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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Caixa pede socorro financeiro ao FGTS ... / Folha de São Paulo

Para manter empréstimos, Caixa Econômica pede R$ 10 bilhões ao FGTS

Samuel Costa/Folhapress
Lucro da Caixa cresce com inadimplência menor e redução da provisão para calote de clientes
Sem recursos da União, Caixa pede R$ 10 bi ao FGTS
Sem contar com recursos da União, a Caixa Econômica Federal pediu ao Conselho Curador do FGTS R$ 10 bilhões em empréstimos sem prazo para pagar.
A operação, que ainda está sob avaliação, deve ser feita por meio de Letras Financeiras que serão adquiridas pelo FGTS. O fundo receberá anualmente uma correção corresponde aos juros da Selic (hoje em 8,25%) mais 1,20%.
Sem esse dinheiro, a Caixa não terá como cumprir as regras regulatórias de "segurança" bancária para concessão de empréstimos.
Hoje, para cada R$ 100 em empréstimos, os bancos têm de entrar com pelo menos R$ 11 de capital próprio. Esse índice vai ficar mais rígido a partir deste ano e do próximo, podendo a chegar, em alguns casos a R$ 13.
O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, chegou a pedir ao presidente Michel Temer um aumento de capital do Tesouro no banco. Mas diante da crise e das restrições orçamentárias, o presidente negou o pedido.
Por isso, o banco passou a estudar medidas alternativas. A operação com o FGTS é uma das alternativas. Mas ela só resolverá o problema de capitalização do banco até o próximo ano.
Paralelamente, a Caixa aposta em outra alternativa: a venda de cerca de R$ 10 bilhões da carteira de infraestrutura. O BNDES, que tem folga de recursos, seria o comprador. Mas a Caixa mantém conversa com outros interessados.
Pessoas que participam das conversas afirmam que as duas medidas devem ser tomadas.
REESTRUTURAÇÂO
Essas medidas serão tomadas no momento em que a Caixa passa por uma reestruturação interna. O novo estatuto do banco definirá regras para dificultar as indicações políticas na Caixa que, justamente por interferências de governo, esteve no centro das operações das "pedaladas fiscais" que levaram ao impeachment da então presidente Dilma Roussef. A ingerência de partidos, que indicaram representantes para oito das 12 vice-presidências da Caixa, também colocou o banco nas investigações da Lava Jato.
O conselho de administração do banco discute mudanças nas regras de governança para enquadrar a instituição na Lei das Estatais. A legislação determina que todas as empresas públicas devem se adequar às novas regras até junho do próximo ano. 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Caixa pode sair da condição de Caixa Preta..

Governo quer transformar Caixa em empresa de sociedade anônima http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,governo-quer-transformar-caixa-em-empresa-de-sociedade-anonima,70002050357 Compartilhado a partir do meu Feed do Google




Governo quer transformar Caixa em empresa de sociedade anônima

Mudança, que será levada hoje ao conselho de administração do banco, abre espaço

 para uma futura abertura de capital da instituição











Murilo Rodrigues Alves e Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo
18 Outubro 2017 | 05h00
BRASÍLIA - A área econômica quer transformar a Caixa em uma empresa de sociedade anônima, modelo pelo qual o capital do banco é dividido em ações. A intenção é melhorar a governança e abrir caminho para abertura de capital da instituição.
O modelo é o mesmo do Banco do Brasil, cujo acionista majoritário é a União. Ainda assim, o BB continua sendo um banco público. Já a Caixa é um banco com único acionista: a União.

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Mercado financeiro
Secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, que defende a mudança na Caixa   Foto: José Cruz/Agência Brasil
O assunto pode ser votado hoje em reunião do conselho de administração do banco, presidido pela secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, que defende a mudança. O Estadão/Broadcast apurou, porém, que ainda faltam alguns pareceres técnicos para analisar o assunto.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Dinheiro jorrando no Buraco Negro do Brasil...84 bilhões de reais / Economia / portal Terra


  atualizado às 10h57

Arrecadação federal soma R$ 84,212 bi em setembro e bate recorde no mês

O número representa alta real de 1,71% sobre igual mês do ano passado

O governo federal arrecadou R$ 84,212 bilhões em impostos e contribuições em setembro, informou a Receita Federal nesta terça-feira. O número representa alta real de 1,71% sobre igual mês do ano passado.
Pesquisa da Reuters feita com analistas de mercado mostrou que a mediana das expectativas era de que a arrecadação somaria R$ 85 bilhões no mês passado, com as projeções variando entre R$ 80 bilhões e R$ 86 bilhões.
No acumulado do ano até setembro, a arrecadação federal somou R$ 806,446 bilhões, alta de 0,89% na comparação com o mesmo período do ano passado, também descontado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial.
Segundo a Receita, entre os fatores que contribuíram para o resultado da arrecadação, de janeiro a setembro, está a redução de 41,04% no pagamento de ajuste anual do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
A Receita também cita a arrecadação extraordinária, em maio desde ano, de R$ 4 bilhões referente ao PIS, à Cofins, ao IRPJ e à CSLL, devido a depósito judicial e à venda de participação societária.
A Receita destaca ainda as desonerações tributárias e o desempenho de indicadores macroeconômicos que influenciaram a arrecadação.
Previsão
A Receita Federal cortou para 2,5% a previsão de crescimento real da arrecadação em 2013 ante estimativa anterior de 3%, informou nesta terça-feira o secretário-adjunto do órgão, Luiz Fernando Teixeira Nunes.
O rebaixamento da previsão leva em conta o baixo crescimento da economia. A nova estimativa não considera a possibilidade de ingresso de receita extra advinda dos programas de refinanciamento de débitos tributários atrasados abertos pelo governo para empresas de diversos setores.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Desafios do presidente do México se parecem com os da presidente do Brasil


