seus advogados sobre a forte possibilidade de serem condenados e presos.
“Não tem como adiar o julgamento?”, perguntou Lula. “Se for adiado, o Supremo sofrerá um desgaste profundo”, argumentou Gilmar.
Foi aí que Lula comentou que tem o controle político da CPI do Cachoeira. E ofereceu proteção a Gilmar. “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”, revelou Gilmar ao Procurador Geral da República, ao Advogado Geral da União, ao colega Ayres Britto, presidente do STF, e à VEJA.
O constrangimento de Gilmar não inibiu Lula. “E a viagem a Berlim?”, ele perguntou. Corre em Brasília a história de que os casais Gilmar Mendes e Demóstenes Torres teriam viajado para Berlim com as despesas pagas por Cachoeira. Gilmar confirmou a viagem. Mas respondeu que pagara as próprias despesas.
“Viajei com o Demóstenes que eu e o senhor conhecíamos antes”, justificou-se. Em seguida, bateu na perna de Lula e aconselhou: ”Vá fundo na CPI”.
Gilmar ainda ouviu Lula dizer que encarregaria Sepúlveda Pertence, ex-ministro do STF, de convencer a ministra Carmem Lúcia a atrasar o julgamento. Pertence indicou Carmem para o STF.
“Vou falar com Pertence para cuidar dela”, antecipou Lula, preocupado com a situação de Ricardo Lewandowski, lembrado por dona Marisa para a vaga que hoje ocupa no STF. Amigo da família da ex-primeira-dama, Lewandowski é o ministro encarregado de revisar o processo do mensalão relatado por seu colega Joaquim Barbosa.
“Ele (Lewandowski) só iria apresentar o relatório no semestre que vem, mas está sofrendo muita pressão [para antecipar]”, queixou-se Lula.
Joaquim Barbosa foi chamado por Lula de "complexado". Lula ainda se referiu a outro ministro - José Dias Toffoli, ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil.
“Eu disse a Toffoli que ele tem que participar do julgamento”, avançou Lula - para quem o julgamento do mensalão só em 2013 evitaria que ele fosse contaminado por “disputas políticas”.
O que Lula não disse: nesse caso, os ministros Ayres Britto e Cezar Peluso estariam aposentados. Os dois devem votar pela condenação de alguns réus.
Gilmar errou ao ir ao encontro de Lula. Ministro pode receber advogados, ouvir seus argumentos, mas é só.
Lula acha que o julgamento do mensalão equivale ao julgamento do seu governo – por isso errou gravemente ao pressionar um juiz.
Foi indecente e escandaloso o episódio que ele e Gilmar e Jobim protagonizaram.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Crítica à CPI de Cachoeira e os envolvidos.... / Augusto Nunes

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-estrategista-trapalhao-a-cpi-da-vinganca-e-a-bancada-dos-sem-vergonha/

25/05/2012
 às 20:07 \ Direto ao Ponto

O estrategista trapalhão, a CPI da Vingança e a bancada dos sem-vergonha

Quem esconde bandidos em casa não deve procurá-los no porão do vizinho, descobriram os parlamentares do PT que embarcaram na aventura planejada pelo estragista trapalhão. O ex-presidente Lula enxergou na CPI do Cachoeira a armadilha perfeita para a captura dos inimigos Demóstenes Torres e Marconi Perillo. Acabou armando uma arapuca onde se enfiaram, além do senador do DEM e do governador do PSDB, também os companheiros Sérgio Cabral e Agnelo Queiroz, o empreiteiro Fernando Cavendish e outros fregueses da Delta.
comentário de 1 minuto para o site de VEJA registra que a CPI, ao seguir o caminho que Lula traçou para chegar a Goiás, acabou na trilha que margeia o penhasco. Formada por representantes da aliança governista e dos partidos de oposição, a bancada dos sem-vergonha, amplamente majoritária, decidirá na próxima terça-feira o destino da CPI. Aprovar a quebra do sigilo bancário da Delta e a convocação de Cavendish, Cabral, Perillo e Queiroz será o começo do salto no escuro. Deixar fora das investigações os bandidos de estimação será o fim da CPI.
Consumada a segunda hipótese, os deputados e senadores favoráveis à absolvição arbitrária dos pecadores não devem contar com o socorro de Lula. Se lhe pedirem que assuma a paternidade da trapalhada, o idealizador da CPI da Vingança dirá, mais uma vez, que não sabe de nada. Melhor justificar o voto cafajeste numa nota conjunta inspirada no carinhoso torpedo enviado por Cândido Vaccarezza a Sérgio Cabral, mas sem pontapés no português. Uma única frase basta: “Eles são nossos e nós somos deles”.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

