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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Tá preso, tá solto, tá preso, tá solto... Bem Brasil!

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2012/06/15/interna_politica,307521/desembargador-concede-habeas-corpus-a-cachoeira-mas-ele-continua-preso.shtml

Desembargador concede habeas corpus a Cachoeira, mas ele continua preso
 (Bruno Peres/D.A Press)

Publicação: 15/06/2012 17:53 Atualização: 15/06/2012 18:37

O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Tourinho Neto, concedeu nesta sexta-feira (15/6) um habeas corpus determinando soltura do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A decisão revoga o decreto de prisão relativo à Operação Monte Carlo.

No entanto, ao analisar outro pedido de liberdade apresentado pela defesa do bicheiro, a juíza Ana Cláudia Barreto, da 5ª Vara Criminal de Brasília, negou a medida, o que garante, por ora, que Cachoeira continuará detido.

Procurado, o advogado Márcio Thomaz Bastos, defensor de Cachoeira, afirmou que está entrando com uma nova petição na Justiça do Distrito Federal para que a soltura do bicheiro seja efetivada, uma vez que pesa contra Cachoeira um decreto de prisão referente à Operação Saint-Michel.

Ele está preso desde o dia 29 de fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Inicialmente, ficou detido na penitenciária de segurança máxima de Mossoró (RN). No dia 17 de abril, foi transferido para o presídio da Papuda por decisão do mesmo desembargador, Tourinho Neto.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Um "arquivo-bomba ou uma bomba em arquivo...

Quinta-feira, Maio 10, 2012

O "ARQUIVO-BOMBA" DA POLÍCIA FEDERAL


Deputado Fernando Francischini
Delegado da Polícia Federal por profissão, o deputado Fernando Francischini resolveu se debruçar sobre o que considera ser o “arquivo-bomba” da Operação Monte Carlo.
Segundo Francischini, os agentes federais reuniram em um arquivo batizado de “@PLX” todos os grampos que citam políticos envolvidos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Quantos grampos desta natureza existem no inquérito da Operação Monte Carlo? Simplesmente 3 753 ligações telefônicas citando políticos.
Francischini diz que o termo “@PLX” é uma forma de indexador de informações da PF para facilitar a pesquisa de grampos nos arquivos do Guardião. Diz Francischini:
– Reunindo todos os grampos “@PLX” nós chegaremos inclusive a escutas ainda não reveladas sobre um número incerto de políticos envolvidos com o CachoeiraDa coluna do Lauro Jardim do site da revista Veja

terça-feira, 1 de maio de 2012

Cachoeira negociou compra de partido em Goiás, diz PF - Yahoo! Notícias

A Economia está inaugurando, ou já existia e se falava pouco dela, uma ferramenta na sua plataforma universal: o crime. Ele ganha força, espalha regras simples, ditatoriais e foco único - sempre ganhar! E   dissimuladamente, participa do PIB dos países. Sua porcentagem de pouca transparência no desfile da tabela de componentes de classificação do Produto Interno Bruto das economias exibe recato para desviar atenção.  Porém, diante da voracidade dos protagonistas do capital internacional ou mesmo nacionais; dos personagens do capital intelectual de diferentes áreas de conhecimento e de atuação na governabilidade de um país; da indigência das regras de leis de capacitação de parcerias entre capital privado e capital estatal; da nítida emocionalidade de tribunais de gerenciamento de conflitos; da volatização do conjunto de valores do mundo ocidental; das covardes regras de convivência entre pessoas; da falência de regras universais de direitos do homem; da crônica derrota do diálogo para a violência sustentada pelos desvios de conduta de julgadores, de dependentes ideológicos, de formadores de opinião... Essa indulgente integral sentimentos e de ações gera um "pólen" que se distribui em camadas de pouca nitidez entre os atores mais atormentados da nação e alimenta as necessidades entranhadas da sua complexa formação biopsíquica social, fertiliza  projetos atípicos e os anima a formar quadros de composição de preenchimento de deficiências pessoais ou de exigências formais da organização de desvio que a "empresa" necessita para alcançar o objetivo e viver sem culpa  e sem medo de reparação...  