Corrupção, economia e narcotráfico: conheça os desafios de Peña Nieto

Em rápida cerimônia, o político assumiu a presidência do México neste sábado. Posse marca volta do PRI, partido que governou o país por sete décadas, após 12 anos

BBC
Corrupção em todas as camadas da sociedade, exposição à crise econômica mundial e níveis recordes de violência devido ao narcotráfico são alguns dos principais desafios para Enrique Peña Nieto , que tomou posse neste sábado como novo presidente do México.
O México enfrenta a maior onda de violência relativa ao tráfico de drogas em toda sua história. O governo de Felipe Calderón, que deixou o cargo, disse que foi preciso recorrer ao Exército para lidar com a escalada na criminalidade que começou em 2006. No entanto, Calderón diz que o México ainda tem uma taxa de homicídios inferior a de outros países da região, como Brasil, Venezuela e Honduras.
AP
Felipe Calderón entrega a bandeira do México ao seu sucessor Peña Nieto em cerimônia de transferência do cargo no Palácio Nacional

Ainda assim, a brutalidade dos cartéis mexicanos vem chamando atenção internacional. Nos últimos meses, a imprensa local noticiou massacres, com dezenas de cadáveres mutilados, vítimas penduradas em pontes e cabeças degoladas deixadas em frente a prédios do governo.
Confira abaixo alguns dos principais desafios do novo governo mexicano que começa neste sábado.
Redes criminosas
Alguns grupos de criminosos evoluíram e se tornaram redes sofisticadas. O caso mais notório é o doLos Zetas . Originalmente o grupo foi formado por ex-militares de México e Guatemala. Hoje ele domina o noroeste do país. Outro grupo que se destaca é o cartel Sinaloa, liderado por Joaquín "Chapo" Guzmán, o traficante mais procurado do mundo.
O presidente mexicano terá que decidir se continua com a estratégia de usar ajuda militar no combate à violência, ou se buscará novas táticas. A especialista em segurança Ana María Salazar acredita que negociar diretamente com cartéis não é uma alternativa viável.
"A força destas organizações torna isso impossível. 'Negociável' significa que a eventual ruptura de um acordo terá consequências. E isso significa que o governo terá que ser ainda mais violento contra os cartéis. A ideia de um pacto não agrada, e eu considero isso impossível", diz a especialista. 
O novo presidente também terá que pressionar mais os Estados Unidos para reduzir a demanda por drogas e controlar melhor o tráfico de armas que tem o México como destino. A luta contra o crime organizado é uma tarefa hercúlea, ainda mais devido à impunidade. Estima-se que 97% dos assassinatos relacionados ao narcotráfico seguem sem condenados.
Economia
Gerardo Esquivel, conselheiro do Banco Mundial e da OCDE, identifica três desafios fundamentais para a economia mexicana. "O primeiro é reestabelecer o crescimento econômico de forma sustentável e em um patamar maior. Depois é preciso combater a pobreza, onde os resultados foram muito fracos nos últimos anos; e o terceiro é gerar maiores oportunidades de emprego, particularmente entre os mais jovens."
Sergio Martin, economista-chefe do banco HSBC do México, diz que a previsão de taxa de crescimento mexicano para 2012 – de 3% a 4% – é "saudável", especialmente se comparada à Europa e Estados Unidos. Mas Esquivel acredita que esta taxa de crescimento oculta uma realidade econômica preocupante.
"Se considerarmos que a economia caiu fortemente em 2009, que nossa recuperação gerou muito pouco emprego formal e que muitos postos criados têm salários inferiores à média, a perspectiva é um pouco mais crítica", disse o economista à BBC.
Outro tema espinhoso é a possível privatização da Pemex, a estatal mexicana do petróleo. A medida pode gerar bilhões de dólares para o governo mexicano, mesmo no caso de uma privatização parcial. No entanto, a Constituição mexicana obriga que a Pemex seja controlada pelo poder público. Uma potencial alteração na Constituição envolve um trabalho pesado no Congresso mexicano.
Corrupção
O governo atual tentou introduzir medidas anticorrupção, inclusive com uma campanha de conscientização da população e com cortes em órgãos públicos. No entanto, os debates durante as eleições presidenciais revelaram que o estigma da corrupção persiste no país.
Os quatro principais candidatos à Presidência estiveram envolvidos, em algum grau, em acusações de possíveis casos de corrupção – de escândalos do passado à ligações com pessoas de reputação duvidosa.
"No pacto fiscal existente no México, governadores e prefeitos não precisam dar explicações sobre o dinheiro que recebem [do governo central]", afirma Eric Magar, cientista político do Instituto Tecnológico Autônomo da Cidade do México (ITAM). Magar acredita que, para enfrentar a corrupção, é preciso examinar o papel e a autonomia das autoridades locais e estaduais.
"Se supõe que os Estados devem justificar como se usa o dinheiro, mas há pouco que o Congresso pode fazer para verificar realmente o que vai para cada Estado. E isso dá margem para que se use os recursos como cada um quiser."
A guerra contra as drogas complicou ainda mais o tema, já que traficantes possuem dinheiro para comprar apoio de políticos. Cartéis de droga estão infiltrados na polícia e em órgãos de Justiça de diversos Estados. Muitos mexicanos têm pouca ou nenhuma confiança no sistema.
Monopólios
Os jovens mexicanos foram às ruas do país para se manifestar durante as eleições contra monopólios dominados pela elite no país, sobretudo na mídia. A campanha #yosoy132 começou como protesto estudantil.
Após ser vaiado por estudantes, Peña Nieto havia dito que eles eram agentes pagos pelos seus opositores – e não alunos de verdade. Um vídeo de repúdio ao político, assinado por 131 estudantes, se espalhou pela internet, ganhando apoiadores (o slogan significa "eu sou o 132º estudante").
O #yosoy132 cresceu bastante – gerando comparações até mesmo com o movimento dos indignados da Espanha. O principal foco dos protestos foi o PRI, partido que governou o México pela maior parte do século passado.
Mas Magar sugere que todos os partidos têm problemas na hora de enfrentar as famílias mais poderosas do país, como a de Carlos Slim, o homem mais rico do mundo e dono de um império de comunicações no México. 
"Para ir contra Slim, é necessário ter uma grande coalizão. Ele tem tanto poder e influência em tantas áreas, que seria necessária uma coalizão unida e muito forte, e ainda assim isso levaria décadas." As redes Televisa e TV Azteca estão entre os alvos das críticas dos manifestantes.
'Tecido social'
A psicólogo social Andrómeda Valencia acredita que é preciso reconstruir o "tecido social" mexicano. Famílias em diversos Estados vivem sob o medo da violência do narcotráfico, o que tem um efeito traumático entre os mais jovens.
Seis anos de violência intensa destruíram muitas comunidades e provocaram um êxodo à Cidade do México. O governo instaurou algumas instituições de apoio às famílias das vítimas, mas muitos reclamam que esses recursos são inacessíveis ou burocráticos demais.
BBC Brasil  - Atualizada às 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Inflação pode ser maior este ano...e PIB pode ser menor