CPI DO CACHOEIRA NÃO PASSA DE MAIS UM ESQUEMA DIABÓLICO DE LULA PARA ATACAR A OPOSIÇÃO E SATISFAZER SEU DESMEDIDO APETITE PELO PODER!

BLOG DO ALUIZIO AMORIM: CPI DO CACHOEIRA NÃO PASSA DE MAIS UM ESQUEMA DIABÓLICO DE LULA PARA ATACAR A OPOSIÇÃO E SATISFAZER SEU DESMEDIDO APETITE PELO PODER!

O Reinaldo Azevedo vai ao ponto em sua análise a respeito da CPI do Cachoeira: Lula, o demiurgo da caatinga, é quem controla tudo. Transcrevo dois parágrafos da análise de Reinaldo Azevedo, que revela esse circo montado no Congresso Nacional à custa de dinheiro público. Uma CPI custa dinheiro e, sobretudo, tempo e energia que deveriam ser usados de forma responsável em favor da Nação brasileira mas, como se vê, todo esse aparato funcionará para atender o desmedido e despudorado apetite de Lula pelo poder. Leiam e cliquem no link ao final do texto para ir direto ao blo do Reinaldo Azevedo:
Lula já deixou claro o que quer. O papel dos petistas na CPI não é investigar coisa nenhuma — até porque a investigação a fundo não interessa ao PT. A obrigação que ele impôs ao partido é dar um jeito de incriminar a oposição, livrar a cara dos companheiros e do governo e, muito importante!, atacar a imprensa por seu suposto conluio com o esquema Cachoeira, que teria levado à denúncia do mensalão. Ele sabe que se trata de uma versão fraudulenta, mas está acostumado. Essa mentira é irmã gêmea da outra, aquela segundo a qual nunca existiu mensalão. Ou por outra: Lula quer é chicana. Assim subiu na vida e se tornou o homem mais poderoso da República. Tarde demais para mudar. Vai conseguir? Não sei!
Brasília está tensa. O diz-que-diz-que é frenético. A indústria de vazamentos continua em operação. Ora mira de um lado, ora mira de outro. Por enquanto, o chamado jornalismo investigativo se concentra nos recortes de diálogos que vão sendo vazados, mas começou a corrida por informações que estejam fora dessa área de controle. Todos os reportes sabem que Cachoeira é, por exemplo, um homem meticuloso e costuma documentar as conversas que mantém com políticos e seus prepostos. Aquela fita em que aparece acertando uma segunda doação de R$ 100 mil ao deputado petista Rubens Otoni (PT-GO), então candidato à Prefeitura de Anápolis, é da lavra, nota-se pela posição da câmera, dos “Estúdios Cachoeira de Artes Visuais”. Sabem como é… Quem grava conversa com peixinho também grava com peixão. Clique AQUI para ler TUDO

terça-feira, 24 de abril de 2012

Deputado petista será relator de CPI de Cachoeira

O PT indicou nesta terça-feira o deputado Odair Cunha (PT-MG), vice-líder do governo na Câmara, como relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investigará as acusações de atos ilícitos envolvendo agentes públicos e privados com Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Cachoeira foi preso pela Polícia Federal em fevereiro passado durante a operação Monte Carlo por suspeita de explorar jogos de azar.
Último partido a anunciar os nomes para a CPMI, o PT escolheu também os deputados Cândido Vaccarezza, ex-líder do governo na Câmara dos Deputados, e Paulo Teixeira, ex-líder da bancada na Casa, como membros titulares da comissão.
Como suplentes, foram selecionados os deputados Doutor Rosinha (PT-PR), Luiz Sérgio (PT-RJ) e Sibá Machado (PT-AC).
Além de vice-líder do governo na Câmara, Cunha é ligado à ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.