Cachoeira negociou compra de partido em Goiás, diz PF


Definido pela mulher como "preso político", o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preparava uma ofensiva política em Goiás. Conversas interceptadas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo mostram Cachoeira negociando a compra de um partido.
Os áudios da PF indicam que seria a seção goiana do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), cujo presidente nacional Levy Fidelix é citado em diversas escutas.
As conversas sobre a compra do partido começam em maio de 2011, quando Cachoeira questiona um aliado sobre a direção da legenda em Goiás. A ideia era tirar do cargo Santana Pires, presidente regional da sigla. Dois dias depois, o contraventor pede a Wladimir Garcêz que envie uma mensagem para alguém, cujo codinome entre o grupo é "nosso maior", questionando se valia a pena "pegar" o PRTB.
A PF identificou que o sargento aposentado da Aeronáutica, Idalberto Matias Araújo, o Dadá, também fazia parte da negociação. Em um grampo, Dadá diz a Cachoeira que falou com o advogado (possivelmente do partido) e que ele teria pedido R$ 300 mil. "Já aumentou aquele valor que falei para você. Falou que era R$ 200 mil, passou para R$ 300 mil", diz Dadá. "Tá roubando. Que garantia que tem?", pergunta Cachoeira. "Disse que faz na hora. O presidente vem e faz tudo e vai para o TRE. Resolve tudo", explica o araponga.
Cachoeira então quer saber quanto custa a manutenção anual do partido e Dadá diz que ele não falou sobre o assunto. "Falou que fica com o Estado todo na mão e nomeia os municípios." Cachoeira anima-se e diz que é para fechar o negócio por R$ 150 mil: "Até R$ 200 mil dá para fazer. Fecha logo, mas tem que ter garantia".
Segundo a PF, em agosto o grupo continuava discutindo o assunto. No início do mês, Dadá liga para Cachoeira perguntando se ele ainda estava interessado "naquele negócio do partido?" Ele confirma e pergunta qual era a legenda. Dadá responde que é o mesmo partido do Levy, o PRTB. No dia 11, Cachoeira liga para Dadá e questiona: "E o negócio do partido lá, o que deu?". O araponga responde: "Uai, tá naquele lenga, lenga, o cara quer, tá lá em São Paulo, hoje mesmo ligou, querendo os nomes, mas eu sugeri aquilo que você me falou, 'ó meu irmão, é, vamos visitar lá o 01 do Estado', aí ele falou 'não', que ele ficou de ver com o cara o seguinte: se a gente mandasse um emissário nosso com os nome e se lá o cara quiser trazer a nominata, beleza, entendeu?. Agora entregar os nomes e pegar a nominata no outro dia, eu falei que não tava certo. Aí ele ficou de ver lá com o Levy Fidelix, pra ver se fazia assim, pra mim te falar e mandar mensageiro lá, mandar o negão lá com esses nomes".
Cachoeira mostra-se satisfeito com a resposta e pede que Dadá verifique o andamento das negociações. Três dias depois, Dadá informa que levaria os nomes para o pessoal do partido. Cachoeira insiste para que o araponga marque uma conversa com Fidelix para "desenrolar" o assunto. As investigações não revelam se a negociação prosperou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Deputado atira pedras, sem medo, do telhado de vidro de sua organização partidária

Deputado afirma que revista Veja financiou atividades ilegais de Cachoeira

23/4/2012 12:13,  Por Redação, com Rede Atual Brasil - de Brasília
CPI
O deputado Fernando Ferro (foto) questiona a ética jornalística e o denuncismo da revista Veja
Depois de subir à tribuna da Câmara e dizer que a revista Veja é “o próprio crime organizado fazendo jornalismo”, o deputado federal Fernando Ferro (PT-PE) afirmou em entrevista à Rede Brasil Atual que o veículo de comunicação “fomentou, incentivou, financiou esses delinquentes a terem esse tipo de comportamento”, referindo-se à rede ilegal de atuação do contraventor Carlinhos Cachoeira.
O deputado defendeu que os responsáveis pela revista prestem esclarecimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) criada para investigar a rede ilegal de atuação de Cachoeira e que sejam tratados como réus.
Escutas feitas durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, mostraram conexões entre o grupo do contraventor e o diretor da sucursal de Brasília da publicação semanal, Policarpo Júnior.
Este mês, Veja divulgou reportagem afirmando que a CPMI é uma “cortina de fumaça” criada pelo PT para desviar o foco do julgamento do mensalão, que será realizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A notícia levou Ferro a lamentar que a revista atue desta maneira.
Perguntado se a convocação de representantes do Grupo Abril não afetaria a liberdade de imprensa, Ferro afirmou que as atividades de Veja tem conexão o crime organizado, e não com o jornalismo. Para o parlamentar, o dono da Editora Abril, Roberto Civita, deve ser tratado como réu nessa investigação.
Confira abaixo a íntegra da entrevista com o deputado Fernando Ferro, um dos candidatos a integrar a CPMI do Cachoeira.>>http://correiodobrasil.com.br/deputado-afirma-que-revista-veja-financiou-atividades-ilegais-de-cachoeira-2/439373/

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Mais insanidade para ser apreciada... ou para o Político pode tudo ...!