Mercado financeiro prevê mais inflação neste ano


Expectativa para o IPCA de 2012 passou de 4,87% para 4,92%.
Previsão para PIB e juros no boletim Focus, do BC, não tiveram alteração.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
O Banco Central informou nesta segunda-feira (23), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus, que a previsão dos economistas dos bancos para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012 passou de 4,87% para 4,92% na semana passada. O relatório é fruto de levantamento com mais de 100 instituições financeiras. Para 2013, a expectativa dos analistas para o IPCA foi mantida em 5,5%.
Sobre o crescimento do PIB brasileiro neste ano, a estimativa dos analistas dos bancos permaneceu estável em 1,90% na última semana
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012 e 2013, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% neste ano, visto que, em 2011, a inflação ficou em 6,5% – no teto do sistema de metas.
Taxa básica de juros
Para a taxa básica de juros da economia brasileira no fim deste ano, a expectativa do mercado financeiro permaneceu em 7,5% ao ano – o que pressupõe uma nova redução de 0,5 ponto percentual, por parte do Banco Central, em agosto. Atualmente, os juros estão em 8% ao ano. Para o fim de 2013, por sua vez, a previsão permaneceu estável em 8,5% ao ano.
Produto Interno Bruto
Sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, a estimativa dos analistas dos bancos permaneceu estável em 1,90% na última semana. Para 2013, a previsão continuou em 4,10% de expansão.
Se confirmado, será o pior resultado desde 2009, quando o país sentia os efeitos da primeira etapa da crise financeira internacional. Naquela ocasião, o PIB registrou retração de 0,6%.
Na última semana, o próprio governo admitiu que o PIB deverá apresentar crescimento de 3% neste ano. Antes disso, vinha prevendo expansão de 4,5%. Para o BC, porém, o crescimento deste ano deverá ficar em 2,5%.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2012 ficou estável em R$ 1,95 por dólar. Para o fechamento de 2013, a estimativa permaneceu em R$ 1,95 por dólar.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2012 permaneceu em US$ 18 bilhões na semana passada. Para 2013, a previsão do mercado para o saldo positivo da balança comercial brasileira ficou estável em US$ 13,7 bilhões.
Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 55 bilhões. Para 2013, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros permaneceu em US$ 59,5 bilhões na última semana.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011