No Conselho Nacional do Ministério Público, Tito Amaral, ex-assessor de Demóstenes Torres, falou em punir procuradores responsáveis pela Operação Monte Carlo, que revelou ligação do senador com Carlinhos Cachoeira

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Levado para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) com o apoio decisivo do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), o conselheiro Tito Amaral, promotor de Justiça em Goiás e ex-assessor do parlamentar, criticou o vazamento de informações que comprometem o antigo chefe. Na sessão desta semana do órgão, Amaral falou em punir com "pena de morte" os procuradores da República responsáveis pela Operação Monte Carlo, que seriam coniventes ou responsáveis pelo vazamento de informações que apontam ligações entre Demóstenes e o contraventor Carlinhos Cachoeira.
O conselho votava um processo contra o procurador da República em São Paulo, Matheus Baraldi Magnani, por ter concedido uma entrevista coletiva à imprensa em 2009 para detalhar o cumprimento de mandados de busca e apreensão na sede da prefeitura de Guarulhos e na construtora OAS na investigação de suposto superfaturamento em obras do Complexo Viário do Rio Baquirivu, na Grande São Paulo.
Tito Amaral votou a favor da pena mais severa para o procurador por ter concedido a entrevista - demissão, pena que foi convertida em suspensão de 90 dias. "Vendo o que está acontecendo nos últimos dias no Brasil, esse rapaz (Matheus Baraldi Magnani) não fez nada. Se ele foi punido pela entrevista que ele deu, os procuradores da República que estão à frente dessa Operação Monte Carlo têm de ser condenados à pena de morte", afirmou Tito Amaral, que por nove anos trabalhou com Demóstenes no Senado. "É um processo que claramente corre em segredo de Justiça e em que estão ocorrendo vazamentos na imprensa todos os dias."
O conselheiro pediu ainda a abertura de uma investigação para apurar a responsabilidade pelos vazamentos de conversas telefônicas gravadas com autorização judicial e outros indícios de crimes supostamente praticados por Demóstenes e Cachoeira. "O Ministério Público Federal ou está vazando ou está sendo conivente, porque não tomou nenhuma providência até agora", criticou Tito Amaral.
Mordaça - Parada no Congresso por pressão da opinião pública, a proposta que visa impedir que promotores e procuradores falem sobre investigações em curso é colocada agora em prática pelo Conselho Nacional do Ministério Público. Esse alerta foi feito pelo conselheiro Lázaro Guimarães, que ocupa a vaga preenchida por indicação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). De acordo com ele, os votos vencedores no julgamento "implicam amordaçar o Ministério Público." "Fica muito claro que essa consequência é visível nesse processo", afirmou Guimarães durante a sessão.
Em seu voto, o conselheiro afirmou que o procurador somente esclareceu as razões do pedido de busca e apreensão e tratou de fatos que constavam do processo, que não estava sob sigilo. De acordo com ele, apenas o pedido de busca e apreensão estava sob sigilo como forma de evitar que os investigados destruíssem provas. O restante da investigação não era sigiloso.
(Com Agência Estado)

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Será que os políticos ganhariam a confiança do povo brasileiro em algum dia?


Rede de bicheiro em gabinete de governador

Bem-vindo ao clube Nextel"
Autor(es): agência o globo:Jailton de Carvalho
O Globo - 04/04/2012
 
Comparsas celebram ingresso entre os VIPs

BRASÍLIA. O senador Demóstenes Torres (GO) não era o único a usar um Nextel habilitado nos Estados Unidos para manter conversas secretas com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Todos os integrantes da cúpula da organização usavam o aparelho, supostamente à prova de grampo, para falar com o chefe Cachoeira. A existência do "clube Nextel", uma espécie de distinção dentro da organização, é descrita em conversas do próprio grupo, captadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo.
Em 28 de junho de 2011, a polícia registrou uma curiosa conversa entre o então chefe da Divisão de Combate ao Crime Organizado da PF de Goiás, Deuselino Valadares, e Gleyb Ferreira da Cruz, um dos sócios de Cachoeira. No diálogo, Gleyb celebra a entrada de Deuselino na lista de VIPs da organização.
- Aí jovem, boa noite, bem-vindo ao clube Nextel (risadas) - saúda Gleyb.
Aparentemente satisfeito com o crescimento, o delegado confirma o ingresso no seleto grupo.
- Bem-vindo ao Nextel clube. E aí ? - diz o delegado.
Na sequência da conversa pelo Nextel, o sócio de Cachoeira diz que estava saindo de uma reunião "maravilhosa" em Brasília.
- Hã! Beleza. Tava roubando aí ou tava fazendo o quê ? - pergunta o delegado.
Na sequência da conversa, os dois falam sobre uma sociedade, lucros e movimentação financeira da Delta. A Polícia Federal descobriu a existência do clube Nextel na Operação Vegas, concluída em 2009 e remetida, desde então, à Procuradoria Geral da República. As investigações, reiniciadas em 2010 na Operação Monte Carlo, confirmaram que, mesmo depois de tanto tempo, o grupo continuava usando o rádio Nextel com a ilusão de que o equipamento era à prova de grampo.
Segundo relatório da PF, o uso do Nextel teria sido sugerido pelo delegado da PF Fernando Byron e pelo sargento da reserva da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá. Para o delegado Matheus Mela, coordenador da Monte Carlo, o erro do clube VIP foi fundamental para a obtenção de provas contra a organização. Foi a partir de escutas sobre os rádios Nextel que a polícia interceptou diálogos em que Demóstenes Torres e outros políticos tramam negócios com Cachoeira.
Até a entrada no clube Nextel, Deuselino Valadares era um ícone dentro da Polícia Federal. Ele foi um dos principais investigadores do escândalo da Sudam, no início da década passada.